INSULINOTERAPIA Alberto Ramos UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Exercício Físico no Diabetes Mellitus
Advertisements

Insulina precoce nos recém-nascidos de muito baixo peso Early Insulin Therapy in Very-Low-Birth-Weight Infants Beardsall K, Vanhaesebrouck S, Ogilvy-Stuart.
Contagem Carboidratos
Abuso de Insulina e IGF-1 no Esporte
Amostras utilizadas em Imunoensaios Profa
Existem vantagens com o uso de análogos de insulina?
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DISCIPLINA DE OBSTETRÍCIA
Síndrome de Sheehan Fabrício Junqueira
Atenção Farmacêutica no Diabetes Mellitus
1º Ten BM Simone Coelho 3ª Policlínica-Niterói
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE SAÚDE.
Síndrome metabólica Cap BM Simone Coelho
Encontro Ético Científico de Patos
Diabetes Mellitus Amanda de Gouvea Pettersen Bruna Grici Cascaldi
Novas perspectivas no tratamento do diabetes do tipo 2 Papel da insulinoterapia basal diante delas.
Avanços no Tratamento do Diabetes Tipo 2
DIABETES MELLITUS DEFINIÇÃO GRUPO DE DOENÇAS METABÓLICAS , COM
CLUBE DE REVISTA Diabetes Neonatal Permanente em uma criança asiática (Permanent neonatal diabetes in a asian infant) JR Porter, MBBSJ , Shaw NJ, et.
TRATAMENTO DO DIABETES NA GRAVIDEZ AGENTES ANTI-HIPERGLICEMIANTES
DM-1: Dúvidas Freqüentes na Pediatria
Davide Carvalho Insulinas
DIABETES E GRAVIDEZ.
Diabetes mellitus Diagnóstico e monitoramento laboratorial
Insulinoterapia: como iniciar
Diabetes Mellitus tipo 1 : Novas terapias
Cetoacidose Diabética (CAD)
12. Rede de Tratamento ao Usuário do Programa de Diabetes
Internato de Ginecologia e Obstetrícia
O controle do diabetes tipo 2
Diabetes Mellitus - Caso Clínico 1
DIABETES MELLITUS TIPO 2
Terapêutica ambulatorial Diabetes Mellitus
I ENCONTRO CAMPINENSE DE CONSENSO EM DIABETES E GRAVIDEZ
Professor: Eduardo Silva.
IMPORTÂNCIA INCIDÊNCIA CLASSIFICAÇÃO RISCOS MATERNOS E FETAIS
EXAMES LABORATORIAIS GLICEMIA
SÍNDROME METABÓLICA Esta síndrome é um grupo de alterações clínicas, que podem decorrer de uma dieta inadequada, atividade física insuficiente e uma evidente.
Natacha Queiroz Rebeca Sales Renata Saraiva Yara Santiago.
VISITA GERAL ENDOCRINOLOGIA 06/07/2010.
Cetoacidose Diabética
SUB-NUTRIÇÃO FETAL - FENÓTIPO ECONÔMICO
Profª Nutti MSc Maria de Lourdes Marques Camargo
Ana Gregória Ferreira Pereira de Almeida
Hyperglycemia and morbidity and mortality in extremely low birth weight infants Journal of Perinatology 2006;26: Kao LS et al Apresentação: Renata.
Profa Sheyla Fernandes
Incidência ajustada 1000 pacientes/ano (%) HbA1c Incidência de Complicações e HbA 1c BMJ 2000.
Núcleo Perinatal HUPE - UERJ
Desafios no manejo da diabetes mellitus gestacional:a conduta no ISEA.
Aspectos epidemiológicos, clínicos, terapêuticos e preventivos do Diabetes Mellitus Gestacional –estudo de coorte multicêntrico.
TRATAMENTO DO DIABETES MELLITUS
A visão do Educador em Diabetes na Contagem de Carboidratos
Diabetes Méllitus Diabetes Mellitus Monitora: Libina Edriana.
Diabetes Mellitus Pós-Graduação em Docência do Ensino Superior
Diabetes Gestacional Fabiana Klang Kac Ginecologia e Obstetrícia- R1.
Natália C. M. da Costa Raphael M. de Sá Ferreira
Priscila Mainardes Rafaela de Lemos Lepre
DIABETES • afeta aproximadamente 170 milhões de adultos em todo mundo. • 9O% é do tipo II. • Países com > taxas: - Estados Unidos. - Indonésia. - China.
DIABETES MELLITUS TIPO 1: Tratamento Prof. Liza Negreiros
Farmacologia Diabetes mellitus
Cetoacidose Diabética
Atualização Terapêutica em Diabetes Mellitus
Tratamento Farmacológico no Diabetes tipo 2
2010 DR. GENOIR SIMONI ENDOCRINOLOGISTA PEDIÁTRICO HOSPITAL INFANTIL JOANA DE GUSMÃO E HOSPITAL UNIVERSITÁRIO FLORIANÓPOLIS-SC DR. GENOIR SIMONI ENDOCRINOLOGISTA.
INTRODUÇÃO O objetivo desta pesquisa foi a coleta de dados epidemiológicos para a avaliação dos pacientes diagnosticadas com doenças cardiovasculares,
Luiz Carlos Braga - UFRJ/Macaé  O QUE É:  Síndrome decorrente da diminuição ou ausência da produção de insulina ou ainda da resistência à ação.
PROGRAMA DE DIBETES NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO PRÁTICAS E ROTINAS MARIANA CANNIZZA MARIANA MADER URSULA FRAMIL.
Gestação de Risco: Pré-Eclâmpsia, Eclâmpsia e Diabetes Gestacional
Atenção às pessoas com diabetes
DÚVIDAS SOBRE MANEJO DE INSULINA
Transcrição da apresentação:

INSULINOTERAPIA Alberto Ramos UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA I Encontro Campinense de Consenso em Diabetes e Gravidez Campina Grande, 12.04.17

Colomiere et al., Journal of Molecular Endocrinology, 2010

Colomiere et al., Journal of Molecular Endocrinology, 2010

INDICAÇÕES PARA INSULINOTERAPIA Glicemia de jejum superior a 105 mg/dl Pós-prandial superior a 120 mg/dl Crescimento fetal acima do percentil 75 Forti et al., Diabetes gestacional, 2009 Glicemia de jejum superior a 95 mg/dl Pós-prandial superior a 120 mg/dl Crescimento fetal acima do percentil 75 Diretrizes SBD, 2009

DOSE Inicial O,5 U/Kg/di 2/3 manhã 1/3 ao deitar Ajuste de acordo com a resposta Geralmente entre 0,7 e 0,8 U/Kg/dia

Perfis de ação das insulinas Aspart, lispro, glulisina, 2-5 h Regular, 6-8 h NPH, 13-16 h Detemir 0,2UI/kg 1x/d Glargina, 24 h Nível de insulina plasmática 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 Tempo (h)

Insulinoterapia: 2 doses/dia REG NPH REG NPH Desjejum Almoço Jantar Deitar 1/2 NPH 1/2 REG 1/3 da dose total 2/3 da dose total 2/3 NPH 1/3 REG

Insulinoterapia: 2 doses/dia Lispro NPH Aspart Lispro NPH Aspart Desjejum Almoço Jantar Deitar 1/2 NPH 1/2 L/A 1/3 da dose total 2/3 da dose total 2/3 NPH 1/3 L/A

QUE INSULINA USAR Diabética que engravida Planejada Não planejada Diabetes na gravidez NPH e Regular

QUE INSULINA USAR 138 pacientes – 56 pré Glargina x NPH Piora das alterações da retina e rins, pré-eclampsia, hipoglicemias e Apgar <7 no grupo de NPH Negrato et al., Diabetes research and clinical practice, 2010 Metanálise de 8 estudos com 702 pacientes Não houve diferença entre NPH e Glargina Pollex et al., Annals of pharmacotherapy, 2011