Vanessa F. Guimarães Gardênia da Silva Abbad

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Transcrição da apresentação:

AUTO-EFICÁCIA NO USO DE COMPUTADORES: ANÁLISE DA LITERATURA E MEDIDAS DE AVALIAÇÃO Vanessa F. Guimarães Gardênia da Silva Abbad Programa de Pós-Graduação em Psicologia,Social, do Trabalho e das Organizações - PSTO Universidade de Brasília

Objetivo O objetivo deste trabalho é analisar artigos sobre o tema auto-eficácia no uso de computadores. Foram escolhidos artigos que apresentaram escalas psicométricas fidedignas e validadas sobre o tema.

Auto-eficácia no uso de computadores Este tema se insere na área de estudos das características da clientela de TD&E As pesquisas que caracterizam esta vertente investigam aspectos motivacionais e cognitivo-comportamentais dos aprendizes. Conhecer as características da clientela antes de iniciar o planejamento da ação instrucional, especialmente na área de EaD, possibilita o desenho e a execução de treinamentos mais adequados ao perfil dos aprendizes.

Auto-eficácia segundo Bandura Bandura (1986) define auto-eficácia como o julgamento de uma pessoa sobre a própria capacidade de organizar-se e de executar com sucesso as ações necessárias ao desempenho eficaz de tarefas. Bandura (1977) a auto-eficácia influencia vários aspectos do comportamento os quais são importantes para o aprendizado.

Auto-eficácia no uso de computadores “Auto-eficácia no uso de computadores (AEC) é definida como a crença de um indivíduo quanto à sua capacidade de usar um computador”. (Compeu & Higgins, 1995).

Pesquisa de revisão bibliográfica sobre o tema Auto-eficácia no uso de computadores Fevereiro a Junho de 2010

Métodos de pesquisa adotados Revisão da literatura: artigos que estudaram necessariamente o tema o auto-eficácia no uso de computadores. A adoção, nestas pesquisas, de escalas psicométricas fidedignas sobre AEC. Bases de dados do Web of Science, Proquest, Periódicos Capes e outros. 27 publicações no período de 1996 a 2009 se enquadraram nessas exigências.

Revisão bibliográfica Artigos nacionais e internacionais encontrados que estudaram especificamente o tema Auto-eficácia no uso de computadores entre 1997 a 2009: 27 artigos, todos internacionais. Ano Nº Artigos 1997 1 1998 3 1999 2000 4 2001 2 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Quadro analítico dos artigos pesquisados Ano, Autor Método (correlação, diferença das médias, regressão...) Número de participantes da amostra Ocupação da amostra Variáveis antecedentes (VI) Variáveis conseqüentes (VD) Escala de AEC utilizada Características da escala utilizada (cargas fatoriais,, nº fatores) Resultado e Achados científicos

Auto-eficácia no uso de computadores: análise da literatura Achados mais importantes

População e países pesquisados Ocupação da amostra 12 (44%) - estudantes universitários; 3 (11%) - estudantes do ensino médio; 3 (11%) - professores 5 (18%) - profissionais em geral. Países onde foram realizadas as pesquisas: EUA – 9 (33%) Taiwan – 2 Austrália – 1 China – 1 Inglaterra - 1 Líbano - 1 Romênia – 1

Escalas mais utilizadas pelos artigos revisados: Referência Nº de artigos que adotaram esta medida Gist et al. (1989) 2 (07%) Murphy et a. (1989) – CSE 8 (30%) Torkzadeh; Koufteros. (1994) – Adaptação da CSE de Murphy 4 (15%) Compeau; Higgins. (1995) 6 (22%) Cassidy, Eachus. (2002) 3 (11%)

Técnicas de análise de dados mais utilizadas Técnicas utilizadas Nº de vezes Análise de regressão 9 (33%) Correlações Pré-testes e pós-testes 7 (26%) Anova 5 (19%) Análise fatorial Equação estrutural 2 (07%) Teste t Qui-quadrado

Aspectos relacionadas a AEC Positivamente: Atitude positiva no uso do pc. Treinamento específico sobre computador Maior confiança no uso de programas e softwares Uso regular do computador Desempenho em tarefas relacionadas ao uso do PC. Desempenho em atividades de e-learning. Negativamente: Ansiedade no uso de computadores Burn out (exaustão do profissional que lida diretamente com o computador)

Agenda de pesquisa Explorar mais este tema em amostras de brasileiros. Desenvolver um escala psicométrica para avaliação de auto-eficácia no Brasil. Analisar as relações entre auto-eficácia no uso do computador e aspectos relevantes da área de TD&E, EaD e e-learning como: Evasão e persistência em curso a distância, mediado por novas tecnologias , desenhos instrucionais que adotam tarefas no computador, desempenhos do aprendiz durante a instrução e impacto de treinamento no trabalho.

Obrigada! Referências Bibliográficas: BANDURA. A. Self-efficacy: Toward a unifying theory of behavioral change. Psychological Review, 84, p. 191-215, 1977. BANDURA. A. Social foundations of thought and action: A social cognitive theory. Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall, 1986. COMPEAU, D.R., & hIGGINS, C.A. Computer Self-Efficacy: Development of a Measure and Initial Test. MIS Quarterly, 19, (2), 189-211. 1995. Meneses, P.P.M., Zerbini,T e Abbad, G.S. Medidas de Características da Clientela de treinamente.In: Borges-Andrade, Abbad e Mourão. TD&E em O&T, Porto Alegre: Artmed, (2006) vanessa1212@gmail.com gardenia.abbad@gmail.com