Mansur ACP ¹, Francisco RP¹, Gallelo AC ¹ Urzedo APS², Bedin V 3 (1) Pós-graduando do BWS - Pele Saudável (2) Professor do BWS –Pele Saudável (3) Professor.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
PELLING QUÍMICO NO TRATAMENTO DE CICATRIZES DE ACNE
Advertisements

Russell J,Perkins AT,et.al Arthirits e Rheumatism - jan 2009
PORFIRIAS Envolvimento Neurológico
Tumores cutâneos.
2° Congresso Internacional de Estética Aplicada
Alessandro Borges Alla
Discussão Técnica - Garantia de Acesso Pós-Estudo
PITIOSE NASAL EM EQUINO : RELATO DE CASO RESULTADOS E DISCUSSÃO
HIPOTIREOIDISMO CAP VIVIANE SALLES ENDOCRINOLOGISTA
Doenças reumatológicas mais frequentes na infância
Prurido na gestação Papel da Colestase Intrahepática da Gestação Amanda Rodrigues De Morêto – 10º período.
Queixas músculo-esqueléticas como causa de alto índice de absenteísmo
Caso da Semana 01/03/2012 Webimagem Murilo Rebechi.
Seminário de Genética Fibromatose Gengival
POLIPOSE ADENOMATOSA FAMILIAR
NEUROFIBROMATOSE.
Larva migrans cutânea Há nematóides que penetram na pele humana mas permanecem vagando entre a epiderme e a derme, sem poder completar seu desenvolvimento.
CASO CLÍNICO IDENTIFICAÇÃO M.J.P. Sexo feminino 69 anos de idade
SÍNDROME HEPATORRENAL
Mastocitoses Patrícia Moreira Marçal
EPIDEMIOLOGIA DA TUBERCULOSE EM ARACAJU/SE NO PERÍODO DE 1984 A 2006
Autores: Patrícia Rodrigues Costa; Sâmela Miranda da Silva;
Faculdade de Medicina de Itajubá Monitoria de Bioquímica e Laboratório Clínico CPK.
Acroceratoelastoidose de ocorrência familial
ACNE Disciplina de Dermatologia – FAMERP
Fenômeno isotópico de Wolf
Lupus eritematoso hipertrófico tratado com infiltrações intralesionais
X Insuficiência terapêutica recidiva em hanseníase multibacilar
Como identificar e diferenciar lesões suspeitas
Hanseníase Virchowiana
Penfigoide gestacional: Relato de caso
Alopécia neoplásica: Relato de caso
Glomerulonefrite Anti-MBG
ENVOLVIMENTO RENAL NA INFECÇÃO PELO HIV.
DOENÇA DE CAMISA: uma rara variante da Síndrome de Vohwinkel
DIPLOPODA Felipe Nazareth Felipe Cupertino Taissa Canedo
Eritroqueratodermia Variabilis
Foliculite Dissecante do Couro Cabeludo
III Curso de Dermatologia na Atenção Primária à Saúde
Nevos de Spitz Agminados sobre Mancha Melânica
Desenvolvimento de carcinoma epidermóide em sequela de Hanseniase
Psoríase e Doença de Crohn
Otology & Neurotology 33:437Y , Otology & Neurotology, Inc. Recurrence of Benign Paroxysmal Positional Vertigo Paz Pérez, Virginia Franco, Paz Cuesta,
LÚPUS DISCÓIDE HIPERTRÓFICO: relato de três casos
PSEUDOTÍNEA AMIANTÁCEA: estudo de 7 casos
Manifestações cutâneas na doença mista do colágeno
Referências 1. Batra P, Wang N, Kamino H, Possick P. Linear lichen planus. Dermatol Online J. 2008;14: Kanwar AJ, Handa S, Ghosh S, Kaur S. Lichen.
Acne Stephano Nunes Lucio, n. 62.
Esquistossomose Mansoni
Tinea Capitis nas crianças do Hospital de Clínicas de Curitiba - Paraná, Brasil: análise de 98 casos. Mariana Nunes Viza Araújo – Pesquisa Voluntária.
POXVIRIDAE - os maiores vírus conhecidos (~ 300 nm)
MELASMA Simone Abdalla SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DO RIO DE JANEIRO
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO HEMOFILIA
PARACOCCIDIOIDOMICOSE BLASTOMICOSE SUL AMERICANA
Integrantes: Mariana Aparecida Bergamo de Oliveira R.A
Síndrome de Sjögren.
