Questões envolvendo autoconceito, auto-estima e gênero

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Transcrição da apresentação:

Questões envolvendo autoconceito, auto-estima e gênero

O desenvolvimento da identidade Quem sou eu no mundo? Enigma que a criança tenta responder e procura respostas ao conhecer-se O que é o auto conceito? É a imagem total que temos de nós mesmos. Aquilo que acreditamos que somos = capacidades, habilidades, traços de personalidade Trata-se de uma construção cognitiva a respeito de si mesmo.

A criança acaba incorporando à sua auto-imagem, também, o ‘como’ os outros a vêem O autoconceito torna-se mais nítido à medida que a pessoa adquire capacidades cognitivas e lida com as tarefas de desenvolvimento da infância, adolescência e idade adulta.

Mudanças na autodefinição: passagem dos 5 para os 7 anos. Autoconceito = senso de identidade, quadro mental descritivo e avaliativo das próprias capacidades da pessoa e dos traços de personalidade Mudanças na autodefinição: passagem dos 5 para os 7 anos. Representações únicas = itens isolados e unidimensionais expressam a sua percepção sobre si mesmo, sem conexões lógicas Não consegue reconhecer sua identidade real – a pessoa que é na verdade Identidade ideal = composta pelas características que a pessoa gostaria de ser

Associações representativas – conexões lógicas entre aspectos de sua identidade Ainda são expressas em termos totalmente positivo do tipo tudo ou nada Não consegue se ver bom em alguma habilidade e ruim em outra À medida que esse tipo de pensamente tende a decrescer, as autodescrições tornam-se mais equilibradas.

Auto-estima = julgamento que um indivíduo faz sobre seu valor pessoal Baseia-se na capacidade cognitiva da criança de descrever e definir a si própria. Não atinge um conceito de valor antes de 8 anos de idade Estudos e pesquisas apontam para indicações dessa capacidade em crianças pequenas A partir da 2ª infância –avaliações pessoais de competência e adequação baseadas na internalização dos padrões parentais e sociais se tornam fundamentais para moldar e manter um senso de autovalor.

Compreendendo e regulando emoções Compreender e regular suas próprias emoções contribui para competência social da criança Permite controlar o modo como demonstra seus sentimentos e ser sensível ao que os outros sentem As relações familiares afetam o desenvolvimento da compreensão emocional Crianças pré-escolares – ainda lhes falta uma pela compreensão de emoções autodirigidas, tais como vergonha e orgulho Dificuldade em conciliar emoções conflitantes

Emoções autodirigidas Culpa, vergonha, orgulho Emoções de difícil distinção mesmo para crianças mais velhas Emoções simultâneas Confusão no entendimento que as crianças mais novas têm de seus sentimentos Dificuldade na compreensão de que podem experimentar emoções conflitantes ao mesmo tempo

Gênero Diferenças de gênero: comportamento geral Masculino: Feminino Por volta dos 4 anos o comportamento problemático diminui nas meninas e persiste nos meninos Na adolescência – meninas mais propensas à ansiedade e depressão Masculino: Comportamento mais agressivo Feminino Maior expressão de empatia e comportamento prestativo Mais obediência e cooperação com os pais Utilização da linguagem mais responsiva, com elogios, concordância etc.

Diferenças nos testes de inteligência: Habilidades gerais Não há diferenças quanto ao gênero Habilidades gerais Masculino Maior vantagem nas habilidades espaciais, raciocínio matemático abstrato e científico Feminino Melhor desempenho nas tarefas verbais, cálculo matemático, tarefas motoras e perceptuais Identidade de gênero surge entre 2 e 3 anos de idade.

3 aspectos relativos à identidade de gênero: Papéis de gênero Tipificação de gênero – processo de socialização pelo qual a criança aprende a se apropriar dos papéis de gênero Estereótipos de gênero – generalizações preconcebidas sobre o comportamento masculino ou feminino Tanto a ‘natureza’ quanto o ambiente provavelmente desempenham papéis importantes no que significa ser homem ou mulher As influências biológicas não são necessariamente universais, inevitáveis ou imutáveis; nem as influências sociais e culturais são facilmente superadas

perspectivas sobre desenvolvimento do gênero Abordagens biológicas Abordagem psicanalítica Abordagens cognitivas Kohlberg – a criança busca ativamente indicações sobre o gênero em seu mundo social Aquisição de papéis de gênero depende da constância de gênero Teoria do esquema de gênero – procura descrever o esquema cognitivo pelo qual a criança organiza as informações sobre o que é ser masculino e feminino em determinada cultura

Abordagem sociocognitiva A teoria sociocognitiva de Bandura considera a identidade de gênero como consequência de uma série complexa de influências interagentes, tanto pessoais quanto sociais A socialização desempenha um papel fundamental nesse processo

Influência da família Influência dos colegas