Evolução da Função Sistemas de Informação

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Transcrição da apresentação:

Evolução da Função Sistemas de Informação

2 ª Sessão – Evolução dos SI Teoria dos Estádios de Crescimento das Organizações Modelos de Maturidade para a Função SI Centrados na gestão e planeamento de SI Primeiros modelos de Nolan Modelo de seis estádios de crescimento de Nolan [adaptado de Nolan 1979]. Evoluções e Alternativas ao Modelo de Nolan Múltiplas curvas de aprendizagem de tecnologia Modelo dos estádios de planeamento de Earl Modelo dos estádios de Bhabuta Modelo dos estádios de Hirschheim et al. Modelo revisto dos estádios de crescimento de Gailliers e Sutherland (1991) Evoluções e Alternativas Mais Recentes ao Modelo de Nolan As três eras do crescimento de SI de Mutsaers, 1997 Modelo de Maturidade da Integração entre o Planeamento do Negócio (PN) e o Planeamento do Sistema de Informação (PSI) King e Teo (1997).

Estádios de crescimento organizacional Greiner (1972, 1998) Os gestores às vezes olham para os erros cometidos nas organizações e interrogam-se sobre o que deviam ter feito para os evitar. Sintomas naturais do crescimento e amadurecimento das organizações, talvez conducentes ao desenvolvimento que trouxe a organização para a sua maturidade actual. Novas circunstâncias requerem novas práticas de gestão. As mudanças que uma organização experimenta, desde o seu começo até à sua maturidade, enquadram-se na teoria de estádios de crescimento. Greiner (1972) focou-se na organização como um todo, desenvolvendo o entendimento da evolução das práticas de gestão com base na forma como uma organização cresce.

Estádios de crescimento organizacional [adaptado de Greiner (1972, 1998)] Vinte e seis anos mais tarde, Greiner (1998) reviu o seu modelo, tendo verificado que as suas ideias base ainda se aplicam actualmente. Contudo, acrescentou que um sexto estádio pode desenvolver-se, no qual o crescimento depende da concepção de soluções extra-organização, tais como uma holding e uma rede de organizações composta por alianças e parcerias transversais. As crises de crescimento que Greiner considera como períodos revolucionários consistem em : depois da criatividade inicial vem uma crise de liderança por parte dos fundadores; depois da fase de criação de uma direcção gera-se uma crise de falta de autonomia; depois da fase de delegação e descentralização acaba-se numa crise da perca de controlo; depois da etapa seguinte da coordenação vem uma crise de aversão à burocracia; e depois da fase da colaboração advém o sentimento de que o trabalho em equipa e a reflexão estratégica dentro das fronteiras internas da empresa já não é suficiente. Tal crescimento normalmente termina numa revolução – alguma crise que, quando enfrentada, leva ao próximo estádio. A tarefa crítica da gestão, em cada período de revolução, é encontrar um novo conjunto de boas práticas organizacionais, que se tornarão a base para gerir o próximo período de crescimento evolucionário. Essas novas práticas, por sua vez, ultrapassarão o seu tempo de utilidade e levarão a outro período de revolução. Os gestores descobrem, assim, que certas decisões que funcionaram bem num dado momento não produzem os mesmos resultados noutras alturas. Cada estádio é caracterizado por um período de evolução, seguido de um período de crescimento constante e estável, terminando com um período de agitação e mudança organizacional. O período de crescimento estável dura enquanto os proveitos crescem a uma taxa satisfatória.

Etádios de crescimento organizacional [adaptado de Greiner 1972].

Modelos de estádios de crescimento da função SI Centrados na gestão e planeamento de SI Esforços ao nível de pessoas individuais; Finais dos anos 60; Menos elaborados; Focalizados em questões políticas e estratégicas. Centrados no processo de desenvolvimento de SI Criados por entidades colectivas de grande reconhecimento público; Muito cuidados (documentação, mecanismos de avaliação e de orientação, etc.), Finais dos anos 80; Centrados no processo de desenvolvimento de software.

