1 Pontos de discussão rSumário dos instrumentos internacionais disponíveis para os sindicatos em suas campanhas de promoção das normas fundamentais do.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
MAPA DA RSE. Local Trabalho Comunidade Ambiente Mercado Ética Empresarial Responsabilidade Social das Empresas.
Advertisements

O SINDICATO COMO UMA ORGANIZACAO : A RAZAO DE SER DOS SINDICATOS
O contexto da América do Sul
Serviço de Liberdade Sindical OIT Genebra
Zoneamento Ecológico Econômico no Estado do Amapá:
SEMINÁRIO: POLÍTICAS PÚBLICAS DE ECONOMIA SOLIDÁRIA
Campanha Serviço Público de Qualidade
Diálogo Social na Indústria Química
Declaração e Programa de Ação de Viena (1993)
O PROCESSO ESTRATÉGICO
O IMPACTO DA GLOBALIZAÇÃO E OS SINDICATOS
O IMPACTO DA GLOBALIZAÇÃO E OS SINDICATOS
UNIJUI- Universidade Regional do Noroeste do Estado
RELAÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO
JA Juventude em Ação: construindo a Agenda 21 na Escola
SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL (SGA).
GESTÃO DE RISCOS Trata-se de limitar os danos à marca e da linha de fundo que podem ser causados por uma má imprensa e boicotes dos consumidores, bem.
Governança Corporativa e Responsabilidade Social
Instrumentos internacionais para a proteção e para a promoção dos direitos dos trabalhadores na era da globalização.
PERSPECTIVAS DE FUTURO: TENDÊNCIAS E DESAFIOS
CONFERÊNCIA REGIONAL DOS CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DA
Professor: Sérgio Henrique Barszcz
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
ONDE E QUANDO TEVE INICIO A CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL?
Instituto Nacional de Saúde no Trabalho – CURSO SINDICAL DE FORMAÇÃO SOBRE SAÚDE E SEGURANÇA.
ISO A NORMA INTERNACIONAL DE RESPONSABILIDADE E O MOVIMENTO SINDICAL
Geografia Humana e econômica Novembro Trabalho decente Organização Internacional do Trabalho - ONU TRABALHO DECENTE Trabalho Decente é um trabalho.
Das Grandes Obras ao Efeito Estufa
Direitos das Minorias © 2013
Centro de Direitos Humanos
Curso Direito à Memória e à Verdade
Responsabilidade Social Vodafone Portugal, SA
O Programa País Para o Trabalho Digno (PPTD) para Moçambique
Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE QUALIDADE EM LABORATÓRIOS
1 Fórum Nacional da Previdência Social A gestão da Previdência Social: uma questão de governança Peter Spink Brasília – DF 10 de maio de 2007.
Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis
Serviço de Liberdade Sindical OIT Genebra
Uma iniciativa pela globalização dos direitos. O QUE É O OBSERVATÓRIO SOCIAL É uma iniciativa da CUT BRASIL em parceria com: DIEESE, CEDEC e UNITRABALHO.
Uma iniciativa pela globalização dos direitos. O QUE É O OBSERVATÓRIO SOCIAL É uma iniciativa da CUT BRASIL em parceria com: DIEESE, CEDEC e UNITRABALHO.
Foz do Iguaçu – 28/08/2008 Pacto Global. O que é o Pacto Global Iniciativa das Nações Unidas, propondo à comunidade empresarial, às agências da ONU e.
CENÁRIOS DA NEGOCIAÇÃO COLETIVA DE TRABALHO NO BRASIL 18º Congresso Mineiro de Recursos Humanos 8 de maio de 2014 – Belo Horizonte/MG.
Lei de Parcerias - Lei nº /14
Prevenção à Corrupção no Setor da Saúde Parceria PNUD e CGA-SP
Plano Nacional de Trabalho Decente - PNTD
Escritório Internacional do Trabalho Departamento de Empresas Multinacionais DECLARAÇÃO TRIPARTITE DE PRINCÍPIOS RELATIVOS ÀS EMPRESAS MULTINACIONAIS E.
Plano Estadual de Saúde e Planos Operativos Anuais – 2008 a 2011 Contexto, Alcances e limites Ou “A retomada do planejamento” II Mostra SES, 04/11/2008.
Livro 4 Avaliação de Desenvolvimento Sustentável: Princípios na Prática.
CONFORMIDADE PELA AUTO-REGULAÇÃO Interação entre empresa e sociedade; O grupo participante se une e cria os critérios; Há subsunção aos ditames eleitos.
MARKETING GLOBAL Prof. Ms. Luciane Chiodi.
Escola Centro-Oeste de Formação da CUT – Apolônio de Carvalho Centro de Formação em Economia Solidária da região Centro-Oeste.
Comunicação, Terceiro Setor e Responsabilidade Social
Ana Lucia Monteiro IV encontro da Rede Nacional de Pessoas vivendo com HIV/Aids Atibaia, 06 de agosto de 2011.
Trabalho decente: um conceito dinâmico com dimensões sociais
Conteúdo programático
O mundo dividido na era da Globalização
1 AULA : Unidade I Direito Coletivo do trabalho Introdução Definição Aspectos Gerais Conflitos Coletivos de trabalho e sua resolução.
S ISTEMAS I NTERNACIONAIS DE P ROTEÇÃO DE D IREITOS H UMANOS Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo Curso: Serviço Social Disciplina: Direitos.
OFICINA SOBRE A ISO – DIRETRIZES PARA RESPONSABILIDADE SOCIAL 17 e 18 de maio – 2012 Brasília.
CONTEXTO PROBLEMAS Necessidade de uma urgente e profunda reestruturação sindical frente aos novos objetivos do Mov. Sindical da A.L. 1. Ampliar a representatividade.
PLAN DE TRABAJO BRASIL Martinho Conceição Coordenador da Secretaria Nacional de Formação da CUT Ana Paula Melli Coordenadora Pedagógica da Esc.Sindical.
Instruções básicas para elaborar um Plano de Ação FORMAÇÃO SINDICAL SOBRE ORGANIZAÇÃO E AÇÃO SINDICAL A9 – Países Lusófonos da América e África 28.
REDUÇÃO DE PERDAS E DESPERDÍCIOS DE ALIMENTOS Uma agenda pendente na América Latina e Caribe.
OIT o que é e o que faz Programa de Formação Sindical (ACTRAV)
OIT – 90 ANOS A visão da indústria brasileira Câmara dos Deputados Comissão 28 - abril
As normas em matéria de liberdade sindical, direito de greve e negociação colectiva.
ELEMENTOS DO PLANEJAMENTO
1 Internacional de Trabalhadores da Construção e da Madeira Relações laborais nas empresas multinacionais.
A Formação sindical sobre Normas Internacionais do Trabalho Declaração da OIT sobre Justiça Social para uma Globalização Justa (DECLARAÇÃO DA JUSTIÇA.
DECLARAÇÃO TRIPARTIDA DE PRINCÍPIOS SOBRE EMPRESAS MULTINACIONAIS E POLÍTICA SOCIAL ACTRAV Bureau para as Atividades dos Trabalhadores.
Transcrição da apresentação:

