Pilares da Competitividade: Reflexões e Conclusões

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Transcrição da apresentação:

Pilares da Competitividade: Reflexões e Conclusões José Fernando Mattos Porto Alegre, 23 de setembro de 2005

A Competitividade do país Indicadores sociais e econômicos do Brasil : Escolaridade - Ensino Fundamental 1990 - 86% 2001 - 97% Ensino Médio 1990 – 15% 2001 – 71% IDH (saúde, educação e renda) 1995- 0,644 2000- 0,757 Inflação 1994- 1082% 2003- 9.99% Taxa de juros Risco país etc...

Conclusão 1: Quando comparado a nós mesmos estamos melhorado!

PRINCIPAIS PILARES 1. Percepção Adequada

Time to Start a Business (days)

Firing Cost (weeks)

Recovery Rate in Bankruptcy (cents on the dollar)

Doing Business in 2005 – Alguns números do BRICM Fonte: Banco de dados do Doing Business

Abertura de empresas Fonte: Banco de dados do Doing Business

Contratação e demissão de funcionários Fonte: Banco de dados do Doing Business

Registro de propriedades Fonte: Banco de dados do Doing Business

Adesão a contratos Fonte: Banco de dados do Doing Business

Fechamento de empresas Fonte: Banco de dados do Doing Business

DOING BUSINESS 2006 Economias Facilidade de fazer negócios Abertura de uma empresa Lidando com licenças Contratação e demissão de funcionários Registro de propriedades Obtenção de crédito Proteção de investidores Pagamento de Impostos Comércio através de fronteiras Adesão a contratos Fechamento de uma empresa Nova Zelândia 1 4 2 7 16 15 21 Singapura 5 14 8 9 6 11 Estados Unidos 3 17 12 30 10 Chile 25 23 35 37 32 36 63 42 41 82 México 73 84 49 125 74 68 95 39 100 22 Rússia 79 31 143 57 148 52 67 62 71 China 91 126 136 87 24 113 119 48 47 59 Índia 116 90 124 101 29 103 130 138 118 Brasil 98 115 144 105 80 53 140 107 70 141

DOING BUSINESS 2006 BRIC-M1 vs Brasil 100% Procedimentos (%) 0% Nota: 1) Brasil, Rússia, Índia, China e México

Países BRIC-M vs Brasil DOING BUSINESS 2006 Países BRIC-M vs Brasil 100% Procedimentos (%) 0%

Teste PISA OCDE Resultado da pesquisa de Letramento feita em 41 países: 38 Brasil Indonésia Albânia Peru

O Índice de Crescimento de Competitividade Índice de Tecnologia Índice Ambiente Macroeconômico Índice Instituições Públicas Sub-índice Estabilidade Macroeconômica Sub-índice Contrato e leis Sub-índice Inovação Ranking de Crédito do País Sub-índice Corrupção Sub-índice Transferência de Tecnologia Desperdício governamental Sub-índice Informação e Tecnologia de Comunicações

Relatório Global de Competitividade – Índice de Crescimento de Competitividade WEF 2004

O Índice de Competitividade Global Instituições Infra-estrutura Macro-economia Saúde e educação primária Educação superior e treinamento Eficiência do mercado (bens, mão-de-obra, financeiro) Aptidão tecnológica Tamanho do mercado Sofisticação do negócio Inovação Exigências básicas Essencial em economias impulsionadas por fator Melhorias em eficiência Essencial em economias impulsionadas por eficiência Inovação e Sofisticação Essencial em economias impulsionadas por inovação

Tendências

Conclusão 2: Quando comparado com os demais países temos piorado nos últimos anos!

PRINCIPAIS PILARES 2. Métricas Utilizadas

Retrato Competitivo do Brasil ICC – Índice de Crescimento Competitivo – 57 Ambiente macroecômico – 80 Estabilidade macroecoômica – 97 Instituições Públicas – 50 Contratos e legislação – 53 Corrupção – 45 Tecnologia – 42 Inovação – 59 Transferência de Tecnologia – 17 (de79 não inovadores) ICN – Índice de Competitividade dos Negócios – 37 Sofisticação das operações e estratégias das empresas – 29 Qualidade do ambiente de negócios do país - 42

Conclusão 3: As empresas estão fazendo a sua parte, o Estado ainda não!

PRINCIPAIS PILARES 3. Compromisso do Executivo

Conclusão 4: Os maiores desafios estão no governo e macro ambiente.

PRINCIPAIS PILARES 4. Compromisso do Estado ( 3 Poderes)

TEA e Vs. Renda Nacional

Atividade Empreendedora Total – Ranking

Conclusão 5: Temos de apoiar a atividade empreendedora diferenciando-a da luta por busca de ocupação dos desempregados!

PRINCIPAIS PILARES 5. Ensino e desenvolvimento da capacidade empreendedora

Brasil Pesquisa Acadêmica Artigos em destaque

Embrapa: pesquisa agropecuária Soja e derivados US$ 3 bilhões em 2000 2º produtor mundial Maior produtividade do mundo

Patentes e Invest. Empresarial em P&D: Brasil e Coréia

Patentes de invenção INPI, 1997 a 2000

INPI - Brasil Principais patenteadores, 1990-2000 Fonte: Eduardo M e Albuquerque “Patentes e Atividades Inovativas: uma avaliação do caso brasileiro”, 2003 (no prelo)

Cientistas e Engenheiros em P&D (rev. 2003) Fontes: Brasil: Sinopse do Ensino Superior 2001 e Indicadores MCT, 2000 EUA: R&D in Industry, 1998

Artigos (SCI) e Patentes registradas nos EUA

Números Participação do Brasil no PIB mundial ~1,0% Participação do Brasil em publicações científicas ~1,8% Participação do Brasil em patentes ~0,3%

Conclusão 6 : Já sabemos transformar dinheiro em conhecimento Conclusão 6 : Já sabemos transformar dinheiro em conhecimento. Quando vamos começar a transformar conhecimento em dinheiro?

