MICORRIZAS ARBUSCULARES E COMPOSIÇÃO MINERAL DAS FOLHAS DE ESPÉCIES CULTIVADAS EM CLAREIRAS DA PROVÍNCIA DE URUCU, AMAZONAS. Moreira, F. W.; Willerding,

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Transcrição da apresentação:

MICORRIZAS ARBUSCULARES E COMPOSIÇÃO MINERAL DAS FOLHAS DE ESPÉCIES CULTIVADAS EM CLAREIRAS DA PROVÍNCIA DE URUCU, AMAZONAS. Moreira, F. W.; Willerding, A.L.; Oliveira, L.A. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Coordenação de Pesquisas em Ciências Agronômicas E-mail: wesen@inpa.gov.br; andrelw@inpa.gov.br; luizoli@inpa.gov.br

INTRODUÇÃO A retirada da floresta nativa e a remoção dos horizontes superficiais do solo provocam diminuição significativa da biomassa microbiana e da fertilidade do solo .

INTRODUÇÃO Necessidade de revegetação destas áreas com espécies arbóreas.

INTRODUÇÃO As MAs aceleram o crescimento e as chances de sobrevivência das plântulas no campo, por meio do aumento na absorção de nutrientes minerais e água, além de prolongar a vida da raiz e proteger a planta de patógenos.

OBJETIVO Avaliar a associação micorrízica arbuscular em espécies cultivadas em área de clareira visando a revegetação de solos degradados e sua relação com os teores de nutrientes foliares.

MATERIAL E MÉTODOS  Seleção e sorteio das espécies.  Coleta do solo, raízes e folhas das plantas. Fotos: Willerding (2005)

MATERIAL E MÉTODOS  Análise química do solo (Embrapa, 1997);  Análise química das folhas (Silva, 1999);  Colonização micorrízica das plantas (Kormanick et al., 1980)

RESULTADOS E DISCUSSÃO Tabela 1 - Colonização micorrízica das espécies coletadas na Província Petrolífera de Urucu. Clareira/ Espécies Hifas Ves. Col. total Jazida ------------- % ------------- IMT4 Goiaba de anta (Bellucia grossularioides (L.) Triana) 0,0 RUC 2 Palheteira (Clitoria fairchildiana R. Howard) 2,4 RUC 8 Angico (Pithecellobium trapezifolium (Vahl.) Benth.) 11,2 RUC 26 Jucá (Caesalpinia ferrea Mart.) 24,9 Mata pasto (Cassia reticulata Willd.) 17,3 Azeitona (Sizygium jambolana DC.) 4,8 Paricá (Virola theiodora Warb.) 6,3 Clareira 2 Ingá (Inga edulis Mart.) 10,0 Clareira 12 18,3 Jatobá (Hymenaea courbaril L) 15,1 Jazida 44 Jazida 77 Pau de balsa (Ochroma lagopus S.W.) 34,8 Mungubarana (Pachira aquatica Ducke) 5,5 Jazida 81 Mututi (Pterocarpus officinalis Jack.) 16,4 Lacre (Vismia guianensis (Aubl.) Choisy) 0,8 Visgueiro (Parkia pendula Benth. ex Walp.) Jazida 83 7,0 LUC 34H 9,2 LUC 36H Eritrina (Erythrina glauca Willd.) 5,6 Vermelhinho (Senna silvestris (Vell.) H.S. Irwin & Barneby)

RESULTADOS E DISCUSSÃO Tabela 2- Características químicas dos solos das clareiras na Província Petrolífera de Urucu. Local pH (H2O) Ca++ Mg++ Al+++ K+ P Fe Zn Mn ---------------cmolc.kg---------------- --------------------------mg.kg------------------------------ IMT 4 4,8B 0,08B 0,09B 5,2A 0,18M 2,9B 73S 0,1B 1,2B RUC 2 0,58M 0,25M 4,5A 0,17M 4,6M 444A 0,7B 3,7B RUC 8 4,5B 0,46M 0,38M 7,2A 0,13B 70,0A 40S 1,1B RUC 26 5,5M 1,60M 0,26M 2,0A 0,15B 4,2M 59S 0,5B 2,8B Clareira 2 4,6B 0,71M 0,28M 3,9A 0,14B 54,1A 76S 0,2B 0,6B Clareira 12 5,2B 1,19M 0,93M 0,8M 132,8A 353A 2,0B Jazida 44 0,22B 0,17B 1,4M 0,19M 407 A 1,3B Jazida 77 5,4M 1,88M 0,7M 98,8A 94 A 0,8B Jazida 81 4,7B 0,05B 0,10B 6,9A 53S 0,0B Jazida 83 0,42M 4,1A 0,11B 13,8A 183 A LUC 34H 5,0B 0,54M 4,0A 75,3A 37S LUC 36H 3,3A 0,12B 2,6B 81 A A classificação dos valores segundo Cochrane et al. (1985): A = alto; B = baixo; M = médio; S = satisfatório.

RESULTADOS E DISCUSSÃO Tabela 3. Análise química foliar das espécies estudadas na Província Petrolífera de Urucu. Espécie Ca++ Mg++ K+ P Fe Zn Mn   .-----------------------g.kg----------------------------- .-------------mg.kg----------- Goiaba de anta 4,54 k 2,56 g 7,48 gh 0,9 de 219 e 40,4 d 29,2 f Palheteira 6,15 j 1,39 l 7,05 h 1,8 a 195 f 39,4 de 96,4 a Angico 5,05 k 1,95 k 3,80 l 0,7 e 110 j 13,6 m 41,8 e Jucá 15,80 d 2,46 h 6,28 i 1,6 ab 849 a 36,4 f 10,8 k Mata pasto 21,74 b 4,57 c 8,24 e 1,5 abc 176 g 44,4 ab 19,6 i Azeitona 14,50 e 3,22 d 7,98 ef 143 i 33,6 gh 26,0 h Paricá 4,98 k 2,20 ij 4,60 k 78 m 45,6 a 19,2 i Ingá 2,73 f 3,51 l 155 h 26,8 gh Jatobá 8,54 i 3,28 d 3,23 m 1,3 bcd 52 n 24,4 l 64,4 c Pau de balsa 12,60 f 2,99 e 10,82 b 1,4 abc 251 c 34,1 g 11,0 k Mungubarana 16,39 c 2,05 k 11,99 a 86 l 28,8 j 27,6 g Lacre 4,30 l 1,12 l 9,63 c 0,8 de 108 j 43,2 bc Visgueiro 11,63 j 2,13 jk 5,41 ij 511 b 30,6 i 15,0 j Mututi 38,04 a 6,27 ab 5,83 ij 1,1 cde 242 d 55,2 d Eritrina 9,18 h 6,49 a 8,87 d 222 e 23,6 l 63,6 c Vermelhinho 4,29 l 2,25 i 7,66 fg 99 l 25,6 k 84,8 b Obs.: As médias com letras iguais, nas colunas, não diferem estatisticamente pelo teste de Tukey a 1% de probabilidade.

CONCLUSÕES  As demandas nutricionais foliares das espécies estudadas apresentaram seqüências diferentes de acúmulo de nutrientes.    A ausência de hifas de FMA nas raízes pode indicar que as plantas não estavam sendo beneficiadas por essa associação no período estudado.