CAPÍTULO 7 GERINDO ACORDOS COOPERATIVOS INTERNACIONAIS.

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Transcrição da apresentação:

CAPÍTULO 7 GERINDO ACORDOS COOPERATIVOS INTERNACIONAIS

ALIANÇAS ESTRATÉGICAS: DELIMITANDO O CONCEITO CAPÍTULO 7.1. ALIANÇAS ESTRATÉGICAS: DELIMITANDO O CONCEITO

ALIANÇA ESTRATÉGICA Acordo formal ou informal, potencialmente duradouro, considerado relevante pela empresa e caracterizado pela reciprocidade e/ou pela conjugação de esforços e de competências entre os parceiros

Exemplos de Alianças Estratégicas Participação cruzada no capital Desenvolvimento conjunto de novos produtos Acordos de produção, aprovisionamento ou distribuição em conjunto Acordos de comercialização recíproca

RAZÕES DA FORMAÇÃO DE ALIANÇAS ESTRATÉGICAS CAPÍTULO 7.2. RAZÕES DA FORMAÇÃO DE ALIANÇAS ESTRATÉGICAS

CARACTERÍSTICAS DAS ALIANÇAS ESTRATÉGICAS Estabelecidas entre empresas de países desenvolvidos Focalização no desenvolvimento de produtos e tecnologias mais que na distribuição de produtos Duração relativamente curta

PRINCIPAIS MOTIVAÇÕES DAS ALIANÇAS ESTRATÉGICAS Colaboração em I&D Convergência de tecnologias e de indústrias Exploração de complementaridades Obtenção de economias de escala Partilha de riscos Alternativa à fusão

PRINCIPIOS BÁSICOS PARA A COOPERAÇÃO Integridade Pessoal Confiança Profissional Institucional Comunicação Flexibilidade “Jogo Limpo” Investimento na Relação Interesse/vantagens dos parceiros Equilíbrio na relação custos/benefícios É preciso criar valor em conjunto, antes de o distribuir

CUIDADOS A TER NO ESTABELECIMENTO DE ACORDOS E NA GESTÃO DA COOPERAÇÃO Nenhum negócio é melhor que as empresas envolvidas ou “a cooperação é tão forte quanto o mais fraco dos parceiros” Atenção à escolha dos parceiros “Sem dote, fica-se p’ra tia” Certos acordos podem impedir outros A base da cooperação são as relações entre as pessoas As relações sem conflitos são as relações mortas: conflitos e poder relativo A cooperação evolui: é necessário flexibilidade e espirito de aprendizagem

RISCOS E CUSTOS DA COOPERAÇÃO CAPÍTULO 7.3. RISCOS E CUSTOS DA COOPERAÇÃO

RISCOS DA COLABORAÇÃO Assimetria de benefícios: Learning races, inter-acções, tipos de conhecimentos e intenção estratégica A aliança como ‘Cavalo de Troia’: iniciativa e criação/ sustentação de dependência A criação de concorrentes: os riscos das joint-ventures em certos países (o caso da Efacec na China) A aliança como prelúdio de uma aquisição

CUSTOS DA COLABORAÇÃO Complexidade Organizacional e Estratégica Diferentes culturas e ‘heranças administrativas’ Perspectivas de negócio e de futuro diferentes Lealdades divididas Diferentes rotinas e procedimentos administrativos Rigidez e Custos de Oportunidade A escolha de parceiros: certas escolhas impedem outras Investimento em activos dedicados Mudança de objectivos do parceiro Problemas de adaptação e flexibilidade

COMO UM CASO ESPECÍFICO CAPÍTULO 7.4. AS JOINT-VENTURES COMO UM CASO ESPECÍFICO

sucesso FACTORES DE SUCESSO DAS JOINT-VENTURES SUCESSO (ESTRUTURAÇÃO) Empenhamento em Colaborar Fundamentação da Decisão Qualidade do Contrato Apoio de Intermediários Conhecimento Mútuo

(DESENVOLVIMENTO E GESTÃO CORRENTE) FACTORES DE SUCESSO DAS JOINT-VENTURES SUCESSO (DESENVOLVIMENTO E GESTÃO CORRENTE) sucesso Empenhamento em Colaborar Utilização de gestores locais Partilha do porder de decisão Equilibrio de contribuições e benefícios Conhecimento Mútuo

FACTORES DE SUCESSO DAS JV (I) PREPARAÇÃO DEFINIÇÃO CLARA DE OBJECTIVOS FUNDAMENTAÇÃO DA DECISÃO SELECÇÃO DO PARCEIRO EMPENHAMENTO NA OPÇÃO DE JV CONTRATO ADEQUADO E COMPLETO COMPATIBILIDADE COMPATIBILIDADE DE OBJECTIVOS E DE ESTRATÉGIAS COMPATIBILIDADE CULTURAL COMPATIBILIDADE ORGANIZACIONAL COMPATIBILIDADE DE RECURSOS/ CONTRIBUIÇÕES RELAÇÕES ENTRE OS PARCEIROS CONFIANÇA INSTITUCIONAL CONFIANÇA PESSOAL RELAÇÕES ANTERIORES PERCEPÇÃO DE EMPENHAMENTO MÚTUO EQUILÍBRIO DE CONTRIBUIÇÕES E BENEFÍCIOS SEPARAÇÃO CLARA DE RESPONSABILIDADES E FUNÇÕES FLEXIBILIDADE

