Photo prise au Petit Palais à Paris. Cette femme représente la République Française. Ecadrant sa tête, on peut lire : "En présence de Dieu et du peuple.

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Transcrição da apresentação:

Photo prise au Petit Palais à Paris. Cette femme représente la République Française. Ecadrant sa tête, on peut lire : "En présence de Dieu et du peuple français..." !!!!!

1.2 ROUSSEAU

A) A Liberdade A liberdade guiando o povo. Eugène Delacroix

“Renunciar à liberdade, é renunciar à qualidade de homem, os direitos da humanidade e mesmo aos seus deveres. Não existe nenhuma compensação possível para aquele que renuncia a tudo. Uma tal renúncia é incompatível com a natureza do homem, e eliminar toda moralidade de suas ações equivale a eliminar toda liberdade de sua vontade. Enfim, é uma convensão vã e contraditória estipular, de um lado, uma autoridade absoluta e, de outro, uma obediência sem limites. Não está claro que não se tem compromisso algum com aqueles de quem se tem o direito de tudo exigir? E esta única condição, sem equivalente, sem mudança, não conduz à nulidade do ato? Pois, qual direito meu escravo teria contra mim, já que tudo o que ele tem me pertence e que, se seu direito é o meu, esse direito meu contra mim mesmo é uma expressão sem qualquer sentido?” “Renunciar à liberdade, é renunciar à qualidade de homem, os direitos da humanidade e mesmo aos seus deveres. Não existe nenhuma compensação possível para aquele que renuncia a tudo. Uma tal renúncia é incompatível com a natureza do homem, e eliminar toda moralidade de suas ações equivale a eliminar toda liberdade de sua vontade. Enfim, é uma convensão vã e contraditória estipular, de um lado, uma autoridade absoluta e, de outro, uma obediência sem limites. Não está claro que não se tem compromisso algum com aqueles de quem se tem o direito de tudo exigir? E esta única condição, sem equivalente, sem mudança, não conduz à nulidade do ato? Pois, qual direito meu escravo teria contra mim, já que tudo o que ele tem me pertence e que, se seu direito é o meu, esse direito meu contra mim mesmo é uma expressão sem qualquer sentido?”

B - O CONTRATO SOCIAL “Encontrar uma forma de associação que defenda e proteja, com toda a força comum, a pessoa e os bens de cada associado, e pela qual cada um, unindo-se a todos, só obedece contudo a si mesmo, permanecendo assim tão livre quanto antes. É esse o problema fundamental ao qual o Contrato Social dá solução” “Encontrar uma forma de associação que defenda e proteja, com toda a força comum, a pessoa e os bens de cada associado, e pela qual cada um, unindo-se a todos, só obedece contudo a si mesmo, permanecendo assim tão livre quanto antes. É esse o problema fundamental ao qual o Contrato Social dá solução” Frontispice de l'édition de 1762 Archives de la Société Jean-Jacques Rousseau, Genève.

C- A VONTADE GERAL “Cada um de nós põe em comum sua pessoa e todo seu poder sob a suprema direção da vontade geral...esse ato de associação produz um corpo moral e coletivo...essa pessoa pública que se forma, desse momento, pela união de todas as outras...é chamada quando ativo soberano” “Cada um de nós põe em comum sua pessoa e todo seu poder sob a suprema direção da vontade geral...esse ato de associação produz um corpo moral e coletivo...essa pessoa pública que se forma, desse momento, pela união de todas as outras...é chamada quando ativo soberano”

D- A submissão do governante à vontade geral “Que será, pois, o governo? É um corpo intermediário estabelecido entre os súditos e o soberano para mútua correspondência, encarregado da execução das leis e da manutenção da liberdade, tanto civil como política...” Este exercício de funções, “não é um ato pelo qual o povo se submete a chefes. Isto não passa, de algum modo, de uma comissão, de um emprego, no qual, como simples funcionários do soberano, exercem em seu nome o poder de que ele os fez depositários, e que ele pode limitar, modificar e retomar quando lhe aprouver” “Que será, pois, o governo? É um corpo intermediário estabelecido entre os súditos e o soberano para mútua correspondência, encarregado da execução das leis e da manutenção da liberdade, tanto civil como política...” Este exercício de funções, “não é um ato pelo qual o povo se submete a chefes. Isto não passa, de algum modo, de uma comissão, de um emprego, no qual, como simples funcionários do soberano, exercem em seu nome o poder de que ele os fez depositários, e que ele pode limitar, modificar e retomar quando lhe aprouver”

4) DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO DE 1789