CEFALÉIA PÓS PUNÇÃO LEANDRO LIMA

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
CEFALÉIAS Caracterização
Advertisements

Plantas utilizadas no Sistema Nervoso Central
CEFALÉIA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Rosângela Carrusca Alvim
Prof. Roosevelt de Carvalho Wanderley
Cefaléias Marília Polo Minguete e Silva
CEFALEIAS PRIMÁRIAS Denise Marvulle Tan – 4ª série Medicina Famema Ambulatório de Neurologia da Famema – Prof. Dr. Milton Marchioli.
Ambulatório de Cefaléia – FAMEMA Mateus Matos Mantovani 2010
CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALÉIAS
CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALÉIAS
Ausência de consciência
MENINGOCELE E FÍSTULA LIQUÓRICA ASSOCIADA À MENINGITE BACTERIANA POR HAEMOPHILUS INFLUENZAE TIPO A Alexandre Ely Campéas; Alexandre Suzuki Horie; Caline.
Trauma Craniencefálico. Descrever a anatomia e fisiologia básicas intracranianas Descrever a anatomia e fisiologia básicas intracranianas Avaliar um paciente.
Prof. Fernando Ramos Gonçalves
O que é a Hepatite A ? Hepatite A é uma doença do fígado altamente contagiosa e algumas vezes fatal. É causada por um vírus, o HAV. Geralmente esta.
NEJM Anna Beatriz Herief Gomes
TRAUMATISMO CRÂNIOENCEFÁLICO- TCE
Módulo Cirurgia Vascular
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Ao final desta lição você devera ser capaz de:
FERIMENTOS EM TECIDOS MOLES
VARIAÇÃO ROTACIONAL E TORCIONAL DOS MEMBROS INFERIORES EM CRIANÇAS
CARDIOPATIAS PROBLEMAS CARDIOVASCULARES OU ACTIVIDADE MOTORA ADAPTADA
Cefaleia Crônica Diária – Avaliação e Terapêutica
Meningite.
Cefaleias Secundárias
TRATAMENTO OSTEOPÁTICO Paciente sessões Análise feita antes do tratamento e ao fim das 04 sessões Queixa Principal: Dor de Cabeça em caráter compressivo.
Complicações do Sitio de Punção
OSTEOPOROSE.
Profª Maria de Fátima, adaptado por Profª Enfº Débora Rinaldi Nogueira
TERÇO INFERIOR DA FACE Orbicular da boca – 1 U por ponto
H i p e r t e n s ã o Intracraniana
Influenza / Gripe → DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO (CID-10: J.09 a J.11)
Traumatismo Cranioencefálico TCE
Cefaléias Dra Norma Fleming.
CRISE FEBRIL Por Manuela Costa de Oliveira
Profº Rafael Celestino
Apendicite.
“Cefaléia e DTM: O que é o que?” 18° CIORJ
AULA TEÓRICO-PRÁTICA/ SUPRA-RENAL
SIC 2004 Cefaléia Primárias Cefaléia Secundárias Neuralgias Cranianas.
Classificação SIC Primárias Secundárias Sinais de Alerta Programa Padrões Evolução Migrânea Cefaléia Tensional Cefaléia em Salvas Neuralgia Cranianas Cefaléias.
Sindrome Coronariana Aguda
Profª Mônica I. Wingert Turma 301 E
“GRIPE” A influenza ou gripe é uma infecção viral aguda do sistema respiratório que tem distribuição global e elevada transmissibilidade. Classicamente,
Curso do 3° ano.
VIVÊNCIA PROFISSIONAL
Leptospirose Definição: Bactéria do gênero Leptospira.
Avaliação de cefaléias no adulto
TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO
Carla Bruxel Télio Fróis Marcelo Cardozo
Espondilolistese Deslocamento sagital de uma vértebra sobre a outra subjacente. Classificação: displásico, ístmico, degenerativo,traumático, e patológico.
Peridural e Raquianestesia Prof.a: Fátima Carneiro Fernandes, TSA/SBA
Cefaléias para o Clínico
“Programa Educacional Computadorizado para Nortear Intervenções de Enfermagem relacionadas à Terapia Intravenosa(TIV)” Não pretendemos esgotar o tema,
Diagnóstico de Diferencial das Cefaléias e Algias Cranianas
Regulação da Pressão Arterial Grupo de Monitores de Fisiologia Geral César Sebben Caxias do Sul, Abril de 2014.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS CEFALÉIAS
BIZU!!!! PADRÃO TEMPORAL DA CEFALÉIA Cefaléia aguda emergente Cefaléia crônica recorrente Cefaléia crônica recorrente com mudança do padrão.
Traumas Neurológicos Unochapecó/2015.
Labirintopatias: Tratamento cirúrgico
INFECÇÃO HUMANA PELO VÍRUS INFLUENZA A (H1N1)
Fabiano Silva Martins Enfermeiro - Hemodinâmica Curso
INSTITUTO DE INFECTOLOGIA EMÍLIO RIBAS CENTRO DE ESTUDOS “EMÍLIO RIBAS” APOIO Alexandre Ely Campéas; Alexandre Suzuki Horie; Caline Daisy da Silva; Fernanda.
Leucemia.
Cefaléias na infância e adolescência Aline Sacomano Arsie.
O PAPEL DO ENFERMEIRO NO TRATAMENTO DO PACIENTE COM ENXAQUECA
Transcrição da apresentação:

CEFALÉIA PÓS PUNÇÃO LEANDRO LIMA

É o sintoma mais comum associado a hipotensão liquórica e pode ocorrer em 15 à 35% dos pacientes após punção lombar diagnóstica . Quando presente surge em até 48 horas após o procedimento.

Piora com o paciente em pé e melhora na posição deitada! Costuma ser de localização frontal, occipital ou difusa de tipo em aperto ou pulsátil por vezes acompanhada de náuseas , vômitos ,zumbidos e visão borrada. Piora com o paciente em pé e melhora na posição deitada!

Á causa mais comum é a punção lombar porém outras situações como o traumatismo craniano, fístulas liquóricas traumáticas ou espontâneas também estão associadas a hipotensão liquórica causando um quadro de cefaléia semelhante.

A cefaléia é secundária a tração dos seios durais e vasos sanguíneos , estruturas intracranianas sensíveis a dor , quando o paciente assume a posição ereta na presença de hipotensão intracraniana. A venodilatação secundária é um mecanismo compensatório que contribui para a intensificação da cefaléia.

O diâmetro e o formato da agulha desempenham um papel importante na incidência e na intensidade da cefaléia. Recomenda-se o uso de agulha fina para diminuir essa complicação. Algumas evidências mostram que os pacientes que se movem menos após a punção apresentam menos cefaléia.

Na RM de crânio pode-se presenciar realce meníngeo pelo contraste.

Terapêutica: Em 72% dos casos a dor termina em até 7 dias. Manutenção de repouso na posição horizontal. Aumentar ingesta hídrica apresenta um resultado incerto.

Nos casos de cefaléia intensa pode-se usar benzoato sódico de cafeína intravenoso. Teofilina , diidroergotamina. O uso de sumatriptano não é recomendado. Em casos refratários a administração de blood patch epidural está recomendada.

OBRIGADO!