PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO E PRESERVAÇÃO – AVALIANDO A PERCEPÇÃO DA COMUNIDADE DE GAROPABA DO SUL, JAGUARUNA –SC, SOBRE O PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO LOCAL. UNISUL-Universidade do Sul de Santa Cataria Bruna Cataneo Zamparetti Dra. Deisi Scunderlick Eloy de Farias(orientadora)

Objetivos Identificar o nível de conhecimento da comunidade de Garopaba do Sul em relação ao sítio arqueológico existente no local. Identificar os elementos de mídia escrita local no ano de 2008, que veicularam noticias sobre o sambaqui Garopaba do Sul ou outros sítios arqueológicos da região;

Metodologia Instrumento de pesquisa que foi aplicado com 10 moradores da comunidade de Garopaba do Sul, localizada no município de Jaguaruna-SC, contendo informações pessoais dos entrevistados com questões abertas, objetivando resultados qualitativos. Um instrumento de pesquisa aplicado com 30% dos moradores da comunidade de Garopaba do Sul, contendo informações pessoais dos entrevistados com questões fechadas, objetivando resultados quantitativos. Busca em arquivos públicos e bibliotecas locais as noticias sobre os sambaquis que circularam nos jornais NOTISUL e DIÁRIO DO SUL no ano de 2008 .

Justificativa A idéia de preservação é algo incipiente no Brasil, e ainda hoje não muito assimilado pela maioria dos brasileiros. A idéia de patrimônio por muito tempo foi vinculada á elite não ocorrendo uma identificação entre esses patrimônios e a população em geral. Devido a esta falta de identificação muitos patrimônios elitistas e de culturas consideradas “marginais” não foram compreendidos nem conservados. O resgate da memória popular fez com esse panorama mudasse, ocorrendo uma valorização de patrimônios até então calados.

Análise dos Gráficos: Percepção Comunitária

Quais órgãos não governamentais seriam os responsáveis pela proteção do sítio arqueológico?

Quais órgãos governamentais seriam os responsáveis pela proteção do sítio arqueológico?

Análise de Gráficos: Vinculação de Mídia

Considerações Finais A comunidade de Garopaba do Sul, Jaguaruna/SC está ciente da importância do patrimônio arqueológico que tem em sua localidade. Percebe a destruição que vem ocorrendo exige da própria comunidade e dos poderes públicos municipais uma ação mais efetiva com relação á isto. Colocam o defeito que existe no modo de preservação brasileiro. O patrimônio é simplesmente jogado e exigido da comunidade sem antes haver uma diálogo, uma explicação, enfim Educação Patrimonial.

A Educação Patrimonial poderia ser realizada através do jornais que chegam à comunidade. Entretanto não é informação de cunho histórico que circulam nestes jornais. Notamos muitas notícia de cunho político, esportivo e policial. São estas informações que circulam e a qual as pessoas estão acostumadas a ouvir e assimilar. Não somos voltados à apreender sobre nossa história, nosso passado. Por isso Horta e outros (1999) colocam a Educação Patrimonial como um ato de “alfabetização cultural”.

Se torna nescessário uma conversa com a comunidade do entorno do sambaqui Garopaba do Sul, explicando a situação do sítio e como as forças locais, municipais e nacionais podem trabalhar juntas.

SÓ SE PRESERVA O QUE SE CONHECE!