Subjetividade e Psicologia Social

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Transcrição da apresentação:

Subjetividade e Psicologia Social Dicotomia (uma subjetividade vista como afastada, negada, distorcida e relacionada ao mundo interno – um recurso de desqualificação); A subjetividade não é oposta ao objetivo, é uma qualidade da objetividade nos sistema humanos produzidos culturalmente; A subjetividade dos processos sociais em cada época – produção de sentidos inseparáveis do contexto social que é diverso e múltiplo e que se reconstitui na ação dos sujeitos;

As emoções associadas a sentidos subjetivos são capazes de evocar de forma permanente uma multiplicidade de processos simbólicos, da mesma maneira que os processos simbólicos associados a um sentido subjetivo evocam emoções sem que nenhum dos dois se transforme em causa do outro.Todo sentido subjetivo se nutre de elementos de sentido muito diferentes, oriundos de espaços e tempos também diferentes da história de uma pessoa ou grupo social.

Concepção de Ser Humano 1. Como Indivíduo Um, uno, indiviso em si mesmo, separado. Alguém que não nada a ver com os outros. O outro está num pólo oposto, um simples apêndice. O indivíduo é concebido como responsável pelo sucesso/fracasso. 2. Como parte de um Todo Uma peça de uma máquina, o Todo. Concepção totalitária e coletivista do mundo. Uma peça, uma coisa. 3. Como Relação Alguém que é um, mas que não pode ser completo sem os outros. Pessoa é relação.Nós somos o resultado de milhões de pessoas.

O outro eterno e imutável. o outro coisificado. o outro oposto O outro eterno e imutável...o outro coisificado...o outro oposto... O outro que está no mundo além de mim, com quem dialogo. Para Dussel,a eticidade da existência consiste em “reconhecer o ‘outro’ como dis-tinto, estabelecendo relações de diálogo construtivas, de conversão”.

Subjetividade como Relação A relação como essencial do ser Um ser que necessita do outro, aberto, incompleto, em contínuo movimento e mutação

A singularidade, um ser único, irreptível, absolutamente singular ...Alguns se aproximam ...Outros chegam até nós ....Outras penetram nosso ser ...E nós vamos nos construindo como resultado de ....milhares de relações.... A singularidade, um ser único, irreptível, absolutamente singular A subjetividade, o conteúdo de nosso ser, construído por milhões de relações e experiências em constante mudanças

A Alteridade – Como podemos conceber o outro ou a relação com o outro? As práticas, implicam numa dimensão ética, as diferentes relações: Na totalidade fechada – há a-versão ao outro. O que é mais...a propriedade é a mediação Na totalidade trágica – não há liberdade. O outro põe sua realização no serviço e a justiça é o seu modo de ser Na alteridade – há liberdade de criação, há bons(libertam) e maus (dominam)

Direitos Humanos e Subjetividade Formação de sujeitos de direitos,conhecedores dos direitos e dos mecanismos de proteção e defesa,sensíveis e solidários, capazes de romper com a indiferença e com as formas de subjetivação dominadoras. Agir em relação aos direitos e a dignidade dos(as) outros(as) Exercício: analisar as atitudes e valores da DUDH relacionando-as com o Cotidiano.

Referências GARESCHI, Pedrinho. Alteridade e relação: uma perspectiva crítica. ARRUDA, Angela. Representando a alteridade. 2ª ed Petrópolis, 2002. REY, Fernando González. O social na psicologia e a psicologia social – a emergência do sujeito. Petrópolis: Vozes, 2004.