Particularidades de algumas Francisco Matos Soares

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Profissionalização em Serviço Ano lectivo 2009 / 2010
Advertisements

Plano de Formação para os professores nas escolas
Grupo Moderador Carla Aires nº José Antero nº Mariana Maia nº
Contributo das Finanças Comportamentais na Eficiência de Mercados
Introdução aos Estudos Linguísticos
Adriano Teixeira João Vide Luís Silva Maria Pedroto
“Lingo of Learning” 88 terms every science teacher should Know
Influência da temperatura do ar
Sérgio Elias Vieira Cury
SISTEMA DA INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA
META DESCRIÇÃO 01 Orientar a implantação de 5 Ouvidorias (pelo menos) nos Creas e Mútua, até dezembro de Sistematizar a rotina da Ouvidoria, até.
Prof.ª Vanessa David Domingos Doutorado em Agricultura
A INSERÇÃO DA GEOGRAFIA INDUSTRIAL NOS GRANDES EVENTOS DA GEOGRAFIA BRASILEIRA Vivian Rodrigues de Moraes Storer Bolsista PIBIC/CNPq Orientadora: Olga.
CURSO DE VINHOS Objectivo
Geografia As principais formas de regionalizar o Brasil
Acções estruturais EU-Política Regional Agenda Reforçar a concentração
A REALIZAÇÃO DA AUTO-AVALIAÇÃO PELA ESCOLA
Apresentação Síntese do Relatório Preliminar Nº2 (Adeptos)
“Os Renováveis” Joaquim Margato Instituto D. João V
Escola Secundária de Maximinos
Tipos de Vinhos Portugueses
2EE117 Economia e Política da Regulação Os Aspectos Financeiros da Regulação Económica Hélder Valente 1.
Metodologia de investigação CONTRIBUTO PARA A ANÁLISE DA COMPETITIVIDADE DA FILEIRA DA MAÇÃ NO DOURO.
A REALIZAÇÃO DA AUTOAVALIAÇÃO PELA ESCOLA
SISTEMA INTEGRADO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Santarém Março a Julho de 2007
© Setembro, 2009 Prémio Serviço ao Cidadão – Ensino Projecto TurmaMais Direcção Regional de Educação do Alentejo Entrevista por.
Metodologia para Elaboração de Problema.
CV cronológico Apresenta, cronologicamente, a experiência profissional do candidato Estrutura-se, normalmente, da experiência mais antiga para a mais recente.
ANTÓNIO A. COELHO SELAS CONTACTOS:
Eutanásia.
A DIA e o RECAPE Júlio de Jesus, engº amb.
1/40 COMANDO DA 11ª REGIÃO MILITAR PALESTRA AOS MILITARES DA RESERVA, REFORMADOS E PENSIONISTAS - Mar 06 -
PRINCIPAIS DELINEAMENTOS DE PESQUISA
_____________________________________
Modelos de Processo de Software
Escola Básica 2º ciclo Padre Franklin 6º ANO 2013/2014 Provas Finais Ciclo 13 de maio 2014.
CAPÍTULO 2 PROGRAMAÇÃO SEMANAL.
Marco Lógico Um método para elaboração e gestão de projetos sociais Luis Stephanou abril de 2004 (refeito em agosto de 2004)
Instruções aos requerentes e Avaliação Farmacêutica
Índice Capítulo 1 - Quem somos Capítulo 2 - Âmbito do Projecto
O Artigo Científico Cultura, Língua e Comunicação
TÍTULO.
Vinho Profa. Viviane Salazar.
1 Efficient Phrase Querying with an Auxiliary Index (SIGIR) 2002 Trabalho realizado por: Trabalho realizado por: João Casteleiro Alves João Casteleiro.
Tópicos Profa. Viviane Salazar
Acções estruturais EU-Política Regional Agenda Organização de parcerias Uma política de coesão mais descentralizada No interior dos Estados-Membros:
Ângelo Rogério Meneghetti – GESID/PPGA/EA/UFRGS Mestrando: Ângelo Rogério Meneghetti Orientadores: Prof. Dr. João Luis Becker Prof. Dr. Henrique Freitas.
Bar prá todo mundo !  Para quem não é abstêmio, nem preconceituoso, sempre haverá uma opção dentre tantas alternativas. Porém sempre vale a recomendação:
(nome do curso) (Título do Trabalho de Conclusão de Curso)
Fernando Ribeiro Gonçalves, Sandra Valadas, Luís Faísca, Carla Vilhena & Helena Quintas Observatório Permanente para a Qualidade de Ensino (OPQE) Universidade.
O Domínio dos Vinhos.
9 de Julho de 2003 Infra-estruturas de “campus- learning”: aplicabilidade no ensino da Engenharia António Constantino Lopes Martins Mestrado em Gestão.
Como elaborar um trabalho de Pesquisa
Paulo Mendes, Beatriz Antunes Escola Secundária André de Gouveia Évora, Évora 1.º (8.º Ano) ; FQ, HSST ESAG 1 – Pileca Aquática
Autor: Marcelio Adriano Diogo
Noções de Estatística - I
CLUBE SEM CLASSE NÃO TEM CLASSE
Temos visto que grande parte dos clubes de Desbravadores tem dificuldades para cumprir os planos estabelecidos de classes regulares e avançadas do currículo.
A VITICULTURA DA METADE SUL
Portugisisk vin Ganymedes, Trondheim v/ Vidar K Johansen.
FACULDADE SINERGIA CURSO DE ADMINISTRAÇÃO NOME COMPLETO TÍTULO Orientador(a) Acadêmico(a)
Semana Europeia da Prevenção de Resíduos
TRABALHO DE VITICULTURA RIESLING ITÁLICO DISCENTE: JOÃO PEDRO DE ALMEIDA CORRÊA DA ROSA DOCENTE: NORTON SAMPAIO.
VINHO MADEIRA PORTUGAL Acadêmi cos: Adriano Zanovelo Henrique Tacca Rodrigo Romani UNIVERSIDADE COMUNITARIA DA REGIAO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ.
Diones Mello; Gabriela Santana
Edgard Cornachione Silvia Casa Nova Nálbia A. Santos Metodologia do Trabalho Científico # 06 1.
*NOME DO ALUNO *INSTITUIÇÃO DE ENSINO *LOCAL E DATA
O Domínio dos Vinhos. Índice Introdução Tipos de Vinho Diferenciação de um vinho Classificação de um vinho Características de um vinho.
Bairrada.
Transcrição da apresentação:

