Documentos Digitais Aula 12. Requisitos para Aquisição de Soluções Informáticas Verifica-se más práticas no que toca a esco- lha e aquisição de aplicações.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Desenvolvimento de Sistemas
Advertisements

Análise e Projeto de Sistemas I
A importância e o poder da informação.
Aula 4 (material copilado:Maria Rosangela da Cunha)
Carta ao Cidadão 2a Geração da Carta de Serviços
Requisitos de Software
‘ Por que estudar sistemas de informação?
Sistemas Cliente/Servidor Introdução
Objetivos do Capítulo Utilizar o processo de desenvolvimento de sistemas delineado neste capítulo e o modelo de componentes de SI, do Capítulo 1, como.
Evolução dos SGBD’s (2ª Parte).
BANCO DE DADOS Transparências baseadas no capítulo 1 do livro de KORTH e SILBERCHATZ e 1 e 2 do livro de ELMASRI e NAVATHE. Juliana Amaral e Rodrigo Baroni.
Prof.ª Adriana dos Santos Caparróz Carvalho
Documentos Digitais Aula 14.
Prof. Josemar Henrique de Melo Aula 3
Documentos Digitais Aula 7.
Documentos Digitais Aula 6.
Exploração GSI :: Gestão da Mudança, Uso e Impacto dos SI
COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS AGROINDUSTRIAIS
Faculdade de Ciências Sociais de Aplicadas de Petrolina – FACAPE
Disciplina:Tópicos Avançados de Sistemas de Informação
SISTEMA DE INFORMAÇÕES DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
Reutilização de Software
GERENCIAMENTO DE REDES
Configuração de manutenção
Sistema Cliente-servidor ou Sistema Client-server
Sistema de Informação Gerencial (SIG)
Integrações da Logística
Tecnologias de Linguagens para Banco de Dados
Prof.Alfredo Parteli Gomes
Banco de Dados Aplicado ao Desenvolvimento de Software
Universidade São Marcos Curso: Gestão de Negócios Internacionais
Segurança e auditoria de sistemas
Método Processo e Sistema: Produtividade, Eficiência, Eficácia, Efetividade Aula 2.
Gerenciamento de Dados
É um conjunto de registos dispostos numa estrutura regular que possibilita a reorganização dos mesmos e a produção de informação com a menor redundância.
ACESSO A BASE DE DADOS.
Análise e Projeto de Sistemas
Introdução e Fundamentos Engenharia de Requisitos
Sistemas de Informação
GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DA ORGANIZAÇÃO
COMPETÊNCIAS “Originam-se da gênese e do processo de desenvolvimento da organização e são concretizadas no seu patrimônio de conhecimentos”. JOEL DUTRA.
Por que estudar sistemas de informação?
ANÁLISE ESTRUTURADA DE SISTEMAS
Qualidade de Software Aula 4
Administração 2°semestre - Aula 1
Introdução a Banco de Dados Aula 04
Documentos Digitais Aula 14.
Disciplina:Sistemas de Informação
Controles Gerais Prof.: Cheila Bombana. Controles Gerais Prof.: Cheila Bombana.
Processos do Design 27/09.
Auxiliando nossos clientes através da Gestão Eletrônica de Documentos
Requisitos de Software
Aula 5 (material copilado:Maria Rosangela da Cunha)
Documentos Digitais Aula 5 (material copilado:Maria Rosangela da Cunha)
Integração de Ferramentas CASE
Sistemas de informação (nome da nossa disciplina)
Documentos Digitais Aula 6.
RESPOSTAS A INCIDENTES E PLANO DE CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS
Aula 02 de Eng. de Requisitos
APSI II Análise e Projeto de Sistemas de Banco de Dados II.
Prof. Paulo Barreto  O gerenciamento da informação, segundo Davenport (1997), é um conjunto estruturado de atividades que espelha.
Programa criado em Apoio ao programa: Ministério da Ciência e Tecnologia da Finep Banco Interamericano de Desenvolvimento Universidades e Governo.
Evolução Histórica Pré-História
Projeto de Redes 4º Semestre Aula 3 Prof. Carlos Vinícius SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAC.
Relações Interpessoais Prof. Irineu Manoel de Souza, Dr. Unidade 5 Equipe, Parceria e Sinergia Objetivos Ao finalizar esta Unidade, você deverá ser capaz.
4 de Julho 2006 Características Comuns a todas as Auditorias Independentemente do tipo de auditoria e da entidade que as promove estas são actividades.
TREINAMENTO CADA 2015 PLANO DE CLASSIFICAÇÃO E TABELA DE TEMPORALIDADE DE ATIVIDADES-MEIO DA UNESP Me. Maria Blassioli Moraes Profa. Dra. Maria Leandra.
GESTÃO DA QUALIDADE MÓDULO 2 As Normas ISO 9000:2000 José Pinto Recurso desenvolvido no âmbito da medida do POEFDS. Programa co-financiado por:
CMMI Capability Maturity Model Integration
AUDITORES DA SEGURANÇA MÓDULO 2 Critérios da Auditoria Tema 4 – Requisito 4.4 Vitor Costa Recurso desenvolvido no âmbito da medida do POEFDS. Programa.
Transcrição da apresentação:

Documentos Digitais Aula 12

Requisitos para Aquisição de Soluções Informáticas Verifica-se más práticas no que toca a esco- lha e aquisição de aplicações (software) para gestão de documentos, na medida em que normalmente se opta por uma maior aproximação no produto e não nas necessi- dades da organização.

