ADUBAÇÃO DE PASTAGENS MARCELO FERNANDO P. SOUZA.

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Transcrição da apresentação:

ADUBAÇÃO DE PASTAGENS MARCELO FERNANDO P. SOUZA

INTRODUÇÃO - Brasil maior produtor de bovinos - Área de pastagem de 180 mi de ha Rebanho bovino de aproximadamente 200 mi de cabeças - Alta Floresta possui aproximadamente 1 mi de cabeças

INTRODUÇÃO - Brasil apresenta 25% das exportações mundiais - Quase 8 mi de toneladas de carne exportada Pastagens da regiões amazônicas quase exclusivamente de gramíneas Atividade extensiva - Necessidade de manutenção da pastagem

INTRODUÇÃO - 80% das pastagens cultivadas no Brasil Central, encontram-se em algum estágio de degradação - Isso representa 55% da produção de carne 60% dessa área é composta por capim do gênero Brachiaria

CAUSAS DE DEGRADAÇÃO DAS PASTAGENS - Escolha inadequada da espécie forrageira - Superpastejo Deficiência de nutrientes Pragas e doenças Plantas daninhas

Fig 1. Pastagem degradada em MT

Fig 2. Pastagem degradada em MT

PRINCIPAIS SINTOMAS DA DEGRADAÇÃO - Clorose - Perda de vigor Poucas folhas Aparecimento de plantas invasoras Plantas daninhas

PRINCIPAIS SINTOMAS DA DEGRADAÇÃO - Maior aparecimento de plantas daninhas Cupinzeiros Aumenta a área sem cobertura vegetal Plantas daninhas dominam

Fig 3. Pastagem degradada, aparecimento de cupinzeiros

Fig 4. Pastagem degradada, cupinzeiros e plantas daninhas

Fig 5. Estabelecimento do Assa peixe em pastagem

DEGRADAÇÃO DE PASTAGENS - Até o segundo estágio de degradação, recupera somente com o manejo Já no terceiro estágio tem que se efetuar a renovação das pastagens

PRINCIPAIS ERROS NA FORMAÇÃO DE PASTAGENS Escolha de espécies inadequadas Manejo inicial incorreto Baixa fertilidade dos solos Mal preparo do solo Sementes de baixa qualidade Doenças e pragas

RECUPERAÇÃO DE PASTAGENS Pontos a serem levados em consideração Diagnóstico sobre o estágio de degradação da pastagem Disponibilidade da utilização de implementos e insumos Nível técnico da propriedade

Fig 6. Pastagem degradada no município de Alta Floresta - MT

Fig 7. Pastagem degradada no município de Alta Floresta - MT

RECUPERAÇÃO X REFORMA X RENOVAÇÃO Adubações de manutenção Controle de invasora Sobre-semeadura da espécie existente

RECUPERAÇÃO X REFORMA X RENOVAÇÃO Escarificação do solo Correção da acidez do solo Adubação de estabelecimento Ressemeadura

RECUPERAÇÃO X REFORMA X RENOVAÇÃO Adoção de práticas mais eficientes de melhoria das condições edáficas Aplicação de calcário Adubação de estabelecimento e manutenção Uso mais racional das pastagem

CORREÇÃO E ADUBAÇÃO EM PASTAGENS pH baixo Baixos teores de Ca e Mg Teores elevados de Al trocável Baixa saturação por bases Baixa fertilidade do solo

CORREÇÃO E ADUBAÇÃO DE PASTAGENS Calagem Adubação fosfatada Adubação potássica Adubação nitrogenada Enxofre Micronutrientes

ADUBAÇÃO EM PASTAGENS As recomendações de calagem e adubação devem ser baseadas nos seguintes pontos Análise de solo Exigências da forrageira Perspectivas da produção de massa seca Forma de utilização

CORREÇÃO E ADUBAÇÃO EM PASTAGENS Melhora os atributos químicos e físicos do solo Aumento no crescimento da planta Aumenta a resistência da planta à doenças e pragas Conserva e mantem a sustentabilidade da área

CALAGEM EM PASTAGENS Neutraliza o Al+3 e o Fe+3 Fornece Ca+2 e Mg+2 ao solo Eleva o pH do solo Aumenta a disponibilidade de P ao solo Maior atividade microbiana Maior eficiência das adubações

CALAGEM EM PASTAGENS Tolerância diferencial entre espécies forrageiras Geralmente Brachiarias são menos exigentes em relação a fertilidade do solo Leguminosas mais exigentes em relação a fertilidade do solo Melhoramente genético e níveis de adubação, aumentam a resposta à calagem

Tabela 1. Saturação de bases exigidas por algumas forrageiras utilizadas em pastagens no Brasil.

