ORIENTAÇÃO TÉCNICA ORIENTAÇÕES PARA A IV CONFERÊNCIA INFANTO JUVENIL PELO MEIO AMBIENTE NAS ESCOLAS DEMGC MARÇO DE 2013.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
QUEM SÃO OS EDUCADORES HOJE?
Advertisements

MICRO POLÍTICAS E CONFLITOS NA SALA DE AULA
Programa de Ética e Cidadania
“Perfil da Comunidade Escolar CEM 03” Ceilândia-DF
Submersa na obscuridade do Universo a Terra é simplesmente encantadora…
Capacitação de Comitês de Educação em Direitos Humanos 30 e 31 de agosto 01 e 02 de setembro.
JA Juventude em Ação: construindo a Agenda 21 na Escola
Equivalente à média dos países da OCDE
NATUREZA E SOCIEDADE Curso de Formação Natureza e Sociedade: Orientações Curriculares e os Cadernos de Apoio e Aprendizagem 17/04/12.
Histórico ª CNDPI - "Construindo a Rede Nacional de Proteção e Defesa da Pessoa Idosa - Renadi" DELIBERAÇÃO 8: Garantir, a cada ano, a realização.
Estratégia para Fortalecimento do Controle Social no SUS
Os desafios de nossa realidade exigem uma nova articulação dos espaços e dos atores para construir o futuro. O conceito de poder local :protagonismo,
IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente
TEMA: ESCOLAS SUSTENTÁVEIS
IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente
Diretrizes Curriculares e Práticas Docentes
PROJETO AS ESCOLAS AJUDANDO A CUIDAR DE PALMEIRA DAS MISSÕES "EDUCAÇÃO CHICO MENDES"
CONTAG Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura
IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente
Instrumental metodológico
PASSO A PASSO PARA FAZER A CONFERÊNCIA NA ESCOLA*
Educação no contexto do Trabalho
Organização, Planejamento e Gestão De Projetos Educacionais
IV CONFERÊNCIA INFANTOJUVENIL PELO MEIO AMBIENTE
METODOLOGIA NA ESCOLA CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO.
REDE DE ENSINO ESTADUAL
IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente
PROGRAMA VAMOS CUIDAR DO BRASIL Promoção dos Ministérios da Educação e do Meio Ambiente. Parceria com os estados e o Distrito Federal.
OFICINA DE CONFERÊNCIA
A escola sustentável: apresentação da proposta aos professores da escola Zavaglia (09/02/2012)
PERGUNTA-SE As escolas dão a devida atenção aos CONSELHOS DE CLASSE?
DENTESCOLA PARA TODO MUNDO PODER SORRIR
Marco Doutrinal e Marco Operativo
Prof. Me. Marina Cardoso de Oliveira
IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente
IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente
Orçamento Participativo, vem sendo importante instrumento de participação popular na gestão dos recursos públicos em nossa cidade. Através dele, tem sido.
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão – SECADI Coordenação Geral de Educação Ambiental – CGEA Ministério da Educação.
Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar - CONDRAF Grupo Temático: Educação do Campo.
Giselly Rodrigues das Neves S. Gomes
CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO 2010 EIXO VI – JUSTIÇA SOCIAL, EDUCAÇÃO E TRABALHO: INLCUSÃO, DIVERSIDADE E IGUALDADE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CONTEXTUALIZAÇÃO.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROFESSORA: LILIAN MICHELLE
1º Encontro Preparatório IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo
A Gestão participativa
Educando-nos para pensar e agir em
De forma participativa é possível começarmos a resolver os problemas ambientais, sociais e econômicos do nosso país, da nossa região, da nossa cidade ,
A experiência com o Fórum do Movimento Social de Manguinhos Cooperação Social/FIOCRUZ.
O profissional da gestão escolar e suas implicações
Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis
Coordenação Geral de Educação Ambiental – CGEA
Subheading goes here CADERNO 5 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA 3. O Conselho Escolar e a gestão democrática.
COORDENADORIA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
SITUAÇÕES.
Segundo Kramer “uma proposta pedagógica é um caminho, não é um lugar
CONFERÊNCIA DA CIDADE Desenvolvimento Urbano com participação popular Avançando na gestão democrática das cidades.
Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola
Blog do. O que é um coletivo educador? É um grupo de educadores(as) de diferentes instituições, que atuam em processos formativos no campo da Educação.
EDUCAÇÃO INFANTIL EXEMPLOS DE SITUAÇÕES Setembro-2011
Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica
Região Carbonífera Vice – Presidente: Luis Ernani Ferreira Alves ( Chacrinha ) - Guaíba Temática de Trabalho Meio Ambiente e Saneamento Comissão: Presidente:
Objetivo: + Contribuir para que o direito à aprendizagem e ao desenvolvimento humano seja assegurado a todos os estudantes brasileiros e estrangeiros residentes.
Debates sobre Educação em Saúde – Todos Juntos Contra o Aedes aegypti
PLANEJAMENTO E PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO
Fórum de EA Estratégias das Instituições Públicas e Papel das ONGs Junho de 2011 Educação Ambiental SECADI / MEC.
COM-ViDA Agenda 21 na Escola Conferência Nacional Infanto-juvenil Formação Continuada de Professores e Estudantes Inclusão Digital Ciência de Pés no Chão.
O papel pedagógico do órgão gestor
PDDE SUSTENTÁVEL O Programa Dinheiro Direto na Escola(PDDE) Escolas Sustentáveis prevê recursos a serem empregados:   •para a melhoria da qualidade.
twitter.com/funasa.
A AGENDA 21 Profª MS. Milena Beatrice Lykouropoulos.
XIII Seminário Internacional de Educação “ Escola: espaço de sociabilidade e cultura de paz ” 2012.
Transcrição da apresentação:

