Os Gargalos Existentes na Logística de Suprimentos e as Tratativas para Torná-la Mais Eficiente Novembro - 2014.

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Os Gargalos Existentes na Logística de Suprimentos e as Tratativas para Torná-la Mais Eficiente Novembro - 2014

Sumário Introdução Infraestrutura Logística do Brasil Modal Rodoviário Modal Ferroviário Cabotagem Ações para Mitigar Gargalos

Sumário Introdução Infraestrutura Logística do Brasil Modal Rodoviário Modal Ferroviário Cabotagem Ações para Mitigar Gargalos

Introdução Atualmente, a Logística de Suprimentos no Brasil esta frente a uma série de gargalos geradores de custos que fazem com que seus produtos sejam cada vez menos competitivos nos mercados de atuação. São alguns destes gargalos: Desequilíbrio na disponibilidade e utilização da atual matriz de transporte; Infraestrutura de armazenagem e escoamento de cargas inadequadas; Rodovias em condições precárias; Políticas de alinhamento dos investimentos do Governo e Iniciativa Privada ainda não se mostram eficazes. Burocracia. Custos Burocracia Baixa capacidade operacional Infraestrutura inadequada Falta de Competitividade

Sumário Introdução Infraestrutura Logística do Brasil Modal Rodoviário Modal Ferroviário Cabotagem Ações para Mitigar Gargalos

Infraestrutura Logística no Brasil Um dos maiores desafios a serem enfrentados no que tange à Infraestrutura Logística é o chamado “Custo Brasil”, efeito este que deixa nossos produtos e serviços pouco competitivos frente aos países Parceiros, Desenvolvidos e Emergentes. Segundo a Fundação Don Cabral, estima-se que R$ 80 bilhões são gastos pelas empresas brasileiras devido a falta de condições das estradas, malhas ferroviárias inadequadas e portos arcaicos. (Fonte: Jornal O Estado de São Paulo, 07/08/2014). Fonte: Relatório do Custo Brasil DECOMTEC/FIESP – 2013. Fonte: Jornal O Estado de São Paulo – 07/08/2014.

Infraestrutura Logística no Brasil O Brasil possui deficiências na infraestrutura logística de distribuição de bens e serviços; A densidade das malhas rodoviária e ferroviária brasileira está abaixo dos países Parceiros e Emergentes; Em avaliações qualitativas, o país também apresenta os menores conceitos, comparando com os outros grupos, tanto em rodovias como em ferrovias e portos. Fonte: Relatório do Custo Brasil DECOMTEC/FIESP – 2013.

Infraestrutura Logística no Brasil Considerações gerais sobre a atual infraestrutura logística do Brasil: Matriz de transportes no Brasil concentrada no modal rodoviário; Baixa utilização do modal ferroviário quando comparado à países de grande extensão territorial; Possibilidade de ampliação da utilização dos modais hidroviário e dutoviário. Matriz de Transportes – Comparativo Internacional (%) Fonte: ANTT - 2011

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Modal Rodoviário A densidade da atual malha rodoviária do Brasil, quando comparada com grandes potências econômicas e mais os emergentes, mostra que a infraestrutura existente ainda não está adequada a proporcionar um transporte eficiente. Densidade da Malha Rodoviária - Km / 1.000 Km² Fonte: Ministério dos Transportes - 2014

Modal Rodoviário Infraestrutura atual do modal rodoviário no Brasil: Extensão: 1.691.522 km; Rodovias pavimentadas: 203.599 km (12% do total); Rodovias federais: 65.930 km; Rodovias privatizadas: 137.669 km. Fonte: Ministério dos Transportes - 2014

Modal Rodoviário Gargalos da Infraestrutura Logística Rodoviária: De acordo com a Pesquisa Rodoviária da Confederação Nacional de Transporte (CNT), o custo do transporte de carga por rodovias, no Brasil, é em media, 28% mais caro do que seria caso as estradas apresentassem condições ideais de pavimento; Neste ranking, a região mais prejudicada é o Norte, com aumento de 40,6% nos custos de frete, seguida pela região Nordeste 33%, enquanto a menos afetada é a região sul, que alcança o patamar de 19,3%. Fonte: Adaptado do Relatório do Fórum Econômico Mundial, divulgação em Set/2014

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Modal Ferroviário A atual malha ferroviária do Brasil representa baixa densidade territorial, se comparada à malha dos Estados Unidos. Isto interfere diretamente no custo logístico das empresas brasileiras, uma vez que são obrigadas a utilizarem o modal rodoviário para transportes à grandes distâncias. Fonte: http://administracarga.blogspot.com.br/2011/06/blog-post.html

Modal Ferroviário Detalhamento da atual malha ferroviária do Brasil: Fonte: ANTT - 2013 Extensão: 28.831 km; Volume transportado: 450.000 tons; Investimentos em 2013: R$ 5,3 bilhões.

Modal Ferroviário Processo de Desestatização e Concessão Ferroviária: O novo modelo de concessão ferroviária, vigente a partir de 2011, tem as seguintes características principais referenciadas abaixo. 2 (dois) entes jurídicos: Gestor da Infraestrutura e Prestador do Serviço de Transporte; O Gestor será o concessionário da infraestrutura, outorgado por licitação pública; O Prestador (Operador Ferroviário Independente) será o transportador da carga, outorgado por autorização; Serão estabelecidas metas de qualidade (incluindo produção) por trecho da malha ferroviária; Não haverá exclusividade na utilização da infraestrutura pelos transportadores ferroviários; Serão fixadas as condições de trafegabilidade para todos os trechos da malha; O Poder concedente poderá retomar, mediante processo administrativo, os trechos da malha abandonados ou explorados em desacordo com as metas (qualidade e segurança) – com cobrança de indenização para recuperação do trecho. Fonte: ANTT - 2011

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Cabotagem Frota mercante do Brasil : Fonte: ANTAC - 2012

Cabotagem O cenário do mercado de cabotagem no Brasil pode ser detalhado conforme informações a seguir : Crescimento contínuo, mas discreto pelo volume transportado (tabela abaixo); Demanda do mercado para os armadores ainda esta abaixo do esperado, para a expansão da oferta de navios próprios e afretados. Fonte: ANTAQ - 2012

Cabotagem Perspectivas para o setor no Brasil: A utilização da infraestrutura logística de cabotagem pelas empresas brasileiras dos mais variados segmentos pode ser resumida conforme a tabela a seguir. Fonte: Instituto de Logística e Supply Chain – ILOS / 2012

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Buscar Representatividade através de Associações de Classe Associação de Classes ANUT (Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Cargas); Infraestrutura e Logistica do Espirito Santo em Ação;  ABTP (Associação Brasileira dos Terminais Portuários);  ABM (Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração).

Atuação de Gerenciamento das Variáveis Controláveis Internas Sistemática para acompanhamento e redução no tempo de carregamento de carretas; Melhoria da performance operacional na armazenagem e carregamento reduzindo o tempo de permanência de vagões; Buscar sinergias na utilização dos recursos logísticos disponíveis; Análise dos ciclos na cadeia logística, buscando otimização na combinação de cargas com os destinos; Realização de reuniões e treinamentos junto aos prestadores de serviços (transportadores) a fim de garantir segurança operacional na execução das atividades.

Os Gargalos Existentes na Logística de Suprimentos e as Tratativas para Torná-la Mais Eficiente Novembro - 2014