Tabela 2. Saturação de bases exigidas por algumas forrageiras utilizadas em pastagens no Brasil.

a a t MS/ano b b Gráfico 1. Produção de forragem (acima de 20 cm e média de 2 anos) para brizantha degradada. Fonte: Oliveira et al. (2003).

CALAGEM EM PASTAGENS Cálculo da necessidade de calagem (V%) NC (t/ha)= T.(V2 – V1).f/ 100 T (CTC pH 7,0) em cmolc/dm-3 V2 – saturação de base desejada V1 – saturação de bases atual f – Fator de correção PRNT = 100/PRNT

CALAGEM EM PASTAGENS pH ácido - Maior concentração de Al+3 e H+ na CTC e na solução do solo - Maior toxidez Calagem - Formação de Al(OH)3 e Fe(OH)3 - Indisponíveis - Menor toxidez

Tabela 3. Análise química de uma propriedade utilizada para a atividade de Pecuária em MT.

EXEMPLO DE CALAGEM EM PASTAGENS - Brachiaria brizantha média exigência - V2 = 50 % indicado pela Embrapa Cerrado - V1 = 23,8% - T = 4,4 cmolc/dm-3 PRNT = 90% f = 1,11

EXEMPLO DE CALAGEM EM PASTAGENS NC = 4,4.(50 – 23,8).1,11/ 100 - NC = 1,279 t/ha

MÉTODOS DE APLICAÇÃO DO CORRETIVO EM PASTAGENS Pastos em implantação - Calagem feita em área total junto com o preparo de solo Promove maior interação solo x corretivo Sentido horizontal (área total superfície) Sentido vertical (profundidade do solo)

MÉTODOS DE APLICAÇÃO DO CORRETIVO EM PASTAGENS Pastos em implantação - Calcário aplicado em cobertura e incorporado Doses pequenas, aplicar e realizar aração e gradagem em seguida Doses maiores, fracionar a aplicação em duas vezes, antes e depois da aração

MÉTODOS DE APLICAÇÃO DO CORRETIVO EM PASTAGENS Pastos estabelecidos (manutenção) - Recomenda-se aplicação em área total A lanço, com a pastagem rebaixada Sem incorporação Com incorporação, utilizar gradagem leve, dependendo da planta forrageira

Efeito de três níveis de calagem sobre a produção de matéria seca de Brachiaria brizantha cv Marandú, em cinco níveis de fósforo Figura 8. Efeito de três níveis de calagem sobre a produção de matéria seca de Brachiaria brizantha, em cinco níveis de fósforo. Fonte: Balsalobre (2008).

FREQUÊNCIA DA CALAGEM A frequência depende: - Textura do solo Intensidade de adubações Granulometria do calcário Época - Fim da estação chuvosa anterior ao plantio

ADUBAÇÃO DE PASTAGEM

ADUBAÇÃO DE PASTAGEM Adubar o pasto funciona? Visão anti-econômica Espécies forrageiras não são exigentes em fertilidade e não respondem à calagem Pastagem não vista como uma cultura

Fig 9. Pastagem com e sem adubação

Gráfico 2. Vendas de fertilizantes por cultura no Brasil Fonte: Bunge (2007).

ADUBAÇÃO DE PASTAGEM Solos com fertilidade natural elevada - Manejados intensivamente sem reposição de nutrientes - Em 4 a 5 anos redução na capacidade de suporte da pastagem - Início do processo de degradação

OBJETIVOS DA ADUBAÇÃO DE PASTAGEM Intensificação do sistema produtivo Recuperação de pastagens Sustentabilidade das pastagens Possibilitar a introdução de recursos forrageiros Flexibilizar o manejo

ADUBAÇÃO DE PASTAGEM Quantidade de nutrientes exportados através do produto animal - Nitrogênio de 4 a 10% - Fósforo em torno de 38% Potássio 5% Enxofre 16% Fonte: Silva (2008)

ADUBAÇÃO DE PASTAGEM Reciclagem de nutrientes - Distribuição irregular das dejeções Perdas por lixiviação, fixação, volatilização e erosão dos solos Taxa de lotação Sistema de manejo das pastagens