FACTORES DE SUCESSO DAS JV (II) CARACTERÍSTICAS DA ACTIVIDADE DA JV POSIÇÃO DA JV FACE AOS PARCEIROS (AS RELAÇÕES HORIZONTAIS SÃO MAIS PROPÍCIAS AO SUCESSO) CARACTERÍSTICAS DA GESTÃO “INDEPENDÊNCIA” DA JV ADEQUAÇÃO ENTRE CRITÉRIOS DE SUCESSO, ACTIVIDADES CONTROLADAS E MECANISMOS DE CONTROLO ENQUADRAMENTO CARACTERÍSTICAS DA INDÚSTRIA GRAU DE INTERVENÇÃO GOVERNAMENTAL

A FORMAÇÃO E A GESTÃO DE ALIANÇAS ESTRATÉGICAS CAPÍTULO 7.5. A FORMAÇÃO E A GESTÃO DE ALIANÇAS ESTRATÉGICAS

FORMAÇÃO DE ALIANÇAS Selecção do Parceiro: Análise Estratégica e Organizacional Evolução do Empenhamento : Dos ‘Campeões ‘ aos Gestores do ‘dia-a-dia’ Âmbito da Aliança: Conjugar Simplicidade e Flexibilidade

Selecção do Parceiro A recolha de informação sobre o parceiro (‘Due Dilligence’): Activos físicos, Activos intangíveis, Competências organizacionais, Estratégia, Empenhamento na aliança As restrições Tempo, Distância, Opções anteriores e Assimetria de Informação Relacionamentos anteriores e conhecimento mútuo Antecipar trajectórias de evolução: Comportamentos e lógicas estratégicas anteriores como referências para o futuro

Evolução do Empenhamento O Papel dos ‘Campeões’: Relevância e limitações Como assegurar o envolvimento da organização? Alargamento da discussão interna: Prós e Contras Quando envolver os gestores operacionais Cultura organizacional e amplitude do envolvimento interno: o caso Renault/ Nissan

Âmbito da Aliança Conjugando Simplicidade e Flexibilidade Factores de Complexidade: (1) Participações cruzadas complicadas; (2) Necessidade de coordenação ou integração trans-funcional, e (3) Extensão do número e âmbito das actividades conjuntas Começar ‘pequeno’: as vantagens da simplicidade e criação de confiança e trabalho conjunto ‘Troca de Reféns’: Criação de flexibilidade jogando diferentes tabuleiros

GESTÃO DAS ALIANÇAS Gerindo o Conhecimento: Integrando a inter-face Gerindo a Fronteira: Estruturando a inter-face Gerindo o Conhecimento: Integrando a inter-face Definindo orientação estratégica: a estrutura de governação

Gerindo a Fronteira Atribuição de responsabilidades pelas tarefas da aliança Definição de Fronteiras e Âmbito da Aliança As vantagens da criação de uma entidade organizacional autónoma no caso de fortes interdependências funcionais Partilha de tarefas e empenhamento conjunto: os receios de desequilíbrios de poder Modos de gestão das joint-ventures: (1) Parceiro Dominante; (2) Gestão Partilhada (Split Control); (3) Gestão Conjunta; e (4) Gestão Independente

Gerindo o Conhecimento Como conciliar a partilha de conhecimento com a criação de uma ‘caixa negra’? Os desafios da aprendizagem: intenção e receptividade A dimensão interna da gestão de conhecimento O desenvolvimento de rotinas conjuntas de criação de conhecimento Características dos gestores da inter-face: (1) Compreensão dos processos organizacionais internos; (2) Credibilidade e status para dialogar com os diversos níveis de gestão; e (3) Capacidade de identificar e captar a informação e o conhecimento relevantes

Definido Orientação Estratégica Combinando Eficiência e Equidade: Mecanismos organizacionais de concertação e decisão estratégica Power Shifts: Adaptando a aliança a alterações das bases e relações de poder dos parceiros O papel central da Confiança Atitudes e mecanismos Integrativos versus Distributivos

FACTORES DE SUCESSO NAS ALIANÇAS ESTRATÉGICAS INTERNACIONAIS Ambos os parceiros devem ter pontos fortes Flexibilidade Autonomia (no caso de haver uma unidade independente) Partilha de propriedade Muitas alinças terminam com a aquisição por um dos parceiros Alianças versus Aquisições As alinças são preferíveis para entrar em negócios próximos e em novas áreas geográficas

8 I que Geram WE’s de Sucesso ndividual Excellence I mportância I nterdependência [Complementaridade] I nvestimento [Recíproco e na Relação] I nformação [Comunicação a s Níveis] I ntegração [Desenvolvimento de Mecanismos Comuns de Actuação] I nstitutionalização I ntegridade [Reforço Confiança Mútua] I

COOPERAÇÃO E APRENDIZAGEM (Segundo Gary Hamel) Colaboração Competitiva Aprendizagem e continuação da relação Assimetrias na aprendizagem Aprendizagem e Poder de Negociação Aprendizagem e alteração dos equilíbrios A aliança como uma corrida para aprender A intenção como Determinante da Aprendizagem Internalização das competências Substituição e internalização Transparência Assimetria na transparência  Assimetria na Aprendizagem Receptividade Receptividade como função das capacidades e absorção dos receptores. da “exposição” e do paralelismo nas condições Determinantes da Aprendizagem Sustentada Profundidade da aprendizagem Escala / Autonomia Melhoria continuada