1 Pontos de discussão rSumário dos instrumentos internacionais disponíveis para os sindicatos em suas campanhas de promoção das normas fundamentais do trabalho e dos direitos do trabalhador. rAtenção às empresas multinacionais como ponto focal para as campanhas sindicais.

2 Oportunidades internacionais para as partes sociais ONU Declaração da ONU sobre os Direitos Humanos, Pactos sobre os direitos econômicos, sociais e culturais - Global Compact ONU. OIT Convênios / recomendações Mecanismo de supervisão Liberdade de Associação Declaração da OIT sobre os Direitos Fundamentais dos Trabalhadores. Declaração da OIT sobre as empresas Multinacionais OCSE Línhas Guia sobre as Multinacionais Comitê Sindical Consultivo da OCSE FMI/BM Programas de Ajuste Estrutural e Documentos Estratégicos para a Redução da Pobreza G7 e iniciativas regionais / bilaterais / unilaterais Consultas com sindicatos e cláusulas sociais Responsabilidade social das empresas e iniciativas voluntárias Códigos de conduta Instrumentos negociados Acordos marco

3 DECLARAÇÃO DA OIT SOBRE MULTINACIONAIS (1) rAdotada en 1977 pelo Conselho de Administração (CdA) (emendado2000) como instrumento voluntário: –Regular a conduta das MNEs; –Definir os termos das relações entre as multinacionais e os países hóspedes, sobretudo nos aspectos ligados ao trabalho e sociais. rFinalidade : –Aumentar os efeitos positivos na área social e do trabalho nas operaçõess das multinacionais.

