Dispersões.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
soluções DISPERSO DISPERSÃO DIPERSANTE
Advertisements

Misturas e Soluções.
ESTUDO DAS SUBSTÂNCIAS E MISTURAS
Aspectos macroscópicos da matéria
Métodos de Separação de Misturas.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS Profª: Marcia Conceição de Souza Silva
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS Profª: Marcia Conceição de Souza Silva
Todos nós já brincamos com bolhas de sabão
Dispersões. As misturas de substâncias não nascem todas iguais. Por exemplo, quando dissolvemos açúcar no chá, o açúcar já não se separa espontaneamente.
-HOMOGÊNEA (SOLUÇÕES)
Adsorção de Gases sobre Superfícies Sólidas
Estudo dos Sistemas Dispersos
Estudo dos Sistemas Dispersos
Dispersões È a união de duas ou mais espécies químicas
(Estudo das Dispersões Coloidais)
Separação de Misturas Heterogêneas 1) catação:
Colóide Colóides são misturas heterogêneas
Substâncias e misturas de substâncias
Misturas Uma mistura pode ser: Heterogénea Coloidal Homogénea.
SUBSTÂNCIAS.
Misturas Homogêneas  Soluções Dispersões
Substâncias e Métodos de Separação
Desnaturação 4ª Parte.
Processos de separação
SEPARAÇÃO DE MISTURAS Os seguintes processos permitem a separação dos vários constituintes de uma mistura. Cada um destes processos tem uma utilização.
REVISÃO DE QUIMICA Graça Porto
FASES DE AGREGAÇÃO DAS SUBSTÂCIAS (ESTADOS FÍSICOS DA MATÉRIA)
“Classificação da matéria”
PROPRIEDADES DA MATÉRIA: Substância Pura e Mistura
Estados físicos e mudanças de estado
Ciências da Natureza Enem 2012
MATERIAIS HOMOGÊNEOS E HETEROGÊNEOS
As substâncias puras podem ser classificadas em: SIMPLES e COMPOSTA
Tema3 A TERRA EM TRANSFORMAÇÃO
PROCESSOS DE SEPAÇÃO DE MISTURAS
SUSPENSÕES E SOLUÇÕES.
Processos de Separação de Misturas Professor Claudio Reinke
Substâncias e Misturas
3ão – Energia Barreiros Prof. Mariana Falcão
SOLUÇÕESSOLUÇÕES 2 Sistema HomogêneoHeterogêneo SubstânciaMisturaSubstância Material Heterogêneo Simples Soluções Nº de fases Componentes 1 fase+ de.
Capitulo 13 – Propriedades das soluções
PROPRIEDADES DAS SOLUÇÕES
arrastado pelo líquido Separação do ouro das areias auríferas
Aula: Processos de separação de misturas.
Propriedades das soluções
Propriedades das Soluções
SOLUÇÕESSOLUÇÕES 2 Sistema HomogêneoHeterogêneo SubstânciaMisturaSubstância Material Heterogêneo Simples Soluções Nº de fases Componentes 1 fase+ de.
SEPARAÇÃO DE MISTURAS Os seguintes processos permitem a separação dos vários constituintes de uma mistura. Cada um destes processos tem uma utilização.
DISPERSÕES QUÍMICAS Prof. Júlio César.
BONDADE É AMAR AS PESSOAS MAIS DO QUE ELAS MERECEM.
Substâncias Puras e Misturas Fenômenos Químicos
Propriedades e aplicações
Propriedade das soluções Nomes: João Paulo Bruscadin Nº Rafael Truffa Nº Rafael Truffa Nº
SOLUÇÕES Em nosso dia-a-dia, encontramos várias soluções, muitas das quais são essenciais à nossa vida. Por exemplo, o ar que respiramos, (isento de partículas.
SUBSTÂNCIAS PURAS E MISTURAS
Misturas.
Escola Modelo, Construindo o Futuro!
SEPARAÇÃO DE MISTURAS.
PROCESSOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS
Componente Curricular: ANÁLISE QUÍMICA 40H
Pré-tratamentos do leite:
Equivalente-Grama. Normalidade Equivalente-Grama São massas que se equivalem numa reação química. Cálculo do Equivalente-Grama de: Elemento Químico: É.
Misturando as coisas... Prof.: Silvio.
Rochas Sedimentares MINERAIS.
SEPARAÇÃO DE MISTURAS Os seguintes processos permitem a separação dos vários constituintes de uma mistura. Cada um destes processos tem uma utilização.
ESTUDO DAS DISPERSÕES
Soluções, Suspensões e Colóides
Prof. Álisson D. Fraporti
SOLUÇÕES.
Transcrição da apresentação:

Dispersões

As misturas de substâncias não nascem todas iguais As misturas de substâncias não nascem todas iguais. Por exemplo, quando dissolvemos açúcar no chá, o açúcar já não se separa espontaneamente do chá, nem mesmo usando filtros extremamente finos ou centrifugadoras extremamente potentes. As estas misturas chamamos soluções.

Por outro lado, o sumo de laranja recém espremido é também uma mistura aparentemente homogênea. Porém, se esperarmos um pouco, a polpa da laranja deposita-se no fundo do copo sob a ação da gravidade. A estas misturas chamamos suspensões.