ORIENTAÇÃO TÉCNICA ORIENTAÇÕES PARA A IV CONFERÊNCIA INFANTO JUVENIL PELO MEIO AMBIENTE NAS ESCOLAS DEMGC MARÇO DE 2013

senhora dos ventos Naquela manhã a professora entrou na sala feito um vendaval, fazendo os papéis voarem. Disse com uma reverência: – Vamos falar sobre o aquecimento global. E a turma se aquietou, porque lá vinha uma história. Dessa vez a história começou lá na África, com a Senhora do Ar e do Vento, Dona dos Espíritos, Senhora dos Raios e das Tempestades. Oyá, conhecida no Brasil como Iansã. Iansã foi uma princesa real na cidade de Irá, na Nigéria, em 1450 A.C. Segundo o mito africano, Iansã recebeu de Olorum a missão de transformar e renovar a natureza através do vento, que ela sabia manipular; do vendaval, que faz a limpeza do ar que respiramos.

Na sala de aula, resolveram então fazer uma experiência, quase uma brincadeira: todos tinham que inspirar bem fundo, fechar a boca, tampar o nariz e segurar o ar pelo maior tempo possível. Com um relógio, calculariam quanto tempo a turma conseguiria ficar sem respirar. – Eu pratico natação, tenho um fôlego maior – comentou um aluno. – Sempre que tento, começo a rir – reclamou alguém outro. No final da experiência, a surpresa. Não se tratava de uma competição, mas uma forma de entendimento: a respiração é uma das bases de nossa vida. Sem o ar, nós morremos. – Quanto tempo podemos ficar sem respirar? – perguntou uma aluna.