Primeiros modelos de Nolan e Gibson (1973-1974) Nolan continuou as investigações e observações, verificou que afinal existiam duas curvas em “S” e que elas não representavam apenas o crescimento da tecnologia usada e do orçamento em SI, mas também a aprendizagem organizacional, embora a aprendizagem aparecesse num plano secundário. Isto levou à bem conhecida teoria de estádios de Nolan (1979). Primeiro esforço significativo para explicar a evolução dos SI nas organizações. Enquanto Greiner (1972) olhou para o crescimento de uma organização como um todo, Nolan focou-se apenas na evolução da função SI dentro de uma organização. A sua primeira proposta sobre o crescimento dos SI dentro de uma organização [Nolan 1973, Gibson e Nolan 1974] baseou-se na tecnologia usada e no orçamento em SI como uma indicação da maturidade da gestão de SI, usando uma curva em “S”. Este modelo derivou de observações em três grandes empresas Americanas.

Modelo de seis estádios de crescimento Nolan (1979)

Modelo de seis estádios de crescimento Nolan (1979)

Modelo de seis estádios de crescimento Nolan (1979) Críticas... É improvável que o orçamento e a tecnologia sejam os principais indicadores ou factores de crescimento da maturidade; É improvável que a despesa em SI siga uma curva em ´S´; É improvável que uma qualquer organização esteja inteiramente no mesmo estádio de maturidade relativamente a todos os factores de SI avaliados. É improvável que partes diferentes de uma organização estejam no mesmo estádio de maturidade dentro do mesmo factor; É improvável que todas as organizações se iniciem no primeiro estádio;

Modelo de seis estádios de crescimento Nolan (1979) Críticas...(cont.) É improvável que a sequência em direcção à maturidade não tenha por vezes retrocessos, principalmente nos estádios mais avançados (e.g., devido a uma mudança de pessoal ou de atitude de gestão); Insuficiente a atenção dada a aspectos ambientais, sociais, organizacionais e de gestão; Baseado em suposições simplistas e associações subjectivas; Não se adapta à realidade das organizações porque é normativo e descritivo, tendo portanto todos os aspectos negativos dessas características; Fornece pouca ajuda na indicação do caminho a seguir para se atingir o sucesso/maturidade na gestão dos sistemas de informação.

Múltiplas curvas de aprendizagem de tecnologia (McFarlan, 1983) McFarlan et al. (1982, 1983), olham para as tecnologias de informação de uma forma mais abrangente do que Nolan; Verificar como as tecnologias evoluem nas organizações; McFarlan et al., ao contrário de Nolan, assumem que existem múltiplas curvas de aprendizagem de tecnologia, ou seja, tecnologias diferentes estão em estádios diferentes do processo de aprendizagem e requerem acções diferentes da gestão; Múltiplas curvas de aprendizagem de tecnologia (McFarlan, 1983)

Modelo dos estádios de planeamento (Earl ,1988) Concentra a sua atenção nos estádios pelos quais passam as organizações no planeamento de sistemas de informação. É o primeiro modelo baseado numa aproximação contingencial, sugerindo que os diferentes estádios na utilização e desenvolvimento de SI requerem diferentes aproximações estratégicas. Modelo dos estádios de planeamento (Earl ,1988)

Modelo dos estádios de Bhabuta (1988) Pretende mapear o desenvolvimento de SI como um progresso em direcção ao planeamento estratégico de sistemas de informação. Este modelo é mais abrangente do que os anteriores, pois aborda, conjuntamente, elementos como formulação estratégica, sistemas de informação e mecanismos pelos quais a função SI é gerida. Modelo dos estádios de Bhabuta (1988)

Modelo dos estádios de Hirschheim et al. 1988 Pressupõe que as organizações se movem ao longo de três estádios evolucionários na gestão de SI - Distribuição, Reorientação e Reorganização - quando os sistemas de informação são olhados pelos gestores de topo como vitais para o negócio . Modelo dos estádios de Hirschheim et al. 1988 Algumas das falhas do modelo de Nolan foram sendo eliminadas pelos modelos referidos atrás, contudo, esses modelos descrevem apenas como uma organização pode ser colocada num determinado estádio de maturidade, em vez de descreverem o que deve ser feito para progredir para um estádio de maturidade superior. Essa lacuna foi colmatada por Galliers e Sutherland (1991) ao apresentarem o Modelo Revisto dos Estádios de Crescimento, baseado nos sete ´Ss´5 de McKinsen & Company.

