Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas1 Características de Sistemas Bacharelado em Sistemas de Informação (1 a fase - 4.

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Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas1 Características de Sistemas Bacharelado em Sistemas de Informação (1 a fase - 4 créditos) Parte 3 de 8 Prof. João Bosco da Mota Alves INE/CTC/UFSC Outubro de 2002

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas2 O todo e as partes Trabalha-se com o coletivo Conjunto de elementos e interrelações Emerge comportamento –Quando visto no todo –Não necessariamente visto nos elementos Esse fenômeno é conhecido como

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas3 Exemplo Molécula de água, H 2 O: 2 átomos de hidrogênio e 1 átomo de oxigênio Hidrogênio e oxigênio são inflamáveis A água apaga o fogo O todo pode ter propriedades que as partes não possuem e vice-versa

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas4 Porisso... Precisa-se de novo paradígma Para lidar-se com essas especificidades Candidata natural é a

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas5 Teoria Geral de Sistemas Paradígma de sistemas abertos –Aplicação em todas as linhas de pensamento humano Idéia emergiu no pós segunda guerra Compartimentalização da ciência intrigou Bertalanffy

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas6 Bertalanffy Físicos, biólogos, psicólogos e cientistas sociais encapsulados em universo privado –Dificil comunicação entre esses casulos Certas idéias gerais teriam relevância para amplo espectro de disciplinas

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas7 Sistemas Abertos Partículas, átomos,... Moléculas, substâncias,... Células, órgãos, organismos,... Comunidades ecológicas, grupos,... Organizações, sociedades,... Sistemas solares, galáxias,...

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas8 Sistemas Abertos Partículas, átomos, moléculas, substâncias, células, órgãos, organismos, comunidades ecológicas, grupos, organizações, sociedades, sistemas solares, galáxias,... São vistos sob a rubrica sistema

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas9 James Miller Teoria geral de sistemas vivos, ou GLS – General Living System theory Miller, J. Living Systems. N. York, McGraw-Hill, Todo os sistemas vivos –Moléculas orgânicas de complexidade crescente De uma ameba às Nações Unidas: oito níveis hierárquicos concretos e reais

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas10 Hieraquia de Sistemas 1.Células 2.Órgãos 3.Organismos 4.Grupos 5.Organizações 6.Comunidades 7.Sociedades 8.Sistemas supranacionais

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas11 Hierarquia de Sistemas: exemplo de 3 níveis Nível de sistema: órgãos Nível de super- sistema: organismos Nível de sub- sistema: células

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas12 Para Bertalanffy Como dito, um sistema é um conjunto de elementos interrelacionados O comportamento de um elemento em uma relação é diferente de seu comportamento em outra relação

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas13 Um todo organizado O todo é maior que a soma das partes Partes possuem organização hierárquica –De sub-sistemas e, simultaneamente, –São partes de super-sistemas

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Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas15 Um todo organizado Uso da abordagem sistêmica requer definição de fronteira –Quantos níveis hierárquicos considerar para incluir todos os fatores relevantes Níveis hierárquicos podem –Crescer indefinidamente –Decrescer ídem Urge a delimitação do estudo

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas16

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas17 Interdependência Todo sistema é caracterizado por combinação de partes com relações entre as mesmas Essa caracterização torna as partes inter-dependentes

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas18 As partes de um sistema A estrutura das partes varia de muito simples a muito complexa SimplesComplexo

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas19 A estabilidade das partes As partes variam de altamente estável a altamente instável EstávelInstável

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas20 A reatividade das partes Variam de relativamente indiferentes a altamente reativas às atividades do sistema ao qual pertencem IndiferenteReativo

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas21 Complexidade e estabilidade As partes desses sistemas são, em geral e nessa ordem, mais complexas e instáveis –Sistemas mecânicos –Sistemas orgânicos –Sistemas sociais Norbert Wiener (pai da Cibernética): interdependência tem graduação

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas22 Grau de interdependência Em sistemas sociais, interdependência é relativamente fraca Menos restrições são colocadas no comportamento de uma parte pelas condições ou comportamento de outra Organizações sociais, então, são sistemas fracamente acoplados

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas23 Classificação de sistemas 1.Frameworks 2.Clockworks 3.Sistemas Cibernéticos 4.Sistemas Abertos 5.Blueprinted Growth Systems 6.Sistemas com Imagem Interna 7.Sistemas com Processamento Simbólico 8.Sistemas Sociais 9.Sistemas Transcendentais

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas24 Frameworks São sistemas compreendidos de estruturas estáticas, como a anatomia de um animal, seja porco ou carneiro

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas25 Frameworks Ou o arranjo de átomos em um cristal

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas26 Clockworks São sistemas dinâmicos simples com movimentos pré-determinados, como um relógio e o sistema solar (Encarta)

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas27 Sistemas cibernéticos São sistemas capazes de auto-regulação em termos de algum alvo ou objetivo externamente especificado, como um termostato de uma geladeira, que mantém uma temperatura desejada

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas28 Sistemas abertos São sistemas capazes de automanter- se Retirando (throughput) recursos do ambiente no qual está inserido, como uma célula viva A rigor, qualquer ser vivo é um sistema aberto

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas29 Blueprinted Growth Systems Sistemas que se reproduzem não por duplicação, mas por projeto, ou seja, produzindo sementes ou ovos Desenvolvimento por projeto: instruções programadas, como árvores e pássaros (código genético)

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas30 Sistemas com Imagem Interna Sistemas capazes de terem seu ambiente representado internamente Informação é recebida/organizada em imagem ou estrutura de conhecimento do ambiente como um todo Nível que os animais funcionam

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas31 Sistemas com Processamento Simbólico Sistemas que possuem auto-consciência e, assim, capazes de usar linguagem É o nível de funcionamento humano

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas32 Sistemas Sociais Sistemas multi-céfalos –Atores no nível 7 (com processamento simbólico), que compartilham uma ordem social e uma cultura comuns Organizações sociais operam nesse nível

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas33 Sistemas transcendentais Sistemas compreendidos de incógnitas absolutas e inevitáveis Nesse nível, você escolhe exemplos

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas34 Multi-classificação É perfeitamente aceitável que alguns artefatos se enquadrem em mais de uma categoria Por exemplo, o ser humano é um sistema aberto e de processamento simbólico Depende do uso que se queira fazer

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas35 Exemplo Mecânico Seja o termostato relacionado a uma fonte de calor; contém 3 partes –Mecanismo que converte entradas em saídas (aquecedor: converte combustível em calor) –Um mecanismo de controle (compara saída atual – feedback - com a desejada, e atua) –Mecanismo para setpoint (temp. desej.)

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas36 Exemplo Mecânico

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas37 Exemplo Mecânico Controle Aquecedor Feedback Termostato Nível de sistema Nível de sub-sistema

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas38 Exemplo Mecânico Termostato Gabinete Câmara Forno Elétrico Nível de super-sistema Nível de sistema

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas39

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas40 Então... Disso trata a Teoria Geral de Sistemas Descreva, agora, exemplos sob a abordagem sistêmica, destacando –Hierarquia –Partes –Interrelações

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas41 Lembre-se que... No nível de sub-sistemas –As partes se relacionam –Isso pode fazer emergir um sistema, como um pássaro No nível de sistemas –Se os sistemas se relacionarem –Podem fazer emergir um supra-sistema, como a revoada de pássaros

Prof. João Bosco da Mota AlvesINE/CTC/UFSC - Teoria Geral de Sistemas42 Por exemplo...