Núcleo Petrobras de Sustentabilidade

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Transcrição da apresentação:

Núcleo Petrobras de Sustentabilidade 12º Congresso Internacional da Gestão do PGQP 16ª edição do Prêmio Qualidade RS Desenvolver em situações inusitadas é também uma questão de aperfeiçoamento, tanto na Natureza quanto nas organizações. Competitividade Responsável Prof. Cláudio Boechat Porto Alegre 05 de julho de 2011 Núcleo Petrobras de Sustentabilidade

Onde estamos e como chegamos aqui?

Evolução da População Mundial Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat

Limites Planetários Entre os limites, os três que já foram ultrapassados se destacam: Taxa de Perda de Biodiversidade – Espécies estão entrando em extinção em um nível só visto na última extinção em massa global. Até 30% das espécies de mamíferos, pássaros e anfíbios estarão ameaçadas neste século. Ciclo do Nitrogênio e do Fósforo – Em uma escala planetária, a quantidade de nitrogênio e de fósforo ativada pelo homem é tão alta que os ciclos globais dos dois elementos encontram-se significativamente perturbados. Mudanças Climáticas – As conversas sobre o tema vêm se intensificando, sendo as mais recentes a de COP 15 em Copenhagen e a COP 16 em Cancun. Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat

Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat

A pobreza permanece bastante difundida A pirâmide de rendimentos globais: 2,6 bilhões de pessoas vivem com menos de US$ 2 por dia. Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat

A pobreza permanece bastante difundida A pobreza é melhor definida como a ausência de oportunidades para levar a vida almejada. Bilhões de pessoas não têm acesso a bens e serviços essenciais Sem água limpa: 1 bilhão Sem saneamento adequado: 2,6 bilhões Sem eletricidade: 1,6 bilhão Sem internet: 5,4 bilhões The extreme prevalence of poverty in today’s world calls us urgently to action. Poverty is best understood as a lack of opportunity to lead a life one values. The indicators for poverty are many, but all show that far too many people remain poor. Of the world’s 6.4 billion people, about 2.6 billion live on less than $2 a day. Billions of people lack access to essential goods and services. More than a billion lack clean water, 2.6 billion lack adequate sanitation, 1.6 billion lack electricity and 5.4 billion lack access to the Internet. Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat Fonte: BLACK, Lucas. Desenvolvendo Mercados Inclusivos, UNDP. 7

Pobreza e Distribuição de Renda Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat

Uma visão dos continentes Fonte WWF Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat

IDH e Sustentabilidade Fonte WWF Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat

Demanda Humana e Capacidade do Ecossistema Tempo Capacidade do Ecossistema Demanda Humana Recursos Naturais Margem para ação Fonte: ANIMA MUNDI Beatriz Pacheco Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat

Competitividades Fonte: Boechat e Paro, FDC, 2010

Competitividade para o Crescimento Econômico “A competitividade das nações está relacionada à capacidade nacional em dar suporte às companhias a competirem, nacional e internacionalmente, enquanto incrementam os níveis de emprego e renda do país. Sendo o governo e as empresas seus principais players, por hipótese, essas últimas somente serão competitivas se a nação lhes fornecer as devidas condições.” OCDE, 1996 “A competitividade é a habilidade ou talento resultantes de conhecimentos adquiridos capazes de criar e sustentar um desempenho superior ao desenvolvido pela concorrência. Sendo assim o conceito mais adequado para competitividade é a produtividade.” Michael Porter ,1993 Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat

Competitividade Mundial conforme o Global Competitiveness Report 2010-2011 Fonte: Fórum Econômico Mundial, 2010 Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat

Desenvolvimento Sustentável “ É aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades.” Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente, 1987 Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat

Competitividade Responsável “A competitividade responsável trata de fazer valer o desenvolvimento sustentável nos mercados globais. São os mercados que recompensam práticas de negócios que geram melhores resultados sociais, ambientais e econômicos; e implicam sucesso econômico para nações que encorajam essas práticas comerciais através de políticas públicas, normas sociais e ações de cidadania.” Zadek e MacGillivray, 2007 Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat

Competitividade Responsável “A Competitividade Responsável é um ingrediente essencial para mercados globais eficazes. Ela une estratégias corporativas avançadas, políticas públicas inovadoras e uma sociedade civil vibrante e engajada. Trata-se da criação de uma nova geração de produtos e processos comerciais lucrativos calcados em regras que apóiam de forma abrangente os objetivos sociais, ambientais e econômicos da sociedade. O Estado da Competitividade Responsável demonstra o potencial prático das estratégias de competitividade responsável para disseminar negócios e investimentos, e ao mesmo tempo alcançar um equilíbrio entre os interesses nacionais e globais, entre o benefício público e o privado.” Pascal Lamy, Diretor Geral, Organização Mundial do Comércio, 2007 Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat

O Índice da Competitividade Responsável O que é??? É um índice que relaciona o estado da responsabilidade corporativa com a competitividade das nações. O Índice revela quais países estão atingindo crescimento econômico sustentável baseado em práticas de responsabilidade social. Índice de Competitividade Responsável Direcionadores Políticos Ação Empresarial Habilitadores Sociais Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat

Índice de Competitividade Responsável Direcionadores Políticos 1. Assinatura e Ratificação de Tratados Ambientais 2. Ratificação de Direitos Básicos dos Trabalhadores 3. Rigidez do Índice de Emprego. 4. Rigidez das Normas Ambientais 5. Emissões de CO2 por bilhão de dólares 6. Mulheres empregadas no setor privado 7. Sistema Tributário Responsável Ação das empresas 8. Eficácia das Direções Corporativas 9. Comportamento Ético das Companhias 10. Igualdade Salarial para Atividades Assemelhadas 11. Força dos Padrões de Auditoria e Contabilidade 12. Grau de Treinamento de Funcionários 13. Taxa de Certificação ISO 14. Acidentes Ocupacionais Habilitadores sociais 15. Índice de Percepção de Corrupção 16. Orientação a Consumidores 17. Liberdade de Imprensa 18. Transparência das Transações 19. Filiação a ONGs 20. Liberdades Civis 21. Impacto da Poluição nas Operações Empresariais Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat

Principais constatações, em 2007 Países nórdicos encabeçam a lista, com a Suécia em primeiro lugar e Dinamarca, Finlândia, Islândia e Noruega ocupando as primeiras seis posições, ao lado do Reino Unido. Treze dos “top 20” da lista são países europeus. A eles se unem Hong Kong, Japão e Singapura, na Ásia; Canadá e Estados Unidos, e Austrália e Nova Zelândia. A África do Sul lidera os assim chamados BRICS, na 28ª posição, com o Brasil, a Índia, a Rússia e a China a seguir, nesta ordem. Economias emergentes como o Chile, Malásia e a República da Coréia estão entre o primeiro quartil e, de certa forma, com desempenhos melhores que vários países que recentemente se juntaram à União Européia. Entre os países de baixa renda, Zâmbia e Uganda têm melhor desempenho que outros países com níveis de desenvolvimento comparáveis, enquanto no Camboja, Marrocos e em Bangladesh as iniciativas de competitividade responsável no nível setoriais ainda estão por produzir resultados tangíveis no nível nacional. Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat

O Estado da Competitividade Responsável (2007) Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat Fonte: FDC e Accountability, 2007

Clusters! Fonte: FDC e Accountability, 2007 Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat Fonte: FDC e Accountability, 2007