4 DECLARAÇÃO DA OIT SOBRE MULTINACIONAIS (2) rProcedimento adotado por CdA en 1980 (modificado en 1986) como instrumento promocional: –Contempla submeter solicitações para a interpretação no caso de disputa sobre a interpretação/aplicação de seus artigos. rAnálise –A aplicação dos princípios da Declaração é monitorada através de uma análise periódica (7º Survey para 96-99).

5 Responsabilidade Social das Empresas (RSE) e iniciativas privadas voluntárias rIniciativas empreendidas pela administração rRSE e o processo de globalização da produção (zonas francas ) rImportância da imagem da empresa/fragilidade dos mercados

6 RSE e Sindicatos rCSR é um processo positivo para os sindicatos para: - Reforçar a Liberdade de Associação e a criação de sindicatos -Reforçar a contratação coletiva -Aumentar os inscritos ao sindicato -Não somente se aplica a lei; vai-se mais adiante da legislação nacional (comportamentos social e eticamente responsáveis stakeholders / comunidades locais ) -Aliança entre os sindicatos e a sociedade civil

7 Dessenvolvimento das Iniciativas Voluntárias Privadas (IVP) Como resposta da comunidade global alo crescente poder das empresas Multinacionais rCertificação Social (SL) rCódigos de Conduta rNovos Códigos de Conduta rAcordos Marco (FA)

8 Códigos de Conduta rDeclarações unilaterais empresa/códigos internacionalmente acordados com as partes sociais rCódigos de conduta definidos pelas empresas: –Direitos dos consumidores, segurança do produto ou proteção ambiental; –Códigos de comportamento ético para os empresários. rInstrumentos internacionais para monitorar a responsabilidade social das empresas: –Declaração da OIT sobre as multinacionais; –Linhas Guia do OCSE sobre as multinacionais; –Intento de la ONU para desenvolver um código global.

9 Novo Código de Conduta Quatro características principais rIniciativa voluntária e puramente privada (IVP); rResposta à situação de escassez das normas sobre o trabalho (governos nacionais débeis); rAplicação internacional; rCódigos aplicados aos provedores e sub-provedores

10 Principais Acordos Marco rIUF - Danone (1988), Accor hotel group (1995), Nestle (1996), Del Monte (2000) and Chiquita (2001) rIFBWW - Ikea (1998), Faber-Castell (2000), Hochtief (2000) rICEM - Statoil (1998), Freudenberg (2000) rUNI - Telefonica (2000), OTE (2001), Carrefour (2001)

11 Por que os Novos Códigos são importantes para os Sindicatos? Os Novos Códigos definem padrões sobre as condições de trabalho Muitas companhias adotam CoC sem envolver os sindicatos Podem ser usados como uma desculpa para não ter os sindicatos Grande potencial e também risco Se são verdadeiramente aplicados, os códigos podem reforcar as Normas Internacionais do Trabalho Desta forma o envolvimento dos sindicatos é vital

12 Acordos, negociações e relações globais de trabalho rAcordos marco negociados entre: -Federações Sindicais Mundiais (Global union Federations –GUFs-) e -MNEs

13 Acordos Marco Um acordo negociado entre uma multinacional e uma organização sindical setorial (GUFs)correspondente às atividades internacionais (o comportamento) da empresa A proposta principal dos acordos marco é a de estabelecer uma relação de negociação permanente entre as multinacionais e os GUFs: relações industriais transnacionais e definição de regras negociadas globais correspondentes ao capítulo trabalho.

14 Códigos de Conduta e Acordos Marco Códigos de CondutaAcordos Marco internacionais Ações unilateraisNegociações entre trabalhadores e direção Nem todas as Normas Fundamentais do Trabalho são necessariamente reconhecidas Todas as Normas Fundamentais do trabalho são explícitamente reconhecidas Apenas raras vezes se referem aos provedores Normalmente incluem os provedores O monitoramento, quando está previsto, está sob o controle da direção Os sindicatos participam do processo de monitoramento do acordo Bases débeis para o diálogoSólidas bases para um diálogo entre os sindicatos e a direção

15 Políticas e Estratégias para os Sindicatos rCapacidades técnicas para utilizar de maneira eficaz todos os instrumentos internacionais disponíveis –Preparação de informes; –Procedimentos de denúncia em caso de violação; –Aproximações multilaterais para resolver os problemas. rImportância das redes sindicais e dos sistemas de comunicação a nível internacional, Regional e Sub-regional.