GESTÃO PARTICIPATIVA PARA A SUSTENTABILIDADE Oficina Museu do Processo/ Maio 2014 Talita Costa talita@viamagia.org.

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Transcrição da apresentação:

GESTÃO PARTICIPATIVA PARA A SUSTENTABILIDADE Oficina Museu do Processo/ Maio 2014 Talita Costa talita@viamagia.org

Do Taylorismo ao Fordismo I Revolução Industrial – Taylor: Gestão Surge a ciência da Administração – III Revolução Industrial (meados da década de 1940/ pós guerra). Causas: Modelos de produção em larga escala; necessidade de análise, consultoria e supervisão dos diferentes processos produtivos. Do Taylorismo ao Fordismo I Revolução Industrial – Taylor: funcionário deveria apenas exercer sua função/tarefa em um menor tempo possível durante o processo produtivo, não havendo necessidade de conhecimento da forma como se chegava ao resultado final. conhecimento do processo produtivo era de responsabilidade única do gerente/ fiscal do tempo; padronização e a realização de atividades simples e repetitivas; rejeição a sindicatos. II Revolução Industrial - Ford: introdução das linhas de montagem - O funcionário da fábrica se especializava em apenas uma etapa do processo produtivo e repetia a mesma atividade durante toda a jornada de trabalho.

Tanto o taylorismo quanto o fordismo tinham como objetivos a ampliação da produção em um menor espaço de tempo e dos lucros dos detentores dos meios de produção através da exploração da força de trabalho dos operários. O sucesso desses dois modelos fez com que várias empresas adotassem as técnicas desenvolvidas por Taylor e Ford, sendo utilizadas até os dias atuais por algumas indústrias.

Teoria Clássica da Administração Henri Fayol Segundo Idalberto Chiavenato, Fayol procurou dividir qualquer organização em seis funções básicas: técnicas, relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa; comerciais, relacionadas com a compra, venda e permutação; financeiras, relacionadas com a procura e gerência de capitais; segurança, relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas; contábeis, relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e estatísticas; administrativas, relacionadas com a integração das outras cinco funções.

Elementos da função administrativa POC³ Planejar - Estabelece os objetivos da empresa, especificando a forma como serão alcançados. Parte de uma sondagem do futuro, desenvolvendo um plano de ações para tingir as metas traçadas. É a primeira das funções, já que servirá de base diretora à operacionalização; Organizar - É a forma de coordenar todos os recursos da empresa, sejam humanos, financeiros ou materiais, alocando-os da melhor forma segundo o planejamento estabelecido; Comandar - Faz com que os subordinados executem o que deve ser feito. Pressupõe que as relações hierárquicas estejam claramente definidas, ou seja, que a forma como administradores e subordinados se influenciam esteja explícita, assim como o grau de participação e colaboração de cada um para a realização dos objetivos definidos; Coordenar/dirigir - A implantação de qualquer planejamento seria inviável sem a coordenação das atitudes e esforços de toda a empresa, almejando as metas traçadas; Controlar - Controlar é estabelecer padrões e medidas de desempenho que permitam assegurar que as atitudes empregadas são as mais compatíveis com o que a empresa espera. O controle das atividades desenvolvidas permite maximizar a probabilidade de que tudo ocorra conforme as regras estabelecidas e ditadas.

Hoje usa-se apenas: Planejar; Organizar; Dirigir ou Executar; Controlar. (no lugar de Comandar e Coordenar) Uniram-se essas duas funções porque o objetivo é o mesmo.

Princípios Básicos de Fayol Fayol relacionou 14 princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de Taylor: Divisão do trabalho - Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção aumentando a produtividade. Autoridade e responsabilidade - Autoridade é darem ordens que teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da autoridade. Deve-se levar em conta o direito de dar ordens e exigir obediência, chegando a um bom equilíbrio entre autoridade e responsabilidade. Disciplina - Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas para todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização. Unidade de comando - Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra-ordens.

Unidade de direção - O controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos. Subordinação dos interesses individuais(ao interesse geral) - Os interesses gerais da organização devem prevalecer sobre os interesses individuais. Remuneração - Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da própria organização. Centralização (ou Descentralização) - As atividades vitais da organização e sua autoridade devem ser centralizadas. Linha de Comando (Hierarquia) - Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade fixa. Ordem - Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.

Equidade - A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa. Direitos iguais. Estabilidade dos funcionários - Uma rotatividade alta tem consequências negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionários. Iniciativa - Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo. Espírito de equipe - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos.

Críticas sobre a Teoria Clássica Obsessão pelo comando →Tendo como ótica a visão da empresa a partir da gerência administrativa, Fayol focou seus estudos na unidade do comando, autoridade e na responsabilidade. Em função disso, é visto como obcecado pelo comando. A empresa como sistema fechado → A partir do momento em que o planejamento é definido como sendo a pedra angular da gestão empresarial, é difícil imaginar que a organização seja vista como uma parte isolada do ambiente. Manipulação dos trabalhadores → Bem como a Administração Científica, fora tachada de tendenciosa, desenvolvendo princípios que buscavam explorar os trabalhadores. A inexistência de fundamentação científica das concepções → Não existe fundamentação experimental dos métodos e técnicas estudados por Fayol. Os princípios que este apresenta carecem de uma efetiva investigação, não resistindo ao teste de aplicação prática.

