E NCONTRO DE P REFEITOS E P REFEITAS Municípios e Políticas Públicas para as Mulheres Eleonora Menicucci Ministra de Estado Chefe da Secretaria de Políticas.

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Transcrição da apresentação:

E NCONTRO DE P REFEITOS E P REFEITAS Municípios e Políticas Públicas para as Mulheres Eleonora Menicucci Ministra de Estado Chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres Brasília, 29 de janeiro de 2013

Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República A Secretaria de Políticas para as Mulheres-SPM foi criada há 10 anos pelo governo federal Atendeu a uma reivindicação antiga das mulheres Em conjunto com os ministérios, SPM tem obtido conquistas importantes para garantir o direito das mulheres

Plano Nacional de Políticas para as Mulheres A base da articulação da SPM com os ministérios é o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, que visa a assegurar: –Igualdade e autonomia econômica; –Educação para a igualdade; –Saúde integral para as mulheres; –Enfrentamento a todas as formas de violência; –Fortalecimento e participação das mulheres nos espaços de poder e decisão; –Cultura e esporte; –Enfrentamento do racismo, sexismo e lesbofobia; –Igualdade para as mulheres jovens, idosas e com deficiência.

Articulando a SPM com os Municípios A SPM atua, também, articulando-se com os municípios e apoiando-os com recursos técnicos e financeiros A base são as ações do PNPM e sua implementação em cada cidade (planos municipais) Organismos de Políticas para as Mulheres elaboram os Planos Municipais de Políticas para as Mulheres, organizam, coordenam e executam as ações, viabilizando a prática da gestão transversal

Violência contra as Mulheres A violência contra a mulher é qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito público como no privado ( Art. 1º da Convenção de Belém do Pará ); É uma violação dos direitos humanos e um fenômeno de caráter multidimensional. Requer a implementação de políticas amplas e articuladas nas diferentes esferas da vida social.

Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contras as Mulheres A Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres envolve:Prevenção, Atendimento, Combate e Garantia de Direitos; O Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres foi lançado em Orienta a execução de políticas de enfrentamento à violência contra as mulheres. É formalizado com o Acordo de Cooperação entre SPM, governos estaduais e municipais, Tribunal de Justiça, Defensoria Pública e Ministério Público dos respectivos estados.

Dados Gerais da Violência contra as Mulheres no Brasil Uma em cada cinco mulheres já sofreu algum tipo de violência por parte de algum homem, conhecido ou desconhecido; 5 mulheres são espancadas a cada 2 minutos. Fonte: Fundação Perseu Abramo – 2011 Mais de 10 mulheres são mortas por dia em nosso país; Uma mulher é morta a cada 2 horas; No ranking mundial de homicídios de mulheres, o Brasil está em 7º lugar. Perde apenas para El Salvador, Trinidad e Tobago, Guatemala, Rússia, Colômbia e Belize. Fonte: Mapa da Violência – 2012 (Instituto Sangari)

Homicídios contra as Mulheres nos Municípios No ranking de homicídios de mulheres os dez municípios com maiores taxas* são: Os dez primeiros municípios: 1º Paragominas/PA; 2º Piraquara/PR; 3º Porto Seguro/BA; 4º Simões Filho/BA; 5º Arapiraca/AL; 6º Lauro Freitas/BA; 7º Serra/ES; 8º Patrocínio/MG; 9º Ananindeus/PA; e 10º Teixeira de Freitas/BA. As dez primeiras capitais: 1º Vitória/ES; 2º João Pessoa/PB; 3º Maceió/AL; 4º Curitiba/PR, 5º Salvador/BA; 6º Recife/PE; 7º Goiás/GO; 8º Porto Alegre/RS; 9º Macapá/AM; 10º Rio Branco/AC Fonte: Mapa da Violência/ Instituto Sangari – 2012 * Taxa média para cada 100 mulheres = 21,2 mulheres. Taxa média nacional = 4,4 mulheres.

Central de Atendimento à Mulher Ligue 180 Serviço de utilidade pública que funciona gratuitamente, 24horas, todos os dias da semana, sob a responsabilidade da SPM. Orienta, acolhe e encaminha as mulheres vítimas de violência para os serviços da Rede Especializada; Desde o seu lançamento em 2006, já foram contabilizados mais de três milhões atendimentos ( registros);

Central de Atendimento à Mulher Ligue 180 Dados Nacionais do Ligue Em 2012 foram realizados atendimentos: pedidos de informação sobre direitos da mulher, leis, rede de serviço, campanhas etc (36,8% dos atendimentos), pedidos de encaminhamentos para serviços especializados (17,5% dos atendimentos), relatos de violência (12,1% dos atendimentos) e encaminhamentos para outros serviços de telefonia (190, 100, 193, etc.), elogios, sugestões e reclamações (33,6% dos atendimentos).

