Prof. Marcone Sotéro marcone.sotero@pplt.joaquimnabuco.edu.br Método Dedutivo Prof. Marcone Sotéro marcone.sotero@pplt.joaquimnabuco.edu.br.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Introdução a Lógica Matemática
Advertisements

Raciocínio Lógico Matemático
Capítulo 8 A linguagem da Lógica de Predicados
Prof. Marcone Sotéro Argumento Prof. Marcone Sotéro
Lógica Matemática e Computacional 4 – Argumento, Validade e Tautologia
Lógica Matemática e Computacional 2.2 – Implicação e Equivalência
Elementos de Lógica Matemática
LÓGICA MATEMÁTICA IMPLICAÇÃO LÓGICA
LÓGICA MATEMÁTICA OPERAÇÕES LÓGICAS SOBRE PROPOSIÇÕES
LN: o que decorre de uma frase?
TC2- Lógica Proposicional
Lógica Proposicional-3
Proposições Equivalentes
Proposições Equivalentes
Introdução à Programação Lógica
Prof. Sérgio Altenfelder
BCC 101 –Matemática Discreta
CADERNO DE LÓGICA Nome.
Aula 5 - Cap. 7 Fundamentos da IA Mestrado – FEI
Lógica e lógica de programação
Curso: Licenciatura em Matemática
Lógica para Computação
Lógica para Computação
Dedução Natural Universidade Tecnológica Federal do Paraná
AXIOMATIZAÇÃO Equipe: André Augusto Kaviatkovski, Daniel Elias Ferreira, Vinicius Zaramella.
FORMA NORMAL BSI Alunos: Emerson Shigueo Sugimoto
DEDUÇÃO NO CÁLCULO PROPOSICIONAL
INF 1771 – Inteligência Artificial
Conceitos Básicos.
Lógica Matemática e Computacional
Matemática Discreta – if670 Anjolina Grisi de Oliveira
Lógica Proposicional UESC
Capítulo 5 Relações semânticas entre os conectivos da Lógica Proposicional
BCC 101 –Matemática Discreta
MÉTODO DEDUTIVO Jeneffer Ferreira
Unidade III Racionalidade Argumentativa e Filosofia Sub-unidade I Argumentação e Lógica Formal Lógica Proposicional.
INF 1771 – Inteligência Artificial
Algoritmos – Formas Normais
Introdução a Lógica Prof. Luiz Carlos Gabi.
Formas Normais e Resolução
SEMÂNTICA.
Lógicas e Inferência para IA
Circuitos Lógicos e Álgebra de Boole
Matemática Discreta 1 – MD 1 Aula 8: Lógica Proposicional
Lógica matemática.
BCC101 Matemática Discreta I
Matemática Discreta 1 – MD 1
Conectivos Lógicos / Operações
BCC101 Matemática Discreta I
Introdução à Lógica Matemática
Inteligência Artificial: Lógica Proposicional e Prolog
Lógica e Teoria dos Conjuntos
Lógica Proposicional.
Decidibilidade, Corretude, Completude, Consistência
Sistema Formal Um Sistema Formal para a lógica proposicional é uma 2-tupla < L, R >, onde: L: linguagem proposicional R: conjunto de regras de inferências.
Relações semânticas entre conectivos e formas normais
1 Lógica Proposicional Dedução BCC101 Matemática Discreta I.
J. M. Barreto UFSC-INE Lógica de Primeira Órdem R ecordação.
Lógica Proposicional.
Lógica Proposicional.
Regras de Inferência Como gerar na Lógica Proposicional formas válidas de argumento? Regras de Inferência permitem gerar formas de argumentos numa série.
Álgebra das Proposições
Lógica para Computação
Lógica Proposicional Dedução Natural.
Anjolina Grisi de Oliveira
Prof. Christiano Lima Santos
SEMÂNTICA.
Lógica matemática.
Introdução a Lógica Matemática
Tema 1 – Lógica e Teoria dos Conjuntos
Transcrição da apresentação:

Prof. Marcone Sotéro marcone.sotero@pplt.joaquimnabuco.edu.br Método Dedutivo Prof. Marcone Sotéro marcone.sotero@pplt.joaquimnabuco.edu.br

Método Dedutivo Demonstramos implicações e equivalências pelo método das tabelas-verdade. Problema: O nvmero de linhas cresce muito rapidamente, à medida que aumenta o nvmero de proposições simples envolvidas no argumento. Com 10 proposições a tabela necessita de 1024 linhas, e com 11, o nvmero de linhas vai a 2048!

Método Dedutivo O método dedutivo também é um método para demonstração de implicações e equivalências. Como utilizar Aplicando propriedades, leis e regras apresentadas até aqui.