A resposta foi uma nova surpresa: segundo alguns especialistas, aguentamos cinco ou mais semanas sem alimentos, cinco dias sem água, mas podemos até morrer se ficarmos apenas cinco minutos sem ar. E mais: em condições normais, um adulto ingere algo como um quilo e meio de alimentos sólidos, dois litros e meio de água e quinze quilos de ar por dia – 24 horas, pois não paramos nunca de respirar! Após respirar fundo, veio a pergunta: – Mas o que fazemos com tanto ar no nosso corpo? Mais uma surpresa: em menos de um minuto, o ar inalado pelo nariz – ou pela boca – passa pelas vias respiratórias, onde é filtrado, umedecido e aquecido. Chega aos pulmões, onde transfere parte do seu oxigênio para o sangue, que por sua vez lhe entrega o excesso de gás carbônico formado nas células de nosso corpo. Com isso, ele voltará à atmosfera diferente do que quando entrou, com mais dióxido de carbono. Bom para as plantas, que irão capturar esse carbono do ar no processo da fotossíntese.

Compartilhamos o ar ao respirarmos. Basta esse exemplo para percebermos que, na natureza, todas as coisas se relacionam. Seres vivos e inanimados dependem uns dos outros. E nós fazemos parte dessa natureza. Compartilhamos o ar ao respirarmos. O vento de Iansã nem sempre é tão forte. Normalmente, ela sopra a brisa, que, com sua doçura, espalha a criação, fazendo voar as sementes, que irão germinar na terra e fazer brotar novas vidas. Além disso, esse vento manso também é responsável pelo processo de evaporação de todas as águas da terra, que caem sobre os rios, a terra, o mar, as árvores. Sem chuva, plantas não crescem, nem nós teríamos como viver. Diz a lenda que algumas vezes forma-se uma tormenta, provocando destruição e mudanças, pois Iansã não aceita a submissão ou qualquer tipo de prisão. Bem séria, a professora explicou que, de uns anos para cá, percebemos o tal do aquecimento global, provocado pelos sistemas sociais humanos, que nada tem a ver com Iansã e pode causar degelo dos polos, tormentas, desertificação. Essas tormentas, Oyá não consegue reciclar mais, pois suas causas são outras.

IV Conferência Nacional Infanto juvenil pelo Meio Ambiente Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão – SECADI Coordenação Geral de Educação Ambiental – CGEA Ministério da Educação 6 6 6

Objetivos Contribuir para tornar as escolas participantes da IV Conferência em espaços educadores sustentáveis. Fortalecer a escola e a comunidade para influir nas políticas locais em favor da sustentabilidade socioambiental. Em âmbito nacional, elaborar um conjunto de propostas que possam contribuir para a formulação de políticas públicas em favor de escolas sustentáveis. 7 7 7

A CONFERÊNCIA E SEUS MOMENTOS O que é uma conferência?  Conferência é um processo democrático de diálogo e participação no qual as pessoas se reúnem, discutem os temas propostos, expõem diversos pontos de vista, deliberam coletivamente e, a partir dos debates, escolhem representantes que levam adiante as ideias acordadas entre todos.

COMO SERÁ A IV CONFERÊNCIA? A IV Conferência Nacional Infanto juvenil pelo Meio Ambiente será construída a partir das etapas: * Conferência na Escola, * Conferência Municipal/Regional, * Conferência Estadual, * Conferência Nacional. Primeiro Momento: Conferência na Escola (etapa obrigatória)

“Está cada vez mais claro que é preciso “tirar do papel” os acordos já firmados em defesa da vida no planeta. Isso exigirá a articulação entre global e local, bem como a busca da coesão social necessária para que as respostas humanas em defesa da vida no planeta sejam efetivas. Para isso, torna-se urgente facilitar formas democráticas de governança, algo que vale tanto para as Nações Unidas e outras entidades mundiais como também para as organizações de caráter local.” MOREIRA, Tereza – Com-Vida: estratégia de governança nas escolas- MEC, 2012

conquistar legitimidade, isto é, poder adquirido de baixo para cima; “Não se trata de tarefa fácil. Os estudiosos do assunto acreditam que, para isso, seja necessário: estabelecer objetivos comuns e um formato para tomada de decisões que se baseie em cidadania e democracia; conquistar legitimidade, isto é, poder adquirido de baixo para cima; desenvolver associação e colaboração, respeitando e dialogando com as diferenças; saber adaptar-se a realidades diversas; criar formas de cooperação entre diferentes níveis.” MOREIRA, Tereza – Com-Vida: estratégia de governança nas escolas- MEC, 2012