Central de Atendimento à Mulher Ligue 180 Dados Nacionais do Ligue Nos relatos de violência (12,1% dos registros), verifica-se: - Quanto ao tipo de violência: 92% se trata de violência doméstica e familiar. - Quanto a quem ligou relatando: Em 89% deles, foi a própria vítima que ligou. - Quanto às/aos filhos: 83,5% das vítimas possuem filhos/as. Em 66,1% dos relatos, as crianças presenciam a violência e, em 18,8%, também sofrem a violência.

Central de Atendimento à Mulher Ligue 180 Dados Municipais do Ligue No ranking de ligações por município, os primeiros cinqüenta têm em média 4 mil (quatro mil) habitantes. - A violência contras as mulheres não é um fenômeno apenas de grandes cidades. - Os cinco primeiros colocados são: 1º Bora/SP, com 805 habitantes; 2º Sagrada Família/RS, com habitantes; 3º Esperança Nova/PR, com habitantes; 4º Gabriel Monteiro/SP, com habitantes; e 5º Porto Alegre do Piauí/PI, com habitantes.

Rede Especializada de Atendimento à Mulher em Situação de Violência Desafio : aumentar a Rede em 30% até o final de Integram a Rede Responsabilidade do Estado: – 92 Juizados/Varas Especializadas de Violência Doméstica; – 29 Núcleos Especializados do Ministério Público; – 59 Núcleos Especializados da Defensoria Pública; – 501 Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher e Núcleos. A Rede é composta por instituições que são de responsabilidade de Estados, Distrito Federal e Municípios. Responsabilidade do Município: – 220 Centros Especializados de Atendimento a Mulher, – 72 Casas Abrigo.

Lei Maria da Penha Reconhecimento da Lei A ONU avalia que a Lei Maria da Penha é uma das três mais completas do mundo no enfrentamento à violência contra a mulher; Pesquisa indica que 94% das pessoas entrevistadas conhecem a Lei Maria da Penha e 57% disseram acreditar que a lei é eficiente para garantir a proteção das mulheres. Fonte : IPSOS e AVON Efetivação da Lei em Números Foram instaurados processos nas Varas e Juizados Especializados e adaptados de julho de 2010 a dezembro de 2011: – prisões em flagrante, e prisões preventivas. Ações regressivas do INSS: –2 (duas) ações regressivas previdenciárias por violência contra a mulher ajuizadas no Distrito Federal pelo INSS e já em andamento. A SPM é responsável pela implementação da Lei Maria da Penha (Lei /2006) no Brasil

Como obter ajuda da SPM Os municípios devem apresentar seus projetos via Chamada Pública – por meio do SICONV( Sistema de Convênios do Governo Federal) As secretarias da SPM definem as diretrizes e temas a serem apoiados Projetos estarão disponíveis no portal no período de 1º de março a 15 de abril de

Projetos a serem apoiados pela SPM Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência Apoio à criação e ampliação dos serviços especializados em atendimento a mulheres em situação de violência Centros especializados Serviços de abrigamento Juizados especializados Promotorias especializadas Defensorias especializadas Unidades básicas de saúde Apoio às ações educativas e preventivas de enfrentamento à violência contra a mulher

Campanhas de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres Quem Ama Abraça Lançada em novembro de 2011 para disseminar a mensagem de que as mulheres do nosso Brasil e do mundo inteiro têm o direito de viver uma vida sem violência e repleta de paz com todas e todos; Divulgação nas escolas: mobilização de docentes, discentes e família Papel da prefeitura: Articulação junto à secretaria de educação

Campanhas de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres Campanha Compromisso e Atitute pela Lei Maria da Penha - A Lei é mais forte Lançada em agosto de 2012 em âmbito nacional Parceria: Ministério da Justiça, Conselho Nacional de Justiça, Conselho Nacional de Procuradores Gerais de Justiça, Colégio Permanente de Presidentes do Tribunal de Justiça, Conselho Nacional dos Defensores Públicos e Conselho Nacional do Ministério Público Em 2012, atingiu mais de três milhões de pessoas do público alvo e mais de 19 milhões de pessoas, em geral.