FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR.

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FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR

FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR Para atender a características específicas dos diferentes alunos em seu processo de apreender e construir conhecimento e responder efetivamente às necessidades educacionais especiais de alunos, faz-se necessário modificar os procedimentos de ensino, tanto introduzindo atividades alternativas às previstas, como introduzindo atividades complementares, através da: FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR

F L E X I B Z A Ç Ã O C U R I L A ADAPTAÇÃO CURRICULAR ENRIQUECIMENTO CURRICULAR AVALIAÇÃO DIFERENCIADA

ADAPTAÇÕES CURRICULARES, são respostas educativas que devem ser dadas pelo sistema educacional, de forma a favorecer a todos os alunos e, dentre estes, os que apresentam necessidades educacionais especiais: o acesso ao Currículo; a participação integral, efetiva e bem-sucedida em uma programação escolar tão comum quanto possível.

Adaptações Curriculares de Grande Porte “Compreendem ações que são da competência e atribuição das instâncias político- administrativas superiores, já que exigem modificações que envolvem ações de natureza política, administrativa, financeira, burocrática, etc..” (Escola Viva vol.05/Mec-2000)

São elas: Adaptações de Acesso ao Currículo A criação de condições físicas, ambientais e materiais para o aluno,em sua unidade escolar: A adaptação do ambiente físico escolar; A aquisição do mobiliário específico necessário; A aquisição dos equipamentos e recursos materiais específicos; A adaptação de materiais de uso comum em sala de aula; A capacitação continuada dos professores e demais profissionais da educação; A efetivação de ações que garantam a inter- disciplinaridade e a transsetorialidade

Adaptações Curriculares de Pequeno Porte “Compreendem modificações menores, de competência específica do professor. Elas constituem pequenos ajustes nas ações planejadas a serem desenvolvidas no contexto da sala de aula”(Escola Viva. Vol. 06/Mec-2000).

As Adaptações Curriculares de Pequeno Porte são modificações promovidas no currículo, pelo professor, de forma a permitir e promover a participação produtiva dos alunos que apresentam necessidades especiais no processo de ensino e aprendizagem, na escola regular, juntamente com seus pares. São denominadas de Pequeno Porte porque sua implementação encontra-se no âmbito de responsabilidade e de ação exclusivos do professor, não exigindo autorização, nem dependendo de ação de qualquer outra instância superior, nas áreas política, administrativa, e/ou técnica. (Escola Viva. Vol.06/Mec-2000)

As Adaptações Curriculares de Pequeno Porte podem ser implementadas em várias áreas e momentos da atuação do professor: na promoção do acesso ao currículo, nos objetivos de ensino, no conteúdo ensinado, no método de ensino, no processo de avaliação, - na temporalidade.

Adaptação de Objetivos Referem a ajustes que o professor pode fazer nos objetivos pedagógicos constantes de seu plano de ensino de forma a adequá-los às características e condições do aluno com necessidades educacionais especiais. O professor pode priorizar determinados objetivos para um aluno, caso essa seja a forma de atender às suas necessidades educacionais. Assim, o professor pode investir mais tempo, ou utilizar maior variedade de estratégias pedagógicas na busca de alcançar determinados objetivos, em detrimento de outros, menos necessários, numa escala de prioridade estabelecida a partir da análise do conhecimento já apreendido pelo aluno, e do grau de importância do referido objetivo para o seu desenvolvimento e a aprendizagem significativa do aluno.

Adaptação de Conteúdos Podem ser: priorização de tipos de conteúdos, priorização de áreas ou unidades de conteúdos, reformulação da seqüência de conteúdos, ou ainda, a eliminação de conteúdos secundários, acompanhando as adaptações propostas para os objetivos educacionais.

Uma outra adaptação no método de ensino é a modificação do nível de complexidade das atividades. Nem todos os alunos conseguem apreender um determinado conteúdo se ele não lhe for apresentado passo a passo, mesmo que o “tamanho” dos passos precise ser diferente de um aluno para outro.

Outra categoria de adaptação no método de ensino encontra-se representada pela adaptação de materiais utilizados. São vários os recursos e materiais que podem ser úteis para atender às necessidades especiais de vários tipos de deficiência, seja ela permanente, ou temporária. O professor poderá também ter de fazer modificações na seleção de materiais que havia inicialmente previsto em função dos resultados que esteja observando no processo de aprendizagem do aluno. O ajuste de suas ações pedagógicas tem sempre de estar atrelado ao processo de aprendizagem do aluno.

Adaptação do Processo de Avaliação Outra categoria de ajuste que pode se mostrar necessária para atender a necessidades educacionais especiais de alunos é a adaptação do processo de avaliação, seja por meio da modificação de técnicas, como dos instrumentos utilizados. Alguns exemplos desses ajustes: utilizar diferentes procedimentos de avaliação, adaptando-os aos diferentes estilos e possibilidades de expressão dos alunos.

Adaptação na Temporalidade O último tipo de adaptação que se sugere é a adaptação na temporalidade do processo de ensino e aprendizagem, tanto aumentando, como diminuindo o tempo previsto para o trato de determinados objetivos e os conseqüentes conteúdos. O professor pode organizar o tempo das atividades propostas, levando-se em conta o tipo de deficiência.