Na maioria dos casos os responsáveis pelos arquivos são normalmente excluídos das equipes criadas para escolher e adqui- rir uma aplicação de Gestão Documental. No mercado há muita publicidade enganosa que apenas apresentam uma pequena par- cela dos requisitos obrigatórios de um Sis- tema Eletrônico de Gestão de Arquivos.

Tipos de Requisitos:  Funcionais: descrevem os serviços que o sistema deve oferecer e como o sistema deve reagir;  Não funcionais: restrições, segurança, fiabilidade, disponi- bilidade, normas. Se a Gestão Documental garante:  Controle de vida dos documentos;  Racionalização de processos e controle dos documentos;  Aumento da eficiência e eficácia da organização através de controle, circulação, eliminação e armazenamento de documentos;  Racionalização da recuperação;  Garantia da produção e manutenção da integridade e autenticidade do documento. As soluções informáticas de Gestão de documen- to devem assegurar esses elementos.

Aspecto importante é saber aquilo que se pretende adquirir e o que um determinado produto dispõe para oferecer. Elementos a se ter em conta na aquisição de soluções informáticas: 1.Constituição de uma equipe com diversas com- petências (inserção do arquivista); 2.Elaboração de requisitos;

3.Análise do mercado; 4.Construção de ferramentas de suporte (plano de classificação, tabela de tempo- ralidade, esquemas de metadados, es- truturas de controles e privilégios de se- gurança); 5.Definir funções de utilizador (usuários e administradores); 6.Requisição de apresentação; 7.Interoperabilidade.

Interoperabilidade Numa perspectiva interorganizacional, pre- tende-se que as organizações integrem e partilhem entre si serviços ou apenas infor- mação, de forma a aumentar a celeridade e eficácia dos processos, mediante a sua prévia análise e reestruturação.

No entanto torna-se claro que para estes objetivos se realizarem é forçoso que as or- ganizações interatuem, ou seja, “conver- sem” entre si recorrendo, claro, a mediação tecnológica Para esse “diálogo” (entre homem e máqui- na e entre máquinas) efetivamente se verifi- car é indispensável haver interoperabilida- de (possibilidade de interface).

É a capacidade das organizações e pes- soas interagirem entre si compreendendo a informação transmiti- da e recebida de for- ma a integrá-la nos seus sistemas e obter ou dar as repostas adequadas à situação verificada.

A interoperabilidade implica vários níveis de intervenção:  Ao nível macro-organizacional, no que se refere à coop- tação política e social dos colaboradores para novas for- mas de trabalhar, de interrelacionamento e de ligações com o cliente.  Ao nível micro-organizacional no que respeita à redefini- ção e processos que devem ser repensados numa pers- pectiva interorganizacional.  Ao nível tecnológico em que é necessário que equipa- mentos e software comuniquem entre si e se compreen- dam de forma integrada com vista à satisfação global de necessidades, internas e externas, pressentidas ou solicitadas.  Ao nível da informação transmitida ou trocada entre os atores envolvidos. Neste aspecto, dois fatores são cruciais: a estrutura da informação transmitida, ou seja a sua sintaxe e significado dessa mesma informação, ou seja, a sua semântica.

Uma pessoa – não importa quem- se vê numa cidade desconhecida – não interessa qual – e que pretende alimentar-se. Ao interpelar qualquer transeunte desta cidade este indivíduo fácil e rapi- damente obterá informação abundante e porme- norizada dos locais onde poderá obter um serviço que lhe permitirá satisfazer essa necessidade. Ao exprimir em linguagem perceptível para ambas as partes um determinado desejo o indivíduo obteve um conjunto de respostas que lhe permitiram com precisão e rapidez saber de imediato onde se dirigir para satisfazer a sua necessidade. Este é o nível metafórico da interoperabilidade.

A interoperabilidade equivale à capacidade de recursos de informação, sejam eles ex- clusivos de uma organização ou partilhados por várias organizações ao nível da respon- sabilidade de criação, serem reconhecidos, identificados e manipulados através de atri- butos que são coletivamente aceitos e interpretados. A existência de um conjunto de elementos (metadados) comuns a todos os recursos permite o reconhecimento ime- diato, mediante a observação desses ele- mentos, da natureza e tipo de recurso existente.