Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Curso de Análises Clinicas Aula Teórica Nº 2 O S.I. Inato
Advertisements

Metabolismo do Glicogênio
CITOCINAS 18/04/07 A 24/04/07.
Obtenção do material: Vírus Bactérias; fungos
INTERAÇÃO ANTÍGENO-ANTICORPO
Ciclo Celular Rafaela de Vargas Ortigara Disciplina de Genética Humana
Dominância X Recessividade
Fernanda Duarte Plentz Disciplina de Genética Humana Agosto de 2004
Ciclo Celular Rafaela de Vargas Ortigara Disciplina de Genética Humana
CICLO CELULAR Janine Azevedo dos Santos Disciplina de Genetica Humana
Eduardo Montagner Dias 04/Abril/2005
RESPOSTA IMUNE HUMORAL
IMUNOLOGIA VETERINÁRIA
REGULAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE
Genes & Drogas Dr. Cláudio C Silva Módulo VI
Extração de DNA de Plantas.
Regulação da Angiogênese pelo Remodelamento da MEC
Ciclo Celular x Apoptose
DNA Replicação EVENTOS MOLECULARES NO CRESCIMENTO CELULAR Ligação ligante (fator de crescimento) -receptor ê Ativação do receptor do fator de.
Crescimento celular CESCAGE - Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais.
Ativação da Célula B, Produção de Anticorpos e Resposta Imune Humoral
FIGURA 13.2Quatro modos principais de transdução de sinal intercelular.Redesenhado com base em figuras de Alberts, B., et al. Essential Cell Biology, 2nd.
Micrografia eletrônica de complexos de piruvato desidrogenase.
Regulação da Expressão Gênica em Eucarióticos Após Transcrição
Vias de sinalização que controlam a atividade gênica
BIOLOGIA DOS LINFÓCITOS T: A RESPOSTA IMUNE MEDIADA POR CÉLULAS
Apresentação e reconhecimento de antígenos pelas células da R.I.
Introdução à expressão gênica
FOS.
DISCIPLINA DE BIOQUÍMICA DB-105
Ação das vitaminas no sistema imunológico
Biossintese e OXIDAÇÃO DE Ácidos graxos
Controle da Expressão Gênica em Eucariotos
CICLO CELULAR.
FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO
Claudia Vieira Juliana Tompai Leonardo de Oliveira Camargos
AULA 7 Sobre “Enzimas”, importante saber: Conceito;
TECIDO SANGUÍNEO E SEU PAPEL NA IMUNIDADE
CÂNCER Aspectos Gerais
Ac. Giovanna Canato Toloi Orientador: Prof. Dr. Jaques Waisberg
Imunidade Celular – ly T Citocinas Profa. Alessandra Xavier Pardini Disciplina: Imunologia.
Estrutura e metabolismo
APROVEITAMENTO DE PLANTAS AMAZÔNICAS COMO FONTE DE BIODEFENSIVOS
Glicólise.
ÁCIDO ABSCÍSICO.
Óxido Nítrico Sintetase
Depto Medicina Veterinária
Imunologia - Imunidade
REGULAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE (I)
Reconhecimento antigênico
Prof.Doutor José Cabeda
Morte Celular Programada
Ciclo de Krebs.
Células do Sistema Imune
FARMACODINÂMICA Estudo de ações e efeitos de fármacos e seus mecanismos de ação no organismo.
Érika Carvalho Silva Disciplina: Termogênese nos seres vivos
Ciclo do Ácido Cítrico Profa. Alana Cecília.
Complemento – C’ Ana Paula Ravazzolo.
Imunidade a Vírus e Tumores. Características gerais dos vírus  Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios.  Utilizam a célula (organelas) para.
REGULAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE (II)
Moléculas sinalizadoras de defesa de plantas X Proteínas alternativas da cadeia respiratória de fungos Aluna: Daniela Paula de Toledo Thomazella Orientador:
Resposta Imune contra o Câncer Câncer é um termo genérico, que compreende em torno de 200 doenças, cujas células causadoras partilham algumas características.
Biossíntese de Lipídios
A prokaryotic alternative oxidase present in the bacterium Novosphingobium aromaticivorans Pal Stenmark, Par Nordlund FEBS Letters 552 (2003)
ENZIMAS.
Imunidade a Vírus e Tumores
Receptores e antígenos, MHC e ativação de linfócitos
Transcrição da apresentação:

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Departamento de Bioquímica – lia-bppn Aluno: Thiago Martino Martins Orientador (a): Katia Costa de Carvalho Sabino

O que são isoprenóides? Classe de lipídeos. São produzidos por todos os animais superiores e bactérias. Via do mevalonato (Acetil-CoA). Via alternativa (piruvato e 3-fosfato de gliceraldeído).

