MEDIA TRAINING PARA MAGISTRADOS E GESTORES José Vieira Neto – Jornalista - Graduado em Jornalismo – UFPB em 1985 - Rádio Universitária e TVs Globo (Recife), Cabo Branco e Tambaú (J. Pessoa) - 11 anos - Ass. Com. TJ-PB - 5 anos - Ass. Com. Assembléia Legislativa - 2 anos - Ass. Com. TRE-PB - 1 ano - Ass. Com. TRT-PB - 8 anos - www.vidarretada.com.br

Uma relação recente e conflituosa MÍDIA X JUDICIÁRIO Uma relação recente e conflituosa

O que a imprensa tem mostrado do Judiciário? Demora no julgamento dos processos Excesso de processos Escândalos Nepotismo Casos pitorescos, engraçados PRECISAMOS ESTAR PREPARADOS PARA LIDAR COM A MÍDIA

A imprensa nunca vai ser generosa com o Judiciário A imprensa nunca vai ser generosa com o Judiciário. O papel da imprensa é cobrar. Jorge Duarte – assessor de comunicação da Presidência da República.

- José Nêumanne Pinto O Estado de São Paulo -Definição de Jornalista: Aquele que é hostil a autoridade -Hostil: contrário, adverso, inimigo, agressivo, provocante.

TENDÊNCIA COBRANÇA pela demora no julgamento dos processos

Tema da reportagem: Justiça julga um homem que já morreu Frases: - Entra ano sai ano o brasileiro ouve falar da lentidão da Justiça. - Falta organização, falta gestão? - Em São Paulo a ineficiência da Justiça é mais gritante. - Aqui uma decisão definitiva demora de 10 a 15 anos. - OAB: A Justiça é ineficiente porque é mau administrada

O Poder Judiciário é a Instituição que a sociedade organizou para dar solução aos seus conflitos. E com agilidade. Agilidade: é tempo. E tempo é a vida da pessoa ou pessoas no processo.

Um homem sofreu um acidente e, segundo ele, o causador é réu confesso. Há seis anos espera a sentença. Detalhe: O depoimento é de um juiz de Minas Gerais, coordenador estadual dos Juizados Especiais: Se esse fato chega a mídia???

Açougueiro, um exemplo clássico: reportagem veiculada no Jornal Folha de São Paulo. Um açougueiro recebeu um cheque sem provisão de fundos. Não foi ao Procon nem a Justiça. Foi ao chefe do tráfico no bairro e o caso foi resolvido em dois dias. Quanto tempo levaria na Justiça? O medo é as pessoas acharem que caminhos ilícitos podem resolver seus problemas com mais facilidade.

O Judiciário mais do que nunca precisa falar e falar bem Sem medo APARECER O Judiciário mais do que nunca precisa falar e falar bem

Nada a declarar! O juiz deve dar entrevistas, deve falar?

Jurista Dalmo de Abreu Dallari, 83 anos “O poder Judiciário esteve distanciado do povo durante muito tempo, tanto no Brasil como no resto do mundo. Por isso, acho que o juiz precisa estar mais “visível” à sociedade, pois “com a oportunidade de falar, pode esclarecer o sentido de uma decisão”.

A essência do Media Training é aprender com os erros dos outros, inclusive os famosos e poderosos.   José Luiz Schiavoni Jornalista profissional, especializado em projetos de gerenciamento de crise e programas de treinamento e capacitação de executivos.

TÍTULO: Juiz de Goiás recomenda igreja a Vilma Martins e causa polêmica Causou polêmica a decisão do juiz Éder Jorge, da 4ª Vara Criminal de Goiânia, que recomendou que Vilma Martins frequentasse entidades religiosas de formação cristã.

Ele concedeu o benefício da liberdade condicional a Vilma Martins, condenada há 15 anos e 9 meses pelo sequestro de Pedro Rosalino Braule Pinto e Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva.

Explicações: Em entrevista à revista Consultor Jurídico, o juiz Éder Jorge justificou que ao tratar das obrigações da reeducanda (Vilma), fez apenas uma recomendação no item que se refere à religião. Ele disse que a recomendação não precisa ser necessariamente cumprida.

Repercussão: Advogado criminalista Cléber Lopes de Oliveira Ainda que se trate apenas de uma recomendação, a medida vai contra a Constituição Federal de 1988, que nos artigos 5º, Inciso: VI, e, 19, inciso I, respectivamente, estabelecem a liberdade religiosa.

