Visão geral da normalização

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Transcrição da apresentação:

Visão geral da normalização técnica para a medição de fluídos no Brasil Jorge Venâncio 05/05/2014

AGENDA: Visão geral da normalização técnica para a medição de fluídos no Brasil AGENDA: Introdução A elaboração de normas de medição de fluídos no Brasil A CE 04:005.10 Exemplos Considerações finais

1. INTRODUÇÃO: QUEM SOU EU? (JORGE VENÂNCIO) 1. ESCOLARIDADE Engenheiro:Mackenzie – 1976 Administrador de Empresas : 1982; Engenheiro Gás : FEI 1990/ Mestre em energia:IEE/USP 2002; Doutor UNICAMP/2013 : Tese - Medição avançada. 2. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL Engenheiro da Comgás desde 1986: 28 anos de experiência no mercado do Gás com ênfase na área da medição; Avaliador do INMETRO e perito da ARSESP; 10 anos de experiência em outras áreas da engenharia. 3. EXPERIÊNCIA ACADÊMICA Professor desde 1985 , IFSP (atual), LAO, FAAP, etc; Coordenou vários cursos de Medição e Gás natural (ABEGAS, FAAP – Pós Graduação, Liceu, ABRINSTAL, IFSP,CEFET CAMPOS/UFSC/ ISA/IBP, REMESP, cursos “in company” nas concessionárias, etc). JORGE VENÂNCIO

1. INTRODUÇÃO: NORMALIZAÇÃO Existe desde os primórdios da civilização, quando o homem começou a realizar transações comerciais; Basicamente é a organização sistemática das atividades pela aplicação de regras comuns.

1. INTRODUÇÃO: NORMALIZAÇÃO "Processo de formulação e aplicação de regras para um tratamento ordenado de uma atividade específica, para o benefício e com a cooperação de todos os interessados e, em particular, para a promoção da economia global ótima, levando na devida conta condições funcionais e requisitos de segurança.” FONTE: ABNT,2007

1. INTRODUÇÃO: NORMALIZAÇÃO Normas : Procedimentos e códigos que visam a padronização de operações . Em princípio são. No Brasil a normalização é coordenada pela ABNT; Regulamentação : Regulamentos e procedimentos obrigatórios – viram leis nos países que as usam. Exemplo: INMETRO, ANP, ANA, ARSESP, etc; Normas e regulamentos não são conceitos sinônimos

1. INTRODUÇÃO: NORMALIZAÇÃO Normalização :O Brasil é signatário da ISO que possui um sub-comitês em medição de vazão o TC 30. O grupo de trabalho da ISO em medição de vazão é um dos mais ativos; O Brasil tem sido membro ativo da ISO na área de medição de vazão através da CE 04.005-10; Regulamentação: O Brasil é signatário da OIML, há compromisso com a metrologia legal a nível mundial.

1. INTRODUÇÃO: NORMALIZAÇÃO Aplicada quando fornecedores e compradores em potencial, voluntariamente, cheguem a um acordo acerca dos requisitos e característica mínimas a serem esperados. Trata-se da a auto-regulamentação da sociedade.

1. INTRODUÇÃO: NORMALIZAÇÃO Medições dos fluídos água, gás e óleo envolvem quantias financeiras consideráveis; Aumenta a conscientização da sociedade acerca dos seus direitos; Aumenta a demanda por normalização.

1. INTRODUÇÃO: NORMALIZAÇÃO O aumento da complexidade dos instrumentos de medição e a sua abordagem sistêmica contribuem para aumentar a demanda por normalização

2. ELABORAÇÃO DE NORMAS

2. ELABORAÇÃO DE NORMAS : DEMANDAS Normas de instrumentos isolados (Exemplo: medidores de gás); Normas para sistemas de medição; Normas para medição avançada; Normas para serviços ligados à medição.

2. ELABORAÇÃO DE NORMAS: REDAÇÃO DAS MINUTAS OUTRAS NORMAS EVIDÊNCIAS DIVERSAS

2. ELABORAÇÃO DE NORMAS NBR/ISO Geralmente traduções literais; Necessidade de notas para entendimento face á condições brasileiras; Adoção obrigatória quando houver Norma ISSO sobre o tema.

2. ELABORAÇÃO DE NORMAS : BASE - OUTRAS NORMAS Suas versões traduzidas dificilmente atendem à Diretiva 2 da ABNT; Para serem usadas como fonte há necessidade de total fragmentação e reconstrução de conteúdos.

NORMAS: BASE - OUTRAS EVIDÊNCIAS 2. ELABORAÇÃO DE NORMAS: BASE - OUTRAS EVIDÊNCIAS Tratam-se dos projetos das normas redigidos tomando como base em evidencias eminentemente brasileiras ; Para tal pode-se se usar documentos fragmentados oriundos de fontes diversas e dados de experimentos devidamente comprovados.