Particularidades de algumas Francisco Matos Soares Direcção Regional de Agricultura da Beira Interior Divisão de Olivicultura, Vitivinicultura e Fruticultura - VITIVINICULTURA - Particularidades de algumas castas regionais da Cova da Beira Luís Vaz Francisco Matos Soares 2006 DRABI Direcção Regional de Agricultura da Beira Interior

Introdução Sendo a viticultura uma das principais actividades agrícolas da Cova da Beira, foi instalado na Unidade Experimental Quinta de Lamaçais no Teixoso - Covilhã um conjunto de campos de ensaios e de demonstração das principais castas da região. Os primeiros campos foram instalados em 1984, tendo sido instalado em 1988 um campo ampelográfico composto por 13 castas tintas e 7 castas brancas. No ano 2000 foi instalado um segundo campo ampelográfico com todas as castas tintas e brancas autorizadas e recomendadas para vinho Regional Beiras e DOC Beira Interior, para além de diversos ensaios de adaptação agronómica de castas e porta-enxertos. Em 1997 foi criada a Divisão de Olivicultura, Vitivinicultura e Fruticultura, tendo começado nessa data a sistematizar e a coordenar algumas acções experimentais que então se faziam na região, nomeadamente na Quinta de Lamaçais. O presente trabalho tem como objectivo dar a conhecer alguns resultados obtidos no acompanhamento do primeiro campo ampelográfico instalado.

