Programa de Formação em Pesquisa Médica (Tipo MD-PhD) CCS-UFRJ

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Transcrição da apresentação:

Programa de Formação em Pesquisa Médica (Tipo MD-PhD) CCS-UFRJ Histórico, objetivos e desafios

1) Histórico Primeiras iniciativas: Alunos do curso de medicina participam informalmente da pós-graduação: Walter Zin, Rafael Linden, George A. Reis, Sérgio Verjovski-Almeida, Jerson L. Silva, Rosália Otero, etc. 1995: Quatro alunos de medicina ingressam no curso de PG em Química Biológica, com matricula formal e recebendo bolsa do CNPq ou CAPES. 1. Roger F. Castilho - concluiu o doutorado em 26 meses. Depto de Patologia da UNICAMP, 60 publicações. 2. Ivo Francischetti - concluiu o doutorado em 19 meses. NIH/USA - 41 publicações. 3. André Meinicke - concluiu o doutorado em 32 meses. Atualmente é médico clínico (oftalmologista), 13 publicações. 4. Clarissa M. Maya-Monteiro, concluiu o doutorado em 51 meses. Pesquisadora da FIOCRUZ, 6 publicações. Fonte: PubMed, ago/2006 1998: Início da discussão sobre a implantação do programa formal tipo MD/PhD. 2001: A proposta foi aprovada pelo CEPG. 2002: Ingresso de 4 alunos na 3ª etapa do Programa.

2) Algumas particularidades que justificam um programa de pós-graduação para o curso de Medicina a) Excelente nível dos alunos de medicina em razão do processo seletivo do vestibular b) Baixo índice de desistência do curso médico. c) Duração de 6 anos do curso de medicina. d) Caráter muito verticalizado do atual curso de medicina o que impede o aluno de graduação de manter vínculos formais com as disciplinas básicas. e) Longo tempo para obtenção de doutorado na área médica

3) Estruturação do Programa 1O Etapa (do 2o ao 5o período): Estimular os alunos a procurar estágios sob a supervisão de orientadores credenciados 2o Etapa (do 6o ao 9o período): O aluno solicita o ingresso no “Programa de Treinamento Científico”, com duração de 2 anos, devendo atender as seguintes exigências: a) Desenvolver projeto de pesquisa experimental sob a supervisão de um tutor credenciado. b) Comparecer a um programa regular de seminários de pesquisa c) Participar no mínimo de duas reuniões científicas por anos apresentando resumo. d) Submeter-se a um programa de formação acadêmica: seminários e/ou cursos optativos para alunos de graduação/pós-graduação. 3o Etapa (início no 10o período): Ingresso formal no curso de pós-graduação.

4) 3ª Etapa a) Para o ingresso nesta etapa o aluno é avaliado através de um seminário, apresentando seus dados e plano para conclusão do doutorado. Esta é uma etapa rigorosa. b) O aluno tem que optar por um dos cursos de pós-graduação do CCS com conceito igual ou superior a 5 na avaliação da CAPES. c) Seu ingresso fica condicionado a avaliação pelos critérios desta pós-graduação. Dupla avaliação. d) O aluno tem que cumprir todas as exigências do curso de pós-graduação. e) A proposta ideal é que o aluno conclua seu doutorado em 4 anos, ou seja 2 anos após sua graduação em medicina. Em síntese, o aluno realiza sua graduação em medicina (MD) e o doutorado (PhD) em 8 anos.

5) Alunos inscritos na 3ª Etapa do Programa ORIENTADOR INICIO PG Alexandre L. Machado Vera L. C. Koatz 03/2002 Química Biológica* José H.P. Leite Jr Patrícia Rocco Fisiologia* Marcos R. Costa Cecilia H. Pereira Rafael Cadete Walter Zin Fausto S. J. Souza Andréia Da Poian 08/2003 Química Biológica** Rômulo A. Nazareth Robson Q. Monteiro Stephan L. Pacheco Antônio Carlos Campos Carvalho Fisiologia** Rômulo C. Gonçalves Maurilo Leite 03/2005 Clínica Médica*** Leonardo Baumorcell Edson Rondinelli *CAPES; **FAPERJ; ***Bolsa da cota da PG/CAPES.