O Modelo Revisto dos Estádios de Crescimento de Galliers e Sutherland dá uma melhor visão de como uma organização planeia, desenvolve e usa SI, e como organiza a área dos SI, assim como apresenta sugestões para progressão em direcção a estádios de maturidade superior, e disponibiliza um questionário para diagnosticar a maturidade. Modelo Revisto dos Estádios de Crescimento Galliers e Sutherland (1991)

As três eras do crescimento de SI (Mutsaers, 1997) A expansão da teoria de estádios continuou com Mutsaers et al. (1997). Estes descreveram as três curvas em “S” como três “eras” de crescimento e maturidade da gestão de SI: Processamento de Dados (PD), Tecnologia de Informação (TI) e Rede (R). As três eras do crescimento de SI (Mutsaers, 1997)

As três eras do crescimento de SI (cont.) (Mutsaers, 1997) Em vez de uma evolução, ocorrerão transformações do negócio por meio de uma destruição criativa [Nolan e Crosson 1995]. Cada era é caracterizada por um período de evolução, seguido de um período de estabilidade, terminando com um período de descontinuidade e revolução, antes do início da nova era. A descontinuidade é mais uma revolução do que uma transicção evolucionária [Gottschalk e Solli-Saether 2001]. Por exemplo, a transicção de Processamento de Dados para Tecnologia de Informação é caracterizada pela descontinuidade tecnológica na forma de pessoal de SI, redes de comunicação de dados e robótica, enquanto a transicção de Tecnologia de Informação para Rede é caracterizada pela descontinuidade do negócio na forma de alianças estratégicas com clientes e fornecedores, acesso a dados externos e subcontratação.

Indicadores chave dos Estádios de Crescimento de Mutsaers, 1997

Estádio III Integração recíproca e interdependente entre o PN e o PSI. O PSI tem um papel duplo: suporta e influencia os planos do negócio. Estádio IV Pouca distinção entre o processo de PSI e o processo de PN. A estratégia do negócio e dos sistemas de informação é desenvolvida concorrentemente no mesmo integrado processo de planeamento. Estádio II Relacionamento sequencial entre o PN e o PSI. O PN fornece direcções para o PSI. O PSI foca-se sobretudo na disponibilização de suporte aos planos do negócio. Estádio I Fraco relacionamento entre o PN e o planeamento do SI. Geralmente,existe pouco esforço para usar tecnologia de informação (e.g., computadores e telecomunicações) para suportar planos do negócio A maturidade da integração entre o planeamento do negócio e o planeamento do SI evolui por quatro estádios de crescimento, desde uma Integração Administrativa até uma Integração Total, passando pelos estádios Integração Sequencial e Integração Recíproca. Modelo de Maturidade da Integração entre o Planeamento do Negócio (PN) e o Planeamento do Sistema de Informação (PSI), King e Teo 1997

Combinação dos FCS e Modelo de Nolan (1997)

Modelos baseados o Desenvolvimento de SI SW-CMM do Software Engineering Institute TRILLIUM da Bell Canada BOOTSTRAP do Bootstrap Institute P-CMM do SEI PSP de Humphrey SPICE ou Normas 15504 da ISO SE-CMM do SEI CMMI do SEI

SW-CMM do Software Engineering Institute

SW-CMM do Software Engineering Institute

TRILLIUM da Bell Canada

TRILLIUM da Bell Canada

BOOTSTRAP do Bootstrap Institute

P-CMM do SEI

P-CMM do SEI

PSP de Humphrey

SPICE ou Normas 15504 da ISO

SPICE ou Normas 15504 da ISO

SE-CMM do SEI (Systems Engineering Capability Maturity Model)

SE-CMM do SEI (Systems Engineering Capability Maturity Model)

SE-CMM do SEI Pontos-chave

CMMI do SEI (Capability Maturity Model Integration)