HISTÓRIA DA SEXUALIDADE HUMANA Profª. Drª Teresa Cristina Barbo Siqueira

Renascimento O Renascimento; fase de transição entre a Idade Média e Moderna traz o antropocentrismo. São retomados os ideais de perfeição e harmonia . O artista: o grande herói do renascimento, dá expressão visual ao ideal e espírito da época. O declínio da espiritualidade – baixa reputação da Igreja.

Renascimento Aparece a Sífilis (1494) como castigo de Deus a promiscuidade. A Igreja e sua ambivalência trazem a Reforma Protestante, o catecismo e a repressão.

O aburguesamento da sociedade e a repressão sexual Novas conquistas territoriais propiciam a intensificação do comércio, o que faz surgir a burguesia. No séc. XVII, a estrutura social se transforma em unidade e mais autoritária. A interiorização das emoções e o sexo como domínio privado. A mudança nas casas e na intimidade. E as mudanças nos valores.

O aburguesamento da sociedade e a repressão sexual Séc. XVII, a ambição é estimulada, junto a ascensão social. A separação entre moral e religião. Séc. XVIII, a educação dirige a atenção para os estudos, combate-se a masturbação e atividades sexuais que somente são aceitas na literatura.

O aburguesamento da sociedade e a repressão sexual Séc. XIX, a sexualidade como corrupção moral que deixa de ser integrada a vida. Os tabus e a repressão sexual. A curiosidade sexual infantil ou juvenil é satisfeita num ambiente de culpa e pecado. A sexualidade é ligada a procriação e rejeita-se qualquer prática sexual ligada apenas ao prazer, a sexualidade é indecente e imoral. A mulher para esposa é a frígida. O combate a masturbação atinge o nível máximo e sexo e repressão são binômios.

O aburguesamento da sociedade e a repressão sexual Freud e sua contribuição. A pedagogia do silêncio, a curiosidade é satisfeita num clima de culpa e medo que se prolonga até o séc. XX.

Século XX As transformações tecnológicas e científicas e a difusão de novas idéias. O comportamento sexual se modifica e se liberta. A mulher reivindica seu lugar na sociedade, saias e cabelos curtos mostram a nova mulher. O cinema cria ideais masculinos e femininos. Surge a televisão e o ideal romântico.

Século XX Tem-se início a geração da contracultura. É desenvolvida a pílula anticoncepcional e sexo e procriação são desvinculados. O prazer é pregado. A família patriarcal passa a ser democrática. A emancipação sexual em algumas sociedades. A contracultura: os questionamentos políticos, estilos de vida, culto as drogas, o prazer, homossexualismo e o nu.

Século XX Nasce em 1978 o primeiro bebê de proveta, o nu se torna comum e o debate em torno do sexo é veiculado a milhões de pessoas pelos meios de comunicação. Na década de 80, surge a Aids e comprova a importância de uma educação sexual. Procura-se resgatar séculos de falta de diálogos e repressão, a sexualidade passa a ser vista como parte integrante da personalidade. É importante uma educação sexual sem culpas e livre.

SÉCULO XXI Pan-sexualização - exibição saturada de práticas e discursos sobre a sexualidade, atingindo a nossa cultura, a nossa vida pessoal e até mesmo a própria identidade. Quando não falamos de sexo com nossos filhos e alunos, estamos delegando sua educação sexual à mídia, à indústria cultural – que querem homens e mulheres manipulados, que expressem a sexualidade na forma de agir e pensar, seres genitais, quantitativos, belos, consumíveis e consumistas. A educação sexual como conjunto de representações, vivências, valores, regras, determinações existenciais, simbologias pessoais e coletivas que envolvem a identidade sexual de homens e mulheres.