Fator de Avaliação de Ritmo Prof. Manuel Jarufe

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
DISTRIBUIÇÕES AMOSTRAIS
Advertisements

Conceitos, âmbito e objetivo
Tipos de Indicadores Por Carlos Reis.
Estatística amintas paiva afonso.
Estudo de tempos Cronometragem
MSA Análise do Sistema de Medição.
ENSAIO DE DUREZA BRINELL
Validação de métodos analíticos em toxicologia
Engenharia da Qualidade II
(CARGOS, SALÁRIOS E BENEFÍCIOS)
Amostragem: noções básicas Metodologia Científica
FINANÇAS EM PROJETOS DE TI
Modelo para a elaboração do relatório: Estudo de métodos
ENGENHARIA DE MÉTODOS Prof. Adolfo Sérgio Furtado da Silva
GRÁFICOS DE CONTROLE ALYSON TRACZ MARCIO HENRIQUE MARCIO CARNEIRO
Prof. Miguel Antonio Pelizan
Prof. Miguel Antonio Pelizan
Análise de Alimentos Introdução à Análise de Alimentos
Capítulo 6 Estimativas e Tamanho de Amostras
Métodos de desenvolvimento dos tempos padrões:
Simulação de Sistemas Prof. MSc Sofia Mara de Souza AULA2.
Estatística Aplicada (Aula 4)
Teoria Geral da Administração Capítulo 05 1º PERÍODO – AULA 10
CARGA DE TRABALHO.
ORÇAMENTO EMPRESARIAL Aula 07
Administração da Produção e Operações
Orientações sobre usabilidade
Aulas 20 Manutenção Autônoma Treinamento dos Operadores
Projeto e Medida do Trabalho
DISTRIBUIÇÕES AMOSTRAIS
CALIBRAÇÃO.
Passo 4: Definição do número de classes
Engenharia Ambiental – UNISUL Profa. Denise Esteves Moritz
Carlos Oberdan Rolim Ciência da Computação
Dimensionamento de Corridas e Análise de Resultados
Estimativa de Tempos / Medida do Trabalho
ANÁLISE ESTATÍSTICA II
ANÁLISE ESTATÍSTICA II
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
CUSTO PADRÃO E ANÁLISE DAS VARIAÇÕES DE CUSTOS
Conceito de Processo A realização de qualquer ação (fim, resultado) é precedido por uma seqüência de ações (causas). É um conjunto de causas que produz.
Estudo do Trabalho ou Estudo dos Tempos e Movimentos
LEKE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES LTDA
MEDIDAS ELÉTRICAS Prof. Samuel Bettoni.
Matemática Financeira
EPR16 – Planejamento e Gestão da Qualidade Professora Michelle Luz
Introdução ao Curso e Análise Descritiva de Dados
11 Confiabilidade de Processos de Medição na Indústria
Gerenciamento de Custos
análise dos estimadores
Seleção do Processo de Usinagem
Ajuste do Modelo Avaliação dos Coeficientes
Juliana Guamá Disciplina de Tópicos Especiais em Engenharia de Sistemas I Maio – Adaptações ao trabalho.
Análise dos Sistemas de Medição
ESTUDO DE TEMPOS. ESTUDO DE TEMPOS PADRÕES DE PRODUÇÃO E MEDIÇÃO DO TRABALHO Os padrões de produção fornecem dados fundamentais para muitos problemas.
Administração da Produção
DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE
Abordagem Sistemática Guilherme Amaral Avelino Avaliação e Controle de Sistemas de Informação.
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
PESQUISA EM PSICOLOGIA
Laboratório de Física Professores: Denes Morais José Cássio.
POPULAÇÃO População Estatística: é o conjunto de entes portadores de pelo menos uma característica comum. Ex: Os estudantes, constituem uma população,
Probabilidade Teste de hipóteses para duas médias:
GESTÃO DE OPERAÇÕES II CONTROLE ESTATISTICO DE PROCESSO (CEP) Cap. 21
Estudo do Trabalho ou Estudo dos Tempos e Movimentos
ERROS E TRATAMENTO DE DADOS ANALÍTICOS
Autor : Lênin Charqueiro. Pelotas,8 de março de
Jefferson Luis Cesar Salles Rotina e Tempo padrão.
1 Engenharia de Métodos Medida do Trabalho. 2 Definição Determinar o tempo gasto por uma pessoa qualificada e devidamente treinada, trabalhando num ritmo.
Transcrição da apresentação:

Fator de Avaliação de Ritmo Prof. Manuel Jarufe

Avaliação de Ritmo É o processo durante o qual o analista de estudos de tempos compara o ritmo do operador em observação com o seu próprio conceito de ritmo normal e define um Fator de Ritmo para fins de ajuste.

