Comportamentos predadores no ambiente de trabalho

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Transcrição da apresentação:

Comportamentos predadores no ambiente de trabalho Prof.Tatiana Comiotto

Quem são? Pessoas que podem provocar dificuldades ou graves problemas. Eles podem: desunir equipes de trabalho; gerar intrigas e discórdia; expor informações confidenciais; perseguir colegas de trabalho; gerar baixa produtividade, desmotivação e prejuízo financeiro.

Como enfrentá-los? Onde estão? Conhecer o perfil destas pessoas problemáticas; Saber como identificá-las nas instituições; Aprender a lidar com eles de maneira adequada; Onde estão? Em qualquer nível nas instituições, desde a direção, passando pelas médias gerências, até a base da pirâmide.

Consequências Assédio moral; Processo indenizatório contra a instituição; Desmotivação; Baixa produtividade; Humilhações; Exposição do trabalhador a condições degradantes; Comprometimento da saúde; Demissão forçada; Desemprego.

Principais Tipos de Predadores Tipo 1 – O insatisfeito Presente em ambos os sexos, sendo mais freqüente nas mulheres. São pessoas que: Reclamam excessivamente; Gostam de apontar falhas nos outros; Culpam a todos pelas suas falhas; Nunca admitem seus próprios erros. Provocam intrigas. São críticas, emotivas. Têm dificuldades de relacionamento. Falam excessivamente. Não trabalham bem em equipe. São autoritárias Têm problemas de aceitar hierarquia.

Tipo 2 – O controlador É mais freqüente em homens; São pessoas: Excessivamente organizadas; Presas a detalhes; Perfeccionistas; São profissionais eficientes, porém, não eficazes; Gastam esforço e tempo realizando com “perfeição” tarefas que nem precisariam estar sendo realizadas; Têm dificuldade de relacionamento, de liderança e de trabalho em equipe; Não delegam tarefas e exigem perfeição de todos; Geralmente são introspectivos e muitas vezes depressivos;

Tipo 3 - O manipulador É encontrado em homens e mulheres. São pessoas: Inteligentes, sedutoras, destemidas, frias, calculistas e comunicativas; Envolvem as pessoas e atingem seus objetivos pessoais, valendo qualquer coisa para realizar seus propósitos; Passam a idéia de serem competentes; Costumam conquistar posição de chefia, uma vez que são líderes carismáticos e articulados; Têm grande poder de persuasão e influência; São egoístas e seus objetivos nem sempre estão de acordo com os da instituição; Não têm o menor constrangimento em prejudicar a empresa e seus colegas de trabalho, se isto servir a seus interesses.

Tipo 4 - O paranóico Comportamento comum tanto em homens como em mulheres. São pessoas: Com manias de perseguição, megalomaníacas; Provocam intrigas e confusão; Têm dificuldades sociais e de relacionamento; Criam desunião e desmotivação nos setores em que trabalham; Acreditam de fato que todos os perseguem; É praticamente impossível manter a harmonia com estas pessoas; Têm grande disposição para conflitos; Criam histórias bem construídas que levam todos a acreditar que são verdadeiras;

Tipo 5 – O instável Tanto homens quanto mulheres podem apresentar este comportamento. São pessoas que: Mudam de maneira freqüente e radical seus estados de humor; Oscilam entre a euforia e a depressão sem motivo aparente ou relevante; Suas instabilidades geram desconforto para todos que convivem com este profissional na organização; Apresentam produtividade variável, em função do estado psicológico em que se encontram; Têm dificuldades de relacionamentos estáveis. Tendência a depressão;

Tipo 6 – O excêntrico Características que incidem tanto em homens quanto nas mulheres. São pessoas com: Comportamento estranho e anti-social; Demonstram atitudes esquisitas e são introspectivos; Costumam imaginar coisas; Têm dificuldade de socialização e adaptação; Não trabalham bem em equipe Não têm condições de assumir responsabilidade de chefia; Seu comportamento excêntrico e, às vezes, até bizarro, acaba por torná-las pessoas diferentes das demais, isolando-as mais ainda. Têm dificuldade de adaptação;

Como lidar com eles? É necessário identificar estes profissionais problemáticos e fazer uma avaliação do nível de desajuste em seus comportamentos; Há a possibilidade de manter estes profissionais dentro das instituições apenas se o nível de comprometimento for aceitável, e, mesmo assim, é preciso atenção, acompanhamento e até tratamento. É preciso ter consciência que todos estas pessoas são extremamente trabalhosos para as organizações, e uma das conseqüências destes comportamentos é a ocorrência constante de conflitos e intrigas.

A instituição deve administrar estes conflitos, para não perder produtividade e talentos, pois muitos profissionais competentes não conseguirão conviver com eles e poderão sair da organização em função dos conflitos e intrigas causados. As instituições devem pensar neste problema como um assunto estratégico a ser resolvido. Soluções possíveis: Adequar estas pessoas às funções mais compatíveis com seus comportamentos; Sugerir encaminhamento para um possível tratamento;