Fernando Fialho Diretor-Geral da ANTAQ Brasília, 29 de novembro de 2006 Perspectivas e Desafios ao Desenvolvimento de Infra-estrutura de Transportes no.

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Transcrição da apresentação:

Fernando Fialho Diretor-Geral da ANTAQ Brasília, 29 de novembro de 2006 Perspectivas e Desafios ao Desenvolvimento de Infra-estrutura de Transportes no Brasil Desafios Regulatórios: Visão dos Reguladores

Aspectos Institucionais Criada pela Lei nº , de 5 de junho de 2001 Autarquia especial vinculada ao Ministério dos Transportes Desempenha a função de entidade reguladora e fiscalizadora das atividades portuárias e de transporte aquaviário

Arquitetura do Estado UNIÃO Poder Executivo ANTAQ Ministério dos Transportes Infra-estrutura aquaviária federal Autoridade Portuária Terminal de Uso Privativo Empresa de navegação Vínculo Regulatório/ Fiscalizador Vínculo Concedente/ Delegante/Gestor Vínculo Regulatório/ Fiscalizador/ Autorizativo

Objetivo da Agência Exercer a ação de Estado na Regulação do Setor Aquaviário

Regulamentação do setor através de edição de Normas Regulação: Concessão de Outorgas Fiscalização Elaboração de Estudos e Planejamento Integração com os diversos atores do Setor Aquaviário

Assegurar ao mercado regras estáveis, garantidas pela função reguladora de Estado, que criem um ambiente favorável e atrativo ao investimento privado, mantendo o foco no interesse público Propósito da ANTAQ na ação Regulatória: Incentivar a melhor utilização do potencial Aquaviário do Brasil com vistas a aumentar a competitividade de seus produtos no mercado internacional Assegurar aos cidadãos a movimentação de pessoas e bens, com eficiência, segurança, regularidade, e modicidade nos fretes e tarifas Harmonizar os interesses dos usuários e operadores Harmonizar a ação do setor Aquaviário com a proteção ao Meio Ambiente Arbitrar os conflitos através de uma ação técnica qualificada Planejar a oferta de infra-estrutura aquaviária necessária ao atendimento da demanda de crescimento do país, com prioridade na integração multimodal e elaboração do Plano Geral de Outorgas

Esfera de Atuação da ANTAQ Terminais portuários de uso privativo Navegação de longo curso, de cabotagem, de apoio portuário, de apoio marítimo Navegação interior, de travessia, lacustre e fluvial Portos públicos (portos organizados) Exploração da infra-estrutura aquaviária federal

Desafios e Ações Estruturais Institucional Gestão institucional para ampliação da autonomia no manuseio dos instrumentos regulatórios Orçamentário Gestão com vistas à autonomia para gerir e organizar seu próprio orçamento (contingenciamentos) e garantia de que os recursos financeiros estarão disponíveis no tempo certo Garantia da aprovação do orçamento necessário ao bom desempenho da ação da Agência

Desafios e Ações Estruturais Novo concurso para suprir a necessidade de quadro técnico para as Unidades Regionais Aprimorar e intensificar o processo de capacitação do quadro técnico Administrativo: Gestão com vistas à manutenção de um plano de carreira atrativo, para assegurar a qualidade da ação técnica e a retenção de valores Implementação das Unidades Regionais com vistas a exercer uma ação fiscalizatória descentralizada Aprimorar o processo de avaliação interna de pessoal Melhorar o fluxo interno dos processos através da adequação de procedimentos Aumentar a transparência de todas ações da Agência através de seu portal na Internet

Desafios e Ações Estruturais Administrativo: Aprimorar as rotinas de fiscalização Aprimorar as rotinas de fiscalização Interação com órgãos afins na regulação das águas (ANA, ANEEL, agências reguladoras estaduais) Interação regulatória com o TCU Fortalecimento da interação com o MT, DNIT, ANTT e Marinha do Brasil Descentralização das ações mediante convênios com agências reguladoras estaduais, órgãos ambientais e entidades de defesa da concorrência Interação com os Órgãos Ambientais Intensificar o relacionamento com entidades representativas do setor produtivo, dos trabalhadores e dos operadores e usuários do setor aquaviário

Desafios e Ações Finalísticas Navegação Interior Revisão do marco regulatório da navegação interior, diferenciando-o do que vigora para a navegação marítima, visando dinamizar o transporte de cargas por hidrovias Revisão do marco regulatório da navegação interior, diferenciando-o do que vigora para a navegação marítima, visando dinamizar o transporte de cargas por hidrovias Encontros de integração entre os diversos atores que podem impulsionar o uso da navegação interior Discutir amplamente as questões técnicas ambientais que envolvem a navegação interior Fortalecimento da integração física do transporte aquaviário com os demais modais melhorando o equilíbrio da matriz de transporte e aumentando a economia no fluxo logistico Garantir o cumprimento da Lei 9433/97 que determina o uso múltiplo das águas Assegurar a construção das eclusas, junto com as barragens Assegurar a navegabilidade através de limpeza de canais, sinalização e balizamento

Desafios e Ações Finalísticas Navegação de Cabotagem Diagnóstico da navegação de cabotagem, para subsidiar as atividades de regulação, fiscalização e fomento Diagnóstico da navegação de cabotagem, para subsidiar as atividades de regulação, fiscalização e fomento Ação junto aos órgãos governamentais com vistas ao cumprimento da lei que equaliza o preço do combutível para cabotagem e longo curso Reaparelhamento das empresas brasileiras de navegação de cabotagem Suprir a carência de navios na cabotagem, em especial porta contêineres Discussão de alternativas para financiamento de embarcações Fortalecimento das EBN com a criação de alternativas temporárias para reaparelhamento da frota nacional Redução dos custos que oneram o frete na cabotagem

Desafios e Ações Finalísticas Assegurar a plena implementação da 8630/93 Assegurar a plena implementação da 8630/93 Aumentar a atuação qualificada do CAP na gestão dos complexos portuários Estudar novo modelo de gestão portuária que permita as Autoridades Portuárias enfrentarem os novos desafios do mercado Portos O Projeto CAP O CAP e sua organização Institucional Fundamentação legal do CAP O CAP como referência da modernização dos portos Natureza das competências legais do CAP Principais funções do CAP Atuação do CAP – Fragilidades Projeto CAP – Conteúdo, Perfil Básico e Capacitação dos Presidentes

Desafios e Ações Finalísticas Aprimoramento do conjunto de normas que regulamentam o setor Aprimoramento do conjunto de normas que regulamentam o setor Avaliação e monitoramento da gestão ambiental nos portos Formação de um sistema de base de dados corporativos, em padrão internacional, para controle, acompanhamento e avaliação dos serviços portuários Intensificação das atividades de fiscalização Interação com os diversos atores do setor portuário Portos

Nome do Palestrante Sobrenome Cargo do Palestrante Fernando Fialho Diretor-Geral Tel.: (61) Fernando Fialho Diretor-Geral Tel.: (61)