Os quatro primeiros alunos que concluíram o doutorado pelo programa 1º) Alexandre Légora Machado Orientadora: Vera Koatz (Química Biológica, Instituto de Bioquímica Médica) 28/março/2006 “Busca por novos fármacos moduladores da inflamação pulmonar” Possui 6 publicações completas 2º) José Henrique Pires Leite Orientadora: Patrícia Rocco (Fisiologia, Instituto de Biofísica) 06/abril/2006 “Síndrome do desconforto respiratório agudo: existe lugar para o corticóide?” Possui 4 publicações completas

Os quatro primeiros alunos que concluíram o doutorado pelo programa 3º) Marcos R. Costa Orientadora: Cecília H. Pereira (Fisiologia, Instituto de Biofísica) 30/06/2006 “Novos Progenitores na Zona Marginal do Córtex Cerebral em Desenvolvimento” Possui 2 publicações completas 4º) Rafael Cadete Orientador: Walter Zin (Fisiologia, Instituto de Biofísica) 17/08/2006 “Repercussões morfo-funcionais da lesão pulmonar induzida por Leptospira interrogans”

5) Alunos inscritos na 3ª Etapa do Programa ORIENTADOR INICIO PG Fausto S. J. Souza Andréia Da Poian 08/2003 Química Biológica* Rômulo A. Nazareth Robson Q. Monteiro Stephan L. Pacheco Antônio Carlos Campos Carvalho Fisiologia* Rômulo C. Gonçalves Maurilo Leite 03/2005 Clínica Médica** Leonardo Baumorcell Edson Rondinelli Pedro Moreno Pimentel Coelho Rosalia Mendes Otero 03/2006 Morfologia*** Thais Alcântara Bonilha Adalberto R. Vieyra Fisiologia*** Adriana Bastos Carvalho Antônio Carlos Campos de Carvalho Bruno Leonardo B. Esporte *FAPERJ; ** Bolsa da cota da PG/CAPES; ***CAPES

6) Depoimentos de alguns alunos – entrevista semi-aberta (dados qualitativos) Doutorando Ricardo Vigolo de Oliveira Motivações para a entrada na ciência 50% é motivado pelos créditos, e os outros 50% já têm interesse em pesquisa “(...) O estímulo é esse: você consegue créditos participando de um estágio de iniciação científica. E, no meu caso, foi assim!” “(...) Na verdade, eu já entrei para medicina a idéia de trabalhar em pesquisa. Não foi um negócio por acaso, não. Eu já entrei na faculdade procurando isso mesmo. Relação com o(s) orientador(es) Fator fundamental/decisivo na carreira e mais importante que o projeto em si “(...) No meu caso, especificamente, a orientadora foi uma das coisas decisivas para eu decidir fazer o meu doutorado .” “(...) Eu gostei muito (de trabalhar em pesquisa) porque apostaram em mim, o professor M. apostou em mim.”

Concessões da graduação Possibilidade de disponibilizar mais tempo aos alunos do programa “Isso tudo demanda um tempo muito grande que se reflete, obviamente, numa qualidade menor de aprendizado durante a graduação .” “(Eu) nunca estava no laboratório. E foi mais ou menos assim até o último período, quando eu consegui um acordo, lá com o pessoal da clínica médica, que me liberaram todas as tardes para eu começar a vir pro laboratório.” Avaliação/opinião sobre o programa MD/PhD. Avaliação positiva do programa pelos alunos “O programa, em geral, tem uma visão muito legal da coisa, de tentar recrutar esses médicos que têm um potencial enorme (...) para desenvolver ciência!” “Se você vai fazer alguma menção ao programa, eu só tenho críticas produtivas a fazer.

Pressão por publicação/produção científica O discurso dos alunos reflete/repete o dos professores “O aspecto econômico tem influenciado muito a produção científica. E os próprios pesquisadores, eu acho que eles estão cada vez mais envolvidos por essa lei de que é necessário haver uma produção.” “(...) Você não produz conhecimento com a sua tese. Produção, realmente, do conhecimento, só (...) quando você publica aquilo que você pesquisou. (...) Todo o currículo do pesquisador é paper que ele publica.” Expectativa quanto ao futuro profissional Aparente tendência a mudança em relação ao futuro desses profissionais “Por isso que, terminando – e eu acabei de terminar o programa – eu vejo a pesquisa, no futuro, como uma coisa associada a minha prática médica” “Acho que gostaria de trabalhar com as duas coisas. Tipo: de manhã, me dedicar à parte experimental, e, à tarde, ter meu consultório.”

Doutorado X MD-PhD Médicos doutores Doutorado MD-PhD Fonte: secretaria PG – Química Biológica (julho/2006) Doutorado de 10/1995 a 03/2006 (≈ 10 anos)  19 alunos (12 “tipo MD-PhD”) Dos 19 doutores, 15 (79%) continuaram fazendo pesquisa experimental e 4 (21%) não desenvolvem mais atividade científica MD-PhD de 03/2002 a 03/2006 (4 anos)  13 alunos Dos 8 entrevistados, 1 (12,5%) está fazendo pós-doc na Alemanha, 1 pretende continuar exclusivamente com pesquisa (médica) e 6 (75%) intencionam levar ambas carreiras adiante.