Com isso, formula-se o conceito de Modelo de Gestão como uma “ferramenta que se baseia em análises e experiências anteriores para elaborar métodos de como administrar, aplicando-os nas organizações mediante sua necessidade e adaptando-os à sua cultura1 e processos.” (MAXIMIANO, 1995) 1 Entende-se por Cultura organizacional um sistema de valores compartilhados pelos membros de uma instituição, em todos os níveis, que diferencia uma organização das demais.

Gestão Participativa É um modelo de gestão atual e contemporâneo que enfatiza as pessoas como parte da organização. A Administração Participativa é o conjunto harmônico de sistemas, condições organizacionais e comportamentos gerenciais que provocam e incentivam a participação de todos no processo de administrar. Visando o comprometimento com os resultados (eficiência, eficácia e qualidade).

Antes de implantar a Gestão Participativa é necessário harmonizar três aspectos, sendo estes: Os seus Sistemas (produção, comercialização, recursos humanos, administração e finanças, entre outros): se há conflitos de estilos diferentes de gestão entre estes sistemas, é difícil implantar a gestão participativa; Condições Organizacionais: é preciso flexibilizar a estrutura organizacional, (com menor número de níveis hierárquicos e normas mais adaptáveis); Comportamentos Gerenciais: Os gerentes/ coordenadores serão os principais mobilizadores das pessoas para o processo participativo, o bom relacionamento é o principal ponto da relação participativa.

Gestão Participativa compreende a organização/ projeto/ instituição como um sistema integrado cujos elementos interagem, são interdependentes e tem um objetivo comum. Financeiro Estratégico Tático/ Operacional Parceiros Consultores

Dois pilares da Gestão Participativa: Participação de todos 2; & Comprometimento total com os resultados3. 2A Participação de todos significa que, a princípio, nenhuma pessoa, em qualquer nível hierárquico, deve ser excluída do processo participativo. A participação deve ser entendida como um processo na organização e não apenas como uma estratégia que gera assembléias de negociação ou de decisão. 3 O Comprometimento total com os resultados, garante a sustentabilidade e efetividade do modelo de gestão baseado na verdadeira Gestão Participativa. Responsabilidade individual com os resultados a serem perseguidos pela equipe

Administração Participativa ou Gestão Participativa, faz parte de um modelo de gestão disponível para os gestores que desejam potencializar as competências presentes nas pessoas que integram as organizações (capital humano). Relação: Homem X Organização

Alguns fatores estruturantes da Gestão Participativa: Para eficácia na aplicação da Gestão Participativa, é necessária uma Liderança efetiva e bem estruturada; Alinha-se os objetivos pessoais, juntos aos objetivos organizacionais, gerando uma maior produção e satisfação pela responsabilidade individual sobre a produção; A Gestão por Competências é muito aplicada ao se abordar o modelo de Gestão Participativa - princípios inerentes à complexidade do ser humano e suas capacidades.

Gestão Local para a Sustentabilidade 4 conceito de sustentabilidade tem sua origem relacionada ao termo “desenvolvimento sustentável”, definido como aquele que atende às necessidades das gerações presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprirem suas próprias necessidades Hoje já se fala de sustentabilidade em um âmbito mais geral, quando queremos definir se um projeto/ organização tem suporte técnico e financeiro para se manter ou se tem prazo de validade. Uma ferramenta útil de gestão local para a sustentabilidade é a definição de uma vocação dominante que possa servir de fio condutor para a comunidade no seu conjunto.

Urbanização: relação cidade X campo Expansão dos núcleos urbanos fez com que as áreas rurais passassem a ser administradas a partir das cidades. A visão sobre sustentabilidade passa a ser de integrar o urbano e o rural, no que tem sido chamado de “rurbano”.

A importância das questões de sustentabilidade nos processos de decisão partilhada . a compreensão mais ampla dos desafios pelos agentes locais de transformação e pelos cidadãos em geral previnem custos desnecessários - investimentos devem ser feitos com base em prioridades (orçamento participativo); as discussões sobre as propostas de gestão e seus impactos sobre a sustentabilidade e sobre o meio ambiente diretamente, são parte de uma engrenagem que se propõem a dividir o planejamento municipal com a sociedade, tornando-a co-responsável pelos resultados obtidos;

"A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns." (Abraham Lincoln)

Bibliografia CHIAVENATTO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. 6. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Além da Hierarquia – Como implantar estratégias participativas para administrar a empresa enxuta. São Paulo: Atlas, 1995. MAXIMIANO, Antonio Cesar A. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. 3. ed. São Paulo: Atlas S.A., 2000. SANTOS, Antônio Raimundo dos... [et al.] Gestão do conhecimento: uma experiência para o sucesso empresarial/organizadores./ - Curitiba: Champagnat, 2001 http://www.cidadessustentaveis.org.br www.museudoprocesso.org

PARQUE NACIONAL DE BOA NOVA TENIS/ SAPATO CONFORTAVEL PARA CAMINHADA; CALÇA CONFORTAVEL; REPELENTE/ PROTETOR SOLAR; CHAPEU/ BONE; CAMERA FOTOGRAFICA; PAPEL/CANETA.