Evitar desperdícios Horta Escolar/ Horta Comunitária Controlar Desperdício/ Consumo de materiais Gerais Controlar Desperdício / Consumo de Água e Energia Elétrica Controlar Desperdício / Consumo da Merenda Gestão Escolar   Currículo e Gestão de sala de aula Evitar desperdícios Professores Ações sócio- ambientais Aprofundar reflexões e promover autonomia de pensar/ agir ALUNOS Horta Escolar/ Horta Comunitária Comunidade do Entorno Associação de bairro Pais e Responsáveis Igrejas

Sentir – Pensar - Fazer Escola Sustentável Físico Espaço Gestão Democrática Currículo Escola Sustentável

Currículo Saberes e fazeres que fomentem e estimulem culturas pró- sustentabilidade Gestão Gestão democrática Projeto Político Pedagógico, consumo, saúde, alimentação, resíduos sólidos, justiça ambiental - Com-Vida - Espaço Físico Adequações de acordo com premissas da sustentabilidade socioambiental (edificações, energia, água, área verde) Ministério da Educação 14 14 14

Conferência na Escola Nesse momento, cada escola construirá ou fortalecerá a Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola (Com-Vida), que deverá organizar o processo, envolvendo a comunidade com o tema Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis; elaborará um projeto de ação, de acordo com os conhecimentos adquiridos no cotidiano escolar e nos materiais encaminhados para o processo da IV CNIJMA, a ser colocado em prática após o evento; criará um material de educomunicação para divulgar o projeto; elegerá um delegado (e suplente); e compartilhará o resultado do trabalho coletivo com outras escolas e com a comunidade. Também é o momento de planejar de que forma a Com-Vida continuará atuando após a conferência, colaborando com o dia a dia da escola. É importante definir quem serão os coordenadores e líderes dessa comissão, de que forma a liderança será compartilhada e, principalmente, como se dará a mudança na sua coordenação ao longo dos anos.

Com-Vida  Com-Vida é a Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida, uma forma de organização na escola que se baseia na participação de estudantes, professores, funcionários, diretores e comunidade. O principal papel da Com-Vida é contribuir para um dia a dia participativo, democrático, animado e saudável na escola. A Com-Vida é uma sugestão dos delegados da I Conferência Nacional Infanto juvenil pelo Meio Ambiente, que propuseram a criação de espaços de participação em defesa do meio ambiente.

UMA PAUSA PARA REFLEXÃO O que podemos fazer para transformar nossa escola cada vez mais em um ambiente saudável, inclusivo, seguro, sustentável e educador? Será que é possível formar a Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida envolvendo os estudantes, professores, gestores, funcionários, pais e representantes da comunidade para pensar e agir em prol da melhoria na qualidade de vida na escola? O que precisamos saber para enfrentar as mudanças socioambientais e contribuir para a preservação da vida com qualidade para as presentes e futuras gerações? Onde está situada a nossa escola? Quais os possíveis riscos ambientais que ela corre e como torná-la um espaço mais seguro e mais acessível às pessoas com deficiência? Quais os valores e as atitudes necessários para a construção da sustentabilidade socioambiental?

Vamos Cuidar do Brasil, nas Escolas Sustentáveis Etapas: Aplicação das oficinas da IV Conferência nas Escolas – Árvore dos Sonhos e Caminho das Pedras – março/abril/2013. Conferências nas Unidades Escolares – até 30 /06/2013; Conferência Municipais (opcional); Conferências Regionais – 01/08 a 06/10/2013; Conferências Estaduais – sai com 27 representantes – setembro/2013 Conferência Nacional- Brasília – 13 a 18/11/2013

“Se não for agora, quando? Se não formos nós, quem?”