Perdas N P K Erosão superficial 3 15 Volatilização Lixiviação 5 Tabela 3. Perdas de nutrientes em pastagens anualmente em (%). Perdas N P K Erosão superficial 3 15 Volatilização Lixiviação 5

ADUBAÇÃO DE PASTAGEM Reciclagem de nutrientes Um bovino adulto defeca em média 25 Kg/dia As fezes estimulam o desenvolvimento de microorganismos, que contribuem com até 88 kg de N/ha E com até 50 kg de P/ha, quando morrem

ADUBAÇÃO DE PASTAGEM Acúmulo e exportação de nutrientes De acordo com Oliveira et al. (2000), a Brachiaria brizantha, em recuperação pode exportar: - 326 kg/ha/ano de N - 38 kg/ha/ano de P - 22 kg/ha/ano de S - De 60 a 99% dos nutrientes podem retornam ao solo

Forrageira N P K Kg/t B. brizantha 13 1,0 18 Napier 14 2,0 20 Colonião Tabela 4. Extração de nutrientes por algumas forrageiras. Forrageira N P K Kg/t B. brizantha 13 1,0 18 Napier 14 2,0 20 Colonião 1,9 17 B. decumbens 12 0,9 Alfafa 35 2,9 28 Andropogon 1,1 Fonte: Werner et al. (1996).

ADUBAÇÃO DE PASTAGEM Forragens tropicais Alto potencial produtivo Resposta à adubação Alta produtividade vegetal Maior carga animal Maior produtividade de carne e leite

Tabela 4. Grau de adaptação de espécies forrageiras a baixa fertilidade Fonte: Vilela et al. (2002).

Figura 9. Disponibilidade de forragem ao longo do ano. Fonte: Embrapa (2006).

ADUBAÇÃO DE PASTAGEM Fertilidade do solo e ténicas adequadas de manejo, são pontos básicos e fundamentais: Garantia de produtividade Qualidade Longevidade das pastagens

Pastejo contínuo Rotoc. sem adubação Rotac. com adubação Lotação UA/ha Tabela 5. Resultados de produtividade animal na Fazenda Cruzeiro. Pastejo contínuo Rotoc. sem adubação Rotac. com adubação Lotação UA/ha 0,8 0,9 1,22 N. cabeças 805 908 1232 cabeças/ha 0,94 1,06 1,44 Prod. @/ha 5,2 5,9 7,9 Fonte: Filho e Morais (2004).

Figura 10. Recuperação de 35% da área, com calagem, aplicação de 50 kg/ha de P e 100 kg/ha de N. Fonte: Filho e Morais (2004).

Figura 11. Taxa de lotação (UA/ha) e produção animal por área (Kg/ha/ano) em pastagens de P. maximum consorciadas com leguminosas sem adubação. Fonte: Villela et al. (2007).

Figura 12. Taxa de lotação (UA/ha) e produção animal por área (Kg/ha/ano) em pastagens de P. maximum consorciadas com leguminosas com adubação. Fonte: Villela et al. (2007).

ADUBAÇÃO FOSFATADA EM PASTAGEM

ADUBAÇÃO FOSFATADA EM PASTAGEM - Elemento mineral mais limitante nos solos brasileiros Baixa disponibilidade Fixação, formando compostos de baixa solubilidade com o Al em solos ácidos

ADUBAÇÃO FOSFATADA EM PASTAGEM É a bateria das pastagens Estimula o crescimento das raízes Participa de compostos Maior perfilhamento

pH 6,2 Figura 13. Resposta a fósforo em diferentes teores no solo. 0 mg P 40 mg P 100 mg P 20 mg P 60 mg P pH 6,2 Figura 13. Resposta a fósforo em diferentes teores no solo. Fonte: Prochnow (2005).

Teor de fósforo no solo ( ppm ) MATÉRIA SECA Kg / ha Figura 14. Produção de matéria seca de Brachiaria de acordo com os teores de fósforo no solo Fonte: Murim e Marella (1994).

NÍVEIS CRÍTICOS DE FÓSFORO NO SOLO E RECOMENDAÇÃOADUBAÇÃO FOSFATADA EM PASTAGEM

Tabela 6. Doses de fósforo recomendadas para a renovação de pastagens, com base no teor de argila e fósforo disponível no solo. Fonte: Embrapa (2002).

