“Um bom começo vale para toda a vida”

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Transcrição da apresentação:

“Um bom começo vale para toda a vida” Educadora de Infância “Um bom começo vale para toda a vida”

NATUREZA DO TRABALHO Os educadores de infância são profissionais responsáveis por organizar actividades educativas, a nível individual e de grupo, com vista à promoção e incentivo do desenvolvimento físico, psíquico, emocional e social das crianças dos 0 aos 6 anos de idade. Devido ao desenvolvimento das ciências da educação e à maior integração da mulher no mercado de trabalho, a importância desta profissão tem sido crescente nos últimos anos. A sua acção obedece às orientações curriculares emanadas pelo Ministério da Educação e desenrola-se normalmente em instituições vocacionadas para a educação de infância, onde orientam diversas actividades relacionadas com a socialização das crianças e a sua afectividade. Neste domínio, cabe-lhes ajudar as crianças a desenvolverem actividades sociais indispensáveis à sua formação pessoal e social, ensinando-as, a interagir, conviver e cooperar com crianças da mesma idade e de idades diferentes, através de brincadeiras e actividades em grupo. Além disso, incentivam as crianças a falar de si e das suas necessidades, a respeitar e ajudar os outros, a desenvolver a sua

capacidade crítica e a tomar decisões capacidade crítica e a tomar decisões. Compete-lhes, igualmente ajudá-las a adquirir competências para a vida diária e nelas criar hábitos de higiene importantes para uma vida saudável. Outro domínio bastante importante da sua intervenção relaciona-se com o desenvolvimento da comunicação e da linguagem. Neste contexto, estes profissionais dão especial importância à capacidade expressiva das crianças, quer a nível oral, quer gráfico e procuram ajudá-las a articular, pronunciar com clareza e alargar o universo das palavras. Além disso, desenvolvem as suas capacidades de expressão de ideias, sentimentos e emoções e promovem o aumento da sua capacidade de atenção e concentração. Também é da sua competência levá-las a ter prazer em conversar, ouvir histórias e comunicar com outros, bem como ensiná-las a respeitar, usar e partilhar livros. Do ponto de vista do desenvolvimento da expressão criadora, cabe aos educadores de infância proporcionar às crianças diversas actividades que lhes permitam expressar-se livremente, com criatividade e com imaginação, nas dimensões plástica, musical e corporal e, em particular, nas novas experiências do dia-a-dia. Assim, ajudam-nas a discriminar e reconhecer cores e a sentir o prazer em manipular materiais diversos, bem como a expressar-se através de canções, danças, jogos de roda e

e dramatizações. Além disso, ajudam-nas a brincar ao faz-de-conta, reconhecer sons, experimentar o movimento do corpo e ganhar confiança na capacidade física própria. O desenvolvimento intelectual é, naturalmente, outra área nuclear do seu trabalho, competindo-lhes proporcionar às crianças situações estimulantes que visem o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático e da capacidade de analisar, comparar e classificar factos e objectos, bem como de organizar mentalmente impressões. É ainda da sua competência levar as crianças a observar o mundo das plantas, dos animais e da natureza em geral, de modo a que respeitem tudo o que tem vida, cresce, mexe e exprime, desenvolvendo nelas, simultaneamente, valores ecológicos. Paralelamente cabe também aos educadores de infância coordenar outros trabalhadores (tais como auxiliares de acção educativa e vigilantes), bem como envolver os parceiros locais – autarquias, instituições locais, etc. – na criação de respostas educativas para as crianças, como, a organização de saídas para descobrir a região ou projectos conjuntos com outros estabelecimentos de ensino. Para o bom desempenho desta profissão, é obviamente indispensável gostar de crianças, compreendê-las e desfrutar com elas os múltiplos

Sou pequenino cuidem de mim!!! divertimentos e fantasias que lhes são característicos. É necessária uma clara vocação pedagógica, bem como a capacidade de saber estar com muita atenção e disponibilidade para cada uma das crianças e, simultaneamente, para o grupo na sua totalidade. Neste sentido, é necessário que estes profissionais sejam atentos e capazes de compreender as particularidades de cada criança. Ter imaginação, sentido de humor e espírito alegre incluem-se também nas características da personalidade do educador que podem ser um excelente contributo para um correcto desenvolvimento da carreira. Esta profissão é considerada compensadora por quem a exerce, mas também desgastante devido à atenção exigida pelas crianças. Bla...bla... He...he... Sou pequenino cuidem de mim!!!