Existe ainda um terceiro tipo de misturas, onde as substâncias não se separam sob a ação da gravidade, mas onde é possível separá-las usando filtros extremamente finos ou centrifugadoras extremamente potentes.

O leite é uma dessas misturas O leite é uma dessas misturas. A este tipo de misturas chamamos colóides. A diferença está no tamanho das partículas suspensas. Esse tamanho das partículas é usado como critério na definição dos colóides.

Nos colóides as partículas dispersas estão em movimento constante e errático devido às moléculas do fluido estarem constantemente colidindo umas contra as outras. É por esta razão que as partículas dispersas não se depositam no fundo do recipiente sob a ação da gravidade.

Os colóides dispersam fortemente a luz, pois as partículas dispersas têm tamanhos semelhantes ao comprimento de onda da luz visível. Este fenômeno é chamado efeito de Tyndall e permite distinguir as soluções verdadeiras dos colóides, pois as soluções verdadeiras são transparentes, ou seja não dispersam a luz.

Coloides

Atômicos ( átomos estão dispersos) Moleculares(moléculas dispersas) Ionicos (Ions dispersos)

Tipos de Coloides Aspecto de solução = Sol Aspecto gelatinoso = Gel

Disperso Dispersante Nome Comun Exemplo Sólido Sol Vidros e pedras preciosas, etc. Liquido Gel Geleias, gelatinas e queijos, etc. Gasoso Espuma Pedra polmes, carvão

Disperso Dispersante Nome Comun Exemplo Sólido Líquido Sol - Solido Proteinas, detergentes com água, etc. Liquido Emulsão Maionese, manteiga, etc. Gasoso Espuma liquida Espuma de barbear, clara em neve, etc

Disperso Dispersante Nome Comum Exemplo Sólido Gás Aerossol sólido Poeira, fumaça Liquido Aerossol líquido Neblina.

Aerossóis líquidos e sólidos Os aerossóis líquidos (exemplos: neblina, nuvens e sprays) são bastante comuns, assim como os aerossóis sólidos (exemplos: poeira e fumaça) apesar de por vezes só nos apercebemos da presença deles devido ao efeito de Tyndall. Catedral de Saint Germain (Paris).

Menos conhecidos, são os aerogéis, onde a fase sólida dispersa no ar é também contínua. Os aerogéis são literalmente feitos de quase nada! Aerogel composto de 96% de ar e 4% de sílica

Smog Fotoquímico Um dos grandes problemas que atingem as grandes cidades?

O que o Smog Fotoquimico?

As espumas líquidas (exemplos: chantilly, espuma da cerveja e espuma de barbear) e espumas sólidas (exemplos: pipocas, farofas e espuma de poliuretano também conhecida por esponja) são exemplos banais de colóides. Chantilly e a sua estrutura microscópica

Emulsões (líquidas) e emulsões sólidas O leite e a maionese (meio contínuo: água, fase dispersa: gordura) assim como a manteiga e a margarina (meio contínuo: óleo, fase dispersa: água) são exemplos de emulsões (líquidas). Estrutura microscópica do leite, onde são visíveis os glóbulos de gordura (cinzento) e micelas de caseína (preto), as quais são responsáveis pela estabilidade do leite

O queijo (meio contínuo: proteínas, fase dispersa: gordura) assim como o gelado (meio contínuo: água, fase dispersa: gordura) são exemplos de emulsões sólidas. Fatias de queijo cheddar e na respectiva microfotografia da direita (escala: 1 µm) podemos ver os glóbulos de gordura (amarelo) num meio contínuo de proteínas (azul).

A gelatina (meio contínuo: água, fase dispersa: proteínas) antes de arrefecer é um exemplo de um sol (líquido). Porém quando arrefece transforma-se num gel, onde a fase dispersa passa também a ser contínua.

No estado gel as proteínas da gelatina formam um agregado fractal auto-semelhante. Na microfotografia da direita (escala: 1 µm) podemos ver um gel de lisozina (uma proteína)

<> <> As pérolas (meio contínuo: proteínas, fase dispersa: placas de aragonite) assim como o aço ao carbono (meio contínuo: ferro, fase dispersa: carbono) são exemplos de sóis sólidos. Estrutura de uma pérola, onde as placas de aragonite (mineral) têm cerca de 10 µm de diâmetro e 0.5 µm de espessura.

Estabilidade dos Colóides A estabilidade dos colóides depende em grande medida das propriedades da fase dispersa, nomeadamente se esta é liofílica ou liofóbica. O termo lio refere-se ao meio dispersante. Os termos mais familiares fóbico (do grego, "ter medo") e fílico (do grego, "gostar") servem para indicar se as partículas dispersas têm uma afinidade fraca (liofóbica) ou forte (liofílica) com o meio dispersante.

Um exemplo comum de sistema liofílico é o sabão disperso na água Um exemplo comum de sistema liofílico é o sabão disperso na água. O óleo suspenso na água, pelo uso de uma técnica de dispersão por ultra-sons, por exemplo, representa um colóide liofóbico típico. A rigidez inerente dos colóides não fluidos, tais como as espumas sólidas ou os sóis sólidos é, naturalmente, o fator principal que determina a sua estabilidade.

Exemplos comuns deste tipo de moléculas são o sabão e os detergentes, os quais têm uma cabeça hidrofílica e uma cauda hidrofóbica. O mecanismo da estabilização baseia-se na formação de micelas:

Algumas aplicações tecnológicas