PROGRAMA EXCELÊNCIA EM GESTÃO EDUCACIONAL

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Transcrição da apresentação:

PROGRAMA EXCELÊNCIA EM GESTÃO EDUCACIONAL Novembro 2013

Projeto Piloto Parceria entre a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo e Fundação Itaú Social Período: 2009 a 2011 - Coordenação técnica do Projeto Piloto: Instituto Fernand Braudel - Coordenação técnica da Transferência de Tecnologia: Cenpec Regional de Ensino Leste 3 10 escolas de Ensino Fundamental II e Ensino Médio - Critério de escolha: IDESP Inspirado na Reforma Educacional de Nova York 2

Tutoria Objetivo: Fortalecer as práticas da coordenação escolar e do corpo docente na oferta de uma aprendizagem de qualidade, criando mecanismos de gestão e supervisão do trabalho pedagógico Estratégia: Tutor: par avançado também atuante na rede pública de ensino Formação continuada em serviço Caráter prático e modelar Realizada no cotidiano da escola, especialmente na sala de aula Foco: Professores Coordenadores (2 anos intervenção) Professores de Língua Portuguesa e Matemática (3 anos de intervenção) Adesão voluntária 3

Coordenadores de pais Objetivo: Intensificar a participação dos pais nos esforços de melhoria do aprendizado desenvolvendo estratégias que auxiliem professores e gestores na aproximação família-escola Estratégia: Coordenador de Pais: Profissional dedicado à aproximação entre família e escola, com conhecimento da comunidade Visita domiciliar Organização de atividades para pais e alunos Mobilização de voluntários Organização do espaço escolar Atendimento e acompanhamento de alunos (evasão escolar) Atendimento a pais Participação das reuniões de pais Foco: Famílias e alunos 4

ESTRATÉGIAS Estratégias Campo de Resultados Tutoria para Professores FORMAÇÃO DO ALUNO DESEMPENHO DO PROFESSOR GESTÃO PEDAGÓGICA RELAÇÃO FAMÍLIA - ESCOLA Tutoria para Professores Tutoria para PC´s Coordenação de Pais

MATRIZ DE AVALIAÇÃO Consolida 4 perguntas avaliativas, com respectivos indicadores e descritores: Em que medida o Programa contribuiu com a formação dos alunos? Em que medida o Programa contribuiu com a relação família - escola? Em que medida o Programa contribuiu com a gestão pedagógica das escolas? Em que medida o Programa contribuiu com o desempenho dos professores?

Relação Família-escola Matriz Avaliativa Desempenho do Professor Planejamento Gestão da sala de aula Avaliação Gestão Pedagógica HTPC Liderança Pedagógica Relação Família-escola Atendimento a pais Participação em atividades da escola Formação do aluno Participação na vida escolar Relação entre alunos Relação do aluno com conhecimento Desempenho Escolar 7

ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Perspectivas complementares: Monitoramento das estratégias de intervenção no campo através de diferentes instrumentos Avaliação de resultados: modelo misto com uso de metodologias quantitativas e qualitativas com foco em formação do aluno; relação família e escola; gestão pedagógica e desempenho do professor Avaliação Econométrica: análise de impacto e cálculo do retorno econômico com foco em desempenho dos alunos nas notas de Língua Portuguesa e Matemática (SARESP)

AVALIAÇÃO DE RESULTADOS Dados quantitativos Questionários: Professores de LP e M tutorados; Tutores de LP e M; Alunos de 5ª série EF e 3º ano do EM; Diretores e Professores Coordenadores Duas aplicações com intervalo de 6 meses: maio e novembro / 2011 Dados qualitativos Grupos focais: Professores de LP e M tutorados (10); PCs (2); Professores não tutorados (4); Coordenadoras de Pais (1); Famílias (2); Jovens Lideranças (2); Alunos (4) e Tutores de professores (1) Entrevistas: Tutores de PCs e Tutora de Coordenadores de Pais

GESTÃO DO PROGRAMA Processos de Avaliação Escolha dos indicadores a mensurar Definição do grupo controle Elaboração da matriz Construção dos instrumentos Uso de dados secundários Diálogo com o campo Parceria avaliador/gestor

GESTÃO DO PROGRAMA Tutoria de Professores Perfil do tutor: vínculo Intensidade de participação Locais de tutoria Diferenciação entre média e alta intensidade Abre espaços inexistentes para o trabalho pedagógico dos professores Avaliação como grande mobilizador de mudanças na prática dos professores

GESTÃO DO PROGRAMA Gestão Pedagógica Fragilidade da figura do Coordenador Pedagógico (CP) Coordenadores Pedagógicos indicam melhor compreensão de sua função, mas esta não se transformou em ação prática na gestão pedagógica das escolas Ausência de liderança na gestão escolar Resistência de professores com as mudanças propostas Percepção pelos CPs de que o modelo de HTPC das escolas é uma reprodução das reuniões formativas da DRE CPs ainda se encontram em situação de certo isolamento nas escolas

GESTÃO DO PROGRAMA Relação Família-Escola Alunos e familiares afirmam que estas profissionais reforçam os laços entre famílias e escolas por constituírem uma referência clara a quem ambos podem recorrer Perfil específico Relação horizontal estabelecida facilita e potencializa a aproximação destes dois universos Ocupa um espaço pouco cuidado pela escola Diretores identificam importância das coordenadoras de pais para apoiar a relação com as famílias e destacam que exercem papel diferente dos professores mediadores Risco de perder identidade e assumir tarefas que não são da sua função

GESTÃO DO PROGRAMA Formação dos Alunos Relação dos alunos com conhecimento mais positiva Avaliação mostrou convergência entre as expectativas dos alunos (espaço para participação, maior atenção dos professores) e as mudanças das práticas dos professores (planejamento, avaliação e gestão da sala de aula) Professores de português e matemática são indicados como referência de bons professores Inquietação dos jovens para serem melhor percebidos e cuidados na escola Maior facilidade de obter resultados com alunos mais novos ajuda resultados no início do fundamental Diferença de resultados entre língua portuguesa e matemática, a favor da primeira, pode ser explicada em parte pela percepção da diferença da formação destes professores e abertura para o trabalho com a tutoria

CONSIDERAÇÕES FINAIS A implantação do Programa aconteceu de forma gradativa nos 3 anos de duração: - 1º ano de aprendizagem: identificação dos papéis; fortalecimento do vínculo com as escolas e a Regional de Ensino; estratégias de comunicação - 2º e 3º anos: intensificação da estratégia de tutoria e das ações com as famílias e os alunos Heterogeneidade das unidades escolares (gestão; composição das equipes; porte) Necessidade de atuação conjunta entre diferentes líderes escolares (supervisor, diretor, coordenador pedagógico) 16