Tabela 7. Doses de fósforo recomendadas para a manutenção da produtividade de pastos consorciados e daqueles constituídos apenas por gramíneas, com base no teor de argila e fósforo disponível. Fonte: Embrapa (2002).

Tabela 8. Exigência de fósforo de algumas forrageiras. Alta Média Baixa Colonião B. Decumbens B. Humidicola Jaraguá B. Brizantha Buffel Napier Gordura Paspalum Plicatum Camerum Andropogon B. ruziziensis Fonte: Junior et al. (2007).

Disponibilidade de fósforo Tabela 9. Níveis críticos de fósforo no solo extraído pelo método Mehlich, de acordo acordo com o teor de argila no solo e para espécies pouco exigentes. Teor de argila Disponibilidade de fósforo Muito baixa Baixa Média Adequada % mg/dm-3 ˂ 15 0 a 3 3,1 a 6 6,1 a 9 ˃ 9 16 a 35 0 a 2,5 2,6 a 5 5,1 a 7 ˃ 7 36 a 60 0 a 1 1,1 a 2,5 2,6 a 4 ˃ 4 ˃ 60 0 a 0,5 0,6 a 1,5 1,6 a 2 ˃ 2 Fonte: Junior et al. (2007).

Disponibilidade de fósforo Tabela 10. Recomendação de adubação de fósforo de acordo com o nível crítico de fósforo e para espécies pouco exigentes. Teor de argila Disponibilidade de fósforo Muito baixa Baixa Média Adequada % kg/ha de P2O5 a aplicar ˂ 15 40 20 10 16 a 35 50 25 15 36 a 60 80 ˃ 60 100 Fonte: Junior et al. (2007).

Disponibilidade de fósforo Tabela 11. Níveis críticos de fósforo no solo extraído pelo método Mehlich, de acordo acordo com o teor de argila no solo e para espécies exigentes. Teor de argila Disponibilidade de fósforo Muito baixa Baixa Média Adequada % mg/dm-3 ˂ 15 0 a 4 4,1 a 7 7,1 a 11 ˃ 11 16 a 35 0 a 3 3,1 a 6 6,1 a 9 ˃ 9 36 a 60 0 a 1,5 1,6 a 3,5 3,6 a 5 ˃ 5 ˃ 60 0 a 1 1,1 a 2 2,1 a 2,5 ˃ 2,5 Fonte: Junior et al. (2007).

Disponibilidade de fósforo Tabela 12. Recomendação de adubação de fósforo de acordo com o nível crítico de fósforo e para espécies exigentes. Teor de argila Disponibilidade de fósforo Muito baixa Baixa Média Adequada % kg/ha de P2O5 a aplicar ˂ 15 50 25 15 16 a 35 70 35 20 36 a 60 100 ˃ 60 140 Fonte: Junior et al. (2007).

Disponibilidade de fósforo Tabela 13. Níveis críticos de fósforo no solo extraído pelo método Mehlich, de acordo acordo com o teor de argila no solo e para espécies muito exigentes. Teor de argila Disponibilidade de fósforo Muito baixa Baixa Média Adequada % mg/dm-3 ˂ 15 0 a 5 5,1 a 10 10,1 a 14 ˃ 14 16 a 35 0 a 4 4,1 a 8 8,1 a 12 ˃ 12 36 a 60 0 a 2 2,1 a 4 4,1 a 6 ˃ 6 ˃ 60 0 a 1 1,1 a 2 2,1 a 3 ˃ 3 Fonte: Junior et al. (2007).

Disponibilidade de fósforo Tabela 14. Recomendação de adubação de fósforo de acordo com o nível crítico de fósforo e para espécies muito exigentes. Teor de argila Disponibilidade de fósforo Muito baixa Baixa Média Adequada % kg/ha de P2O5 a aplicar ˂ 15 60 30 15 16 a 35 90 45 25 36 a 60 140 70 35 ˃ 60 200 100 50 Fonte: Junior et al. (2007).