EMPREGO Os educadores de infância trabalham para diversas entidades, predominantemente do sector público. Neste sector, é o Ministério da Educação o organismo que maior número destes profissionais emprega, procedendo à sua colocação nos jardins de infância, através de concurso público nacional realizado anualmente. A colocação de educadores está sujeita às vagas abertas em concurso, sendo que concorrem a diferentes fases do concurso consoante a sua experiência efectiva no ensino. Só ao fim de algum tempo no sistema de ensino público, pode o educador conseguir um lugar efectivo numa escola, estando, por isso, sujeito a mudar de estabelecimento ou zona geográfica todos os anos, até ao momento de efectivação. Ainda no sector público, estes profissionais podem trabalhar em estabelecimentos de educação pré-escolar sob dependência das autarquias e de outros ministérios (como o Ministério do Trabalho e da Solidariedade). No sector privado, os educadores de infância trabalham maioritariamente em creches e jardins de infância de instituições particulares de solidariedade social e de estabelecimentos de ensino particular e cooperativo (como colégios). Em alguns

destes estabelecimentos, trabalham igualmente no domínio da educação não-formal, por exemplo, inseridos em ludotecas e centros ou ateliers de actividades de tempos livres (ATL). No sector privado, a colocação de educadores é feita mediante a assinatura de um contrato individual de trabalho, recorrendo estes profissionais aos métodos tradicionais de procura de emprego (anúncios em jornais, envio de currículos para os estabelecimentos, etc.). Alguns educadores de infância trabalham também por conta própria, dirigindo e coordenando pedagogicamente creches e jardins de infância seus, desde que obtida autorização do Ministério da Educação para esse efeito. A distribuição destes profissionais pelo território nacional segue a distribuição da população em geral, pelo que se encontram sobretudo nos grandes centros urbanos. Como os estabelecimentos de educação pré-escolar estão espalhados por todo o país, não existem grandes condicionalismos geográficos. Todavia, em algumas regiões pode ser difícil conseguir colocação nos jardins de infância na zona ou distrito de residência (sobretudo nos primeiros anos de carreira).

JARDIM DE INFÂNCIA

FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO NA CARREIRA Actualmente, a única formação qualificante para o exercício desta profissão consiste numa licenciatura em Educação de Infância ministrada num dos seguintes estabelecimentos de ensino: Ensino Público Esc. Sup. de Educação de Beja do Inst. Polit. de Beja; Esc. Sup. de Educação de Bragança do Inst. Polit. de Bragança; Esc. Sup. de Educação de Castelo Branco do Inst. Polit. de Castelo Branco; Esc. Sup. de Educação de Coimbra do Inst. Polit. de Coimbra; Esc. Sup. de Educação da Guarda do Inst. Polit. da Guarda; Esc. Sup. De Educação de Leiria do Inst. Polit. De Leiria (Leiria e Caldas da Rainha); Esc. Sup. de Educação de Lisboa do Inst. Polit. de Lisboa; Esc. Sup. de Educação de Portalegre do Inst. Polit. de Portalegre; Esc. Sup. de Educação do Porto do Inst. Polit. do Porto; Esc. Sup. de Educação de Santarém do Inst. Polit. de Santarém; Esc. Sup. de Educação de Setúbal do Inst. Polit. de Setúbal; Esc. Sup. de Educação de Viana do Castelo do Inst. Polit. de Viana do Castelo; Esc. Sup. de Educação de Viseu do Inst. Polit. de Viseu (Viseu e Lamego); Univ. dos Açores (Angra do Heroísmo); Esc. Sup. de Educação de Faro da Univ. do Algarve; Univ. de Aveiro; Univ. de Évora; Univ. da Madeira (Funchal); Univ. do Minho (Braga); Univ. de Trás-os-Montes e Alto Douro (Vila Real e Chaves). Médias de acesso de algumas universidades para 2003-2004

