RENASCIMENTO
Diferentes visões do Renascimento Transição: Mundo feudal agrário, estamental, teocrático e fundiário. Mundo moderno urbano, burguês e comercial.
Diferentes visões do Renascimento Base do mundo contemporâneo. Processo de abertura e expansão comercial e marítima. Nacionalismo e individualidade. Surgimento de uma mentalidade mais laica com preocupações materiais e o homem como centro de tudo.
Diferentes visões do Renascimento Interesse por conhecimentos mais pragmáticos do que meramente especulativos. Transformações que puseram fim ao feudalismo, responsáveis pelo desenvolvimento do comércio, da navegação e do contato com outros povos.
Diferentes visões do Renascimento Marcas: Falta de unidade política e religiosa. Conflitos entre nações que se formavam. Guerras, perseguições religiosas, processos eclesiásticos, busca de conservação de um mundo agonizante. Genocídios na América e a volta da escravidão como instituição legal.
A retomada do espírito especulativo O Renascimento representa uma nova postura do homem ocidental diante da natureza e do conhecimento. Surgimento de novas doutrinas e nova interpretação dos textos sagrados, redescobrimento da importância da dúvida e do pensamento especulativo.
A retomada do espírito especulativo O conhecimento deixa de ser encarado como uma revelação (FÉ-DOGMA), para ser o resultado de uma bem conduzida atividade do pensamento (RAZÃO). Importância da vida terrena e a história concebida sob o ponto de vista humano.
Um novo pensamento social Em um mundo cada vez mais laico e independente da tutela da religião, o homem é levado a pensar e analisar a realidade que o cerca em toda sua objetividade, e não como resultado da vontade ou da justiça divina.
Um novo pensamento social O aparecimento de novas instituições políticas e sociais – as nações, os Estados, as legislações e os exércitos – levam os estudiosos a repensar a vida social e a história, tornando evidente o papel da consciência, da vontade, do discernimento e da intervenção humana nos rumos dos acontecimentos.
Um novo pensamento social Abandona-se a idéia de uma realidade social estática, de origem divina, em favor da concepção de uma vida social dinâmica e em permanente construção.
As Utopias Como os gregos antigos, os filósofos renascentistas refletiam sobre a sociedade por meio dos textos nos quais desenvolviam o modelo do que seria, aos seus olhos, uma sociedade perfeita.
As Utopias THOMAS MORUS: Concebeu a Utopia (lugar nenhum); Uma ilha na qual os habitantes haviam alcançado a paz, a concórdia e a justiça Único espaço onde parece ter um dia reinado a harmonia, o equilíbrio e a virtude.
Maquiavel - o criador da ciência política Escreveu O Príncipe, obra em que se propõe a analisar o poder e as condições pela qual um monarca absoluto – o príncipe – é capaz de conquistar, reinar e manter seu poder.
Maquiavel - o criador da ciência política Acredita que a paz social depende das virtudes do príncipe, das circunstâncias históricas e de fatos que ocorrem independentemente de sua vontade – as oportunidades No exercício da vida política o ideal é a conquista e a manutenção do poder.
A visão laica da sociedade e do poder Maquiavel tinha por objetivo conhecer a realidade como se apresentava, em vez de imaginar apenas como ela deveria ser. Para Thomas Morus e Maquiavel a paz social deixa de ser, como no passado, conseqüência do acaso, da vontade divina ou da obediência dos homens às escrituras.
A visão laica da sociedade e do poder Em suas obras a sociedade já aparece como resultado das condições econômicas e políticas e não da providência. Expressam os novos valores da época ao colocar os destinos da sociedade e de sua boa organização nas mãos de um governante que se distingue por características individuais.
A visão laica da sociedade e do poder A história como conhecimento objetivo dos fatos passa a ter um papel relevante no desenvolvimento dessa reflexão,como fonte de informação e experiência.