ADUBAÇÃO FOSFATADA EM PASTAGEM Época e formas de aplicação Corretiva total, com operação única, a lanço com incorporação e manutenção Corretiva gradual, parcelada anualmente Fontes solúveis, aplicação localizada Após correção do pH fontes menos solúveis

ADUBAÇÃO FOSFATADA EM PASTAGEM Manutenção - Aplicação superficial, sem incorporação Raízes abundantes, melhor absorção

Sem adubação 100 kg/ha de P2O5 Kg/ha Matéria seca aérea 1.217 2.487 Tabela 15. Efeito da adubação fosfatada em B. decumbens em solo arenoso, durante período chuvoso. Sem adubação 100 kg/ha de P2O5 Kg/ha Matéria seca aérea 1.217 2.487 Palha 973 1.535 Raízes 1.851 3.744

Tabela 17. Efeito da adubação em B. decumbens em solo arenoso. P2O5 - k2O (kg/ha) Sem adubação Com adubação 00-00 80-80 Kg/ha Palha 10.935 12.412 Raízes disponíveis 6.816 7.699 P depositado ao solo 10,5 13,6 N depositado ao solo 123 140

Tabela 18. Altura, massa verde, número de perfilhos e percentagem de cobertura do solo de Brachiaria brizantha, três meses após a calagem superficial e um mês após a adubação fosfatada. Doses de P2O5 Altura de plantas Prod. Massa verde N. perfilhos Cobertura solo cm kg/m2 n/m2 % 83,5 2,4 842,4 83,4 30 81 815,3 85,9 60 80 2,1 729,3 Fonte: Santos et al. (2008).

ADUBAÇÃO FOSFATADA EM PASTAGEM Principais fontes fosfatadas - Superfosfato simples superfosfato triplo Map Dap Fosfato natural

ADUBAÇÃO NITROGENADA EM PASTAGEM

ADUBAÇÃO NITROGENADA EM PASTAGEM Nitrogênio Componente de aminoácidos e proteínas Auxilia a absorção de outros elementos Grande mobilidade no solo Diversas transformações no solo mediadas por microorganismos Baixo efeito residual

Grau de exigência das espécies Doses de N kg/ha/ano Estabelecimento Tabela 18. Recomendação de N para forrageiras de acordo com o seu nível de exigência para estabelecimento e manutenção. Grau de exigência das espécies Doses de N kg/ha/ano Estabelecimento Manutenção Exigentes 40 80 Moradamente exigentes 60 Baixa exigência N. Tec. Intensivo 100 a 150 200 a 300 Nível Tec. Médio 50 Fonte: Cantarutti et al. (1999).

ADUBAÇÃO NITROGENADA EM PASTAGEM Épocas de aplicação Sistema rotativo Após a saída dos animais do piquete para estimular o perfilhamento Sistema contínuo Início da estação de crescimento

Figura 15. Produção de matéria seca de (g/m²) da parte aérea de Brachiaria humidicola em função dos períodos e épocas de aplicação de nitrogênio e sua distribuição percentual durante o ano. Fonte: Costa et al. (2001).

Figura 16. Teores de proteína bruta (%) de pastos de Brachiaria decumbens diferidos e adubados com nitrogênio. Fonte: Santos et al. (2009).

ADUBAÇÃO NITROGENADA EM PASTAGEM Manutenção Para médias produtividades, aplicar de 50 a 70 kg/ha Para altas produtividades, de 70 a 100 kg/ha Para exploração intensiva, aplicação de 100 a 300 kg/ha Aplicar quando a forrageira cobrir de 60 a 70 % do solo

Figura 17. Resposta da pastagem a diferentes níveis de adubação nitrogenada associadas ou não com a adubação fosfatada (50 kg ha-1), quanto ao número de perfilho B. brizantha. Fonte: Braz et al. (2004)

Figura 18. Resposta da pastagem a diferentes níveis de adubação nitrogenada associadas ou não com a adubação fosfatada (50 kg ha-1), quanto a biomassa em B. brizantha. Fonte: Braz et al. (2004)

ADUBAÇÃO POTÁSSICA EM PASTAGEM

ADUBAÇÃO POTÁSSICA EM PASTAGEM Potássio Abertura e fechamento de estômatos Síntese e estabilidade de proteínas Relações osmóticas Cofator enzimático Resistência a acamamento

Tabela 19. Recomendação de K para forrageiras de acordo com o teor de K no solo e o tipo de pastagem. Teor de K no solo Doses de potássio CTC – cmolc/dm-3 ˂ 4 ˃ 4 Pastagem consorciada Pastagem solteira mg/dm-3 kg de k2O/ha ˂ 15 ˂ 25 60 50 15 a 40 25 a 50 40 30 ˃ 40 ˃ 50 Fonte: Junior et al. (2007).