“É totalmente inconstitucional “É totalmente inconstitucional. E se ela quiser frequentar um terreiro de macumba, por exemplo, ou ir a uma sessão de candomblé? E se ela for atéia?”, questiona ele. Segundo ele, “juiz decide, não recomenda”, afirmou. Dificuldade de contestar uma afirmação, uma fotografia ou algo que está escrito

CUIDADO: - As palavras certas - Evitar intimidade - Evitar Off Tome cuidado para não emitir frases ou opiniões, na presença do jornalista, que não gostaria de ver divulgadas. Afinal, a entrevista só termina quando o jornalista vai embora.

- Empresário argentino, dono de um império empresarial. Francisco Macri - Empresário argentino, dono de um império empresarial. Chegou a ser o maior produtor de automóveis do seu país, trabalhando em associação com a Fiat e a Peugeot. Dono dos correios argentino, concessões de estradas, várias indústrias de alimentos e uma rede de pagamentos eletrônicos. Mantêm 25 mil postos de trabalho.

Decidiu transferir seu império para o Brasil e em 2002 concedeu uma entrevista a revista Isto É Dinheiro ISTO É DINHEIRO – O sr. já se considera mais brasileiro? MACRI – Seguramente. Manchete da reportagem: AGORA SOU BRASILEIRO

Como recuperar uma imagem arranhada??? TRT da Paraíba: escândalos na década de 90

Chamada de 1ª página Manchete da página 2 do jornal

Justiça X Mídia: o que quer a imprensa? - Transparência e eficiência divulgando seu principal produto: JUGAMENTOS - As boas práticas que podem trazer reais melhorias para o cidadão, seja com julgamentos mais rápidos, seja atendimento eficaz. - Exibir números que comprovem o trabalho da instituição, dados fortes, que chamem a atenção. - Buscar vender bem os produtos que temos.

Título: Associativismo na Justiça do Trabalho: competência em defesa da cidadania Texto de chamada: A luta pela democratização na administração do Poder Judiciário do Brasil é encampada com afinco pelos juízes. Para fortalecer a consolidação desta meta, existe o trabalho associativo, voltado primordialmente para a defesa das prerrogativas da magistratura que constituem o pilar de uma Justiça independente e imparcial com proveito para os jurisdicionados.

Título: Assédio moral: 387 ações no ano Texto de chamada: Desde a aprovação da emenda 45 a Justiça do Trabalho nunca mais foi a mesma. Com a mudança, casos de assédios moral e sexual começaram a bater às portas do Judiciário Trabalhista com frequência. Mas para quem julga relação de trabalho o avanço é muito mais surpreendente e as decisões já estão chegando a concursos públicos. Isso mesmo, concursos públicos, quando sequer existe a relação de emprego.

Reportagem publicada e ainda com chamada de 1ª página

Jornal: Correio da Paraíba Edição de domingo Página A7 Data: 07.11.2010

faz TRT condenar Cagepa em mais de R$ 200 mil Cegueira em trabalhador faz TRT condenar Cagepa em mais de R$ 200 mil Reclamante trabalhava para a Base Construtora, que prestava serviço para a Cagepa. - A Segunda Turma de Julgamento do Tribunal Regional do Trabalho condenou a empresa Base Construtora Ltda. e a Cagepa - Companhia de Água e Esgotos da Paraíba, a pagarem uma indenização de R$ 200 mil por danos morais a um trabalhador que perdeu a visão.

Morte de trabalhador por choque Elétrico gera R$ 500 mil de dano moral - Justiça do Trabalho faz acordo sobre interdição de prédio do MS Orkut serve de prova na Justiça do Trabalho Decisão considera perigosa guarda de adolescente infrator - Justiça obriga Transpetro a contratar concursado Justiça fixou multa diária de R$ 5 mil até cumprimento da decisão   - Empresa é condenada a pagar R$ 1,2 milhão por assédio moral Além da indenização, será obrigatória pensão vitalícia de R$ 1,5 mil por mês

“O julgamento desta noite foi exemplar por consagrar o princípio de que não basta vencer uma eleição, é preciso ganhar a eleição em um esquadro legal, observando os parâmetros da Constituição. O uso da máquina administrativa para promoção pessoal já é grave e, com desvio de caráter eleitoral, é gravíssimo, pois ofende a legitimidade da investidura do cargo e do processo eleitoral”. Carlos Ayres Britto Ministro presidente do TSE.

MEDIA TRAINING PARA MAGISTRADOS E GESTORES – Tribunal Regional do Trabalho 13 Região - PARAÍBA - José Vieira Neto - Assessoria de Comunicação Social acs@trt13.jus.br jvneto@trt13.jus.br (83) 3533.6039 – 9981.1520