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Transcrição da apresentação:

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“Paulo Freire: uma presença, uma experiência”. “Ás vezes, é bom recostar-se a uma árvore do parque e ler algo que nos interessa...” Propomos a LEITURA E EXPLORAÇÃO DAS IDÉIAS expostas na Apresentação intitulada “Paulo Freire: uma presença, uma experiência”. Clique no botão ao lado para acessá-la:

“Aproveitamos a nossa caminhada neste parque para seguir pensando...” Como temos, ainda, muito a aprender sobre Paulo Freire, você está convidada/o a LER UMA RESENHA sobre sua obra “Conscientização”, de autoria de Jerônimo Sartori e Elizabeth Krahe (UFF/PPGEDU-UFRGS). Então, mãos a obra, ou melhor, “mãos ao texto”!

Então, aproveite esse momento para LER O TEXTO de Henry Giroux. “Sempre gostei deste banco... ajuda-me a ter idéias sobre o que escrever. Por isso trouxe você aqui.” Então, aproveite esse momento para LER O TEXTO de Henry Giroux. “Tudo bem entendido? Então convido-o/a sentar-se no próximo banco para refletir.”

Coloque o seu texto no Webfólio/Rooda. Analise a caminhada feita até agora nessa trilha e considere seu momento de vida, suas histórias e trajetória pessoal como professor/a. Agora, reflita sobre sua própria prática docente e escreva um texto que apresente, no mínimo, dois exemplos de vivências pessoais ou situações de sala de aula nas quais você encontra paralelos com as idéias dos autores. Coloque o seu texto no Webfólio/Rooda.

“O que você achou deste trajeto, desta praça. Gostaria de voltar a ela “O que você achou deste trajeto, desta praça? Gostaria de voltar a ela? Nossa trilha pode continuar...” Chegamos ao final da trilha. Se quiser sair, clique em qualquer lugar. Esperamos que você tenha apreciado esta atividade. Certamente teremos muitos outros encontros neste seu percurso de formação profissional. Sucesso para todos/as nós e até breve! Fotos do Parque Farroupilha/Porto Alegre, tiradas por Miguel Beck (bolsista)

PAULO FREIRE: uma presença, uma experiência Curso de Pedagogia – Modalidade EAD Eixo 1 – Interdisciplina Escola, PPP e Currículo

P A U L O F R E I Quem é Paulo Freire?

O homem e sua trajetória Nasceu em 19 de setembro de 1921, em Recife, Estrada do Encanamento, bairro da Casa Amarela. Casou-se com Elza, aos 23 anos, em 1944, e tiveram cinco filhos. Após o golpe militar de 1964 foi exilado e passou 14 anos fora do Brasil.

EDUCAÇÃO EMANCIPATÓRIA LINGUAGEM E PENSAMENTO PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO Quais suas idéias mais significativas? O que representam elas para os educadores? CURIOSIDADE COMUNICAÇÃO P A U L O F R E I REALIDADE DIÁLOGO EDUCAÇÃO EMANCIPATÓRIA UTOPIA IDENTIDADE CUTURAL LINGUAGEM E PENSAMENTO PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO CONSCIENTIZAÇÃO

Produção de Conhecimento “Afinal de contas, os homens e as mulheres, num determinado momento de sua experiência, longa experiência milenar e histórica, se tornaram capazes de intervir no mundo, antes mesmo de se tornarem capazes de falar, tornaram- se capazes de inteligir no mundo e compreender a sua agonia. Em todo o processo de compreensão do mundo, há um processo de produção e compreensão do conhecimento. Em todo o processo de produção do conhecimento, está implícita a possibilidade de comunicar o que foi compreendido, o que você faz não só apenas com a linguagem oral, mas faz também com desenhos e com várias outras linguagens” (p.128). Conversa com Paulo Freire – BOLEMA, Boletim de Educação Matemática, Ano 16, n.20, 2003.