2. ELABORAÇÃO DE NORMAS : REDAÇÃO Ser tão completa quanto necessário, dentro dos limites estabelecidos pelo seu escopo; Ser coerente, clara e precisa para que resulte numa interpretação exata e uniforme; Levar em consideração o estado da arte; Servir de base para o desenvolvimento tecnológico; Ser compreensível para o pessoal qualificado que não participou da sua elaboração; Ter uniformidade de estrutura e estilo e terminologia.

2. ELABORAÇÃO DE NORMAS : REDAÇÃO

Instrumentos de Medição de Vazão de Fluídos 3. A CE 04.005-10 DO CB 4 DA ABNT Instrumentos de Medição de Vazão de Fluídos Existe desde a década de 80; Elabora normas para medidores e sistemas de medição (gás, água, combustíveis líquidos em geral); Tem relações com outros CBs; Informações: www.abnt.com.br (os trabalhos podem ser acompanhados pelo livelink) Estrutura: Coordenação: Jorge Venâncio Secretário: Jorge Gomez Vários grupos de trabalho atuantes

3. A CE 04.005-10 DO CB 4 DA ABNT Através da CE 04.005-10 a comunidade participa do sistema de normalização internacional ISO

3. A CE 04.005-10 DO CB 4 DA ABNT Normas de hidrômetros; Normas de medidores de gás; Normas de medidores de líquidos em geral; Normas de computadores de vazão; Normas de medidores tipo ultra-som; Normas de sistemas de medição remota; Normas de serviços de medição.

avaliação de eficiência Medidor tipo ultra-som 4. EXEMPLOS ABNT NBR 15538:2014 Medidores de água Potável - Ensaios para avaliação de eficiência Projeto 04:005.10-045 Medidor tipo ultra-som de gás residenciais PROJETO NBR/ISO 5168 Incerteza ABNT NBR 16198:2013 Métodos usando medidor de vazão ultrassônico por tempo de trânsito - Diretrizes gerais de seleção, instalação e uso Geradores de pulsos ABNT NBR 15806:2010 Medição Remota

4. EXEMPLOS :ABNT NBR 15855:2010 Baseado na AGA 09; A tradução foi totalmente fragmentada e reconstruída visando atender a Diretiva 2; Aproveitada toda a reserva de conhecimento da AGA 9 aliada a experiência brasileira; Separados os aspectos normativos dos informativos para permitir a auditagem e especificações; Introduzido o anexo Documentação acompanhante do UM que auxilia a aquisição de medidores tipo US.

(PROVEDOR DE SERVIÇOS DE MEDIÇÃO) 4. EXEMPLOS: PROJETO 04:005.10-47 (PROVEDOR DE SERVIÇOS DE MEDIÇÃO) Abrange as empresas que prestam serviços de medição aos condomínios; Basicamente tenciona estabelecer requisitos que um provedor de serviços de medição deve atender para operar em condomínios residenciais e comerciais, no que se refere à operação de medidores secundários e sistemas de medição avançada e gestão dos dados de medição. (Exceção de partes fora do escopo, tais como projeto e execução da instalação individualizada de água e gás, medidores e suas instalações, etc)

(PROVEDOR DE SERVIÇOS DE MEDIÇÃO) 4. EXEMPLOS: PROJETO 04:005.10-47 (PROVEDOR DE SERVIÇOS DE MEDIÇÃO)

(PROVEDOR DE SERVIÇOS DE MEDIÇÃO) 4. EXEMPLOS: PROJETO 04:005.10-47 (PROVEDOR DE SERVIÇOS DE MEDIÇÃO) Requisitos gerais Capacitação técnica/solução de problemas de medição; Requisitos para o ciclo operacional do MSP Registros, cerificados de calibração; inspeções periódicas de medidores e sistemas de medição; Controle de medidores, sucateamento. Requisitos para o ciclo financeiro do MSP Expressão dos dados de medição; Segurança e integridade dos dados de medição.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS A normalização se constitui em uma atividade cada vez mais importante para a exatidão e qualidade da medição de fluídos no Brasil; O seu valor extrapola os aspectos econômicos, uma vez que auxilia a promoção da individualização dos consumos a qual por sua vez é fundamental no que tanges às questões energéticas e ambientais; É importante estimular cada vez mais a participação de todos envolvidos.

Referências: MUITO OBRIGADO!!!! Jorge Venâncio: (011) 96230704 jvenancio@comgas.com.br venanciocomgas@uol.com.br Referências: STANDARDS LEARN ORGANIZATION Short Course: Through History with Standards . Disponivel em www.standarslearn.org. Acesso em 18/08/12. USA, 2012. AMERICAN INSITUTE OF CHEMICAL ENGINEERS AIChE Water Initiative.. Disponivel em http://water.aiche.org/content/about. Acesso em 18/08/12. USA, 2012. ASSOCIAÇÂO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS – ABNT. Projeto MCT-FINEP-ABNT-SENAI - Capacitação de Recursos Humanos em Normalização. Unidade 3 . Redação e apresentação de Normas Técnicas. Brasilia, 2007. ASSOCIAÇÂO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS – ABNT. Normalização – Conhecendo e aplicando na sua empresa. Brasilia, 2007