ROTURA Uterina e Hemorragias do Puerpério Dra Adriana Reis
Síndromes hemorrágicas na 2ª metade da gravidez Causas Obstétricas: deslocamento prematuro de placenta rotura uterina inserção baixa de placenta rotura do seio marginal feto morto retido modificações plásticas da cérvice (tampão mucoso)
Síndromes hemorrágicas na 2ª metade da gravidez Causas não obstétricas: patologias cervicais (erosão, pólipos, carcinomas) patologias vaginais (lacerações, vaginites, varizes).
Rotura uterina Abertura da parede miometrial com rompimento das membranas fetais comunicando a cavidade uterina com a peritoneal, associada com sangramento volumoso.
Rotura uterina Episódio obstétrico grave Rara Incidência 1:414 a 1:2500 partos
Rotura uterina Fatores predisponentes e desencadeantes cicatrizes uterinas processo infeccioso acretismo placentário multiparidade manobras obstétricas trauma abdominal direto hipercontratilidade uterina
Rotura Uterina Pode ocorrer na gravidez ou no trabalho de parto Na gravidez da primeira metade quadro clínico semelhante a PE Na segunda metade sintomatologia mais discreta e evolução lenta
Sinais de eminência de rotura uterina Síndrome de distensão segmentar formação de anel que repara o corpo do segmento inferior. (Sinal de Bandl) ligamentos redondos retesados e desviados para a frente (Sinal de Frommel)
Rotura uterina instalada 1. Dor abrupta e lancinante, seguida de acalmia 2. Paralisação do trabalho de parto 3. Hemorragia 4. Choque 5. Sinais de irritação peritoneal 6. Deformidades abdominais
Rotura uterina Conduta Tratamento cirúrgico: sutura até histerectomia Parto vaginal - rotura sem manifestação clínica - revisão de segmento.
Rotura Uterina e Cicatriz Cesariana Incidência 5% - depende tipo histerotomia Incisões transversas menor risco Incisões verticais, corporais, segmento- corporais – risco inviabiliza prova de TP 2/3 das roturas da incisão longitudial –antes do trabalho de parto
Rotura Uterina Condições que enfraquecem segmento inferior favorecendo à deiscência: Pontos apertados, preferir pontos separados Interposição da serosa ou da mucosa favorece adenomiose Afastamento das bordas por hematomas Processos infecciosos Cesárias eletivas (favorece incisão alta)
Hemorragias do puerpério Precoces ou tardias Precoces -perdas hemorrágicas acima de 500ml(5% dos casos)-24h 90% das vezes - hipotonia uterina
HEMORRAGIAS DO PUERPÉRIO PRECOCES Atonia uterina Lesões vaginais , perineais ou cervicais Retenção de fragmentos placentários Rotura uterina Inversão uterina Retenção placentária
Método de Hamilton
Tratamento Farmacológico da Atonia Uterina Infusão de Ocitocina 10 UI IM ou EV ou 40 UI em 500ml de solução salina a 0,9% Metilergonovina 0,2 mg EV, IM ou VO a cada 2 a 4h Misoprostol 800 a 1000 ug VR 15 metil PGF 2 alfa – 125 mg a cada 15 a 90 minutos
Operação de Huntigton
Hemorragias do puerpério tardio Restos ovulares NTG Infecção puerperal Sobredistenção e subinvolução uterinas Hematoma Puerperal
Quando nós pensamos que sabemos Vem a vida e muda as perguntas todas as respostas, Vem a vida e muda as perguntas