Tabela 20. Recomendação de adubação de K para o estabelecimento de pastagens em sistemas de diferentes nível tecnológico, considerando a disponibilidade de K. Nível Tecnológico Disponibilidade de K Baixa Média Alta kg ha-1 de K2O Baixo 20 Médio 40 Alto 60 30 Fonte: 5ª Aproximação - MG.

Tabela 21. Recomendação de adubação de K para a manutenção de pastagens em sistemas de diferentes nível tecnológico, considerando a disponibilidade de K. Nível Tecnológico Disponibilidade de K Baixa Média Alta kg ha-1 de K2O Baixo 40 Médio 100 Alto 200 Fonte: 5ª Aproximação - MG.

Tabela 22. Doses de potássio recomendadas para a renovação de pastagens, com base no teor de K disponível no solo e o tipo de pasto a ser formado. Fonte: Embrapa (2002).

Tabela 23. Doses de potássio recomendadas para a manutenção de pastagens, com base no teor de K disponível no solo, tipo de pasto e nível de adubação nitrogenada utilizado. Fonte: Embrapa (2002).

ADUBAÇÃO POTÁSSICA EM PASTAGEM Nossos solos atendem, em geral, à demanda de K dos pastos Intensifica o manejo, adubação potássica imprescindível Parcelamento da aplicação Adubação de manutenção quando a forragem cobrir de 60 a 70 % do solo

ADUBAÇÃO POTÁSSICA EM PASTAGEM Épocas e modo de aplicação Formação A lanço, com incorporação, reduz perdas Manutenção Parcelar a aplicação junto com o fertilizante nitrogenado Principal fonte - KCl

Figura 19. Produção de matéria seca de folhas de B Figura 19. Produção de matéria seca de folhas de B. brizantha, cultivada em vasos, em função de datas de corte, para quatro doses de fertilização potássica Fonte: Gama Rodrigues et al. (2004)

Figura 20. Produção de matéria seca total de B Figura 20. Produção de matéria seca total de B. brizantha, cultivada em vasos, em função de datas de corte, para quatro doses de fertilização potássica Fonte: Gama Rodrigues et al. (2004)

Figura 21. Área foliar de B. brizantha, cultivada em vasos, em função de datas de corte, para quatro doses de fertilização potássica. Fonte: Gama Rodrigues et al. (2004)

MICRONUTRIENTES EM PASTAGEM

ADUBAÇÃO MICRONUTRIENTES EM PASTAGEM Deficiência em sistemas intensivos Principais deficiência de B e Zn Efeito do pH sobre esses elementos Importância da M.O. como fonte de micronutriente

ADUBAÇÃO MICRONUTRIENTES EM PASTAGEM Em regiões com deficiência de micronutrientes, aplicação em semeadura - FTE Deficiências de Zn são comuns no cerrado Recomenda-se 2 kg ha-1 de Zn Pode ser realizada com a adubação fosfatada

Tabela 24. Níveis de recomendação de adubação para micronutrientes em forrageiras, de acordo com suas exigências em fertilidade de solo. Micronutrientes M. Baixa Baixa Médio Alto M. Altao mg/dm-3 Zinco 0,40 0,5 a 0,9 1 a 1,5 1,6 a 2,2 ˃ 2,2 Manganês 2,0 3 a 5 6 a 8 9 a 12 ˃ 12 Ferro 8,0 9 a 18 19 a 30 31 a 45 ˃ 45 Cobre 0,30 0,4 a 0,7 0,8 a 1,2 1,3 a 1,8 ˃ 1,8 Boro 0,15 0,16 a 0,35 0,36 a 0,60 0,61 a 0,90 ˃ 0,90 Fonte: Alvarez et al. (2000).

Tabela 25. Produção de matéria seca de forragem da parte aérea e número de perfilhos de um campo de produção de sementes de B. brizantha. Tratamento Parte aérea Perfilhos (t/ha) n./m2 NPK + micronutrientes no solo 20,0 466,8 NPK sem micronutrientes 15,6 401,0 NPK + micronutrientes via foliar 24,6 381,8 NPK + micronutrientes exceto B 20,2 388,2 NPK + micronutrientes exceto Cu 19,1 348,0 NPK + micronutrientes exceto Mo 24,7 535,0 NPK + micronutrientes exceto Mn 19,7 486,2 NPK + micronutrientes exceto Zn 23,4 479,5 Fonte: Oliveira et al. (2006). Embrapa