ENCONTRO NACIONAL DOS ESTUDANTES DE ENGENHARIA AMBIENTAL

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ENCONTRO NACIONAL DOS ESTUDANTES DE ENGENHARIA AMBIENTAL ENCUENTRO LATINOAMERICANO DE ESTUDIANTES DEL MEDIO AMBIENTE Foz do Iguaçu / Paraná, Brasil. 18 a 24 de julho de 2010 QUALIDADE BIOLÓGICA DO SOLO APÓS APLICAÇÃO DE PÓ DE BALÃO: III- ATIVIDADE DAS ENZIMAS FOSFATASE ÁCIDA E FOSFATASE ALCALINA GILBERTO A. S. JUNIOR1, SHEYLA C. DOS SANTOS1, KARINNA F. M. DE MORAIS1, LILIA A. DE CASTRO1, GUSTAVO L. DE PAULA SOARES1, IVANILDO E. MARRIEL2,3 1Acadêmico de Engenharia Ambiental, Centro Universitário de Sete Lagoas – UNIFEMM, Sete Lagoas-MG, Brasil. 2Engenheiro Agrônomo, Doutor, Professor de Engenharia Ambiental, UNIFEMM, Sete Lagoas – MG, Brasil 3Pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo – CNPMS, Sete Lagoas – MG, Brasil, INTRODUÇÃO RESULTADOS E DISCUSSÃO O resíduo sólido gerado pela siderurgia não-integrada, a carvão vegetal, chamado pó de balão, classe I, tem sido recomendado como fonte de nutrientes para o eucalipto, na dosagem de 50 t ha-1. A sustentabilidade dos ecossistemas depende dos atributos químicos, físicos e biológicos do solo, sendo estes últimos mais sensíveis na detecção de mudanças no ambiente. O conhecimento dos impactos da aplicação do pó de balão sobre os atributos do solo torna-se importante para seu manejo adequado. De modo geral, a disponibilidade de nutrientes em ecossistemas naturais ou manejados são controlados por atividade de enzimas, na maioria dos casos, produzidas pelas comunidades microbianas do solo. A atividade das enzimas fosfatasses são indispensáveis para a ciclagem de fósforo no ambiente, deixando esse nutriente em forma disponível para o aproveitamento pelas plantas. De acordo com os resultados apresentados para atividade da fosfatase alcalina (Figura 2), verifica-se que não houve diferença significativa, ao nível de 5% probabilidade, em função da adição de pó de balão, independente das dosagens utilizadas. De modo similar, a atividade da fosfatase ácida não foi afetada pelo pó de balão (Figura 3). Diferença significativa (p<0,05) foi observada para a influência da incubação sobre a fosfatase ácida, sendo a maior atividade ocorrida aos 28 dias, em relação às demais, que não diferiram entre si. Sabe-se que, em geral, nos ecossistemas agroflorestais, a maior proporção de fósforo encontra-se na forma orgânica. E, antes de ser absorvido pelas plantas, torna-se necessário sua transformação em fósforo inorgânico, sendo esta reação catalisada pelas enzimas fosfatases. Por esta razão, as atividades destas enzimas são úteis como indicadores do funcionamento dos ecossistemas e de impactos ambientais. OBJETIVO Avaliar o impacto da aplicação de pó de balão sobre a qualidade biológica do solo, através da atividade de duas enzimas envolvidas na dinâmica de fósforo no solo. METODOLOGIA Fig.2.Atividade da fosfatase alcalina das amostras (μg pNP h-1 g-1 de substrato) após a adição de cinco doses de pó de balão (0; 25; 50; 75 e 100 t/ha), durante o período de incubação. Valores médios de três repetições Local: O ensaio foi conduzido nos Laboratórios de Biologia do UNIFEMM e no de Microbiologia e Bioquímica do Solo do CNPMS Amostras analisadas: Substrato (200g) constituído de solo e esterco bovino (proporção 3:1), tratado com pó de balão nas doses equivalentes a 0, 25, 50, 75 e 100 t /ha e incubado em frascos de vidro de1,5 L. Delineamento experimental: Blocos inteiramente casualisados, com três repetições. Atividades enzimáticas (Figura 1): quantificação da concentração de pnitrofenol (pNP) nas amostras tratadas com pnitrofenolfosfato, expressa em μg pNP h-1 g-1 de substrato (ALEF et al., 1995). Análise estatística: Análise de variância via programa SISVAR e comparação de médias através do teste de Tuckey, 5% de probabilidade. Fig.3. Atividade da fosfatase ácida das amostras (μg pNP h-1 g-1 de substrato) após a adição de cinco doses de pó de balão (0; 25; 50; 75 e 100 t/ha), durante o período de incubação. Valores médios de três repetições CONCLUSÃO 0,15 g Agitação A qualidade biológica do solo, ciclagem de P, não é afetada pelo pó de balão, em quantidade de até duas vezes a dose recomendada Atividade da fosfatase alcalina e da fosfatase ácida apresentaram valores médios similares. + SUBSTRATO PÓ DE BALÃO Reagente A e C + Incubação 37ºC + Reagente D e E Centrifugação Incubação REFERÊNCIA Leitura 400 nm ALEF , K.; NANNIPIERI, P.; RASAR-CEPEDA, C.. Phosphatase activity - In: ALEF , K.; NANNIPIERI, P., (EDS.) , 1995. Methods in Applied Soil Microbiology and Biochemistry. London: Academic Pree, p.335-336, 1995. Fig.1. Ilustração da determinação da atividade das fosfatases *Parte dos resultados das atividades práticas das turmas A e B do primeiro semestre de 2009, na disciplina de Metodologia Científica Apoio Financeiro: Embrapa/UNIFEMM