Citologia Clínica Alterações celulares reativas

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Transcrição da apresentação:

Citologia Clínica Alterações celulares reativas Vera Regina Medeiros Andrade 2015

Relato do Diagnóstico Citológico - Bethesda, 2001 Negativo para lesão intra-epitelial ou malignidade Organismos Trichomonas vaginalis Fungos morfologicamente consistentes com Candida spp. Desvio na flora sugestivo de vaginose bacteriana Bactérias morfologicamente consistentes com Actinomyces spp. Alterações celulares consistentes com o vírus do herpes simples. Alterações celulares reativas Inflamação (incluindo reparo típico) Atrofia com inflamação Radiação Outras

Classificação de Bethesda, 2001 Negativo para lesão intraepitelial ou malignidade Alterações celulares reativas Inflamação (incluindo reparo típico) Atrofia com inflamação Radiação Outras Classificação de Bethesda, 2001

Inflamação (incluindo reparo típico) Núcleo Critérios Citológicos Aumento nuclear Hipercromatismo Binucleação ou multinucleação Degeneração nuclear (cariorrexe; cariólise, picnose) Nucléolos únicos ou múltiplos Halos perinucleares, sem espessamento periférico Inflamação (incluindo reparo típico)

Inflamação (incluindo reparo típico) Citoplasma Critérios Citológicos Metacromasia, policromasia (anfofilia) Vacuolização Fagocitose Degeneração citoplasmática Citoplasma com bordas apagadas Inflamação (incluindo reparo típico)

Inflamação (incluindo reparo típico) Outras células Critérios Citológicos Neutrófilos Histiócitos Linfócitos Inflamação (incluindo reparo típico)

Aumento nuclear Células escamosas 1 ½ a 2 vezes o tamanho do núcleo de uma célula intermediária normal Calibrar o olho por outras células intermediárias normais Esfregaço inflamatório com células escamosas intermediárias com núcleos aumentados de volume: esta alteração é de origem inflamatória. IARC Screening Group.

Esfregaço inflamatório com células escamosas intermediárias com núcleos aumentados de volume: esta alteração é de origem inflamatória. IARC Screening Group.

Aumento nuclear Células glandulares endocervicais podem apresentar grande aumento nuclear (núcleos volumosos), nucléolos

Hipercromatismo Binucleação ou multinucleação - células podem apresentar dois ou três núcleos Esfregaço levemente inflamatório: uma célula binucleada (seta roxa) e pequenos halos claros perinucleares (setas pretas). IARC Screening Group.

Degeneração nuclear Cariorrexe - dissolução da cromatina, dispersão da cromatina e perda dos limites nucleares

Degeneração nuclear Picnose - retração nuclear, redução do volume nuclear, condensação do DNA e apresenta núcleo hipercromático

Degeneração nuclear Cariólise - dissolução da cromatina pela DNAse, núcleo sem coloração ou pouco corado

Citoplasma com metacromasia, policromasia (anfofilia)

Vacuolização e Degeneração citoplasmática

Fagocitose

Halos perinucleares, sem espessamento periférico

Citoplasma com bordas apagadas

Outras Células Leucócitos neutrófilos quando eles estão presentes, em quantidade aumentada indicam um processo infeccioso Na fase aguda da infecção, aparece um exsudato leucocitário, com muitos neutrófilos e histiócitos (macrófagos – monócitos) Exsudato denso pode impedir análise citológica de neoplasia

Histiócitos (monócitos) Após a fase menstrual (êxodo)  NORMAL Fora dessa fase  INFLAMAÇÃO CRÔNICA

Linfócitos Na fase crônica, ocorre infiltração localizada ou difusa de linfócitos formando folículos linfoides Cervicite folicular  infecção crônica severa Chlamydia trachomatis (Doença inflamatória pélvica - DIP)

Classificação de Bethesda, 2001 Negativo para lesão intra-epitelial ou malignidade Alterações celulares reativas Inflamação (incluindo reparo típico) Atrofia com inflamação Radiação Outras Classificação de Bethesda, 2001

Atrófico normal Atrofia menopausal com grupamentos de células basais e núcleos nus. (obj. 5x) Esfregaço ectocervical atrófico menopausal: aglomerados de células basais e núcleos nus. (obj. 10x)

Atrofia com inflamação Critérios Cariopicnose Células parabasais degeneradas eosinofílicas com núcleos degenerados Exsudato inflamatório com granulações basofílicas Material amorfo basofílico Esfregaço menopausal atrófico, inflamatório e necrótico, contendo pequenas células pseudo-paraqueratóticas (necrose vermelha) e alterações degenerativas nucleares. Repetir exame após tratamento local com estrogênio e anti-inflamatórios. (obj. 10x)

Atrofia com inflamação Critérios Aumento do núcleo Autólise, resultando núcleos desnudos Células parabasais degeneradas eosinofílicas com núcleos degenerados Exsudato inflamatório com granulações basofílicas Material amorfo basofílico

Classificação de Bethesda, 2001 Negativo para lesão intra-epitelial ou malignidade Alterações celulares reativas Inflamação (incluindo reparo típico) Atrofia com inflamação Radiação Outras Classificação de Bethesda, 2001

Radiação Critérios citológicos Tamanho celular normalmente aumentado Células em forma bizarra Núcleos aumentados com degenerações Binucleação ou multinucleação comum Nucléolos proeminentes único ou múltiplos Reação reparatória pode ser observada Vacuolização do citoplasma

Classificação de Bethesda, 2001 Negativo para lesão intra-epitelial ou malignidade Alterações celulares reativas Inflamação (incluindo reparo típico) Atrofia com inflamação Radiação Outras Classificação de Bethesda, 2001

Reparo  restitui um epitélio destruído por erosão ou ulceração Erosão ou Úlcera Um trauma ou infecção aguda pode levar a uma perda da descontinuidade do epitélio provocando uma úlcera ou erosão Reparo  restitui um epitélio destruído por erosão ou ulceração

Representação esquemática simplificada da reparação Proliferação das células basais ou células de reserva na periferia da lesão – as células cobrem a superfície como um lençol Reconstituição do epitélio por proliferação e diferenciação celular

Reparo Critérios Citológicos Fundo da lâmina normal/ limpo Células e núcleos orientados na mesma direção, refletem crescimento celular rápido, aspecto de lençol Aumento do tamanho nuclear, nucléolos proeminentes Ausência de células isoladas com alterações nucleares

Metaplasia