Divisão dos Países conforme o Índice (ICR) Iniciantes Cumpridores Assertivos Inovadores Angola Bangladesh Benin Bolívia Burquina Faso Camarões Camboja Chade China Equador Etiópia Gâmbia Madagascar Malawi Mali Marrocos Mauritânia Moçambique Mongólia Nepal Nigéria Paquistão Paraguai Quênia Quirguistão Rússia Tanzânia Ucrânia Uganda Zâmbia Zimbábue Albânia Argentina Brasil Bulgária Cazaquistão Colômbia Croácia Egito El Salvador Filipinas Geórgia Guatemala Honduras Índia Indonésia Jordânia Lesoto Macedônia México Moldávia Namíbia Nicarágua Panamá Peru Polônia República Dominicana Romênia Sri Lanka Trinidad e Tobago Tunísia Turquia Uruguai Venezuela África do Sul Botsuana Chile Costa Rica Emirados Árabes Unidos Eslováquia Eslovênia Espanha Estônia Grécia Hungria Israel Itália Jamaica Kuwait Letônia Lituânia Malásia Maurício Portugal Rep. Coréia Rep. Tcheca Tailândia Taiwan, China Austrália Alemanha Áustria Bélgica Canadá Dinamarca Estados Unidos Finlândia França Hong Kong, China Irlanda Islândia Japão Noruega Nova Zelândia Países Baixos Reino Unido Singapura Suécia Suíça Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat Fonte: FDC e Accountability, 2007

A Importância dos Fatores Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat Fonte: FDC e Accountability, 2007

ICC versus INCR Fonte: FDC e Accountability, 2007 Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat Fonte: FDC e Accountability, 2007

COMPETITIVIDADE RESPONSÁVEL COMPARAÇÃO COM COMPETITIVIDADE GLOBAL Global Competitiveness Index 2010-2011 Índice da Competitividade Responsável 2007 País/ Economia Posição Pontuação Suíça 1 5.63 13 72.5 Suécia 2 5.56 81.5 Singapura 3 5.48 15 71.3 Estados Unidos 4 5.53 18 69.6 Alemanha 5 5.39 11 72.7 Japão 6 5.37 19 68.8 Finlândia 7 78.8 Holanda 8 5.43 12 72.6 Dinamarca 9 5.41 81.0 Canadá 10 5.40 73.0 Reino Unido 5.34 75.8 Taiwan, China 5.25 34 60.7 Áustria 5.23 16 70.9 China 27 4.57 87 47.2 Índia 51 4.42 70 52.2 África do Sul 54 4.33 28 62.5 Brasil 58 4.19 56 55.0 Rússia 63 3.99 83 48.0 Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat

Questões-Chave da Competitividade Responsável Reconstrução do Comércio Mundial e das regras econômicas “Na configuração atual do sistema mundial, há impedimentos para a formulação de políticas internacionais coerentes, para o fortalecimento da cooperação interinstitucional e para a instituição de sinergias entre a implementação de políticas e a boa governança.” Fonte: FDC e Accountability, 2007 Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat

Questões-Chave da Competitividade Responsável Transparência e Responsabilidade como vetores do Crescimento A corrupção é a antítese das práticas empresariais responsáveis e do crescimento econômico. Algumas iniciativas no movimento global no combate à corrupção... Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat Fonte: FDC e Accountability, 2007

Questões-Chave da Competitividade Responsável Igualdade de Gênero “A determinante mais importante da competitividade de um país é o talento humano e a mulher é responsável por metade do potencial da base de talento no mundo. Para aumentar sua competitividade e o potencial de desenvolvimento, cada país deveria lutar, portanto, pela igualdade de gêneros – ou seja, dar às mulheres os mesmos direitos, responsabilidades e oportunidades que os homens.” Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat Fonte: FDC e Accountability, 2007

Questões-Chave da Competitividade Responsável O papel da Sociedade Civil “O sucesso da responsabilidade corporativa depende não só da capacidade da sociedade civil de interagir com as empresas e desenvolver alguma forma de conexão com atores do setor privado que pensem da mesma forma, mas também com os recursos e habilidades da sociedade civil.” Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat Fonte: FDC e Accountability, 2007

