O MUNDO DO TRABALHO (Borges & Yamamoto in Zanelli, Borges-Andrade & Bastos - Capítulo I).

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Transcrição da apresentação:

O MUNDO DO TRABALHO (Borges & Yamamoto in Zanelli, Borges-Andrade & Bastos - Capítulo I).

Objetivos Compreensão da construção histórica do conceito de trabalho. Identificação das principais mudanças, tendências e desafios no mundo do trabalho.

Trabalho Relações de poder Natureza Contrato Complexidade da tarefa Esforço Remuneração Seres vivos

Quando uma forma de exercer o trabalho tenta eliminar a intencionalidade humana ou as suas capacidades cognitivas, está tentando descaracterizar o próprio trabalho em uma condição humana central. Essa compreensão está por trás de muitas críticas e análises que se faz sobre a forma de planejar e organizar o trabalho, ou seja, as análises sobre como as organizações definem o modo de fazer as coisas, dividem e distribuem atribuições, poder e tarefas.

Questão central Os aspectos socioeconômicos delimitam o mundo do trabalho.

Capitalismo Etimologia: origem latina “capitalis” (cabeça), em referência às cabeças de gado, como era medida a riqueza nos tempos antigos. Com o crescimento populacional, o desenvolvimento da agricultura, a criação das cidades e o aumento da divisão de trabalho, os seres humanos passaram a viver em sociedades maiores, nas quais era necessária uma organização da produção por relações interpessoais envolvendo muitas pessoas. Com isso foram elaboradas leis para reger as relações interpessoais entre pessoas que não se conheciam.

Capitalista Detinha os meios de produção Comprava a força de trabalho (mercadoria) Era dono do produto Aumentava o capital Prolongava o uso da força de trabalho, obtendo lucro Objetivava aumentar a produção de mercadorias exigindo menor quantidade de trabalho

Ideologia do Trabalho – séc XVIII Mercadoria Disciplinado Mecanizado Estritamente supervisionado Requisitos mínimos padronizados Planejado e concebido por especialistas Executado por outros Criticado por se configurar numa exploração radical da classe trabalhadora.

Karl Marx Filósofo e economista, o judeu-alemão, Marx foi um dos maiores pensadores do século XIX. Tinha uma visão otimista dos destinos da humanidade, acreditando ser possível que na batalha final, os operários venceriam os capitalistas por serem maioria na sociedade.

Simplificação e massificação da produção. Subtração das possibilidades de identificação do trabalhador com o produto do seu trabalho. Interligação da força de trabalho como mercadoria da alienação do trabalho. Trabalhador não possui os meios de produção. Não tem controle sobre o produto nem sobre o processo de trabalho.

O parcelamento das tarefas subtrai, também, o atributo da inteligência do trabalho, de forma que “quanto mais o operário parcelado é incompleto e mesmo imperfeito, tanto mais se torna perfeito como parte do operário completo”. Enquanto o trabalho deveria humanizar o próprio homem, de fato o subdivide.

O trabalho, no capitalismo... Alienante Explorador Humilhante Monótono Discriminante Embrutecedor Submisso

A Secularização da ideologia do trabalho

ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA – TAYLOR (1903)

TEORIA CLÁSSICA – FAYOL (1916)

FORDISMO Henry Ford, americano, nascido em Michigan (1863) viveu até 1947. Fundou em 1899 a Detroit Automobile Company, empresa que se dissolveu mais tarde. Anos depois organizou a Ford Motor Company.

Ford adotou uma abordagem revolucionária na fabricação de automóveis, utilizando princípios da administração científica. Após muito estudo, máquinas e trabalhadores foram colocados em seqüência na fábrica de modo que um automóvel pudesse ser montado sem interrupções ao longo de uma linha de produção móvel. Utilizava-se energia mecânica e uma esteira para extrair o trabalho dos trabalhadores. Do mesmo modo, a fabricação das partes também foi radicalmente modificada. Os custos caíram significativamente e o Modelo-T tornou-se o primeiro carro accessível a maioria dos americanos (custava U$$500,00) e Ford dominou o setor por muitos anos.

Em 1914 estabeleceu o salário-mínimo de 5 dólares por dia de 8 horas de trabalho, quando na maioria dos países a jornada era de 10 ou 12 horas. EVIDENCIOU, ENTRE OUTROS, OS SEGUINTES PRINCÍPIOS: 1. Fazer as coisas da melhor maneira possível; 2. Distribuir com clareza as responsabilidades; 3. Escolher os servidores mais capazes, não importa a que preço; 4. Deduzir os juros na apreciação dos lucros; 5. Progredir sempre para não retroagir (em relação ao competidores que progridem).

Abordagens integrativas Renovaram e/ou reafirmaram a concepção capitalista tradicional do trabalho. Efetivaram a secularização da ideologia do trabalho, conseguindo a maior adesão possível por parte dos empresários fabris e uma forte rejeição pelos trabalhadores.