Vias de Administração de Medicamentos

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Vias de Administração de Fármacos Prof. Farm. HUGO C. O. SANTOS
Advertisements

CIRCULAÇÃO SISTEMA CIRCULATÓRIO.
ANESTESIA EM OBSTETRÍCIA
Farmacologia para a Enfermagem
Imunizações em Pediatria
SISTEMA RESPIRATÓRIO.
Vias de Administração de Medicamentos
Sistema Cardiovascular
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Curso de graduação em Enfermagem Professor: Sergio N. Kuriyama
Preparo e Administração de
IV- CLASSIFICAÇÃO PARA ANESTESIA (ESTADO FÍSICO)
Professor: Gilmar de Moura
CHOQUE Choque é a situação de falência do sistema cardiocirculatório em manter a distribuição de sangue oxigenado para os tecidos. Tratar-se de uma condição.
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
ATENDENTE DE FARMÁCIA Professor Vaniscley Henicka Farmacêutico
Tipos de Sistema Circulatório
Medicação em pediatria
Vias de administração de medicamentos em pediatria
Clinica medica adulto 2014.
Afogamento.
Administração de Medicamentos
Faculdade Santa Marcelina
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Complicações do Sitio de Punção
Mecanismo de Ação Agem inibindo a condução dos nervos periféricos por um decréscimo na permeabilidade ao sódio, impedindo a despolarização da membrana;
Prof. Sanderssonilo Santos
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS FARMACÊUTICAS - Vias de administração
MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO INTRAVENOSA DE MEDICAMENTOS
Aula Prática Enfª Marília M. Varela.
Vias de Administração de Medicamentos
FARMACOCINÉTICA Disciplina de Farmacologia Básica
ANESTESIA GERAL INALATÓRIA.
CRISE HIPERTENSIVA HAS/PAS/PAD
Sistema Respiratório Humano
CATETER TOTALMENTE IMPLANTADO
Assistência de Enfermagem na Administração de Drogas e soluções
Universidade Estadual Londrina
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS.
ANESTESIA GERAL ANESTESIOLOGIA - UFPE.
Escola Técnica Geração:28/06/2011
Farmacologia É a ciência que estuda as interações entre os compostos químicos com o organismo vivo ou sistema biológico, resultando em um efeito maléfico.
TÉCNICA –JUGULAR EXTERNA
Administração de Medicação Via Intramuscular (IM)
Grupo: Ana Paula Piazza, Pedro Henrique Campos e Stephanie Butierres
Vias de Administração Profª Dr. Roosevelt Albuquerque Gomes
Fundamentos em Farmacologia
Vias de administração:
Hipodermóclise e a via subcutânea
Vias de Administração de Fármacos
. SALA DE VACINAS.
Informações sobre diálise e hemodiálise.
ADMINISTRAÇÃO DE Prof.Enf. Alcimara Benedett.
Professora: Ana Cristina dos Santos
FARMACOLOGIA Profa. Dra. Maricelma da Silva Soares de Souza
Administração de Medicamentos
Biofarmácia Curso de Farmácia
DIABETES CEEJA JEANETE MARTINS Coordenadora: Adriana Vitorino Rossi
Aula 03 – Farmacocinética
Administração de medicamentos
Administração de medicamentos
Atendente de Farmácia Aula 8.
Vias de Administração Anne K. Schreiber.
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
ENFERMEIRA SCHEILA CRISTINA DE MERCEDES COELHO.
Assistência de Enfermagem na Administração de Drogas e soluções
Fundamentos de Farmacologia - Nutrição
Transcrição da apresentação:

Vias de Administração de Medicamentos

Vias de Administração de Medicamentos Via oral Absorção intestinal Absorção sublingual Via Parenteral Via intradérmica Via sucutânea Via intramuscular Via endovenosa Via inalatória Outras vias Retal Ocular Intranasal Dérmica

Via Oral Absorção sublingual São colocados debaixo da língua para serem absorvidos diretamente pelos pequenos vasos sangüíneos. A via sublingual é especialmente boa para a nitroglicerina, que é utilizada no alívio da angina (dor no peito), porque a absorção é rápida e o medicamento ingressa diretamente na circulação geral, sem passar através da parede intestinal e pelo fígado. A maioria dos medicamentos não pode ser administrada por essa via, porque a absorção é, em geral, incompleta e errática.

Via Oral Administração Enteral (oral) - a ingestão é o método mais comum de prescrição de um fármaco. Vantagens: mais seguro, mais conveniente, mais econômico. Desvantagens: irritação da mucosa gástrica; interferência na digestão; dificuldade de deglutir.

