Operações espaciais Modelação Cartográfica. Dados de entrada e de saída Dados de entrada Operações Dados intermédios Dados de saída.

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Transcrição da apresentação:

Operações espaciais Modelação Cartográfica

Dados de entrada e de saída Dados de entrada Operações Dados intermédios Dados de saída

Operações São definidas por parâmetros Podem ser: –Comutativas – Exemplo: intersecção, união –Não comutativas – Exemplo: corte, recorte Operação Parâmetros

Documentação do processo O processo utilizado na resolução de um dado problema deve ser descrito de uma forma pormenorizada e completa por diversos motivos: –porque a descrição do processo utilizado permite uma melhor compreensão e interpretação da solução encontrada –porque pode vir a ser necessário repetir esse processo sobre novos conjuntos de dados e a reutilização de um processo que já foi anteriormente criado, testado e aperfeiçoado é geralmente mais eficaz do que conceber uma nova solução

Fase de concepção do processo Existindo vários processos que permitem atingir uma mesma solução para um dado problema, a escolha do melhor processo é um aspecto importante pois contribui para o aumento da eficácia dos SIG. Quando se comparam dois processos que produzem um mesmo resultado, considera-se o melhor processo aquele que tem menor custo. O custo pode ser medido de várias formas: custo computacional (tempo ou memória), custo de obtenção dos dados necessários,...

Concepção do processo Deve-se iniciar a resolução de um problema pela concepção do processo a utilizar e só depois executar esse processo. Na fase de concepção é frequentemente possível comparar e escolher a melhor de várias alternativas sem perder tempo executando operações no SIG que mais tarde se verifica serem desnecessárias ou poderem ser subsituídas por outras mais eficazes.

Modelo cartográfico A descrição de um processo, quer com o objectivo de o documentar quer com o objectivo de o conceber, pode ser feita recorrendo a linguagens diagramáticas que permitem expressar a maior parte da descrição dos processos de uma forma sucinta e não ambígua. Os pormenores do processo que não é possível representar no diagrama devem ser sempre descritos em linguagem natural e acompanhar o diagrama. Dado que a maioria dos dados utilizados nestes processos são temas cartográficos, estes diagramas são usualmente designados modelos cartográficos.

Notação Tema cartográfico – conjunto de dados (de entrada, de saída ou intermédios) Nota: A notação aqui utilizada é uma das alternativas para criar diagramas de descrição de processos.Não é uma notação standard e também não é exaustiva, embora englobe a maioria das operações usualmente aplicadas. tema […] # tema raster tema vectorial de pontos tema vectorial de linhas tema vectorial de polígonos tema TIN tema tabular (não espacial) domínio se o tema é raster ou atributo(s) se o tema é vectorial

Exemplos: Nota. Para representar num modelo uma tabela de dados convencional (isto é, sem atributos geográficos) pode utilizar-se uma simbologia semelhante mas omitindo o símbolo relativo ao tipo de entidade geográfica: altitude [0 ; 9999] # sedeConc [nome] rio [nome] [comp] relevo conc [nome] [área] nome [atrib1] [atrib2]

Notação Operação e linhas conectoras –Uma operação está sempre ligada por linhas conectoras aos conjuntos de dados de entrada e de saída dessa operação; relativamente ao processo que o diagrama representa estes dados podem ser apenas dados intermédios ou de entrada ou de saída. –A direcção das linhas conectoras indica quais os dados de entrada e de saída da operação. –Mesmo que um tema cartográfico seja utilizado em mais do que uma operação, a representação desse tema no diagrama do processo não deve ser repetida. temaEntrada1 […] operação temaEntrada2 […] temaSaída […] indica que estes dados têm prioridade no processo; o significado da prioridade de um conjunto de dados depende da operação que é utilizada. Se o tema de saída tiver atributos de um só tema, será este o tema.

Exemplo

Operações espaciais Não existe um padrão adoptado para a escolha de operações espaciais básicas, isto é, operações elementares a partir das quais todas as outras operações podem ser definidas. É no entanto possível utilizar alguns critérios gerais para sistematizar as operações espaciais que mais frequentemente são utilizadas. As operações espaciais podem ser classificadas em 3 grandes grupos: –operações para entrada de dados, –operações para manipulação dos dados, –operações para saída de resultados.

Observações 1. Presentemente, cada aplicação informática para suporte de SIG possui a sua forma própria de definir e agrupar as diversas operações espaciais que disponibiliza aos utilizadores.

Observações 2. Modelos cartográficos baseados nas operações próprias de uma determinada aplicação não são adequados na maior parte das situações –A compreensão destes modelos fica restringida apenas aos conhecedores dessa aplicação. –As operações disponibilizadas pelas aplicações podem mudar de nome ou de definição de umas versões para outras, ficando assim os modelos dependentes não apenas de uma aplicação mas ainda da versão dessa aplicação a que as operações se referem. –A lógica subjacente à definição das operações de uma versão de uma dada aplicação e à forma como elas se encontram agrupadas (em comandos ou menus) nem sempre é racional do ponto de vista pa concepção do processo.

Observações 3. Na medida do possível, a descrição do processo com operações espaciais genéricas deve ser completa –quando se considerar necessário, para uma mais detalhada documentação do processo, pode completar-se o modelo com os nomes das operações espaciais da aplicação utilizada na implementação do processo sendo, nesse caso, necessário referir qual a aplicação que é utilizada e a respectiva versão.