Pitiríase versicolor “micose de praia”
Ana Luiza Telles Leal 24/05/2010
Úlcera de Martorell: Relato de caso
A Trombose Venosa Cerebral (TVC), de veias ou seios venosos, é uma entidade com incidência de aproximadamente 5 casos por milhão por ano sendo três vezes.
Enio R. M. Barreto Paulo Machado
Depressão.
ANÁLISE HISTOLÓGICA DE PELE NORMAL NA LOCALIZAÇÃO DE MELANOMAS DE ORIGEM INCERTA EM AMOSTRAS MAL IDENTIFICADAS Alberto Wainstein, Guilherme Duarte, Graciele.
Granuloma de Majocchi CONCLUSÃO
Transcrição da apresentação:

Mansur ACP ¹, Francisco RP¹, Gallelo AC ¹ Urzedo APS², Bedin V 3 (1) Pós-graduando do BWS - Pele Saudável (2) Professor do BWS –Pele Saudável (3) Professor Doutor – Diretor do BWS- Pele Saudável Doença de Fox Fordyce REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:  1- Effendy, I; Ossowski, B; Happle, R. Fox-Fordyce in a male pacient – responde to oral retinoid treatment, Clinical and Experimental Dermatology 1994; 19: Miller, ML. Fox-Fordyce Disease Treated With Topical Clindamycin Solution, ARCH Dermatol 1995; 131: Stashower, ME; Krivda, SJ; Turiansky, GW. Fox-Fordyce disease: Diagnosis with transverse histologic sections, J Am Acad Dermatol 2000; 42: Kao, PH; Hsu, CK; Lee, JYY. Clinicopathological study of Fox-Fordyce disease, Japanese Journal of Dermatology 2009; 36: Fitzpatrick, TB, Tratado de Dermatologia, 5ªEd. Revinter,  Rio de Janeiro, RJ 2005; 77: Introdução: A doença de Fox Fordyce (DFF), conhecida também como miliária apócrina, ou ainda Erupção Pápulo Pruriginosa Crônica das axilas e Púbis, é uma doença inflamatória rara, crônica que tem sua etiologia desconhecida até os dias de hoje. A doença acomete as glândulas sudoríparas apócrinas e se caracteriza por pápulas foliculares, cor da pele ou acastanhadas, muito pruriginosas, medindo de 2-3 mm nas axilas, região periaureolar e região púbica (áreas de glândulas apócrinas). Podem ocorrer anidrose e diminuição da pilificação nas áreas afetadas. Afeta principalmente mulheres, na proporção 10:1, entre 13 e 35 anos, com melhora na gravidez. Descrição do caso: Paciente do sexo feminino, 29 anos, procurou nosso serviço já com o diagnostico de DFF há 4 anos com exame anatomopatológico compatível, porem sem sucesso com nenhum tratamento. Queixava- se de prurido intenso, pápulas cor da pele de aproximadamente 2mm, anidrose e diminuição da pilificação nas axilas e virilha há 10 anos. A paciente já havia realizado diversos tratamentos, entre eles uso de anticoncepcional oral por 1ano, corticoide oclusivo por 6 meses e outros tratamentos tópicos sem sucesso. Fez uso de tetraciclina oral sem melhora do quadro. Recentemente fez uso de retinóide tópico com alguma melhora clínica, porem interrompeu o tratamento por conta da irritação local. Atualmente em uso de isotretinoína oral na dose de 20mg/dia há 6 meses, com melhora do prurido e diminuição das lesões. Na Doença de Fox Fordyce ocorre obliteração do canal excretor das glândulas apócrinas por queratina. A retenção de suor resulta em ruptura da porção intraepidérmica do ducto apócrino, produzindo uma microvesícula. Uma reação inflamatória localizada em torno da vesícula se torna proeminente. A dilatação do ducto apócrino é resultante do acúmulo de suor nas partes distais. A razão para ruptura do ducto intra- epidérmico não é conhecida. Predisposição genética para o desenvolvimento da doença é possível; e tem sido relatada em membros da família de pacientes afetados e em gêmeos idênticos. Embora melhora clínica seja observada em mulheres grávidas durante o terceiro trimestre da gravidez, uma disfunção endócrina documentada nunca foi estabelecida. Na histopatologia, apresenta-se com hiperqueratose do óstio infundibular, espongiose focal e infiltrado linfohistiocitário perifolicular. O tratamento da doença é frequentemente difícil, alívio temporário é observado durante o tratamento. Muitos tratamentos foram propostos, entretanto existem apenas relatos de casos isolados, necessitando de trabalhos com casuística mais expressiva.