MOVIMENTO MURALISTA Historiadores da arte estudam, além da vida e do trabalho dos artistas, como cada momento histórico propicia o aparecimento de um tipo.

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Transcrição da apresentação:

MOVIMENTO MURALISTA Historiadores da arte estudam, além da vida e do trabalho dos artistas, como cada momento histórico propicia o aparecimento de um tipo de arte. Essa é uma forma de interpretar a arte: ligando-a à história da sociedade em que foi produzida.

A REVOLUÇÃO MEXICANA No século XX, os partidos comunistas e socialistas influenciaram intelectuais e artistas, além do movimento de trabalhadores. Eles reivindicavam mudanças sociais e políticas que criassem uma sociedade mais justa para trabalhadores e camponeses.

OS ARTISTAS MURALISTAS Os artistas muralistas consideravam a pintura de cavalete como burguesa e limitada a trazer um prazer individual, ficando confinada na maioria das vezes a lugares privados. O movimento teve como base a arte mexicana pré-colombiana e a ideia de arte pública, uma arte para falar com as multidões, com o povo.

Diego Rivera, José Clemente Orozco e David Alfaro Siqueiros, usufruíram do financiamento de órgãos governamentais para fazer murais, pinturas em locais públicos e em grandes formatos, pela causa da Revolução, ocorrida em 1910. Suas obras denunciavam as injustiças sociais, ocorridas na história mexicana. As piinturas mostravam imagens de índios oprimidos e explorados pelo violento colonizador.

ALÉM DAS FRONTEIRAS Esse movimento aconteceu no México, mas influenciou a arte da América do Norte e Latina. No Brasil, Cândido Portinari foi um artista que trabalhou em murais sob influência desse movimento, embora as condições políticas aqui tenham sido muito diferentes e ele tenha tratado temas religiosos, feito retratos e produzido muita pintura de cavalete.

DIEGO RIVERA (1886-1957) Foi o mais famoso do movimento muralista mexicano. Sua figura era carismática. Uma de suas mulheres foi Frida Khalo. Rivera conheceu Picasso e artistas modernos na Europa, onde ficou de 1907 a 1921. O muralismo, a pintura monumental de afresco, foi a contribuição mais importante à arte mexicana moderna. Seus murais são muitas vezes didáticos, combinam figuras estilizadas e realistas com muita criatividade.

JOSÉ CLEMENTE OROZCO (1883 – 1949) Seus afrescos eram politicamente engajados. Começou sua carreira fazendo caricaturas populares com o objetivo de provocar as massas, na maioria composta por analfabetos, para que se rebelassem. Fez murais também nos EUA, onde viveu de 1917 a 1919. Fez murais de edifícios públicos e escolas.

SIQUIEROS ( 1896 – 1974) Foi o que mais militou politicamente. Ativista desde os 15 anos, sempre mostrou uma grande energia: juntou-se ao exército revolucionário e o general vitorioso lhe custeou os estudos na Europa. Em 1922 voltou ao México, e participou do movimento artístico de seu país. Produziu muito em murais e cavalete. Seu trabalho mostra vigor emocional e combina realismo e fantasia.

PORTINARI ( 1903 – 1962) Um dos pintores brasileiros mais conhecidos. Nascido e Brodósqui, no interior de São Paulo, sua primeira experiência com pintura foi na igreja matriz da sua cidade. Na sua pintura retratou a vida de camponeses e trabalhadores, fez murais para instituições no Brasil e no exterior. Um dos mais famosos foi feito na sede da ONU, em Nova York. Além disso fez retratos e pinturas de cavalete sobre outros temas, incluindo os religiosos.