Material e métodos Os dados apresentados, resultam de um estudo que decorreu entre 1997 e 2004, no campo ampelográfico mais antigo da Unidade Experimental Quinta de Lamaçais. Neste campo a vinha foi instalada com um compasso de 2,5 x 1,2 m, uma orientação Nordeste - Sudoeste, exposição a Noroeste, com um declive pouco acentuado, sendo a condução feita em espaldar com três arames e sendo o porta-enxerto o 1103 P. A evolução dos estados fenológicos, a evolução da maturação e a avaliação da produção, foram realizadas em seis videiras previamente marcadas. A fenologia foi acompanhada com deslocações ao campo semanalmente. A evolução da maturação foi acompanhada semanalmente desde o final de Agosto, com colheitas de bagos em número e orientação pré determinada e foram realizadas análises ao peso do bago, grau brix e acidez. A colheita foi feita com base nas análises referidas anteriormente. A produção destas castas, serviu para a realização de microvinificações, donde resultaram alguns dados enológicos. As microvinificações foram feitas em microvinificadores de 50 litros, tendo-se seguido anualmente a mesma metodologia. De todas as castas apresentadas apenas algumas tintas foram caracterizadas de forma mais completa em termos enológicos, não tendo sido possível fazer-se o mesmo para as restantes por falta de elementos. Para uma consulta simples e objectiva, os resultados são apresentados para as castas tintas e brancas, por grupos com valores análogos, dentro dos grupos as castas apresentam-se por ordem crescente de valor, sendo este determinado em função da média do ensaio para cada caracterìstica. Entenda-se que esta classificação é uma classificação relativa, válida para este conjunto de castas, neste local e no período referido. As castas irão ser apresentadas com o seu nome regional mais conhecido, os quadros 1 e 2 relacionam estes nomes com sinónimos e o nome oficial.

Nome oficial segundo Portaria Nº428/2000, de 17 de Junho Quadro 1 – Castas Tintas Casta Nome oficial segundo Portaria Nº428/2000, de 17 de Junho Sinónimos Alicante Bouschet Alicante Bouschet - 5 Tintureiro, Tinta Fina Baga Baga - 31 Bastardinho Bastardo - 35 Bastardo Espanhol Bastardo Tinto - 38 Castelão Camarate - 63 Jaen Jaen - 154 Marufo Marufo - 187 Moroco, Maruco, Maroco, Pé Minhoto Rufete Rufete - 259 Santarém Miúda Castelão - 77 Periquita Tinta Amarela Trincadeira - 317 Castelão,Tinta Gorda, João Santarém Tinta Fina Rabo de Ovelha Tinto - 246 Tinta Gorda Grand Noir - 148 Touriga Nacional Touriga Nacional - 313

Castas Tintas Abrolhamento Precoce Médio Precoce Médio Médio Tardio Tardio -Tinta Fina Santarém Miúdo Alicante Bouschet Bastardinho -Jaen Rufete Touriga Nacional Baga Castelão Tinta Gorda -Marufo -Tinta Amarela -Bastardo Espanhol

Castas Tintas Floração Precoce Média Precoce Média Média Tardia Tardia -Tinta Fina Santarém Miúdo Tinta Gorda Alicante Bouschet Rufete Touriga Nacional Castelão Bastardinho Baga Jaen Tinta Amarela Bastardo Espanhol -Marufo

Castas Tintas Pintor Precoce Médio Precoce Médio Médio Tardio Tardio -Jaen -Bastardo Espanhol -Alicante Bouschet -Tinta Fina -Bastardinho -Rufete Tinta Gorda Baga -Castelão -Tinta Amarela -Marufo -Santarém Miúdo -Touriga Nacional

Castas Tintas Maturação Precoce Média Precoce Média Média Tardia Tardia -Bastardinho -Bastardo Espanhol -Tinta Fina Marufo Jaen Alicante Bouschet Castelão Santerém Miúdo -Rufete -Touriga Nacional -Tinta Amarela -Baga - Tinta Gorda