Via Parenteral Intradérmica Subcutânea Intramuscular Intravenosa Pode ser dividida em diversas vias de administração, considerando como as mais importantes: Intradérmica Subcutânea Intramuscular Intravenosa Utiliza-se agulhas, seringas e medicamentos esterilizados, seguindo técnicas padronizadas Vantagens: a disponibilidade é mais rápida e mais previsível. No tratamento de emergências. Desvantagens. Pode ocorrer uma injeção intravascular acidental, pode vir acompanhada de forte dor e, às vezes, é difícil para um paciente injetar o fármaco em si mesmo se for necessária a automedicação. Alto custos

Via Intradérmica Via restrita Pequenos volumes – de 0,1 a 0,5 mililitros Usadas em reações de hipersensibilidade Provas de PPD Provas alérgicas Aplicação de vacinas: BCG

Via Intradérmica Local mais apropriado: face anterior do antebraço Pobre em pelos Possui pouca pigmentação Possui pouca vascularização Ter fácil acesso a leitura

Via Subcutânea

Via Subcutânea A medicação é introduzida na tela subcutânea / hipoderme Absorção lenta, através de capilares, ocorre de forma contínua e segura O volume não deve ultrapassar 03 mililitros Usada para administração Vacinas (rábica e sarampo) Anticoagulante (heparina) Hipoglicemiantes (insulina)

Via Subcutânea O local de aplicação deve ser revezado, quando utilizado por período indeterminado Ângulo da agulha 90 °C – agulhas hipodérmicas e pacientes gordos 45°C – Agulhas normais e pacientes magros

Via Subcutânea Complicações Infecções inespecíficas ou abscessos Formação de tecido fibrótico Embolias – por lesão de vasos e uso de drogas oleosas ou em suspensões Lesão de nervos Úlceras ou necrose de tecidos

Via Intramuscular

Via Intramuscular Via muito utilizada, devido a absorção rápida Músculo escolhido Deve ser bem desenvolvido Ter fácil acesso Não possuir grande calibre e nem nervos Volume injetado Região deltóide – de 2 a 3 mililitros Região glútea – de 4 a 5 mililitros Músculo da coxa (vasto lateral)– de 3 a 4 mililitros

Via Intramuscular Quando não devemos utilizar a região glútea? Crianças < 2 anos Pctes com atrofia da musculatura Paralisia de membros inferiores Complicações Deve-se evitar o nervo ciático Injeções intravasculares: embolias Infecções e abscessos

Via Endovenosa Via muito utilizada, com introdução de medicação diretamente na veia Local apropriados Melhor local: face anterior do antebraço (lado esquerdo) Membros superiores Evitar articulações Indicações Necessidade imediata de ação Grandes volumes – hidratação Coleta de sangue para exames

Via Endovenosa Tipos de medicamentos injetados na veia Não oleosos Soluções solúveis na veia Líquidos hiper, isso ou hipotônicos Sais orgânicos Eletrólitos medicamentos Não oleosos Não deve conter cristais visíveis em suspensão

Vias Dérmica Adesivos e implantes subdérmicos  Fornecem liberação sustentada dos ativos ao longo do tempo e fluxo constante do medicamento diminuindo o risco de efeitos colaterais, pois mantém o nível do princípio ativo no sangue constante

Via Retal Com freqüência, a via retal é utilizada quando a ingestão não é possível por causa de vômitos ou porque o paciente se encontra inconsciente. A administração de drogas via retal, por supositórios, tem como objetivo deixar o fármaco livre do metabolismo de primeira passagem, no fígado, pois a droga entra em vasos que a levam direto à veia cava inferior. Entretanto, muitas vezes, o supositório penetra um pouco mais, situando-se em uma região drenada por veias que drenam ao fígado e, dessa forma, não evitam o efeito de primeira passagem. Muitos fármacos provocam irritação da mucosa retal.

Outras vias Via Intra-arterial: é raramente empregada, quer seja pelas dificuldades técnicas em aplicá-la, quer seja pelos riscos que oferece. A justificativa de uso tem sido obter altas concentrações locais de fármacos, antes de ocorrer sua diluição por toda circulação. Uma variante dessa é a via intracardíaca, hoje em desuso, desde que foi substituída pela punção de grandes vasos venosos para administrar fármacos em reanimação cardio-respiratória.

Via Intratecal: empregada quando se deseja efeitos locais e rápidos nas meninges ou no eixo cérebro-espinhal, como na anestesia espinhal ou nas infecções agudas do SNC. Os fármacos algumas vezes são injetados diretamente no espaço subaracnóideo espinhal.

Via Intraperitoneal: por essa via, os fármacos penetram rapidamente na circulação através da veia porta. A injeção intraperitoneal é um procedimento laboratorial comum, embora raramente seja empregado na prática clínica.

Via Pulmonar: os fármacos gasosos e voláteis podem ser inalados e absorvidos através do epitélio pulmonar e das mucosas do trato respiratório. As vantagens são a quase instantânea absorção para o sangue, ausência de perda hepática de primeira passagem e, no caso das doenças pulmonares, a aplicação local do fármaco no ponto de ação desejado.