Ensino Particular e Cooperativo Esc. Sup. de Educação de Almeida Garrett (Lisboa); Esc. Sup. de Educação de Fafe; Esc. Sup. de Educação Jean Piaget (Almada, Arcozelo, Viseu e Mirandela); Esc. Sup. de Educação de João de Deus (Lisboa); Esc. Sup. de Educação de Paula Frassinetti (Porto); Esc. Sup. de Educação de Santa Maria (Porto); Esc. Sup. de Educadores de Infância Maria Ulrich (Lisboa); Inst. Sup. de Ciências Educativas (Odivelas); Inst. Sup. de Educação e Ciências (Lisboa). Os planos curriculares destes cursos são muito diversos, mas as suas matérias nucleares são comuns, situando-se sobretudo no domínio da psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem e da pedagogia/didáctica relacionada com diversos conteúdos. Literatura Infantil, Didáctica da Expressão Plástica, Pedagogia, Educação Musical, Expressão Motora, Desenvolvimento Cognitivo da Criança, Formação Pessoal e Social e Organização de Actividades Educativas são apenas alguns exemplos das muitas disciplinas que normalmente constam nos planos curriculares dos cursos em Educação de Infância. Além das aulas teóricas, estes cursos incluem também seminários e estágios de prática pedagógica. Para além da formação de base, os educadores podem desenvolver

os seus conhecimentos frequentando mestrados e doutoramentos, bem como cursos de especialização que lhes conferem uma qualificação específica em outras áreas da educação, permitindo o desempenho de outras funções nos estabelecimentos em que trabalham. Com vista à reciclagem e actualização de conhecimentos, existem também diversas acções de formação, seminários, colóquios, conferências, workshops, que estes profissionais podem e devem frequentar. A evolução profissional dos educadores de infância é idêntica à dos professores. Assim, os que se encontram integrados na administração pública seguem a progressão na carreira prevista na lei, uma carreira única com 10 escalões, definidos pelo tempo de serviço – cada escalão tem uma duração de 2 a 5 anos – e diferentes níveis remuneratórios. Esta evolução processa-se de acordo com o tempo de serviço efectivo, a avaliação de desempenho e a frequência de acções de formação, podendo ser acelerada pela obtenção de qualificações acrescidas (cursos de especialização, mestrados, etc.). De acordo com o Estatuto da Carreira Docente, o facto de serem monodocentes (único professor por turma) e não poderem beneficiar de uma redução da componente lectiva ao longo da sua carreira permite aos educadores de infância reformarem-se mais cedo. No sector privado, a progressão na carreira é

igualmente determinada pelo tempo de serviço efectivo efectivo, de acordo com as convenções colectivas de trabalho. CONDIÇÕES DE TRABALHO As instalações em que estes profissionais exercem a sua profissão são diversas, dependendo da idade e modernidade do estabelecimento de ensino e/ou da capacidade financeira da entidade empregadora. O ambiente de trabalho destes profissionais constitui-se, normalmente, por um espaço próprio para a realização de actividades lectivas e lúdicas, apetrechado com mobiliário adequado às necessidades das crianças e diversos materiais, como utensílios didácticos, jogos, livros, brinquedos musicais, material para experiências, etc. A lei estipula igualmente a existência de um espaço exterior, onde deverão existir, por exemplo, estruturas fixas para subir, trepar, suspender e escorregar, bem como utensílios para a realização de actividades lúdicas ao ar livre (pás, baldes, utensílios de jardinagem, etc.). A carga horária dos educadores de infância empregados no ensino público é de 35 horas semanais, sendo parte deste tempo (25horas) reservado para o contacto directo com os alunos e o restante (10 horas) para a realização de actividades não lectivas, relacionadas, por exemplo, com a preparação das aulas, actividades extra-escolares, assuntos burocráticos, etc. No ensino particular e cooperativo, a carga horária semanal estabelecido em contrato colectivo de trabalho é de 30 horas,