Castas Tintas Produção Baixa Média Baixa Média Média Elevada Elevada -Bastardinho -Tinta Fina -Touriga Nacional -Rufete -Bastardo Espanhol Tinta Amarela Castelão Marufo Baga -Jaen -Alicante Bouschet -Santarém Miúdo -Tinta Gorda

Castas Tintas Peso do Bago Baixo Médio Baixo Médio Médio Elevado Elevado -Tinta Fina -Bastardinho -Touriga Nacional -Castelão -Baga Jaen Tinta Gorda Santarém Miúdo -Tinta Amarela -Bastardo Espanhol -Rufete -Alicante Bouschet -Marufo

Castas Tintas Grau Provável Baixo Médio Baixo Médio Médio Elevado Elevado -Tinta Gorda -Santarém Miúda -Alicante Bouschet Baga Marufo Tinta Amarela Touriga Nacional Rufete Jaen Castelão -Tinta Fina -Bastardo Espanhol -Bastardinho

Castas Tintas pH - Mosto Baixo Médio Baixo Médio Médio Elevado Elevado -Castelão -Baga -Santarém Miúdo -Tinta Amarela -Touriga Nacional Rufete Tinta Fina Alicante Bouschet Marufo -Tinta Gorda -Jaen -Bastardo Espanhol -Bastardinho

Castas Tintas Acidez Total - Mosto Baixo Médio Baixo Médio Médio Elevado Elevado -Jaen -Bastardo Espanhol -Tinta Gorda -Bastardinho -Rufete -Marufo Tinta Fina Santarém Miúdo Touriga Nacional Tinta Amarela Baga -Alicante Bouschet -Castelão

Castas Tintas Peso do Bagaço* Baixo Médio Baixo Médio Médio Elevado Elevado -Jaen -Marufo -Tinta Amarela Santerém Miúda Tinta Gorda Alicante Bouschet Rufete Baga -Touriga Nacional -Bastardinho * Peso do bagaço excepto engaço.

Castas Tintas Teor Alcoólico Baixo Médio Baixo Médio Médio Elevado Elevado -Tinta Gorda -Santarém Miúda -Tinta Amarela -Marufo Baga Rufete Touriga Nacional Jaen Alicante Bouschet -Bastardinho

Castas Tintas Dióxido de Enxofre Livre - Vinhos Baixo Médio Baixo Médio Médio Elevado Elevado -Marufo -Tinta Amarela -Bastardinho -Baga -Rufete -Touriga Nacional Jaen -Santarém Miúda -Alicante Bouschet -Tinta Gorda

Castas Tintas Dióxido de Enxofre Total - Vinhos Baixo Médio Baixo Médio Médio Elevado Elevado -Marufo -Tinta Amarela -Baga Bastardinho Rufete Tinta Gorda Santarém Miúda Jaen -Alicante Bouschet -Touriga Nacional

Quadro 2 – Castas Brancas Nome oficial segundo Portaria Nº428/2000, de 17 de Junho Sinónimos Alva Síria - 275 Arinto Grado, Codo, Malvasia Alva Verdeal Alva Babosa Arinto Malvasia Fina - 175 Arinto Miúdo Fonte Cal Fonte Cal - 131 Pérola Alicante Branco - 6 Alva Parda Rabo de Ovelha Rabo de Ovelha - 245 Uva Cavaco Uva Cavaco - 322

Castas Brancas Abrolhamento Precoce Médio Precoce Médio Médio Tardio Tardio Pérola Rabo de Ovelha Uva Cavaco Fonte Cal Alva Verdeal -Arinto -Alva

Castas Brancas Floração Precoce Média Precoce Média Média Tardia Tardia Fonte Cal Rabo de Ovelha Uva Cavaco Alva Verdeal Arinto -Pérola -Alva

Castas Brancas Pintor Precoce Médio Precoce Médio Médio Tardio Tardio -Arinto Alva Uva Cavaco Fonte Cal Rabo de Ovelha -Alva Verdeal -Pérola