TEMPO OBSERVADO / LIDO= cada uma das leituras de tempo feitas do elemento de trabalho TEMPO SELECIONADO= média ou modal de uma amostra estatisticamente representativa dos tempos observados da atividade ou elemento da atividade. TEMPO NORMAL TN = Tempo selecionado X Fator de Ritmo TN = Ʃ (Tempo observado X Fator de Ritmo) / n Este último pode se utilizar quando a variação em relação à média é significativo (maior que 10%, as vezes > 5%) --- > + precisão TEMPO PADRÃO= tempo normal + tolerâncias

SISTEMAS DE AVALIAÇÃO DE RITMO AVALIAÇÃO DO RITMO POR OBSERVAÇÃO Este sistema se utiliza de experiência do analista junto com registros e estudos anteriores para estabelecer os padrões normais. O fator de ritmo é expresso em porcentagem, com o nível normal de execução correspondente a 100%. Ex andar a uma velocidade de 4 km por hora corresponde a 100% (ritmo normal) As pessoas observadas andam em média os 4 km em 68 minutos (tempo selecionado) O Sistema é válido para situações com condições semelhantes

SISTEMAS DE AVALIAÇÃO DE RITMO AVALIAÇÃO DO RITMO POR OBSERVAÇÃO 4 km em 60 min equivale a 100% 3,5 km em 60 min (observado) equivale a 87,5% do ritmo normal Pois, Avaliação observada 3,5 87,5 ----------------------- = --------- = -------- = 0,875 (FR) Avaliação padrão 4 100 TN = TS * FR= 68 * 0,875 = 59,5 min Ou se tiver desvio alto: TN = Ʃ (Tempo observado X Fator de Ritmo)/n

SISTEMAS DE AVALIAÇÃO DE RITMO AVALIAÇÃO COMPARATIVA POR PADRÕES SINTÉTICOS A avaliação é feita através da comparação dos valores obtidos por observação direta com os valores sintéticos para os elementos correspondentes, considerando os valores sintéticos como normais. FR= P/A FR= Fator de ritmo P = Tempo sintético padrão A = Tempo médio cronometrado Nota.- Calcular o tempo normal para cada tempo observado e tirar a média

SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE RITMO WESTINGHOUSE Avaliação é feita a partir de 4 fatores: .Habilidade competência para seguir um método. .Esforço associado a um ritmo constante durante uma operação. .Condições do ambiente, das máquinas, ferramentas, etc.. .Consistência nos movimentos.

Exemplo: tempo selecionado = 0,08 min. avaliações: habilidade = B1 ---> + 0,11 esforço = C1 ---> + 0,05 condições = E ----> - 0,03 consistência = D ----> 0,00 ______ + 0,13 O fator de avaliação será 1 + 0,13 = 1,13 e o tempo normal será: TN = TS x FA = 0,08 x 1,13 = 0,0904 min.

AVALIAÇÃO FISIOLÓGICA DO DESEMPENHO É a relação do trabalho físico com a quantidade de oxigênio consumido e/ou batimento cardíaco. A medida de batimento cardíaco é feita através da utilização de estetoscópio e cronômetro ou dispositivo telemétrico(registro contínuo sem interferir na atividade). O método consiste em fazer uma pessoa executar sua tarefa por um período especificado, medindo-se a pulsação ao final desse período e também após 1, 2 e 3 minutos de descanso, durante os quais a pessoa permanece sentada e descansando. Considera-se ritmo normal (e tempo normal) Quando os processos fisiológicos tiveram um limite médio de variação de 10%

TEMPO NORMAL + TOLERÂNCIAS = TEMPO PADRÃO

TOLERÂNCIAS São interrupções no trabalho provocadas por fatores: pessoais, Técnicos (paradas/esperas inevitáveis para o operador), fadiga e tolerâncias especiais. PODEM SER DETERMINADAS POR CRONOMETRAGEM, AMOSTRAGEM DO TRABALHO OU ESTUDOS DA PRODUÇÃO.

TIPOS DE TOLERÂNCIAS TOLERÂNCIA PESSOAL tempo dispendido com necessidades fisiológicas e varia com as condições ambientais, com o tipo de trabalho executado e com o estado físico da pessoa. Pode ser estimado por amostragem do trabalho ou por estudo da produção e aplicada para toda a empresa ou por seções. TOLERÂNCIAS TÉCNICAS são condições não controladas pelo operador que resultam em: - Período de parada técnica- carga e descarga de peça- defeito de ciclo (ajustes)- inspeções e limpezas Turno em que o sistema está inativo ou desligado - Período de parada da organização.Exemplo:- interrupções- set-up- manutenção- espera de material- intervalos Podem ser estabelecidas por amostragem, planos de produção ou estudos de produção, ou ainda projetadas no planejamento de produção(geralmente por acordos coletivos de trabalho ou políticas da empresa).

TIPOS DE TOLERÂNCIAS TOLERÂNCIA PARA FADIGA Tempo dispendido pelo operador com recuperação do desgaste físico e mental resultante do nível de atividade exercida. A composição do tempo de fadiga é bastante complexa, envolvendo conhecimentos de várias áreas(fisiologia, psicologia, sociologia, biomecânica, etc.) e é variável em função da pessoa, relações sociais no trabalho e com as condições físicas do operador. A estimativa é feita pelo estabelecimento de uma escala de valores representativos de tolerâncias, sendo que o mais comum, atualmente por parte das empresas, é programar períodos de descanso(de manhã e de tarde) Geralmente vai de 5% a 10 %