Comissão Editorial: Profª Ana Maria S. S. Poelman, Profª Suzana Faleiro Barroso, Profª Soraia Dojas M. S. Carellos, Maria Beatriz Prates e Camilla Wanderley. Fale com a gente. Será a troca de nossas idéias que irá construir o nosso boletim. Clínica de Psicologia: – Pensando a clínica Nº07 Clínica de Psicologia – Agosto de 2003  Boletim mensal  Biblioteca da Clínica A biblioteca da Clínica do Instituto de Psicologia coloca à disposição dos alunos, para consulta, as teses de Mestrado dos seguintes professores: A demanda do atendimento psicodiagnóstico: uma visão normatizadora e criadora Ana Paula Carvalho Pereira Passos A vivência em grupos de encontro: um estudo fenomenológico de depoimentos Antônio Ângelo Favaro Coppe A relação homem-natureza e a modernidade tardia: uma leitura a partir do conceito de identidade moderna em Charles Taylor Bernardo Andrade Marçolla Transformações da identidade de gênero entre mulheres, no século XX, em Minas Gerais (um estudo em três gerações) Betânia Diniz Gonçalves Por uma infância encarnada: as impressões do corpo no tempo Eline Maria Fernandes Rennó Autismo infantil: um desafio na clínica Heloísa Cançado Lasmar Ninguém atravessa o arco-íris (um estudo sobre negros) José Tiago Reis Filho A sublimação como um destino da pulsão no tratamento psicanalítico Kátia Botelho de Carvalho Gravidez na adolescência: análise das significações construídas ao longo de gerações de mulheres Maria Ignez Costa Moreira Na contraluz dos direitos reprodutivos: um estudo dos grupos de planejamento familiar implementados pela Prefeitura de Belo Horizonte Maria Helena Camargos Moreira Produção na Universidade: Diário de uma micropolítica Paula Maria Bedran A supervisão na formação do psicólogo clínico: a contribuição de Mony Elkaim Soraia Dojas Melo Silva Carellos A teoria do falo no retorno a Freud Suzana Faleiro Barroso A terceira margem: A criação entre a Psicanálise e a Literatura Suzana Márcia Braga Camargos Neurose e perversão: Gêmeas de seu oposto Wagner Siqueira Bernardes Com isto, a Clínica colabora também com o Projeto de Monografia do curso. Agradecemos aos professores sua doação. Acolhimento dos Novos Estagiários 6° período manhã e 7° período noite Nos dias 18 e 19 de Agosto, aconteceu na Clínica de Psicologia o acolhimento dos novos estagiários, alunos do 6º período manhã e 7º noite. Os temas abordados nesta ocasião foram: “a supervisão”, pela supervisora Soraia, e “a pesquisa”, pelo supervisor Luís Flávio. Estiveram também presentes a coordenadora da Clínica, Ana Maria Sarmento, a vice-coordenadora, Suzana Barroso, além dos funcionários Jorge, Lina e Bruna e dos monitores Camilla, Maria Beatriz, Isabella e Victor. Aproveitamos a oportunidade para dar-lhes as Boas Vindas!!! PROPOSTA PARA IMPLANTAÇÃO DO LABORATÓRIO DE CLÍNICA O Laboratório de Pesquisa da Clínica da PUC Minas deve ser o espaço físico privilegiado para a pesquisa clínica em vários de seus aspectos. Começarei pelo que considero não ser a sua destinação. O espaço físico na Clínica não deve ser destinado à realização da pesquisa em si, embora nada impeça que o seja, mas a minha idéia vai mais no sentido de fazer dali um local em que alunos e professores interessados em temas determinados tenham um local para se reunir e planejar uma pesquisa em toda a sua extensão. Isso inclui, não apenas as primeiras idéias sobre o que pesquisar, como o planejamento detalhado da pesquisa, o assessoramento para solicitações de financiamento, o acompanhamento de todas as fases da pesquisa até a sua conclusão, bem como o apoio no sentido do envio do relatório, não apenas aos órgãos financiadores, como para as revistas nacionais (e, eventualmente internacionais) para publicação. Nesse sentido, entendo o Laboratório mais como um lugar de gestão da pesquisa do que como espaço físico para a sua realização. Exemplificando: suponhamos que alguém se interesse em pesquisar um determinado tema. No laboratório ele poderá deixar registrado o seu interesse, convocando os interessados a se juntar a ele em dia previamente apontado. Ou, caso essa pessoa já tenha um pequeno grupo interessado e queira agregar pessoas, poderá proceder da mesma maneira. Quando do grupo já constituído, o Laboratório será o espaço para as reuniões previamente programadas, e nelas poderão ser discutidos todos os passos que estão sendo dados. Embora não considere necessário, a princípio, um monitor, (mas um coordenador responsável por seu funcionamento), o Laboratório precisa ter uma estrutura básica de apoio: mesas de trabalho individual e de reunião, um ou dois computadores para datilografia de relatórios, impressora, arquivo e material com informações básicas sobre financiamento, publicações, etc. Com isso, pode-se ver que não considero que a pesquisa deva ser feita necessariamente no próprio local (embora nada impeça que o seja), nem estou apresentando temas privilegiados para a pesquisa. Considero que o projeto nascerá do interesse de uma ou mais pessoas que até eventualmente já trabalham juntas, que estão interessados em determinado tema. O Laboratório deve ser o espaço de acolhida para a organização e a manutenção da pesquisa. Lembrando que a CAPES exige a “formação, a integração, a maturação de grupos de pesquisa que darão sustentação às atividades de Pós-graduação”, pode-se pensar no Laboratório como um espaço em que os grupos firmarão laços, tornando-se, quem sabe, os que sustentarão na Pós-graduação linhas de pesquisa específicas. Professor Luís Flávio Couto Coordenador do Laboratório de Clínica