Questões-Chave da Competitividade Responsável O papel da Sociedade Civil * Países selecionados classificados * A pontuação varia de 0 (as grandes empresas não demonstram preocupação com seus impactos sociais e ambientais) a 3 (as grandes empresas tomam medidas efetivas em relação a seus impactos sociais e ambientais) Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat Fonte: FDC e Accountability, 2007

Algumas Conclusões “A responsabilidade pode e deve reforçar a competitividade, para países em todos os níveis de desenvolvimento.” “Competitividade irresponsável tem conseqüências catastróficas.” “A necessidade da competitividade responsável é urgente e irrefutável. O debate político atual é sobre como torná-la uma realidade.” Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat Fonte: FDC e Accountability, 2007

Conclusões dos principais autores do estudo “O potencial prático da competitividade responsável ainda não é suficientemente apreciado por líderes empresariais e políticos. Essa deficiência nociva é em grande parte enraizada em convenções retrógradas, conselhos ultrapassados, estatísticas medíocres e falta de competência: Empresas retardatárias, freqüentemente com aversão a riscos e provenientes de setores decadentes ou de associações empresariais cautelosas demais, efetivamente atravancam mudanças impulsionadas por políticas ou pelos negócios, de modo a continuar obtendo ganhos provenientes de práticas que desnecessariamente prejudicam as pessoas e o meio ambiente. Muitos governos ainda não se convenceram de que a competitividade pode ser fundamentada em inovações que criem valor, associadas a novas formas de responsabilidade. Esses governos estão contaminados por práticas empresariais atrasadas e pelo foco de seus assessores de competitividade no cumprimento legal ao trato de questões sociais e ambientais, e na abordagem da ação voluntária a partir de um marco exclusivamente empresarial. A sociedade civil e as organizações trabalhistas dão importância demais a campanhas que visam à conformidade, e não compreendem a necessidade de alavancar oportunidades de criação de valor para as empresas, para os consumidores e para as comunidades locais. E também não sabem como fazê-lo. Essa deficiência não se restringe a mercados emergentes; empresas em muitos países da Europa enfrentam dificuldades no engajamento de ONGs em prol da inovação responsável. São necessárias políticas que superem a inércia institucional e impulsionem perspectivas e comportamentos mais criativos e produtivos.” Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat Fonte: Zadek e MacGillivray, 2007

As empresas estão (se) cuidando? Fonte: Boechat e Paro, FDC, 2010

Resultados Comparados 93%: os desafios da sustentabilidade serão críticos para o futuro sucesso dos negócios. 72%: “marca, confiança e reputação” estão entre três fatores mais determinantes da ação frente aos desafios da sustentabilidade. Crescimento de faturamento e redução de custos estão em segundo lugar, com 44%. 91%: suas empresas vão empregar novas tecnologias (energia renovável, eficiência energética, tecnologias de informação e comunicação) nos próximos 5 anos. 92%: companhia envolvida de alguma forma com sustentabilidade. Maiores estímulos: legislação governamental, preocupações do consumidor e interesse dos funcionários. 96%: desafios da sustentabilidade deveriam estar completamente integrados às estratégias e operações de uma empresa (contra 72% em 2007). 49%: complexidade da implementação transversalmente às funções é a barreira mais significativa para implementar uma abordagem integrada em toda a empresa. Prioridades estratégicas competitivas são a segunda, com 48%. 86%: “valoração acurada da sustentabilidade pelos investidores em investimentos de longo prazo” é importante para alcançar um ponto crítico de mudança. Houve um consenso muito forte sobre como a sustentabilidade tem – e continuará tendo – um forte impacto material no modo em que companhias pensam e agem. A sustentabilidade tem sido vista muito mais como fonte de possibilidade do que empecilhos, principalmente entre companhias que já têm mais experiência trabalhando dentro de modelos sustentáveis e já colhem resultados de políticas implementadas. Houve também grande consenso de que os pontos cruciais da sustentabilidade são altamente complexos, interdependentes, duradouros, e que o setor corporativo vai ter um papel chave na resolução de problemas de longo prazo relacionados a sustentabilidade. Existe uma forte correlação entre a profundidade da experiência de um líder corporativo com sustentabilidade e os benefícios e incentivos que ele ou ela percebe. Nesse sentido, 68% dos líderes entrevistados com experiência em sustentabilidade citaram ganhos derivados de investimentos em sustentabilidade, comparado com apenas 32% dos “novatos”. Isso indica que quanto mais as pessoas entenderem sobre sustentabilidade, maior é o valor agregado a ela, no sentido de que ela é vista cada vez mais como possível solução e fonte de oportunidade. A legislação governamental foi citada por quase todos os entrevistados como estímulo principal a esforços de sustentabilidade, a não ser empresas de agronegócio, mineração e de serviços hídricos, que consideram preocupações ambientais. A preocupação dos consumidores foi melhor cotada fora dos EUA e da UE. Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat

Qual a Importância dos Desafios da Sustentabilidade para o Sucesso em seu Negócio? Very Important Important Overall Asia Pacific Latin America Africa Europe North America Middle East & North Africa 54% 39% 93% 57% 41% 98% 78% 19% 97% 60% 37% 97% 48% 45% 93% 59% 31% 90% 22% 57% 79% Source: United Nations Global Compact CEO Survey 2010 (based on 766 completed responses) Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat

Qual a Importância dos Desafios da Sustentabilidade para o Futuro Sucesso de seu Negócio? Very Important Important Overall Automotive Consumer goods & services Banking Metails & mining Energy Professional services Utilities Health & life sciences Electronics & high-tech Media & entertainment Communications 54% 39% 93% 62% 38% 100% 63% 35% 98% 68% 29% 97% 62% 34% 96% 68% 26% 94% 51% 42% 93% 68% 24% 92% 50% 42% 92% 31% 56% 87% 67% 17% 84% 22% 59% 81% Source: United Nations Global Compact CEO Survey 2010 (based on 766 completed responses) Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat

Quais dos Seguintes Desafios para o Desenvolvimento Global são os mais Críticos para o Futuro de seus Negócios? Respondents identifying each factor in their top three choices Education Climate Poverty Diversity and gender equality Access to clean water and sanitation Food security and hunger HIV/AIDS and other diseases Child mortality and maternal health 72% 66% 51% 32% 26% 22% 6% 6% Source: United Nations Global Compact CEO Survey 2010 (based on 766 completed responses) Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat

Desafios Brasileiros

Estágio de desenvolvimento da competitividade brasileira Fonte: Fórum Econômico Mundial, 2010 Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat

Fatores que dificultam “fazer negócios” com o Brasil Fonte: Fórum Econômico Mundial, 2010 Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat

Algumas nações latino-americanas no Global Competitiveness Report 2010-2011 Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat

O Brasil e os BRICs no Global Competitiveness Report 2010-2011 Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat

Uma Relatividade – América Latina Chile 24 Costa Rica 36 Jamaica 38 Peru 45 Trinidad e Tobago 46 El Salvador 49 Uruguai 52 Colômbia 55 BRASIL 56 México 57 Panamá 62 Argentina 66 República Dominicana 69 Guatemala 72 Honduras 75 Venezuela 76 Nicarágua 77 Equador 79 Bolívia 84 Paraguai 86 RCI Políticas Empresas Sociedade Chile 24 64,0 80,3 65,4 67,9 Costa Rica 36 60,2 78,8 64,2 54,8 Peru 45 56,8 70,3 60,7 52,8 Colômbia 55 55,1 77,4 56,0 49,9 BRASIL 56 55,0 72,3 56,4 52,3 México 57 70,5 57,6 50,1 Argentina 66 53,1 69,8 52,1 54,0 Venezuela 76 49,8 64,1 53,5 41,1 Bolívia 84 47,5 63,1 47,9 42,6 Fonte: FDC e Accountability, 2007 Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat Fonte: FDC e Accountability, 2007