Método Dedutivo Demonstrar a implicação: P ^ Q => P Regra da Simplificação P ^ Q  P Condicional ~(P ^ Q) v P De Morgan (~P v ~Q) v P Associatividade (~P v P) v ~Q 3º Excluído (Tautologia) V v ~Q V

Método Dedutivo Demonstrar a implicação: (P  Q) ^ ~Q => ~P (Modus Tollens) (P  Q) ^ ~Q Condicional (~P v Q) ^ ~Q Distributividade (~P ^ ~Q) v (Q ^ ~Q) (Contradição) (~P ^ ~Q) Simplificação ~P ~P => ~P

Método Dedutivo Demonstrar a implicação: (P  Q) ^ ~Q => ~P (Modus Tollens) (P  Q) ^ ~Q Condicional (~P v Q) ^ ~Q Distributividade (~P ^ ~Q) v (Q ^ ~Q) (Contradição) (~P ^ ~Q) (~P ^ ~Q)  ~P ~(~P ^ ~Q) v ~P P v Q v ~P P v ~P v Q V v Q

Forma Normal das Proposições Diz-se que uma proposição está na forma normal (FN) se e somente se, quando muito, contém os conectivos ~, v,^. Exemplos: ~P ^ ~Q ~(~P v ~Q) (P ^ Q) v (~Q v R)

Forma Normal das Proposições Há duas espécies de FN para uma proposição: –Forma Normal Conjuntiva (FNC) –Forma Normal Disjuntiva (FND) São vteis em aplicações, principalmente em circuitos elétricos.

Forma Normal Conjuntiva (FNC) Diz-se que uma proposição está na FNC se e somente se são verificadas as seguintes condições: Está na FN; Não existe dupla negação; A disjunção não tem alcance sobre a conjunção (não há componentes do tipo P v (Q ^ R) ).

Forma Normal Conjuntiva (FNC) Exemplos: ~P ^ ~Q ~P ^ Q ^ R (~P v Q) ^ (~Q v ~R)

Forma Normal Conjuntiva (FNC) Determinar a FNC da proposição P  Q v ~R (P  (Q v ~R)) ^ ((Q v ~R)  P) Condicional (~P v (Q v ~R)) ^ (~(Q v ~R) v P) De Morgan (~P v (Q v ~R)) ^ ((~Q ^ R) v P) Distributividade (~P v (Q v ~R)) ^ ((P v ~Q) ^(P v R)) (~P v Q v ~R) ^(P v ~Q) ^(P v R)

Forma Normal Disjuntiva (FND) Diz-se que uma proposição está na FND se e somente se são verificadas as seguintes condições: Está na FN; Não existe dupla negação; A conjunção não tem alcance sobre a disjunção (não há componentes do tipo P ^ (Q v R)).

Forma Normal Disjuntiva (FND) Exemplos: ~P v Q P v (~Q ^ R) (~P ^ Q) v (P ^ Q ^ R)

Forma Normal Disjuntiva (FND) Determinar a FND da proposição (P  Q) ^ (Q  P) (~P v Q) ^ (~Q v P) ((~P v Q) ^ ~Q) v ((~P v Q) ^P) (((~P ^ ~Q) v (Q ^ ~Q)) v ((~P ^ P) v (Q ^ P))) (~P ^ ~Q) v (Q ^ ~Q) v (~P ^ P) v (Q ^ P)

Argumentos Exemplificando, a “condicional associada” ao argumento: P ^ ~Q, P  ~R, Q v ~S ├ ~(R v S) é: (P ^ ~Q) ^ (P  ~R) ^ (Q v ~S)  ~(R v S) e o “argumento correspondente” à condicional: (P  Q v R) ^ ~S ^ (Q v R  S)  (S  P ^ ~Q) P  Q v R, ~S, Q v R  S ├ (S  P ^ ~Q)

Argumentos Argumentos válidos fundamentais ou básicos: Adição (AD) P ├ P v Q Simplificação (SIMP) P ^ Q ├ P Conjunção (CONJ) P, Q ├ P ^ Q Absorção (ABS) P  Q ├ P  (P ^ Q) Modus Ponens (MP) P  Q, P ├ Q Modus Tollens (MT) P  Q, ~Q ├ ~P

Argumentos Argumentos válidos fundamentais ou básicos: P v Q, ~P ├ Q Silogismo Disjuntivo (SD) P v Q, ~P ├ Q Silogismo hipotético (SH) P  Q, Q  R ├ P  R Dilema Construtivo (DC) P  Q, R  S, P v R ├ Q v S Dilema Destrutivo (DD) P  Q, R  S, ~Q v ~S ├ ~P v ~R

Regras de Inferência Os argumentos básicos são usados para fazer inferências, e por isso chamam-se também regras de inferência. Regras de Inferência permitem gerar formas de argumentos numa série de etapas simples e precisas de raciocínio chamada prova ou derivação. Cada etapa numa derivação é uma instância de uma das regras de inferência.

Regras de Inferência Para escrever uma regra, utiliza-se a forma padrão: premissas sobre um traço horizontal e, em seguida, a conclusão sob o mesmo traço. –Regra da Adição (AD): P ____ P v Q –Regra Modus Ponens (MP): P  Q _____ Q

Regras de Inferência Exemplos de usos das regras de inferência: Regra Modus Ponens: Permite deduzir Q (conclusão) a partir de P  Q e P (premissas): a) (1) ~P  ~Q (2) ~P (3) ~Q (1) X ≠ 0  X + Y > 1 (2) X ≠ 0 (3) X + Y > 1

Regras de Inferência Regra do Silogismo disjuntivo: Permite deduzir da disjunção P v Q de duas proposições e da negação ~P (ou ~Q) de uma delas a outra proposição Q (ou P) : a) (1) (P ^ Q) v R (2) ~R (3) (P ^ Q) (1) X = 0 v X = 1 (2) X ≠ 0 (3) X = 1