Alguns aspectos conceituais sobre o Programa - dificuldade para inserir alunos de medicina na pesquisa biomédica

Limites entre o senso-comum e o conhecimento científico Concepção de ciência Os alunos do Programa tendem a uma visão mais concreta/objetiva de ciência “Ciência é buscar respostas através de um método... do método científico ” “O meu conceito de ciência seria uma avaliação de (...) qualquer fenômeno, com base numa metodologia científica: medidas de freqüência, entendimentos, correlações de causa e efeito, etc .” Limites entre o senso-comum e o conhecimento científico Os alunos não apontam para limites rígidos entre estes dois tipos de conhecimento “Algumas vezes, o senso comum acaba sendo também compatível com a ciência .” “A gente observa hoje coisas da cultura popular que nunca tiveram uma comprovação científica – na grande maioria das vezes porque nunca foram estudadas – mas que, muitos, conhecimentos científicos foram originados desse conhecimento popular”

7) O que o Programa NÃO é ou NÃO pretende: a) Isoladamente não pode alavancar a pesquisa clínica. b) Isoladamente não pode estabelecer um amplo programa de interação entre as áreas básicas e clínicas. c) Criar uma alternativa para o aluno de medicina obter o doutorado com menor rigor (ou menos exigência). Ou ainda credenciar orientadores que não estejam envolvidos numa vigorosa atividade de pesquisa.

8) Aspectos relevantes do Programa: a) Integrar a graduação e a pós-graduação. b) Reduzir o tempo de titulação. c) Oferecer a perspectiva de facilitar a integração entre a pesquisa básica e médica. d) Buscar talentos, numa etapa crítica da carreira. INVESTIR NA CRIATIVIDADE!

9) A busca de talentos `O Modelo de Brown e Goldstein` (J. Clinic. Invest. 99: 2803 - 2812, 1997; Ann. N. Y. Acad. Sci. 882: 247 – 256, 1998; etc.) - O médico olha a massa de bronze, os fatos sólidos estabelecidos na escultura. - O cientista olha os espaços entre as massas, procura descobrir a arquitetura invisível que une o bronze e o transforma na estrutura única da escultura. Working Model for Oval with Points Henry Moore

- O médico precisa absorver uma quantidade grande de fatos, relacioná-los, identificar rapidamente o problema e agir de forma decisiva. - O cientista precisa pensar criticamente, sempre duvidar dos fatos. Ter imaginação e curiosidade. Questionar sobre porque algo ocorre e não apenas conhecer o que ocorre A fórmula do 1C + 4Ps 1) Criatividade (imaginação e curiosidade) 2) Os 4 Ps: Paixão Paciência Paciente Pobreza

10) Desafios para a interação (colaboração) na Pesquisa Médica As regras de Brown e Goldstein para colaborações bem-sucedidas (música x letra) As duas partes precisam: a) Ter afinidade b) Passar longos períodos juntos sem irritação c) Ter capacidade de discutir cada detalhe do projeto mas sem questionar sua estratégia ou objetivo geral. Estas regras implicam nos seguintes aspectos: a) Diálogo constante para permitir que as idéias falsas sejam descartadas e as boas possam surgir b) Experiência mútua nas áreas de trabalho c) Não há necessidade de constantemente cada parte ter que explicar o significado dos seus resultados.

Metodologia para avaliar as publicações 11) É necessário um espaço para o desenvolvimento do talento (um ambiente favorável ao trabalho científico). Metodologia para avaliar as publicações Fonte: Mendonça-Araujo, Mourão e Leta, Braz. J. Med. Biol. Res, 2005

Evolução das publicações do Hospital Universitário da UFRJ Number of Articles Year A B Fonte: Mendonça-Araujo, Mourão e Leta, Braz. J. Med. Biol. Res, 2005

Publicações de diversos Serviços do HUCFF O Laboratório de pesquisa como o local de produção científica 1 2 3 4 5 7 9 10 8 6 11 O Research articles Non-research publication Total publication Domestic visibility International visibility Research publication A B C D _ 20 40 60 80 100 Fonte: Mendonça-Araujo, Mourão e Leta, Braz. J. Med. Biol. Res, 2005

13) Desafios Reconhecimento do Programa pela CAPES. Vantagens: a) Obtenção de bolsas próprias do Programa. b) Aumento do interesse de outras instituições pela implantação de programa semelhantes, inclusive em outras áreas do conhecimento. 2. Implantar uma estrutura mais formal ou “burocrática” para o Programa. 3. Associar o Programa com iniciativas de interação básico-clínica, como a implantação de laboratórios de pesquisa experimental em hospitais.