Outra Relatividade – BRIC Brasil 56 Índia 70 Rússia 83 China 87 RCI Políticas Empresas Sociedade BRASIL 56 55,0 72,3 56,4 52,3 Índia 70 52,2 67,4 64,0 52,5 Rússia 83 48,0 61,7 57,9 38,0 China 87 57,2 64,2 50,4 35,9 China: Secas, desertificação, inclusão social, liberdades políticas Índia: Doenças, Inundações, Inserção social Rússia: degelo do solo siberiando, organização do estado, corrupção Fonte: FDC e Accountability, 2007 Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat Fonte: FDC e Accountability, 2007

Evolução do índice de Gini no Brasil Desafios brasileiros da sustentabilidade Pobreza e distribuição de renda Evolução do índice de Gini no Brasil Outro gráfico mais atual Fonte: IBGE, 2010 46

Desafios brasileiros da sustentabilidade Educação básica Evolução do analfabetismo no Brasil Pessoas analfabetas com 15 anos ou mais Fonte: IBGE, 2010

Desafios brasileiros ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO Distribuição etária da população por sexo - Brasil 2000 e 2040 80+ 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-4 6 4 2 2 4 Homens 2000 Homens 2040 Mulheres 2000 Mulheres 2040 Fonte: IBGE/Censo Demográfico de 1980, 1991 e 2000; Ministério da Saúde/SIM.

Desafios brasileiros DISCRIMINAÇÃO RACIAL As diferenças raciais de renda caíram, mas ainda Faltam muitos anos para a igualdade racial Fonte: IPEA.

DESAFIOS BRASILEIROS PARA A SUSTENTABILIDADE Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat Fonte: Boechat e Paro, 2009

INCORPORAÇÃO AO PE X IMPORTÂNCIA Desafios Brasileiros 2009 INCORPORAÇÃO AO PE X IMPORTÂNCIA ALTA IMPORTÂNCIA Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat Fonte: Boechat e Paro, 2009

Nós e nossos nós Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat

Estágios Evolutivos da Liderança Responsável Estadismo corporativo Razão de Ser da Empresa Liderança e ética Estadismo corporativo Elementar Usa lógica essencialmente financeira. Atende às normativas legais. Protege os interesses da empresa em uma ideologia de mercado. Cuida dos impactos diretos nos stakeholders, levando em conta a presença da empresa no mercado. Comprometido Compromete-se com a competitividade na cadeia de valor para melhorar seu posicionamento no mercado. Reconhece a empresa como corpo social interdependente, gerando valor no presente. Cuida dos impactos diretos e indiretos, levando em conta os agentes de mercado e a sociedade. Transformador Compromete-se com uma visão global do processo social e do desenvolvimento sustentável. Suporta ações e estratégias proativas em um sistema de valores que reconhece a interdependência social e o desenvolvimento empresarial no longo prazo. Projeta novas realidades para o futuro. Contribui ativamente para o bem-estar social. Debate abertamente e tem vontade política para mudar a regulação social e a governança em nível local global. Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat

Liderança empresarial responsável REFLEXÃO EM QUE ESTÁGIO EU ME ENCONTRO? I QUANTO EU CREIO QUE DEVO AVANÇAR EM DIREÇÃO A UMA POSTURA MAIS TRANSFORMADORA? II III O QUE NOS FALTA? Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat

“Penso que tem de haver, no fundo de tudo, não uma equação, mas uma idéia extremamente simples. E para mim essa idéia, quando por fim a descobrirmos, será tão convincente, tão inevitável, que diremos uns aos outros: Que maravilha! Como poderia ter sido de outra maneira?” John Archibald Wheler Material preparado e de responsabilidade do prof. Cláudio Boechat

OBRIGADO! Cláudio Bruzzi Boechat (31) 3589-7377 boechat@fdc.org.br sustentabilidade@fdc.org.br