TAP lll Professora: Camila

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
A AÇÃO TERAPÊUTICA DA PSICOMOTRICIDADE NA CRIANÇA COM TDA/H
Advertisements

II Congresso Brasileiro de Perícia Médica Previdenciária
Teoria em Dinâmica de Grupo
O Diagnóstico e Entrevista Diagnóstica
Psicologia Aplicada e Ética Profissional
DEVOLUTIVAS Comunicação Verbal.
FUNÇÃO AGREGAR PESSOAS:
PROCESSO PSICODIAGNÓSTICO
Entrevistas semi-dirigidas
TERAPIA FAMILIAR SISTÊMICA
POSTURA E ÉTICA PROFISSIONAL
Adélia Barros Requisitos Adélia Barros
Prof.a Andréia Chagas Pereira
Velhice e Família
A maioria dos fenômenos psicológicos – como o pensamento, a motivação, as emoções, a aprendizagem, a memória, o conhecimento, o raciocínio, a percepção,
Aulas Práticas no ensino de Ciências
O TRABALHO COM PROJETOS
Gestão do desempenho de pessoas
QUATRO TALENTOS DO LÍDER EFICAZ
A escola sustentável: apresentação da proposta aos professores da escola Zavaglia (09/02/2012)
Entrevista Prof.ª Ms. Otília Loth.
Alunas: Elidiane Soares Natália Lima
Maria L. S. de Ocampo Maria E. Garcia Arzeno
Unidade II: Os propósitos e etapas essenciais para o cuidar em enfermagem: O cuidar de enfermagem ao indivíduo, família e comunidade com visão holística.
Política Nacional de Humanização
PSICODIAGNÓSTICO I.
PROCEDIMENTOS CLÍNICOS UTILIZADOS NO PSICODIAGNÓSTICO
Ricardo Zaslavsky Médico de Família e Comunidade Novembro, 2012
População: hab Promover o desenvolvimento integral da criança desde sua concepção até os 6 anos, priorizando a faixa etária de 0 à 3 anos, orientando.
Curso de saúde mental para equipes da atenção primária (2) - Módulo II
Diagnóstico do Problema de Aprendizagem
Autores:FÁTIMA BEATRIZ MAIA (UFRJ) PAULA DA CRUZ MORAES (UFF)
Entrevista Psicológica no Idoso
Institucionalização, Aspectos Psicológicos
A ENTREVISTA INICIAL COM OS PAIS.
MODALIDADES TERAPÊUTICAS: INTERVENÇÕES EM CRISES
Psicologia Institucional
Como ajudar as pessoas a mudar de comportamento
Psicoterapia Breve Psicodinâmica ou de Orientação Psicanalítica
Psicóloga especialista em Psicoterapia de Orientação Analítica
O Processo Terapêutico em Terapia Familiar Sistêmica
PROPOSIÇÕES CURRICULARES DA PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE
Técnicas de Investigação da Personalidade I
Teoria de IDA Jean Orlando
Técnicas de Investigação da Personalidade I
Como Falar Bem em Público
Terapia analítico-comportamental infantil
PRAT. DE ENS. E EST. SUP. EM DOC. DE EDUC. INFANTIL
• Manejo – Formação – Professor.
Entrevista de Devolução
Conceitos básicos do Aconselhamento não-diretivo
Entrevista para Aplicação de Testes
A entrevista em psicodiagnóstico
Psicologia Hospitalar
O PACIENTE / CLIENTE Cliente= Constituinte, em relação ao seu advogado, ou doente em relação ao seu médico. Aquele que compra; freguês Paciente= Que revela.
Psicopatologia.
Os Fenômenos dos Campo Grupal
O Início de uma Grupoterapia Analítica: Uma Primeira Sessão
Procedimento de Desenhos-Estórias (D-E)
APRESENTAÇÃO DO PROJETO LIBELINHA Câmara Municipal de Valpaços.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO NA EJA
Carolina Gonçalves Gabriela Cervo Gilberto Marques Mirelle Paula 1 Lavras – MG 2011.
Mulher e mãe, “novos papéis”, velhas exigências: experiência de psicoterapia breve grupal Grupo: Camila Schultz de Amorim, Nathacha Ferreira da da Silva.
Relação Terapêutica Diego Macedo Gonçalves. Relação terapêutica O que leva pacientes a aceitarem a lógica do tratamento, enquanto outros se recusam a.
GENOGRAMA.
Itinerários terapêuticos
TRIAGEM PSICOLÓGICA.
Terapia familiar A terapia familiar evoluiu a partir de uma multiplicidade de influências tendo recebido contribuições de diferentes áreas do conhecimento.
PROCESSO PSICODIAGNÓSTICO
Transcrição da apresentação:

TAP lll Professora: Camila Entrevista Inicial TAP lll Professora: Camila

Entrevista Inicial Semi-dirigida: -O cliente tem liberdade para expor problemas -Iniciar quando o cliente não sabe por onde -Lidar com ansiedade e bloqueios -Perguntar o que não foi dito Permite: - conhecer a criança, a família, contexto -extrair dados para facilitar escolha da bateria

É “uma” técnica e não “a” técnica Critérios para a interpretação da entrevista: Tipo de vínculo que o cliente estabelece (dependência, sedução) Transferência e contratransferência Ansiedades, defesas Aspectos patológicos e adaptativos

Objetivos da entrevista inicial 1) Perceber a 1ª impressão que nos desperta o paciente e observar se a mesma mantém-se ao longo do processo: Constância X Inconstância Linguagem corporal/ roupa / gestos Semblante / energia / atividade   2)Forma de verbalização: o que, como e quando verbaliza Características da linguagem: clareza/ confusão Conteúdo da verbalização: o que dá mais ênfase é o motivo manifesto da consulta? Como lida com passado / presente / futuro

Objetivos da entrevista inicial 3) Coerência entre verbal e não verbal 4) Planejar bateria mais adequada: o que utilizar/ em que ordem / com que ritmo 5) Estabelecer bom rapport 6) Captar o que o sujeito nos transfere e o que isso nos provoca (sedução/ confusão/ evitação/ dependência) 7) Que vínculo ou fantasia une ou separa: O casal Os pais com filho ou filho com cada pai Os pais com o psicólogo 8) Avaliar a capacidade dos pais de elaboração da situação diagnóstica atual e potencial ( o que pensam da terapia e de ajudar no processo)

Pais – presença dos dois O filho é produto de um casal; O pai deve perceber a necessidade da terapia para não criar fantasias que possam vir a boicotar a continuidade do tratamento; Valorizar o pai ajuda no processo e divide culpas e responsabilidades; Duas versões sobre a criança: um corrige o que o outro diz; Observar o papel de cada um; O ausente não vira bode expiatório.  

- Pais separados: cuidado com estabelecimento de alianças destrutivas para a criança, casal -Pais com outros cônjuge -Filhos adotivos: Como se sentem, fantasias Como foi a comunicação à criança Solução desse conflito tem primazia Pais devem assumir responsabilidades pela comunicação

Como os pais apresentam seus filhos Pelos aspectos mais saudáveis (trabalham melhor a ansiedade) Pelos aspectos menos saudáveis Comportamentos e discurso contraditório entre os dois Um ataca e outro defende a criança Só pelos aspectos saudáveis Só pelos aspectos patológicos Verbalizam o mais ansiógeno primeiro ou deixam pra depois Contam algo simples com muita ansiedade Têm consciência só do motivo manifesto

-Brigas do casal: não tomar partido -Observar a semelhança da patologia da criança com a de um dos pais: “ era igual quando criança e agora estou ok” ( investigar exaustivamente história do pai em questão) “O momento e a forma como emergem os aspectos mais doentes fazem parte da dinâmica do caso e deve-se prestar muita atenção no relato dos pais.”  

Motivo da consulta Normalmente, na primeira sessão de entrevista, os pais centram-se no sintoma que os preocupa, que é o motivo manifesto; Compreende o manifesto e o latente – a consciência do motivo latente por parte da criança e dos pais facilita a eficácia do psicodiagnóstico; Deve-se esclarecer se é possível ou não incluir a consciência do motivo latente na entrevista de devolução e perceber qual será a reação dos pais; Motivos: paciente identificado; 3° excluído ( não sabe porque está ali- observar até que ponto os pais fazem a criança participar dessa informação); distúrbios psicossomáticos; aprendizagem.

Preparo psicológico do psi para a realização do psicodiagnóstico Observar fantasias, maturidade, ansiedades, concepção de vida, saúde, doença do psic. (dos pais); Não pode entrar num jogo de cumplicidade; Astúcia para registrar o que dizem cada um dos pais, o que não se lembram; Observar se os pais necessitam de atendimento e “cuidar” da sua ansiedade diante da culpa, pois a qualidade de pais não perfeitos dói.