Psicologia Geral Módulo 5

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Transcrição da apresentação:

Psicologia Geral Módulo 5 6-Alterações de humor/ Afectos 7-Patologia da afetividade Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt

Que sentimento manifestam? “O grito” Edvard Munch

6- Alteração do Humor/ Afetos Afetos e humores referem-se a diferentes aspectos da emoção. O afeto tem a ver com sentimentos e é: comunicado através da expressão facial, inflexão vocal, gestos e postura. visa indicar se uma pessoa está satisfeita, aflita, desgostosa ou em perigo. As emoções normais de tristeza e alegria devem ser diferenciadas das patológicas depressiva e maníaca. A tristeza, ou depressão normal, é uma resposta universal a derrotas, decepções ou adversidades. A alegria está predominantemente ligada a conquistas, ao sucesso. Em conclusão: A alegria, tristeza, raiva e medo são afetos básicos que servem a uma função comunicativa em humanos, bem como em outros mamíferos. Em conclusão: Os afetos tendem a ser expressões de curta duração, refletindo contingências emocionais momentâneas. Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt

Os humores transmitem emoções mais prolongadas, sua natureza mais constante significa que eles são vividos por um tempo suficiente para serem sentidos internamente.

7- Patologias da afectividade 7.1- Ambivalência 7.2-Paratimia (afetos inadequados) 7.3- Pobreza afetiva 7.4- Sentimentos de insensibilidade 7.5- Rigidez afetiva 7.6- Tenacidade afetiva 7.7- Incontinência afetiva Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt

7.1- Ambivalência A palavra "ambivalente" deriva do latim prefixo ambi, que significa "dois" e valência, que é derivado do latim valentia, significando "força". O termo foi proposto pelo psicanalista Eugen Bleuler (Vortrag über Ambivalenz, 1910) e foi depois redefinido por Freud. Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt

Ambivalência é um estado de ter simultânea, sentimentos conflitantes para uma pessoa ou coisa. De outro modo, ambivalência é a experiência de ter pensamentos e emoções simultaneamente positivas e negativas para alguém ou alguma coisa. Um exemplo comum de ambivalência é o sentimento de amor e ódio para uma mesma pessoa. “Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo". (O senhor dos anéis) Gollum

7.2- Paratimia (afetos inadequados) Existe inadequação afectiva. As emoções não se ajustam de um modo natural ao conteúdo do que se está a vivenciar, explicado pelo débito das palavras e pelo pensamento. Afeto inadequado ou incongruente. Ex: falar rindo que o pai faleceu. Mais comum de ser encontrado nas psicoses Um exemplo de paratimia é o caso de um doente que ao mesmo tempo que se ri, informa que, durante a noite anterior, foi de novo torturado da forma mais horrível.

Texto: Combatendo a pobreza afetiva do Primeiro Mundo É uma alteração de sentimentos devida a uma perda progressiva das vivências afetivas. Texto: Combatendo a pobreza afetiva do Primeiro Mundo Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt

7.4 – Sentimentos de insensibilidade

Esta psicopatia é um distúrbio mental grave caracterizado por um desvio de caráter, ausência de sentimentos genuínos, frieza, insensibilidade aos sentimentos alheios, manipulação, egocentrismo, falta de remorsos e culpa para atos cruéis e inflexibilidade com castigos e punições. Apesar da psicopatia ser muito mais frequente nos indivíduos do sexo masculino, também atinge as mulheres, em variados níveis, embora com características diferenciadas e menos específicas que a psicopatia que atinge os homens.

Insensibilidade congénita à dor Insensibilidade congénita à dor é uma condição rara na qual uma criança não tem possibilidade de sentir a dor física. Não há nenhuma anormalidade física detectável. Estas crianças sofrem frequentemente seja danos na cavidade oral e em torno da cavidade oral (por mordidas na ponta da língua) ou seja por fraturas ósseas. As infeções e os danos corneais podem estar presentes também. Porque a criança não pode sentir a dor, não há ajuda, tendo assim um risco mais elevado que as doenças se tornem mais severas.

7.5 - Rigidez afectiva Perda da capacidade de modulação dos afectos Ausência de variações das emoções de acordo com os acontecimentos externos, incapacidade de modular a resposta emocional. (Ex: Permanece irritado mesmo que o contexto favoreça o contrário. Paciente quer se alegrar, mas não pode.) Pessoa percebe sua perda da capacidade de sentir prazer. Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt

7.6- Tenacidade afetiva Conceito muito próximo da rigidez afetiva surge associado a um estado afetivo (geralmente de raiva, enfado, má disposição, irritabilidade) que persiste durante um tempo invulgarmente prolongado. Em virtude dessa fixação prolongada de sentimentos desagradáveis, o enfermo está sempre de mau humor e encara todos os aconteci­mentos da vida através de um prisma pessimista. Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt

7.7-Incontinência afectiva Falta de controle sobre as emoções, que surgem de modo brusco e exagerado, diante de pequenos estímulos, sem que se possa controlar. Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt

7.7- Incontinência afetiva A incontinência emocional é uma forma de alteração da afetividade que se manifesta pela facilidade com que se produzem as reações afetivas, acompanhadas de certo grau de incapacidade para inibi-las. A maioria dos pacientes com incontinência emocional, apresenta uma falha de autocontrole. Tem de ceder diante dos acontecimentos mais insignificantes, tanto no que se refere a sua expres­são como à ação que deles se deriva. Cezanne

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