Foram caracterizados 23.000 isoprenóides. Introdução Foram caracterizados 23.000 isoprenóides. Alguns produtos secundários derivados do mevalonato são “puros”. Isoprenóides “misturados”: Flavonas, flavonóides, quinonas e cumarinas preniladas. Propriedades: Germinação, diferenciação, Crescimento, senescência, efeito anti-oxidante Monoterpeno (2x) sesquiterpeno (3x) diterpeno (4x) triterpeno (6x) Quercetina

Via do mevalonato

Regulação da via do mevalonato

Prenilação de proteínas Adição de moléculas hidrofóbicas às proteínas. - Geralmente grupo farnesil (C15) ou geranilgeranil (C20). Farnesilação: - Enzima: Proteína Farnesil Transferase (PFT). - Sítio: Resíduo de cisteína na porção CAAX box, no C-terminal. - Função: Interação transiente com membranas celulares. Proteínas: pequenas proteínas G (Ras). Geranilgeranilação: Enzima: Geranilgeranil pirofosfato transferase (GGT). isoformas: Tipo I: Reconhece a sequência CAAX box, no C-terminal. Tipo II: Reconhece terminação CC ou CXC. (Rab). (X-Leu, Ile)

Palmitoilação de proteínas Adição de palmitato (C16) à resíduos de cisteína – ligação N-amida ou tioéster (S-acetilação). É um mecanismo reversível. Mediado pela Palmitoil transferase (PAT) ou por acetilase. Em condições apropriadas pode ocorrer espontaneamente. (Bano et al, 1998; Bizzozero et al, 2001) Ex: H e N- Ras

Solúvel

Regulação da superfamíla Ras-GTPases Câncer: Ras continuamente associada a GTP Proliferação celular acentuada

Proliferação Celular e câncer Isoprenóides Fase Mecanismo D-limoneno c-Myc, ciclina D1, E, cdk2 e cdk4 Perilil álcool G1 Geraniol P21, p27

Indução da Apoptose Isoprenóides Mecanismo Farnesol Bcl-2 e Bcl-x Perilil álcool Bad, Bak e Bax Anexina 1 Geraniol

Inibidores da via do mevalonato

Estatinas Inibe competitivamente a HMGR. ↑ expressão de receptores LDL e ↓ LDL circulante. Efeitos pleitrópicos: melhora função endotelial estabiliza a placa de ateroma efeito antiinflamatório e imunomodulador induz apoptose e ação anti-proliferativa.

Bisfosfonados nitrogenados

Prevenção do câncer População hipercolesterolemica tratada com lovastatina apresenta menor incidência de câncer De 179 monoterpernos e sesquiterpenos encontrados em plantas e frutas, 41 são potentes supressores de tumor, dentre eles perilil álcool, d-limoneno e farnesol.

Objetivos do Trabalho Verificar a sensibilidade de diferentes linhagens tumorais ao efeito citotóxico da SF5 Avaliar o efeito dos componentes farnesol e geranilgeraniol purificados, ambos presentes na SF5, na linhagem leucêmica linfocítica Jurkat Verificar o efeito da associação do farnesol e geranilgeraniol na linhagem Jurkat.

Resultados SF5 (Pterodon pubescens) X Células tumorais Ensaio de citotoxicidade MTT: 22 h MTT (5mg/mL) Linhagens celulares tumorais 2,5x105 céls/mL na ausência e presença de SF5. 2 h Overnight Leitor de Elisa 570nm SDS 10% + 0,01 N HCl

SF5 X A549

SF5 X Jurkat * ** **

SF5 X K562

SF5 X MCF-7

SF5 X PC-3

Resultados ** ** ** ** ** * ** * *

Resultados IC50= 17,6 µg/mL Farnesol 96% IC50= 7,2 µg/mL Gernilgeraniol 97% IC50= 7,2 µg/mL

Células mononucleares de sangue periférico humano

Conclusões Dentre as linhagens tumorais, a Jurkat foi a que apresentou maior sensibilidade aos efeito citotóxicos da SF5; O efeito citotóxico da SF5 pode estar sendo parcialmente mediado pela presença nesta subfração do isoprenóide farnesol; O efeito citotóxico do farnesol foi inibido pela associação com o geranilgeraniol; O efeito citotóxico da SF5 se deve ao efeito aditivo ou sinérgico do farnesol com outra molécula diferente do geranilgeraniol. A SF5 não mostrou citotoxicidade às CMN humanas normais