Transplante Renal Caso 2

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Síndrome Nefrótico Síndrome NEFRÍTICO
Advertisements

HEPATITE C.
Anatomia patológica da rejeição de transplantes
CRIE – Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais
Síndrome Metabólica e Doença Renal
VELHICE E SAÚDE Desafios da longevidade
SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA
ANATOMIA RENAL.
Transplante Hepático Sumara Barral.
PNEUMONIAS CLASSIFICAÇÃO FISIOPATOLOGIA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Up to Date Câncer de rim tratamento minimamente invasivo
Infecção urinária Ana Cristina Simões e Silva
Rejeição Aguda Mediada por Anticorpo
Valéria Ramalho Santos
ALEXANDRE BITTENCOURT PEDREIRA Disciplina de Nefrologia - HCFMUSP
Acometimento renal na Síndrome de Sjögren
NEFROPATIA DO POLIOMA VÍRUS
Tuberculose Renal Alexandre Silvestre Cabral Médico Residente
Nefrotoxicidade induzida pela ciclosporina em transplante cardíaco
Discussão Anátomo-Clínica Portal da Sociedade Brasileira de Nefrologia
Insuficiência Renal Aguda na Síndrome Nefrótica
DOENÇA RENAL ATEROEMBÓLICA
Síndrome de Goodpasture
Glomerulonefrite Anti-MBG
ENVOLVIMENTO RENAL NA INFECÇÃO PELO HIV.
GLOMERULONEFRITE PÓS INFECCIOSA
Diagnósticos diferenciais
Transplante renal Caso 1
Luciano Espinheira Fonseca Júnior Igor Campos da Silva
Transplante Renal Caso 6
AdsRcatyb It's sad to think we're not gonna make it É triste pensar que não vamos conseguir It's sad to think we're not gonna make it É triste pensar.
DOENÇAS INFECCIOSAS DE CÃES
Vírus da imunodeficiência adquirida
Nefropatia Diabética:
Doença Renal Crônica.
Transplante Hepático Caso 4
Seize The Day Aproveite o dia
Prof. Eliene Carvalho da Fonseca
VIROLOGIA (REVISÃO EM PEDIATRIA)
Transplante Renal Caso 3
Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina-HUPES Serviço de Anatomia Patológica IMUNOPATOLOGIA I Transplante Hepático Caso 1.
Ana Gregória Ferreira Pereira de Almeida
Trabalho realizado no Hospital de Messejana, Fortaleza (CE) Brasil.
Tinea Capitis nas crianças do Hospital de Clínicas de Curitiba - Paraná, Brasil: análise de 98 casos. Mariana Nunes Viza Araújo – Pesquisa Voluntária.
DAMAGE IN SYSTEMIC LUPUS ERYTEMATOSUS AND ITS ASSOCIATION WITH CORTICOSTEROIDS Abraham Zonana-Nacach, Susan G. Barr, Laurence S. Magder, and Michelle Petri.
Introdução Objetivo Metodologia Conclusão Resultados Referências
A RTIGO – T X F ÍGADO Ana Carolina Nakamura Tome – nº07 Aline Mota Carvalho – nº 06 5ª Série Médica.
Glomerulonefropatias
Vigilância das Hepatites Virais
Ana Luiza Telles Leal 24/05/2010
Rejeição Mediada por Anticorpos
Síndrome Nefrótica Secundária a Anti-inflamatórios Não Esteroidais Giordano F. Ginani Disciplina de Nefrologia HCFMUSP.
Transplante Hepático Caso 3
EDITORIAL.
Dr. Luiz Barros. Introdução 1. A doença renal crônica consiste em lesão e perda progressiva e irreversível da função dos rins. A doença renal crônica.
RIO DE JANEIRO BY APOSTOLIS KOMNINOS PUPIL OF E2 CLASS.
Incluir aqui a capa da publicação: “Recommendations for management of common childhood conditions”
HEPATITE C.
Universidade de Brasília Laboratório de Processamento de Sinais em Arranjos 1 Adaptive & Array Signal Processing AASP Prof. Dr.-Ing. João Paulo C. Lustosa.
Falhas em componentes de sustentação – Cabos de Aço, Correntes e Ganchos.
AULA 2 Estudos de intervenção
Curso de Patologia Renal Anno II
Patologia Renal Doenças tubulo-intersticiais
Abril 2016 Gabriel Mormilho Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo Departamento de Administração EAD5853 Análise.
HERPESVÍRUS HUMANOS.
Sunday School Adolescents Theme: Evangelism.
Subway Network - São Paulo City
FORMAS VERBAIS II (TEMPOS PROGRESSIVOS, PERFEITOS)
Transcrição da apresentação:

Transplante Renal Caso 2 Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina-HUPES Serviço de Anatomia Patológica Patologia Cirúrgica II Transplante Renal Caso 2

HSR.3233.10 Transplante Renal Segunda Biópsia Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina-HUPES Serviço de Anatomia Patológica HSR.3233.10 Transplante Renal Segunda Biópsia

HSR.3233.10 (segunda biópsia) JJSF, masculino, 53 anos de idade, submetido a transplante renal há 04 meses. Biópsia prévia: HSR.2344.10 (Rejeição celular aguda, Banff 1B). O paciente foi submetido a pulsoterapia; não apresentou melhora da função renal (Creatinina: 2,0mg%). Submetido a nova biópsia renal.

HSR.3233.10. Inflamação intersticial.

HSR.3233.10. Inflamação intersticial.

HSR.3233.10. Inflamação intersticial. Inclusão viral.

HSR.3233.10. Inflamação intersticial. Inclusão viral.

HSR. 3233. 10. Inflamação intersticial. Tubulite necrotizante HSR.3233.10. Inflamação intersticial. Tubulite necrotizante. Tubulite (t1).

HSR. 3233. 10. Inflamação intersticial. Tubulite necrotizante HSR.3233.10. Inflamação intersticial. Tubulite necrotizante. Inclusão viral.

HSR. 3233. 10. Inflamação intersticial. Tubulite necrotizante HSR.3233.10. Inflamação intersticial. Tubulite necrotizante. Inclusão viral.

HSR.3233.10. Inflamação intersticial. Neutrófilos peri-tubulares.

HSR.3233.10 (segunda biópsia) Diagnósticos anatomo-patológicos: Rejeição celular aguda, Banff IA (g0,i1,t1) Tubulite necrotizante OBS: Avaliação imuno-histoquímica para CMV: Negativa

Telepatologia-HUPES-Presbyterian Hospital-UPMC-E.U.A Let us talk about the second biopsy first. It has neutrophilic tubulitis with casts and possible viral inclusions. BKV is many times more common than CMV. Get polyomavirus in-situ hybridization or immunohistochemistry done and send urine/plasma PCR too for serial monitoring of viral load. A less likely virus is adenovirus. Regular urine culture for bacteria and fungi would also be reasonable. I would have called the first biopsy grade 1B T-cell mediated rejection, just as you did. However, in view of the follow up biopsy that biopsy will need viral stains too. There is also mild to moderate arteriosclerosis,  which is either donor disease or damage due to past intimal arteritis.     Parmjeet Randhawa, M.D. Professor of Pathology, Division of Transplant Pathology, University of Pittsburgh, Department of Pathology, E737 UPMC-Montefiore Hospital, 3459 Fifth Ave, Pittsburgh, PA 15213.

Poliomavirus e Transplante Renal Virus DNA pertencente à família Papovaviridae. Dois subtipos: JC e o BK vírus. Altamente soroprevalente em humanos causando doença apenas em imunocomprometidos. A prevalência de nefrite causada pelo BK vírus em transplantados renais é em média 05%. A infecção primária ocorre na infância. A incidência de replicação viral assintomática em imunocomprometidos varia de 10 a 60%. 14

Poliomavirus e Transplante Renal Fatores de risco: Excesso de imunossupressão Nenhuma medicação específica ou a combinação delas está associada à nefropatia por BK vírus. Outros fatores de risco: idade avançada, sexo masculino, caucasianos, diabetes mellitus, altos títulos de anti-BK vírus no doador, ausência do HLA-C7 no doador ou no receptor. 15

Poliomavirus e Transplante Renal Manifestações clínicas: Assemelha-se à uma rejeição aguda. Ocorre em média após 10 a 13 meses de transplante. Gera disfunção renal que pode ser aguda ou lentamente progressiva. Pode também causar: Estenose de uretra.; vasculopatia; meningoencefalite; retinite; pneumonite; hepatite; síndrome de Guillain-Barré. 16