Doença de Parkinson Prof. Marlon Santos

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Transcrição da apresentação:

Doença de Parkinson Prof. Marlon Santos

Conceito É um distúrbio neurológico do movimento lentamente progressivo, que mais adiante leva à incapacidade. As formas mais comuns são as degenerativas ou idiopáticas e secundárias (causa conhecida ou suspeita). A doença de Parkinson está associada a níveis diminuídos de dopamina (neurotransmissor inibitório) devido à destruição das células neuronais dopaminérgicas na substância negra nos gânglios da base.

Conceito A perda das reservas de dopamina nessa área do cérebro resulta em mais neurotransmissores excitatórios que inibitórios, levando à um desequilíbrio que afeta o movimento voluntário. Os homens desenvolvem a doença com mais freqüência que as mulheres e os sintomas aparecem pela primeira vez por volta da quinta década de vida.

Sintomas Clínicos Os sintomas clínicos não aparecem até que 60% dos neurônios pigmentados sejam perdidos e que os níveis de dopamina esteja diminuído em torno de 80% no corpo estriado. Sinais cardinais: - Tremor - Rigidez - Bradicinesia

Tremor O tremor pode apresentar-se como um movimento de rotação(pronação - supinação) lento e ritmado do antebraço e da mão e como o movimento do polegar contra os dedos. Geralmente está presente quando o paciente está em repouso, aumentando quando inicia um movimento, quando está ansioso ou concentrado.

Os tremores são característicos da doença porque com a diminuição da dopamina a excitação dos músculos é maior do que a sua inibição, fazendo com que estejam a maior parte do tempo contraindo, mesmo quando os membros estão imóveis.

Rigidez A rigidez muscular decorre do aumento da resistência que os músculos oferecem quando um segmento do corpo é deslocado passivamente. Dessa forma, quando um músculo é ativado para realizar determinado movimento, em condições normais seu antagonista é inibido para facilitar esse movimento. Na doença de Parkinson essa inibição não é feita de maneira eficaz, e como conseqüência, os músculos tornam-se mais tensos e contraídos e o paciente sente-se rígido e com pouca mobilidade.

Bradicinesia O paciente apresenta redução da movimentação espontânea em todas as esferas. A mímica facial torna-se menos expressiva, transmitindo com menor intensidade sentimentos e emoções que, por sua vez, mantém-se preservados.

A caligrafia torna-se menos legível e de tamanho reduzido, fenômeno conhecido por micrografia. As atividades diárias, antes realizadas com rapidez e desembaraço, são agora realizadas com vagar e à custa de muito esforço. O paciente anda com passos mais lentos e pode apresentar alguma dificuldade para equilibrar-se.

A postura geral do paciente modifica-se causando a predominância dos músculos flexores de modo que a cabeça permanece fletida sobre o tronco, este sobre o abdômen e os membros superiores são mantidos ligeiramente à frente com os antebraços semi-fletidos na altura do cotovelo. Os outros aspectos incluem a hipocinesia (movimento anormalmente diminuído), além disso, o paciente tende a arrastar os pés e a destreza diminui.

A fala do paciente fica mais macia, baixa, menos audível e bem arrastada, fenômeno conhecido como disfonia, que pode ocorrer em decorrência da fraqueza e incoordenação dos músculos da fala. Em muitos casos o paciente desenvolve disfagia, começa a salivar e está em risco de sufocação e aspiração.

Outras Manifestações Sudorese excessiva e descontrolada Rubor paroxístico (intenso) Hipotensão Ortostática (relacionado à posição de pé) Retenção Gástrica Retenção urinária Alucinações

Outras Manifestações Constipação Distúrbios sexuais Depressão Demência Distúrbios do sono Alucinações

Terapia Farmacológica Os medicamentos antiparkisonianos agem por Aumentar a atividade dopaminérgica do corpo estriado, Reduzir a influência excessiva dos neurônios colinérgicos excitatórios, restaurando um equilíbrio entre as atividades dopaminérgicas e colinérgicas, ou Agindo sobre as vias do neurotransmissor diferentes da via dopaminérgica.

Terapia Farmacológica As principais medicações utilizadas para o tratamento da doença de Parkinson são: - Medicamento antiparkisonianos - Terapia anticolinérgica - Terapia antiviral

Medicamentos antiparkinsonianos – A levodopa é convertida em dopamina nos gânglios da base, produzindo alívio dos sintomas. Terapia anticolinérgica – São efetivos no controle do tremor e rigidez, podem ser utilizados em combinação com a levodopa e se contrapõem à ação do neutrotransmissor acetilcolina.

Terapia antiviral – O cloridrato de amantadina é usado na doença de Parkinson inicial para reduzir a rigidez, tremor e a bradicinesia. Acredita-se que ele atue ao liberar a dopamina dos sítios de armazenamento neuronal.