Castas Brancas Maturação Precoce Média Precoce Média Média Tardia Tardia -Arinto -Uva Cavaco Alva Verdeal Fonte Cal -Alva -Pérola -Rabo de Ovelha

Castas Brancas Produção Baixa Média Baixa Média Média Elevada Elevada -Alva Verdeal -Uva Cavaco -Arinto Alva Fonte Cal -Rabo de Ovelha -Pérola

Castas Brancas Peso do Bago Baixo Médio Baixo Médio Médio Elevado Elevado -Arinto -Fonte Cal Uva Cavaco Rabo de Ovelha -Alva -Alva Verdeal -Pérola

Castas Brancas Grau Provável Baixo Médio Baixo Médio Médio Elevado Elevado -Rabo de Ovelha -Pérola -Alva Uva Cavaco Alva Verdeal -Arinto -Fonte Cal

Castas Brancas pH - Mosto Baixo Médio Baixo Médio Médio Elevado Elevado -Fonte Cal -Alva Verdeal -Arinto Alva -Pérola -Rabo de Ovelha -Uva Cavaco

Castas Brancas Acidez Total - Mosto Baixo Médio Baixo Médio Médio Elevado Elevado -Pérola Alva Verdeal Uva Cavaco Arinto -Rabo de Ovelha -Alva -Fonte Cal

Conclusões A ocorrência de geadas tardias em Abril é muito comum na região, logo atendendo à fenologia, em particular as datas de abrolhamento, as castas Tinta Fina, Santarém Miúdo (Castelão), Alicante Bouschet e Bastardinho são as mais problemáticas. Na maturação destacam-se os bastardos e a Tinta Fina, pela sua precocidade, tendo sido também as castas que apresentaram um maior grau provável, a Tinta Gorda é a casta mais tardia no que respeita à maturação. No que respeita à produtividade destacou-se com o valor mais baixo o Bastardinho e a Tinta Gorda como a mais elevada. Nos mostos, os bastardos e o Jaen foram as castas que apresentaram um pH mais elevado, seguida da Tinta Gorda. As castas Castelão, Baga e Santarém Miúdo foram as que apresentaram pH mais baixo. Quanto ao peso do bagaço, que nos dá uma ideia do rendimento, destaca-se pela positiva as castas Jaen, Marufo e Tinta Amarela (Trincadeira), e pela negativa o Bastardinho e a Touriga Nacional. Quanto ao teor alcoólico destaca-se o Bastardinho como a casta com valor mais elevado. Apresenta-se também uma classificação quanto à presença de dióxido de enxofre livre no vinho, destacando-se como o valor mais baixo verificado na casta Marufo e na Tinta Gorda o valor mais elevado.

No que respeita às castas brancas, verificou-se serem menos precoces no abrolhamento, relativamente às castas tintas. A casta mais precoce quanto à data de maturação foi a Arinto (Malvasia Fina). As castas mais produtivas foram a Pérola e a Rabo de Ovelha, sendo a Alva Verdeal a menos produtiva. Quanto ao grau provável destacaram-se as castas Fonte Cal e Arinto pela positiva, sendo a Rabo de Ovelha a casta com menor grau provável. O pH mais favorável verificou-se na Fonte Cal tendo sido a Rabo de Ovelha e Uva Cavaco as que apresentaram valores mais elevados. É de realçar a elevada acidez total do mosto da casta Fonte Cal. Tendo consciência de algumas limitações do trabalho apresentado, motivado pela pequena estrutura experimental existente, não nos tendo permitido efectuar algumas determinações analíticas importantes, no que respeita aos mostos e vinhos obtidos. No entanto pensamos que os resultados apenas são úteis depois de divulgados, assumindo a responsabilidade pública dos mesmos, tendo a certeza de termos feito o melhor que podemos para contribuir para uma melhor vitivinicultura na região.

Fim DRABI Direcção Regional de Agricultura da Beira Interior