PRINCIPAIS PILARES 6. Articulação entre Educação, Ciência e Tecnologia

Medindo a competitividade Estágios de Desenvolvimento Econômico Economia Impulsionada por Fatores CUSTO DOS INSUMOS Economia Impulsionada por Investimentos EFICIÊNCIA Economia Impulsionada pela Inovação VALOR EXCLUSIVO Diferencial Competitivo

Fundamentos da competitividade ARQUIVO DE DADOS (EXCEL) APRESENTAÇÃO (POWERPOINT) INICIAIS

Conclusão 7 : Existe uma hierarquia na arquitetura da competitividade sustentada

PRINCIPAIS PILARES 7. Convergência Conceitual e Metodológica

? A Semelhança da competitividade de países e empresas Hierarquia de arquitetura e ecologia competitiva Fatores Críticos Fases Empresas Governo Sociedade 1. Socialização da dignidade BA Eliminar a Exclusão Inclusão Demografia Perus Pensamento Empreendedor 2. Formação de Estrutura Básica Garantir Educação Básica Democracia Galinhas Definir Estratégia Nacional 3.Diferencial Competitivo De Curto Prazo Gestão e Disponibilidade e custo do Capital Instituições Sólidas Gansos 4.Solidariedade Pré competitiva Cooperar para Competir Gestão de cadeias de valor Méritocracia Águias 5.Competitividade Sustentada no Longo Prazo Estratégia e Inovação Ciência e Tecnologia Clusters APLs Beija Flores

A Semelhança da competitividade de países e empresas - China Hierarquia de arquitetura e ecologia competitiva Fatores Críticos Fases Empresas Governo Sociedade 1. Socialização da dignidade BA Eliminar a Exclusão Inclusão Demografia Perus Pensamento Empreendedor 2. Formação de Estrutura Básica Garantir Educação Básica Democracia Galinhas Definir Estratégia Nacional 3.Diferencial Competitivo De Curto Prazo Gestão e Disponibilidade e custo do Capital Instituições Sólidas Gansos 4.Solidariedade Pré competitiva Cooperar para Competir Gestão de cadeias de valor Méritocracia Águias 5.Competitividade Sustentada no Longo Prazo Estratégia e Inovação Ciência e Tecnologia Clusters APLs Beija Flores

A Semelhança da competitividade de países e empresas - Ìndia Hierarquia de arquitetura e ecologia competitiva Fatores Críticos Fases Empresas Governo Sociedade 1. Socialização da dignidade BA Eliminar a Exclusão Inclusão Demografia Perus Pensamento Empreendedor 2. Formação de Estrutura Básica Garantir Educação Básica Democracia Galinhas Definir Estratégia Nacional 3.Diferencial Competitivo De Curto Prazo Gestão e Disponibilidade e custo do Capital Instituições Sólidas Gansos 4.Solidariedade Pré competitiva Cooperar para Competir Gestão de cadeias de valor Méritocracia Águias 5.Competitividade Sustentada no Longo Prazo Estratégia e Inovação Ciência e Tecnologia Clusters APLs Beija Flores

A Semelhança da competitividade de países e empresas - Brasil Hierarquia de arquitetura e ecologia competitiva Fatores Críticos Fases Empresas Governo Sociedade 1. Socialização da dignidade BA Eliminar a Exclusão Inclusão Demografia Perus Pensamento Empreendedor 2. Formação de Estrutura Básica Garantir Educação Básica Democracia Galinhas Definir Estratégia Nacional 3.Diferencial Competitivo De Curto Prazo Gestão e Disponibilidade e custo do Capital Instituições Sólidas Gansos 4.Solidariedade Pré competitiva Cooperar para Competir Gestão de cadeias de valor Méritocracia Águias 5.Competitividade Sustentada no Longo Prazo Estratégia e Inovação Ciência e Tecnologia Clusters APLs Beija Flores

Conclusão 8 : Existe um pouco de Brasil em cada um dos 5 níveis da hierarquia competitiva.

PRINCIPAIS PILARES 8. Projeto de desenvolvimento estratégico do país

Pirâmide Etária BRIC-M

Mudança na Pirâmide Etária do Brasil

Pirâmide Etária BRIC-M

Pirâmide Etária BRIC-M

Pirâmide Etária BRIC-M

Pirâmide Etária BRIC-M

Estrutura etária Brasil 1940 -2010

Conclusão 9 : Nosso problema não é de direção é de velocidade.

PRINCIPAIS PILARES 1. Aceleração é fruto de priorizações

Conclusão 10: Não podemos perder mais esta oportunidade Conclusão 10: Não podemos perder mais esta oportunidade. Todos somos responsáveis neste processo!

PRINCIPAIS PILARES 10. Pressão da sociedade

Obrigado! José Fernando Mattos fernando.mattos@mbc.org.br