Comunicação “...o diálogo é uma espécie de postura necessária, na medida em que os seres humanos se transformam cada vez mais em seres criticamente comunicativos. O diálogo é o momento em que os humanos se encontram para refletir sobre sua realidade tal como a fazem e re- fazem” (p.123). Paulo Freire e Ira Shor, Medo e ousadia: o cotidiano do professor, 2.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.

Diálogo “Conhecer é um evento social, ainda que com dimensões individuais. O que é o diálogo, neste momento de comunicação, de conhecimento, e de transformação social? O diálogo sela o relacionamento entre os sujeitos cognitivos...” (p.123). Paulo Freire e Ira Shor, Medo e ousadia: o cotidiano do professor, 2.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.

Identidade Cultural “...o meu respeito da identidade cultural do outro exige de mim que eu não pretenda impor ao outro uma forma de ser de minha cultura, que tem outros cursos, mas também o meu respeito não me impõe negar aos outros a curiosidade que ele possui e o que ele quer saber mais daquilo que sua cultura propõe” (p.130). Conversa com Paulo Freire – BOLEMA, Boletim de Educação Matemática, Ano 16, n.20, 2003.

Ética e Educação “Eu acho que a grande preocupação minha maior é com a ética: como é que eu respeito a cultura do outro. Mas respeitar a cultura do outro não significa manter o outro na ignorância sem necessidade, mas fazê-lo superar sua ignorância não significa ultrapassar os sistemas de interesses sociais e econômicos da sua cultura. É como se houvesse gente inteligente no outro planeta, noutro lugar, noutro universo, e viesse aqui, agora, e dissesse a mim que eu devo pensar da forma absolutamente contrária àquilo que penso, pois lá já se pensa diferente. Não posso me submeter a uma coisa dessas” (p.131). Conversa com Paulo Freire – BOLEMA, Boletim de Educação Matemática, Ano 16, n.20, 2003.

Curiosidade “A curiosidade é a fonte fundamental do conhecimento: a curiosidade, no fundo, revela interesse e, também, usa interesses. Descobre, gera, eu acho que é assim. Pra mim é um problema sério você não a defender, você não respeitar eticamente a curiosidade das pessoas” (p.131). Conversa com Paulo Freire – BOLEMA, Boletim de Educação Matemática, Ano 16, n.20, 2003.

Realidade “Como diminuir a distância entre o contexto acadêmico e a realidade de que vem os alunos, realidade que devo conhecer cada vez melhor na medida em que estou de certa forma comprometido com um processo para mudá-la” (p.177). Paulo Freire e Ira Shor, Medo e ousadia: o cotidiano do professor, 2.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.

Linguagem e Pensamento “As pessoas comuns não fazem o mesmo tipo de abstração que fazem os acadêmicos como nós. Nossas abstrações nos afastam, cada vez mais, do concreto. Quando as pessoas comuns falam, elas procuram compreender sua experiência através de parábolas, metáforas e estórias, o que as mantém ligadas ao concreto. [...] O problema que isto coloca para nós [...] é como podemos aprender, pouco a pouco, a estrutura de pensamento desses grupos [...] Trata-se de compreender como as pessoas comuns [...] são capazes de tornar explícitos os problemas do mundo. [...] Precisamos ver, também, como serão elas capazes de compreender nossa linguagem, desde que nós sejamos capazes de traduzir nossos conceitos para o concreto da linguagem popular” (p.180). Paulo Freire e Ira Shor, Medo e ousadia: o cotidiano do professor, 2.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.

Educação Emancipatória “Devemos compreender de modo dialético a relação entre a educação sistemática e a mudança social, a transformação política da sociedade. Os problemas da escola estão profundamente enraizados nas condições globais da sociedade, sobretudo no que diz respeito a essas questões de disciplina e alienação” (p.157). Paulo Freire e Ira Shor, Medo e ousadia: o cotidiano do professor, 2.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.

Refletindo... Qual o grande desafio que Paulo Freire propõe em relação ao trabalho do professor na escola?