Inveja
Privação externa, física ou mental, impede a gratificação. No entanto mesmo que o ambiente ofereça experiências gratificantes, fatores externos podem modificá-las Inveja Primitiva: um dos fatores internos que atua a partir do nascimento e afeta as experiências primitivas do bebê
Ciúme ≠ Inveja ≠ Voracidade Ciúme: Baseia-se no amor Visa a posse do objeto amado Relação triangular Objetos reconhecidos e diferenciados Objetos totais Inveja
Voracidade: Visa a posse de toda a bondade que possa ser extraída do objeto Inveja: Relação de duas partes Sujeito inveja objeto por alguma posse ou qualidade Objetos parciais, mas persiste em relações de objeto total Aspecto destrutivo danificador Inveja
Inveja: Visa a que se seja tão bom quanto o objeto Visa danificar o objeto para remover a fonte de sentimentos invejosos A fonte de bondade da qual o bebê depende é tornada má (destrutivo ao desenvolvimento) Tem componente libidinal menos forte do que a voracidade A mais primitiva externalização do Instinto de Morte, porque ataca a fonte de vida Inveja
Inveja: Surge logo que o bebê percebe a gratificação real que experimenta no seio reforçada pela idealização (seio: reservatório inesgotável de amor, alimento, calor...) Pode fundir-se com a voracidade: desejo de possuir toda a bondade e também de esvaziar intencionalmente o objeto para que não contenha aspectos invejáveis Opera por projeção Se a inveja primitiva é muita intensa, interfere na ação normal dos mecanismos esquizóides
Inveja Inveja: Um objeto ideal não pode ser encontrado e assim não há esperança de amor ou de qualquer ajuda A inveja impede a introjeção boa, isso por sua vez aumenta a inveja (círculo vicioso) A falta de introjeção boa, priva o ego de sua capacidade de crescimento Na raiz da RTN e de tratamentos intermináveis encontra-se, muitas vezes, uma poderosa inveja inconsciente