25 das quais devem ser exclusivamente ocupadas em trabalho lectivo 25 das quais devem ser exclusivamente ocupadas em trabalho lectivo. Nas instituições particulares de solidariedade social em particular, o período normal de trabalho semanal é de 36 horas, sendo 30 delas destinadas a trabalho directo com as crianças e as restantes a outras actividades (preparação de aulas, reuniões de atendimento das famílias, etc.). PERSPECTIVAS Um dos factores que deixa antever uma evolução positiva é o processo de alargamento e expansão da rede nacional pré-escolar, responsável pelo aumento quer do número de alunos abrangidos pela educação pré-escolar, quer do de educadores de infância a trabalhar no sector público. Não obstante os diferentes desenvolvimentos que o mercado de trabalho neste domínio possa a vir a registar, quem decide ser educador de infância deve ter em conta que esta profissão continuará, por um lado, a ter um forte papel social, decorrente da sua influência na educação e na formação dos futuros cidadãos e, nessa medida, continuará a ser uma actividade potencialmente gratificante. Por outro lado, deverá considerar que a docência continuará também, dadas as suas características, a ser uma actividade desgastante e que exige um constante esforço de actualização de conhecimentos, sobretudo no âmbito dos métodos e das práticas pedagógicas.

Médias de Acesso para 2003-2004 AVEIRO- - - - - 142,5 BEJA- - - - - 120,4 ÉVORA- - - - - 129,0 BRAGANÇA- - - - - 126,0 MINHO- - - - - 137,2 CASTELO BRANCO- - - - - 130,2 TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO- - - - - 117,1 COIMBRA- - - - - 152,3 GUARDA- - - - - 130,0 ALGARVE- - - - - 120,9 LEIRIA- - - - - 139,7 LISBOA- - - - - 145,5 POTALEGRE- - - - - 128,6 PORTO- - - - - 138,8 SANTARÉM- - - - - 125,4 SETÚBAL- - - - - 136,0 VIANA DO CASTELO- - - - - 135,1 VISEU- - - - - 131,9

Remunerações Ilíquidas No sector público, os educadores de infância auferem as seguintes remunerações, diferenciadas segundo o escalão em que se encontram: Escalão Remunerações Ilíquidas 10º € 2623 9º € 2306 8º € 1875 7º € 1618 a € 1774 6º € 1566 5º € 1412 4º € 1257 3º € 1165 a € 1188 2º € 925 1º € 833 a € 864

Remunerações Ilíquidas No sector particular e cooperativo, as remunerações ilíquidas destes profissionais seguem os valores abaixo indicados: Categorias Remunerações Ilíquidas Educadores de infância com habilitação profissional e licenciatura € 1073 a € 2534 Educadores de infância com habilitação profissional € 813 a € 2084 Outros educadores de infância (sem curso, com diploma, autorizado, com ou sem curso complementar, etc.) € 529 a € 1006

CONTACTOS PARA INFORMAÇÕES ADICIONAIS Associação dos Profissionais de Educação de Infância Campo Pequeno, 50 – 1º Esq.º , 1000-081 Lisboa Tlf. 217962991 C. Electrónico: apei@mail.telepac.pt Departamento da Educação Básica do Ministério da Educação Av. 24 de Julho, 140, 1399-025 Lisboa Tlf. 213977071/213977181 C. Electrónico: deb@deb.min-edu.pt Página na Internet : http://www.deb.min-edu.pt

Cuidem… sempre bem … de nós crianças, nunca nos abandonem!!!